Formação em HIV/SIDA Pediátrico

Documentos relacionados
COPATROCINADOR UNAIDS 2015 UNFPA FUNDO DE POPULAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS

2,2 milhões de moçambicanos vivem com HIV/Sida, 860 jovens infectados todas as semanas em Moçamb

Quadro Catalisador para Pôr Termo à SIDA, Tuberculose e Eliminar a Malária em África até 20130

CONTROLO DA TUBERCULOSE: SITUAÇÃO ACTUAL NA REGIÃO AFRICANA. Documento Informativo RESUMO

CONSELHO EXECUTIVO Décima-Sétima Sessão Ordinária de Julho de 2010 Kampala, Uganda

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA SAÚDE SERVIÇO NACIONAL DE SAUDE. Relatório Anual Relatório Anual das Actividades Relacionadas ao HIV/SIDA

ESTATÍSTICAS GLOBAIS SOBRE HIV 2018

Departamento de Pediatria Serviço de Pneumologia Pediátrica Journal Club. Setembro 2018

Cobertura Universal de Saúde

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 UNICEF FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA

Acelerar a resposta para pôr um fim à SIDA Estratégia ONUSIDA

Determinantes da Prevalência de HIV em Moçambique. Por: Isa Fidélia Francisco Chiconela UNU - WIDER

RESPIRE. Vamos acabar com a TB e com a AIDS até 2030

Fast Track Cities (Cidades na via rápida)

A SITUAÇÃO SOBRE OS CASAMENTOS PREMATUROS EM MOÇAMBIQUE E A LEGISLAÇÃO RELACIONADA. Maputo, Dezembro de 2015

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 OMS ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE

COMPROMISSOS DE ACELERAÇÃO DA RESPOSTA PARA ACABAR COM A EPIDEMIA DE AIDS ATÉ 2030

Importância do CAADP para Moçambique

Brasil registra queda na transmissão da Aids de mãe para filho

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 OIT ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO

Histórico - Epidemiologia

RENOVAÇÃO DE COMPROMISSO

CAPACITAÇÃO PARA EXPANDIR A PREVENÇÃO, OS CUIDADOS E O TRATAMENTO DO HIV EM ZAMBÉZIA, MOÇAMBIQUE

IX Congresso mundial de farmacêuticos de língua portuguesa

VIH-SIDA - SITUAÇÃO ACTUAL

DESAFIOS NA IMPLEMENTAÇÃO DO TARV PEDIÁTRICO. Beatriz Simione Maputo, 15 de Setembro 2017

Mudança da concepção da Vigilância Epidemiológica (VE) do HIV/Aids

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 BANCO MUNDIAL

AFR/RC61/PR/1 5 de Julho de 2011 COMITÉ REGIONAL AFRICANO ORIGINAL: INGLÊS

JOVENS RAÇA COR EPIDEMIA CONCENTRADA. HIV e Aids no Município de São Paulo Resumo da Epidemia

RELATÓRIO DOS PROGRESSOS SOBRE SOBREVIVÊNCIA INFANTIL: UMA ESTRATÉGIA PARA A REGIÃO AFRICANA. Documento de Informação ÍNDICE

UNAIDS Saúde Pública e a supressão viral do HIV

CoinfecçãoTB-HIV no Brasil:

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA SAÚDE

TARV PEDIÁTRICO. Falência Terapêutica Critérios para uso da CV no País. Beatriz Simione Maputo, 14 de Setembro de 2017

ESTATÍSTICAS GLOBAIS SOBRE HIV 2017

ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA EXPANDIR A PREVENÇÃO, OS CUIDADOS E O TRATAMENTO DO HIV EM NAMPULA, MOÇAMBIQUE

Prevenção, Diagnóstico e Tratamento para Todos

Audiência na Comissão de Saúde

UNAIDS Entendendo dados e estimativas do UNAIDS sobre HIV

PRONUNCIAMENTO SOBRE DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS DEPUTADO MARCELO SERAFIM (PSB-AM)

Relatório sobre o Monitoramento Mundial (RMM) de 2007: Principais Conclusões sobre a África Subsariana

Planos, lacunas e sustentabiliade: Acelerar a resposta a esta epidemia em Portugal é possível?

AFR/RC52/RT/1 Página 1

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 ACNUR ALTO COMISSARIADO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA REFUGIADOS

Escrito por {ga=emildo-sambo} Sexta, 04 Setembro :57 - Actualizado em Sexta, 04 Setembro :13

Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

TUBERCULOSE E VIH/SIDA: ESTRATÉGIA PARA O CONTROLO DE UMA DUPLA EPIDEMIA NA REGIÃO AFRICANA DA OMS. Relatório do Director Regional RESUMO

Intervenção dos Centros de Aconselhamento e Deteção Precoce do VIH, Cuidados de Saúde Primários e Urgências na implementação do diagnóstico,

AVALIAÇÃO RÁPIDA DA RESPOSTA NACIONAL DO HIV EM ADOLESCENTES EM MOÇAMBIQUE

VIH/SIDA: QUADRO DE ACÇÃO NA REGIÃO AFRICANA DA OMS, Relatório do Secretariado

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 UNESCO ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA

Acesso ao pré-natal garantido segundo os critérios de qualidade do Ministério da Saúde

Quinquagésima-quarta sessão Brazzaville, Congo, 30 de Agosto 3 de Setembro de 2004

JADIR RODRIGUES FAGUNDES NETO Gerência DST-AIDS e Hepatites virais

ERRADICAÇÃO DA POLIO NA REGIÃO AFRICANA: RELATÓRIO DOS PROGRESSOS. Documento Informativo RESUMO

Documento de Referência sobre as celebrações do dia 1 de Dezembro Dia Mundial de Luta contra o HIV e SIDA

ERRADICAÇÃO DA POLIOMIELITE: RELATÓRIO DOS PROGRESSOS. Documento Informativo ÍNDICE ANTECEDENTES DESAFIOS PRÓXIMAS ETAPAS...

Objetivo Principal Fique Sabendo Jovem!

ICAP Journal Club. Artigo. Resumo do estudo

Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde

O HIV no Mundo Lusófono

Terapia antirretroviral para portadores de HIV na Irlanda. O tratamento eficaz contra o HIV mantêlo-á saudável e impede a transmissão a outros

Estratégias de Enfrentamento à Sífilis Bahia- 2018

Mark Dybul Diretor Executivo Fundo Mundial de Luta contra AIDS/SIDA, Tuberculose e Malária

GRAVIDEZ E INFECÇÃO VIH / SIDA

REUNIÃO ANUAL DE REFLEXÃO MONITORIA VIRADA PARA RESULTADOS

Informe 2013 do ierg : Resultados, conclusões, recomendações. Name. Grupo independente de especialistas em avaliação

O uso dos testes rápidos como ferramenta efetiva para a saúde pública experiência brasileira

Hepatites e Infecção pelo HIV

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 PMA PROGRAMA MUNDIAL DE ALIMENTOS

Inquérito aos Indicadores de Prevenção do VIH-SIDA (Aids Prevention Indicators Survey-APIS 2012)

Estratégias de Combate a Sífilis

Área de Intervenção: Detecção Precoce e Prevenção do VIH e SIDA e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).

Ponto 8.2 da ordem do dia provisória

Respostas frente a aids no Brasil: aprimorando o debate II Acesso a serviços: novas estratégias para antigos problemas?

FOTO: ERIC BOND/EGPAF, Kit de Ferramentas de Advocacia. Crianças e Adolescentes Vivendo com o VIH e com Risco de VIH

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA

PROJECTO DE NOTA CONCEPTUAL

O MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa

Informações para agir

Certificação. Brigina Kemp Assessora COSEMS/SP

COGESPA 2016 PREVENÇÃO. Eixo II - Enfrentamento da Epidemia das DST/Aids entre mulheres no Estado de São Paulo

Termos de Referência

O Acercamento Comunitario do Projecto

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA SAÚDE SERVIÇO NACIONAL DE SAUDE. Relatório Anual Relatório Anual das Actividades Relacionadas ao HIV/SIDA

A infeção por VIH em Portugal Onde estamos? Para onde vamos e o que fazer?

MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE MONITORAMENTO CLÍNICO DO HIV

Acidentes Ocupacionais com Material Biológico

Epidemia de VIH nos países de língua oficial portuguesa

anem Saúde Sexual e Reprodutiva Programa Nacional de Prevenção de Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST) e Contraceção Problema Primário

Os conteúdos de apresentação

PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 453/XIII/1.ª

COMUNICADO DE IMPRENSA No. 16

O PACTO PARA O DESENVOLVIMENTO DO SECTOR AGRÁRIO DE MOÇAMBIQUE PEDSA. Impacto esperado com a implementação do PEDSA através do CAADP

PREVENÇÃO DO HIV NA REGIÃO AFRICANA. Mesa-Redonda 1 ÍNDICE ANTECEDENTES QUADRO DE ACÇÃO DESAFIOS...14 PONTOS DE DISCUSSÃO...

Faculdade de Medicina

Transcrição:

HOSPITAL CENTRAL DE MAPUTO Formação em HIV/SIDA Pediátrico Panorama Geral de HIV no mundo e em Moçambique e as tendências actuais Carla Palege 13 de Setembro de 2017

INTRODUÇÃO A infecção pelo HIV/SIDA é actualmente um dos grandes males que afecta o mundo, particularmente o continente Africano, com grandes repercursões no bem estar social e económico destes povos. A África subsahariana da qual Moçambique faz parte, continua sendo a região com maior número de infecções no mundo.

Moçambique está entre os países mais afectados do mundo Top 10 Prevalência do HIV Swazilandia...28.9% Botswana...24.8% Lesotho..23.6% Africa do Sul..19.2% Zimbabwe...14.7% Zambia.13.5% Namibia...13.3% Moçambique.13,2% Malawi.9.1% Uganda 8.5%

O Impacto da TARV na Resposta Global do Sector da Saúde ao VIH (2000-2015) 5700 novos casos de infecção pelo HIV pro dia em 2015 3,000 mortes por AIDS por dia em 2015

PESSOAS VIVENDO COM HIV EM TERAPIA ANTIRETROVIRAL, global, 2010 2015 2015 target within the 2011 United Nations Political Declaration on HIV and AIDS Sources: Global AIDS Response Progress Reporting (GARPR) 2016; UNAIDS 2016 estimates.

EVOLUÇÃO DAS DROGAS ANTIRRETROVIRAIS: MAIOR POTÊNCIA E MENOR TOXICIDADE

RESPOSTA GLOBAL AO HIV/SIDA: INGREDIENTES PARA O SUCCESSO Compromisso Politico e parcerias focadas em metas; Abordagem de Saúde Pública: simplificação das intervenções, redução de preços; Extensão da resposta da sociedade civil para a comunidade; Maior Mobilização de recursos; Melhoria da qualidade dos dados para a tomadade decisão. Resultados importantes foram alcançados mas grandes desafios ainda persistem

METAS GLOBAIS FIXADAS / HIV/SIDA (90-90-90) A ONUSIDA lançou em 2014 a iniciativa Fast Track, que visa acelerar a resposta ao HIV para que seja possível controlar a epidemia de HIV até 2020 e eliminá-la até 2030. Moçambique faz parte dos trinta e cinco paises identificados como prioritários. a ONUSIDA traçou sua nova estratégia (2016-2021), que contém três direcções estratégicas: (1) tratamento, (2) prevenção, e (3) resposta pautada em direitos humanos e equidade de género e 10 metas. Dentre as dez metas traçadas, a primeira é o 90-90-90.

90-90-90 Essas metas têm como base a cascata de cuidados e tratamento do HIV e significam que: 90% das pessoas vivendo com HIV (PVHIV) conheçam seu estado serológico, 90% destas estejam em tratamento e 90% dos que estão em tratamento alcancem a supressão viral. Quando estas três metas forem alcançadas, pelo menos 73% de todas as pessoas que vivem com HIV em todo o mundo estarão em supressão viral.

Progressos necessários para atingir as principais metas globais fixadas para 2020 e 2030

2 milhões de novas infecções por ano, com aumento em algumas regiões Source: UNAIDS/WHO estimates Shading shows future targets

Redução para 1.1 milhão de mortes em 2015, mas ainda é muito alto Source: UNAIDS/WHO estimates Shading shows future targets

METAS PARA HIV EM 2020 Mortes associadas ao HIV Reduzir as mortes por HIV a menos de 500,000 casos por ano; Reduzir as mortes por TB em pessoas com HIV em 75%; Reduzir as mortes por HBV e HCV em pessoas com HIV em 10% Estratégia Tratar Todos (90-90-90) Prevenção Reduzir o numero de novas infecções pelo HIV a menos de 500,000 casos por ano; Nenhuma infecção perinatal pelo HIV

Mensagens chave das Recomendações clinicas da OMS sobre o tratamento antiretroviral (2016) Tratar todos (independentemente da contagem CD4) Pessoas que Vivem com VIH (PVVIH) em todas as idades, mas os doentes continuam a ser uma prioridade (doença sintomática e CD4 < 350) Introdução faseada de regimes optimizados (novas classes de fármacos; doses e formulações optimizadas) Uso da carga viral como método laboratorial de escolha para monitoramento da resposta ao TARV Pacotes de cuidados para optimizar a cascata de cuidados (reduzir a apresentação tardia, melhorar a retenção)

DA POLÍTICA À IMPLEMENTAÇÃO Adopção rápida das políticas Promover planos de acesso orçamentados e com investimentos iniciais estimados Identificar os ganhos em eficiência com uso de estratégias de testagem mais efectivas, uso de cuidados diferenciados e acesso faseado a novas drogas e testes Uso de informação estratégica para abordar as lacunas de informação na cascata de tratamento e prevenção Foco principal na abordgem de populacões chave.

SITUAÇÃO DO HIV EM MOÇAMBIQUE

INTRODUÇÃO Moçambique é um dos países mais afectados pela epidemia do SIDA do Mundo, com uma prevalência nacional de HIV em adultos de 13,2%; Epidemia do HIV generalizada, baseada na transmissão heterossexual; Factor chave: existência de relações heterossexuais estáveis e relações sexuais concomitantes com múltiplos parceiros, sem ou com baixo recurso ao uso correcto e consistente do preservativo

PREVALÊNCIA NACIONAL DO HIV

VISÃO GERAL DO PNC ITS-HIV/SIDA O ano 2016 foi um ano de mudanças substanciais nas políticas do PNC ITS-HIV/SIDA, como outras mudanças no SIS do SNS: Março 2016: Os critérios de início TARV mudaram oficialmente para início TARV com CD4 500 Abril 2016: Introdução faseada do novo SIS do SNS, nomeadamente SIS-MA, e os novos instrumentos de M&A de SMI. Agosto 2016: De forma faseada, começou-se a implementar a abordagem testar e iniciar em 12 distritos

POLÍTICAS DE SAÚDE Caminhando para eliminação, a ONUSIDA tem vindo a introduzir aos países a política do 90-90-90 Recentemente foram lançadas as novas directrizesda OMS onde salienta para: Inicio de tratamento de todas pessoas diagnosticadas para o HIV: TESTAR E INICIAR O País adoptou a abordagem Testar e Iniciar

ONDE ESTAVAMOS? Inicio de TARV com base em critérios Imunológico (CD4<500) e clínico (EstadioOMS III e IV) + Acesso universal para certos grupos populacionais Em 20 distritos actualmente com Testar e Iniciar

Expansão Geográfica de US TARV

Evolução do Número de US TARV, 2003-2016 1.149 US TARV no país *72%das US do SNS oferecem serviços TARV

Evolução de Activos e Cobertura TARV, PVHIV 1.093.773 PVHIV em TARV A cobertura TARV de PVHIV: 54% (55% adulto e 38% pediátrico) CT: Evolução de Activos e Cobertura TARV, PVHIV

Evolução do PTV, 2003-2016

TARV Pediátrico Em relação ao grau de cumprimento das metas dos activos em TARV pediátrico (0-14 anos), o número de crianças aumentou de 75.953 nos finais de 2016 para 82.201 em Junho de 2017, correspondente a um aumento de 8%. No primeiro semestre de 2017, 12.241 crianças iniciaram TARV, o que corresponde a 35% da meta anual

Cascata de PTV ao Nível dos Serviços de CPN e CCR, Jun-2017

DIAGNÓSTICO PRECOCE INFANTIL (DPI) A mortalidade nas crianças infectadas durante a gravidez é maior antes dos 24 meses, sendo o pico entre 3 e 4 meses de idade. O DPI do HIV para lactantes é essencial para garantir a sobrevivência destas crianças Ao longo dos últimos anos tem se observado uma grande expansão das US a oferecer o DPI, sendo que para o ano de 2016, 1.344 US estavam a oferecer o DPI, contra as 1.384 até o primeiro semestre de 2017.

DIAGNÓSTICO PRECOCE INFANTIL, JUN-2017 Das 79.757 crianças expostas que se apresentaram na CCR, 93% colheram PCR e destas, 69% (das crianças expostas) colheram PCR com menos de oito semanas.

ONDE ESTAMOS? Inicio de TARV a todas as crianças, adolescentes e adultos vivendo com HIV independentemente do estado imunológico (contagem de células CD4) ou clínico.

Abordagem Testar e Iniciar Evidências Científicas: Reduz a transmissão do HIV Redução do risco de doença grave quando tratamento precoce (CD4> 500) Critérios de selecção dos distritos: Número de PVHS/necessidades ou pessoas não alcançadas em TARV Número de raparigas adolescentes Populações chaves/ existência de um corredor ou zona quente Início da implementação faseada desde Agosto de 2016.

PERSPECTIVAS Focalizar em: Retenção; Prevenção com destaque na rapariga dos 10 aos 24 anos e na população chave; Estratégias de inclusão do homem (testagem e ligação aos cuidados); Expansão da abordagem testar e iniciar a nivel nacional; Fortalecimento de Sistemas de Saúde (RH, LAB, Logística, M&A);

OBRIGADA PELA ATENÇÃO