NOTA%TÉCNICA%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%51% %2011%

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NOTA TÉCNICA INCENTIVO FINANCEIRO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO MODELO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DE POPULAÇÕES EXPOSTAS A AGROTÓXICOS

Transcrição:

NOTA%TÉCNICA%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%51% %2011% Incorporação%das%Hepatites%Virais%no%Incentivo%destinado%à% Qualificação%das%Ações%de%Vigilância%e%Promoção%da% Saúde%para%as%DST/AIDS Brasília,01denovembrode2011.

NOTATÉCNICA 51 2011 INCORPORAÇÃO%DAS%HEPATITES%VIRAIS%% NO%INCENTIVO%DESTINADO%À%QUALIFICAÇÃO%DAS%AÇÕES%DE%VIGILÂNCIA%E% PROMOÇÃO%DA%SAÚDE%PARA%AS%DST/AIDS% % 1.%Introdução:%As%hepatites%virais% AshepatitesviraissãodoençascausadasmaiscomumentepelosvírusA,B, C ou D, que provocam inflamação no fígado. Possuem características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais semelhantes, porém com importantes particularidades. São silenciosas, pois nem sempre apresentam sintomas. Além disso, têm grande importância pelo número de indivíduos atingidos e pela possibilidadedecomplicaçõesdasformasagudaseevoluçãoparaformascrônicas, podendolevaràcirroseeaocâncerdefígado. O Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais PNPCHVV tem a missão de reduzir a incidência das hepatites virais e melhorar a qualidade de vida dos portadores da doença, promovendo ações de prevenção, vigilância,controleeassistêncianoterritórionacional,respeitandoosprincípioseas diretrizesdosistemaúnicodesaúde. 2.%A% proposta% de% incorporação% das% Hepatites% Virais% no% Incentivo% destinado% à% Qualificação%das%Ações%de%Vigilância%e%Promoção%da%Saúde%para%as%DST/AIDS% PropõeVse alterar a alínea f) do Art. 38 da Portaria/GM 3252 de 22 de dezembrode2009,publicadanodou245,seção1,páginas65v69,quepassaa vigorarcomaseguinteredação: f)$ Qualificação$ das$ ações$ de$ Vigilância$ e$ Promoção$ da$ Saúde$ para$ as$ DST/AIDS$e$Hepatites$Virais.$ Comestaalteração,oIncentivoparaQualificaçãodasaçõesdeVigilânciae PromoçãodaSaúdeparaasDST/AIDSdoPisoVariáveldeVigilânciaePromoção da Saúde do Componente de Vigilância e Promoção da Saúde do Bloco de FinanciamentodeVigilânciaemSaúde,passaaincorporarrecursosnovalortotalde R$30.000.000,00(trintamilhõesdereais)porano,distribuídosnaformadoAnexoI daminutadeportaria,anexadaaestanotatécnica,comopartedoincentivo,agora 2

NOTATÉCNICA 51 2011 destinado à Qualificação das ações de Vigilância e Promoção da Saúde para as DST/AIDSe%Hepatites%Virais. A finalidade desses recursos é apoiar os estados, municípios e Distrito Federal no alcance de melhores desempenhos no fortalecimento da gestão e sustentabilidadedopnpchv,nosseguinteseixos: Açõesdepromoçãoeprevençãoincluindoofomentoaodiagnósticoprecoce e estratégias para a ampliação da cobertura vacinal para as populações de maiorvulnerabilidadek Ações de gestão, informação e governança voltadas para a melhoria da capacidade gerencial, logística, técnica, organizacional, de vigilância e de informaçãok Ações e estratégias de promoção da participação da sociedade organizada comfoconatransparênciaecontrolesocial CaberáàsComissõesIntergestoresBipartite CIB definiradistribuiçãode recursosdentrodecadaunidadefederadacombaseemcritériosepidemiológicose no contexto da implementação das ações, considerando ainda a estrutura dos serviçosearegionalizaçãodesaúde. AdefiniçãodosrecursosparacadaUFconsiderouvaloresproporcionaisaos valores pervcapita médios de cada extrato definido para o financiamento do Componente de Vigilância e Promoção da Saúde segundo a Portaria 3253/2009, considerandoaindaapopulaçãode20a69anosdecadauf. 3.%Considerações%finais:% Os recursos a serem disponibilizados à partir da publicação da presente minutaapesardeaindainsuficientesdiantedamagnitudedoproblemadashepatites viraisnobrasil,sãobemvindos,comoqualqueroutrorecursonovo,considerandoo crônicosubfinanciamentodasaçõesdevigilânciaemsaúde. DestacaVse na presente proposta a valorização do papel das Comissões IntergestoresBipartite,quedeverãodefiniraparceladerecursosdestinadosàsSES e aos Municípios, bem como quais serão os municípios a serem considerados prioritárioseocritériodedistribuiçãoparaestesmunicípios. 3

NOTATÉCNICA 51 2011 É importante que as CIB evitem a pulverização dos recursos (o que ocasionariabaixaefetividadenocumprimentodosobjetivospropostos)econsiderem os critérios para sua distribuição, avaliando a situação epidemiológica e considerando, por exemplo, os municípios que são referência na atenção aos pacientescomhepatitesvirais. Considerandoqueestaminutadeportariasomenteserálevadaàapreciação dacitsomentenofinaldomêsdenovembroequefoiaventadaadisponibilidade destes recursos já para o mês de dezembro de 2011, é importante que as CIB iniciemcomamaiorbrevidadepossíveladiscussãodadistribuiçãodestesrecursos em cada UF, com vistas a encaminhar as resoluções com esta definição à SVS assimqueocorrersuapublicação. 4

NOTATÉCNICA 51 2011 ANEXO%% PORTARIA Nº, DE DE DE 2011. Altera a alínea f) do Art. 38 da Portaria/GM 3252 de 22 de dezembro de 2009 para fins de financiamento de ações de vigilância e promoção da saúde para hepatites virais O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da atribuição que lhe confere o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e Considerando o atual processo de qualificação do SUS; Considerando as disposições da Lei Nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, que se referem à participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde; Considerando a Portaria/GM 3252 de 22 de dezembro de 2009 que aprova as diretrizes para execução e financiamento das ações de Vigilância em Saúde pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios e dá outras providências, resolve: Art. 1º Alterar a alínea f) do Art. 38 da Portaria/GM 3252 de 22 de dezembro de 2009, publicada no DOU 245, seção 1, páginas 65-69, que passa a vigorar com a seguinte redação: f) Qualificação das ações de Vigilância e Promoção da Saúde para as DST/AIDS e Hepatites Virais Art. 2º Definir o valor total de R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais) por ano, distribuídos na forma do Anexo I desta Portaria, como parte do incentivo destinado à Qualificação das ações de Vigilância e Promoção da Saúde para as DST/AIDS e Hepatites Virais. Art. 3º A finalidade desses recursos é apoiar os estados, municípios e Distrito Federal no alcance de melhores desempenhos no fortalecimento da gestão e sustentabilidade, nos seguintes eixos: I. Ações de promoção e prevenção incluindo o fomento ao diagnóstico precoce e estratégias para a ampliação da cobertura vacinal para as populações de maior vulnerabilidade; II. Ações de gestão, informação e governança voltadas para a melhoria da capacidade gerencial, logística, técnica, organizacional, de vigilância e de informação; III. Ações e estratégias de promoção da participação da sociedade organizada com foco na transparência e controle social 5

NOTATÉCNICA 51 2011 Art. 4º Caberá às Comissões Intergestores Bipartite CIB definir a distribuição de recursos dentro de cada unidade federada com base em critérios epidemiológicos e no contexto da implementação das ações considerando ainda a estrutura dos serviços e a regionalização de saúde. Parágrafo único. A CIB deverá encaminhar cópia da resolução com pactuação e homologação para o Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância em Saúde, em até 45 dias após publicação desta portaria. Art. 5º Caberá ao Ministério da Saúde publicação de portaria com os valores pactuados nas respectivas CIB para transferência dos recursos do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos Estaduais, Municipais e do Distrito Federal. Art. 6º Os recursos federais serão transferidos de forma regular e automática em três parcelas anuais, nos meses de janeiro, maio e setembro, para os Fundos de Saúde Estaduais, Municipais e do Distrito Federal e correrão a conta do Programa de Trabalho 10.302.1444.20AC Ação: Incentivo Financeiro a Estados, Distrito Federal e Municípios para Ações de Prevenção e Qualificação da Atenção em HIV/AIDS e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis. Art. 7º Caberá às Secretarias Estaduais, Municipais de Saúde e do Distrito Federal incorporar nos Planos de Saúde e na Programação Anual de Saúde as ações a serem desenvolvidas, bem como no Relatório Anual de Gestão - RAG as ações executadas e os resultados alcançados. Art. 8º Os recursos federais relativos a esta Portaria devem ser revisados anualmente e publicados pelo Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais, da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde. Art. 9º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a partir de 1º de janeiro de 2012. ALEXANDRE ROCHA SANTOS PADILHA 6

NOTATÉCNICA 51 2011 ANEXO%I%(daMinutadePortaria)% DISTRIBUIÇÃODOSRECURSOSDOPVVPSÀSAÇÕESDEVIGILÂNCIAEPROMOÇÃOÀ SAÚDEEMHEPATITESVIRAISCONSIDERANDOPOPULAÇÃODE20A69ANOS População 20 Per capita UF Estrato Valor (R$) a 69 anos (R$) Acre 1 389.261 0,45 176.845 Amazonas 1 1.874.222 0,45 851.477 Amapá 1 360.137 0,45 163.614 Maranhão 1 3.599.225 0,45 1.635.162 Mato Grosso 1 1.875.371 0,45 851.999 Pará 1 4.213.161 0,45 1.914.079 Rondônia 1 936.835 0,45 425.613 Roraima 1 245.022 0,45 111.316 Tocantins 1 793.812 0,45 360.636 Alagoas 2 1.776.952 0,27 481.844 Bahia 2 8.425.305 0,27 2.284.633 Ceará 2 4.980.817 0,27 1.350.614 Espírito Santo 2 2.236.543 0,27 606.468 Goiás 2 3.791.291 0,27 1.028.059 Minas Gerais 2 12.430.645 0,27 3.370.734 Mato Grosso do Sul 2 1.507.121 0,27 408.676 Paraíba 2 2.240.393 0,27 607.512 Pernambuco 2 5.296.436 0,27 1.436.199 Piauí 2 1.830.947 0,27 496.486 Rio de Janeiro 2 10.383.492 0,27 2.815.621 Rio Grande do Norte 2 1.921.619 0,27 521.072 Sergipe 2 1.226.722 0,27 332.642 Paraná 3 6.620.747 0,17 1.118.386 São Paulo 3 26.972.032 0,17 4.556.152 Distrito Federal 4 1.661.351 0,17 274.730 Rio Grande do Sul 4 6.937.654 0,17 1.147.246 Santa Catarina 4 4.064.851 0,17 672.185 Total - 118.591.964-30.000.000 O valor destinado a cada UF é resultado da multiplicação de sua população de 20 a 69 anos pelo valor per capita do estrato na qual está inserida. O valor per capita foi definido da seguinte forma: 1) Utilizado como parâmetro o per capita de referência estadual da Portaria Conjunta Nº 1, de 11 de março de 2010. 2) Os Estados do Maranhão e de Mato Grosso foram considerados somente no Estrato I. 3) Com base no exposto nos itens 1 e 2, foi calculado o valor médio do per capita de cada estrato. 4) Foi feita a multiplicação da população de 20 a 69 anos de cada UF pelo valor médio dos estratos, encontrando o valor total acima do que o disponível para o financiamento em pauta. 5) De forma a ajustar os valores ao total de recursos disponíveis, que é de R$ 30 milhões, foi calculado o percentual de cada UF em relação ao valor total encontrado no passo realizado no item 4. 6) A seguir, foi realizada a divisão dos recursos baseada nos percentuais encontrados no item 5. 7