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INDICADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Transcrição:

BOLETIM ECONÔMICO EDIÇÃO 30 JUNHO 2015

1 ÍNDICE SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO... 2 1 INDICADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL... 3 1.1 CUB PARÁ - JUNHO 2015... 3 1.1.1 VARIAÇÃO ANUAL ACUMULADA CUB ONERADO E DESONERADO... 3 1.1.2 VARIAÇÃO ACUMULADA DO CUB - 12 MESES... 4 1.1.3 VARIAÇÃO ANUAL E 12 MESES- CUB BRASIL, REGIONAL E ESTADUAL... 4 1.2 OUTROS INDICADORES ECONÔMICOS... 5 2 INDICE DE PREÇOS... 6 2.1 IPCA E INPC VARIAÇÃO MENSAL, ANUAL E 12 MESES... 6 2.2 IGPM VARIAÇÃO 12 MESES... 7 3 NIVEL DE ATIVIDADE DA CONSTRUÇÃO CIVIL... 8 3.1 CONSUMO DE ENERGIA ELETRICA NA CONSTRUÇÃO CIVIL DE BELEM... 8 3.2 MERCADO IMOBILIÁRIO... 9 3.3 AREAS REGULARIZADAS PELO CREA PARÁ... 9 3.4 CREDITO IMOBILIARIO... 10 4 EMPREGO FORMAL... 11 4.1 SALDO MENSAL DE EMPREGO NA CONSTRUÇÃO CIVIL DO ESTADO DO PARÁ... 12 4.2 SALDO ANUAL DE EMPREGO DA CONSTRUÇÃO CIVIL E ATIVIDADES ECONÔMICAS DO ESTADO... 12 4.3 PARTICIPAÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NA BALANÇA DE EMPREGOS... 13 4.4 VARIAÇÃO DE DEMISSÕES POR MUNICIPIO DO ESTADO DO PARÁ... 13 5 PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)... 14

2 Construção civil vive crise sem precedentes no Brasil Cerca de 600 000 demissões em 12 meses. Recuo de 5,6% nas vendas em 2014. Queda de 98% do lucro para as empresas abertas no primeiro trimestre. Perda de 12 bilhões de reais de valor de mercado na bolsa nos últimos 12 meses. 1 Apenas três das 23 empresas de construção classificadas entre as 500 maiores do país conseguiram crescer no último ano. A Odebrecht, a maior delas, teve queda de 32% nas vendas. Se não fosse má notícia suficiente, especialistas e executivos do setor ouvidos por EXAME 2 são unânimes em afirmar que a recuperação da crise será lenta e deverá começar apenas em 2017. Muitas empresas ficarão pelo caminho. Mas mesmo as outras companhias terão até cinco anos difíceis pela frente, diz Claudio Porto, presidente da consultoria Macroplan. 3 O mercado de construção civil, obviamente, não é o único que sofre com a retração econômica do país. Outros setores, como a auto-indústria, tiveram um 2014 ainda pior, com retração de 15 % nas vendas. Os fabricantes de eletroeletrônicos encolheram 9%. Todos eles sofrem de uma nefasta combinação de inflação perigosamente alta, desemprego crescente, aumento dos juros, restrição no crédito, falta de confiança no governo. Mas o mercado de construção tem peculiaridades que tornam sua situação particularmente complexa. O próprio setor contribuiu para sua derrocada, tanto no caso das construtoras de imóveis quanto no caso das empreiteiras. O lado mais particular e perverso da crise da construção é o potencial que ela tem de piorar ainda mais a economia brasileira. A começar pelo seu tamanho o setor é responsável por cerca de 6,5% do produto interno bruto do país e emprega, diretamente, mais de 3 milhões de pessoas. No segmento de imóveis comerciais e residenciais, o maior problema é o excesso de estoque das companhias. Até 2016, pelo menos, a principal missão dessas empresas será se livrar de todos esses apartamentos. Para isso, elas estão dando descontos de até 50% no preço dos imóveis. A ordem é colocar dinheiro em caixa o mais rápido possível para pagar as dívidas e parar de perder dinheiro. Há uma certeza no caminho das empreiteiras, a oportunidade de negócios está em queda. Apesar do novo pacote de infraestrutura, anunciado em junho pelo governo, os investimentos em obras públicas deverão cair 19% neste ano, algo como 25 bilhões de reais, segundo a consultoria InterB. 4 Para o mercado imobiliário, o jeito seria facilitar o crédito, hoje em queda livre, liberando uma parcela maior do depósito compulsório dos bancos. Mas, em ambos os casos, seriam medidas essencialmente paliativas. Não foi fácil criar uma crise do tamanho atual. Sair dela não há de ser. Fonte: Revista Exame Link relacionado: http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/109202/noticias/a-crise-e-a-crise-da-construcao 1 Dados IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) 2 Revista Exame 3 A Macroplan Prospectiva Estratégia & Gestão : Consultoria em cenários prospectivos 4 Inter.B Consultoria Internacional de Negócios

3 1 INDICADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL 1.1 Custo Unitário Básico da Construção Civil no Estado do Pará Junho 2015 O mês de junho apresentou variação mensal de 0,13% do m² Cub/m² (Custo Unitário Básico) em relação ao mês de maio. O valor do m² registrado em junho foi de R$ 1.048,25 e variação anual de 0,63% ficando acima do custo médio do m² e abaixo da variação anual registrada pelo SINAPI (Sistema Nacional de Custos e Índices da Construção Civil), R$ 964,40 e 1,18% respectivamente. Em comparação aos resultados de outros estados, o índice apresentado este mês indica que o Cub/m² do estado do Pará ocupa aproximadamente o 15º lugar no ranking de valores do m² no País, antes ocupava 10º lugar no posto de m² intermediária, agora figura entre os m² mais baratos do Brasil, junto com Rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe. Entre os mais caros estão Espirito Santo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraná, Bahia, São Paulo e Santa Catarina este último possuí o m² mais caro no momento R$ 1.510,35. Link relacionado: http://www.sindusconpa.org.br/link.php?cat=28&noticia=49 1.1.1- Variação Anual Acumulada CUB/PA: Onerado e Desonerado CUB/PA - Variação Acumulada 12 Meses 8 6 4 2 0 6,03 5,86 4,72 4,59 4,48 4,33 4,18 4,19 4,19 4,23 4,24 4,23 4,34 4,18 4,02 4,03 4,03 4,08 4,08 4,07 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 Desonerado Onerado Referência R8-N Padrão Normal: Edifício com oito pavimentos tipo. No período de Junho/2014 a outubro/2014, não houve mensuração do CUB desonerado. Fonte: Sinduscon/PA

4 1.1.2 Variação Acumulada do CUB nos Últimos 12 Meses CUB Nacional Onerado CUB Nacional Desonerado CUB Pará Onerado CUB Pará Desonerado CUB Regional Onerado CUB Regional Desonerado Jul/14 6,87 *** 6,03 *** 3,59 *** Ago/14 6,77 *** 5,86 *** 3,65 *** Set/14 6,69 *** 4,72 *** 3,15 *** Out/14 6,39 *** 4,59 *** 3,03 *** Nov/14 6,17 5,75 4,48 4,34 3,00 1,95 Dez/14 6,02 5,63 4,33 4,18 3,01 2,80 Jan/15 5,79 5,41 4,18 4,02 1,91 1,78 Fev/15 5,69 5,29 4,19 4,03 1,94 1,82 Mar/15 5,28 4,90 4,19 4,03 2,01 1,89 Abr/15 5,69 5,30 4,23 4,08 2,09 1,98 Mai/15 6,08 5,81 4,24 4,08 3,65 3,43 Jun/15 *** *** 4,23 4,07 *** *** (*) Informações não divulgadas Fonte: CBIC 1.1.3 Variação Anual e de 12 meses do CUB Brasil, CUB Regional e CUB Pará. Variações CUB-Brasil, CUB-Pará e CUB-Regional 8 6,08 5,81 Variação (%) 6 4,08 4,23 3,65 3,43 4 2 1,25 1,21 0,53 0,50 1,6 1,51 Variação (%) 12 meses 0 CUB Nacional Onerado Cub Nacional Desonerado Cub- Pa Desonerado Cub - Pa Onerado Cub Regional Onerado Cub Regional Desonerado Link relacionado: http://www.cbicdados.com.br/cub Fonte: CBIC

5 1.2 - Outros Indicadores Econômicos Variação Acumulada dos Últimos 12 Meses. INCC-DI INCC-M SINAPI-PA Onerado SINAPI-PA Desonerado jul/14 7,52 7,23 8,30 8,26 ago/14 7,26 7,10 8,48 8,45 set/14 6,96 6,82 4,41 4,13 out/14 6,87 6,68 6,55 6,55 nov/14 6,97 6,71 6,12 6,04 dez/14 6,95 6,74 5,69 5,61 jan/15 6,99 6,74 5,83 5,75 fev/15 6,98 6,80 5,17 5,01 mar/14 7,34 6,95 4,70 4,55 abr/14 6,89 6,94 4,60 4,45 mai/14 5,72 5,96 4,44 4,28 jun/14 5,72 6,62 4,88 4,72 Fontes: FGV e IBGE Variações Anual e Acumulada dos Últimos 12 Meses Variações INCC X SINAPI 10 6,62 5,72 4,88 4,72 Variação (%) ano 5 4,61 3,3 1,18 1,25 Variação (%) 12 meses 0 INCC M INCC DI SINAPI ONERADO SINAPI DESONERADO Fontes: FGV e IBGE Links relacionados: http://portalibre.fgv.br/incc http://www.ibge.gov.br/sinapi

6 2. ÍNDICE DE PREÇOS 2.1 IPCA - Índice de Preço ao Consumidor Amplo INPC - Índice Nacional de Preço ao Consumidor Índices por Região Pesquisada com Variação Bimensal REGIÃO PESO REGIONAL VARIAÇÃO MENSAL MAIO JUNHO VARIAÇÃO ACUMULADA (%) ANO RANKING IPCA INPC INPC IPCA INPC IPCA IPCA INPC IPCA INPC Porto Alegre 8,4 7,38 1,01 0,97 0,88 0,75 9,35 9,5 10 5 Campo Grande 1,51 1,64 1,03 0,88 0,34 0,25 8,98 8,82 7 8 Curitiba 7,79 7,29 0,79 0,76 0,87 0,91 10,2 11,36 13 1 Fortaleza 3,49 6,61 1,33 1,23 0,86 0,91 8,75 8,35 6 10 Belo Horizonte 10,86 10,6 0,95 0,71 0,76 0,72 7,65 8,08 1 13 Vitória 1,78 1,83 0,93 0,68 0,22 0,46 8,26 8,23 4 11 Goiânia 3,59 4,15 0,79 0,58 0,25 0,21 9,36 10,37 11 3 Rio de Janeiro 12,06 9,51 0,73 0,35 0,48 0,65 9,59 10,72 12 2 São Paulo 30,67 24,24 0,96 0,69 0,77 0,79 9,02 9,77 8 4 Brasilia 2,8 1,88 0,85 0,25 0,77 1,05 8,3 8,87 5 7 Salvador 7,35 10,67 0,93 0,79 0,97 1,03 7,85 8,13 2 12 Belém 4,65 7,03 1,07 0,86 0,96 1,02 9,27 8,88 9 6 Recife 5,05 7,17 1,49 1,51 0,86 0,98 8,14 8,4 3 9 Brasil 100 100 0,99 0,74 0,77 0,74 8,89 9,31 *** *** Fonte: IBGE A inflação medida pelo IPCA ficou em 0,79% em junho, ante o 0,74% em maio. Trata-se da maior alta para o mês desde 1996, quando o índice subiu 1,19%. 5 Com o resultado, a inflação oficial acumula alta de 6,17% no primeiro semestre deste ano, o maior índice neste confronto desde 2003 (6,64%). Já em 12 meses até junho, a variação de 8,89% é a mais elevada desde Dezembro de 2003 (9,30%). 6 O munícipio de Belém ocupa o 9º lugar entre as regiões metropolitanas pesquisadas, Belém teve uma das menores variações acumuladas comparada às outras regiões, (8,8%) 5 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 6 Estadão - Economia

7 O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,77% em junho, abaixo do resultado de 0,99% de maio. Com este resultado, o primeiro semestre do ano fechou em 6,80%, acima da taxa de 3,79% relativa ao primeiro semestre de 2014. Considerando os últimos doze meses o índice está em 9,31%, acima dos 8,76% relativos aos doze meses anteriores. Em junho de 2014 o INPC foi de 0,26%. Dentre os índices regionais, o maior foi o da região metropolitana de Salvador 0,97%, onde os alimentos aumentaram 1,40%, bem acima da média nacional 0,69%, além da taxa de agua e esgoto 7,29% que refletiu o reajuste de 9,98% em vigor desde o dia 06 de junho. O menor índice foi de Vitória 0,22% em virtude da queda de 0,11% nos preços dos alimentos. 7 2.2 - IGPM Índice Geral de Preço do Mercado No mês de Junho o (IGP-M) Índice Geral de Preços Mercado registrou inflação de 0,67%. A taxa é superior ao 0,41% observado na segunda prévia de maio. Com o resultado de junho, o índice, usado no reajuste de contratos de aluguel, acumula taxa de 5,59% em 12 meses. A seguir, tabela com os resultados mensais por região pesquisada. ÍNDICES DE PREÇOS - VARIAÇÃO 12 MESES 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 8,89 8,47 8,13 8,17 9,31 7,7 7,14 8,42 8,76 8,34 6,5 6,75 6,56 6,59 7,68 6,51 6,34 6,64 7,13 6,59 6,33 6,35 6,34 6,33 5,32 5,59 4,69 3,96 3,65 3,67 3,86 4,1 3,54 3,54 2,94 3,16 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 IPCA INPC IGPM Fontes: IBGE/FGV Links relacionados: http://www.ibge.gov.br/ipcaeinpc http://portalibre.fgv.br/ 7 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

8 3. NÍVEIS DE ATIVIDADES DA CONSTRUÇÃO CIVIL 3.1 - Consumo de Energia Elétrica da Construção Civil em Belém Classes de consumo Construção de Edifícios e Obras Civis Consumo Faturado (kwh) Jun/15 Var. % no mês Acumulado até Jun/15 (a) Acumulado até Jun/14 (b) Var. % C=(a)/(b) Por ordem no CNAE (...) 11.113.813 0,43 144.115.128 108.587.406 1,33 2 o Obras de acabamento e Serviços auxiliares da 199.176 0,97 2.788.009 2.949.391 0,95 4º construção Obras de Instalações 26.902-22,54 398.757 407.570 0,98 5º Preparação de Terreno 45.908 4,83 612.506 880.993 0,70 7º Outras Classes (1) 143.717 8,48 1.219.025 976.809 1,25 *** Total 11.529.516-291,15 149.133.425 113.802.169 1,31 (*) Informações não divulgadas Fonte: Rede Celpa Demonstrativo do Consumo de Energia Elétrica na Construção Civil de Belém no mês de Junho Consumo de energia elétrica na Construção Civil - Junho 2015 Obras de Obras de Instalações acabamento e 0,23% Serviços auxiliares da construção 1,73% Preparação de Terreno 0,40% Outras Classes (1) 1,25% Construção de Edifícios e Obras Civis 96,39% Fonte: Rede Celpa

9 3.2 - Mercado Imobiliário Produção Imobiliária no Município de Belém Maio 2015 Unidades Habitacionais abr/15 mai/15 Variação% Até Maio/14 Até Maio/15 Variação% Unifamiliar 18 20 11,11 193 225 16,58 Quant. M² 1.437,00 2.119,71 47,51 29.797,37 30.379,00 1,95 Multifamiliar 150 99-34,00 1.266 3.542 179,78 Quant. M² 0,00 128,22 #DIV/0! 323.976,22 55.407,52-82,90 Não Residencial 8 7-12,50 35 76 117,14 Quant. M² 1.980,54 4.489,06 126,66 82.608,09 34.630,50-58,08 Total Quant. 216 126-41,67 5.438 3.883-28,60 Total M² 3.082,18 8.936,17 189,93 1.564.244,36 832.815,73-46,76 Aprovação de Projetos Residenciais (m 2 ) 17.049,20 1.296,82-92,39 176.271,72 371.794,76 110,92 Comerciais (m 2 ) 14.989,00 902,36-93,98 163.098,19 172.977,51 6,06 Fontes: SEURB e Ademi-PA (*) Últimos dados disponíveis (*) Informações não divulgadas 3.3 - Áreas Regularizadas pelo CREA/PA para Projetos de Construção Civil Inspetorias Total m² 2013 Part. Relativa % 2013 Totalm² 2014 Part. Relativa % 2014 Totalm² 2015 Part. Relativa % 2015 Altamira 110.753,66 1,41% 17.437,88 2,70% 529,00 5,25% Ananindeua 883.477,03 11,26% 18.651,95 2,88% 776,00 7,70% Barcarena 452.762,68 5,77% 45.447,34 7,03% 369,00 3,66% Belém 1.910.869,31 24,35% 164.885,60 25,49% 1.954,00 19,39% Capanema 118.600,12 1,51% 12.792,01 1,98% 316,00 3,14% Castanhal 794.210,28 10,12% 128.932,78 19,93% 640,00 6,35% Marabá 638.236,63 8,13% 21.013,59 3,25% 573,00 5,69% Oriximiná 58.824,70 0,75% 3.619,14 0,56% 116,00 1,15% Paragominas 308.836,97 3,94% 32.453,01 5,02% 1.067,00 10,59% Parauapebas 1.029.405,31 13,12% 62.471,50 9,66% 610,00 6,05% Santarém 383.955,01 4,89% 53.398,37 8,26% 646,00 6,41% Tucuruí 214.039,04 2,73% 29.765,99 4,60% 491,00 4,87% Outros 942.878,62 12,02% 55.903,87 8,64% 1.990,00 19,75% Total 7.846.849,36 646.773,03 10.077,00 Fonte: CREA/PA

10 Participação Relativa dos Empreendimentos da Construção Civil Regularizados pelo CREA/PA Participação Relativa das obras regularizadas pelo CREA/PA em 2015 Santarém 6,41% Tucuruí 4,87% Outros 19,75% Altamira 5,25% Ananindeua 7,70% Barcarena 3,66% Belém 19,39% Parauapebas 6,05% Capanema 3,14% Paragominas 10,59% Castanhal 6,35% Oriximiná 1,15% Marabá 5,69% Fonte: CREA/PA 3.4 Crédito imobiliário Financiamentos Imobiliários - Recursos da Caderneta de Poupança no Estado do Pará CONSTRUÇÃO AQUISIÇÃO TOTAL UNIDADES VALORES UNIDADES VALORES UNIDADES VALORES abr/14 12 2.806.097 468 88.135.238 480 90.941.335 mai/14 12 2.009.866 454 89.197.513 466 91.207.379 jun/14 139 34.491.999 444 88.954.138 583 123.446.137 jul/14 294 34.208.807 408 81.381.376 702 115.590.183 ago/14 115 14.176.315 315 60.131.406 430 74.307.721 set/14 4 13.489.794 369 77.160.316 373 90.650.110 out/14 8 9.251.800 434 93.072.351 442 102.324.151 nov/14* 6 1.510.912 326 67.973.858 332 69.484.770 dez/14 6 1.193.574 378 69.773.200 384 70.966.774 jan/15 8 880.073 386 75.976.136 392 76.856.209 fev/15 4 947.023 275 58.901.979 279 59.849.002 mar/15 38 10.372.762 367 75.709.687 405 86.082.449 TOTAL 1.050 165.157.792 4.961 955.079.584 6.011 1.120.237.376 Fontes: Banco Central e CBIC (*) A diferença do mês publicado no site para o período atual é o método utilizado pelo Banco central para consolidação dos dados estatísticos.

11 Financiamento Imobiliário por Unidade - Abril/14 a Março/15 Financiamentos imobiliários por unidade -Aquisição x Construção 500 400 300 200 100 0 468 454 444 408 315 294 139 115 12 12 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 434 369 4 8 set/14 out/14 nov/14 dez/14 326 378 386 6 6 8 275 4 367 38 CONSTRUÇÃO AQUISIÇÃO jan/15 fev/15 mar/15 Fontes: Banco Central e CBIC Links relacionados: http://www.bcb.gov.br/fis/sfh/port/est2015/01/quadro_2_9.pdf - Valores http://www.bcb.gov.br/fis/sfh/port/est2015/01/quadro_2_9_1.pdf - Unidades 4. EMPREGO FORMAL 4.1 Pará perde mais de 1.710 empregos formais no mês de Junho O estado do Pará perdeu 1.710 vagas de empregos formais em junho de 2015, de acordo com os dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do ministério do Trabalho e Emprego). O valor representa um aumento de 1,46% em relação ao mês de maio. Acompanhando a tendência do mês anterior, o setor que mais demitiu foi a construção civil (- 1.274), seguido do Comércio (-525) e dos serviços (-113). O município com o maior número de demissões foi Altamira com 1.135 admissões e 1.736 desligamentos (Saldo de -601), Belém (--163), Paragominas (-49) e Parauapebas (-388) acompanharam Altamira entre as cidades que mais demitiram. Com isso o Pará perdeu 6.845 postos de trabalho no primeiro semestre de 2015. Considerando os últimos 12 meses, houve -14.792 desligamentos.

12 País fechou mais de 100 mil vagas. Conforme o Caged, em todo o Brasil, foram fechados 111.199 empregos formais, equivalentes a uma redução de 0,27% em relação a maio. No acumulado do ano foram perdidos 345.417 empregos (-0,84%) 6.000 4.000 2.000 0-2.000-4.000-6.000-8.000-10.000-12.000 4.727 2.224 1.206 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15-3.316-1.561-1.066-792 -161-2.134-4.099-1.274-9.940 Fonte: MTE 4.2 - Saldo Anual de Empregos Formais e Nível de Participação da Construção Civil em Relação a Outras Atividades Econômicas Ano Total Admis. Série Histórica 2010 a 2015 Total Deslig. Saldo Construção Civil Saldo Atividades Econômicas Part. % Construção Civil 2010 61.421 51.931 9.490 54.446 0,17 2011 76.299 62.995 13.304 52.505 0,25 2012 84.650 72.433 12.217 37.846 0,32 2013 101.350 83.368 17.982 29.616 0,61 2014 113.748 110.347 3.401 17.016 0,20 2015 * 41.460 48.305-6.845-11.234-0,60 (*) Até Junho 2015 Fonte: MTE

13 4.3 Participação da Indústria da Construção e demais Setores na Balança de Emprego Participação dos Setores Econômicos no Saldo de Emprego Formal 2015 COMÉRCIO -16% ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA -2% SERVIÇOS 6% AGROPECUÁRIA -7% EXTRATIVA MINERAL -2% INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO -14% CONSTRUÇÃO CIVIL -54% SERV INDUST DE UTIL PÚBLICA -1% 4.4 - Variação das Demissões por Município Paraense Desligamentos na Construção do Estado do Pará Janeiro a Maio de 2015 Fonte: MTE MUNICIPIOS jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 TOTAL MUNICIPIO Belém 2.050 1.860 1.814 1.734 1.662 1.717 10.837 Marabá 343 396 265 174 196 254 1.628 Paragominas 232 270 171 98 56 136 963 Parauapebas 838 775 528 1.456 502 939 5.038 Moju *** *** *** *** 26 26 52 Santarém 159 85 82 81 65 76 548 Ananindeua 323 404 362 396 302 366 2.153 Altamira 1.845 2.679 1.750 2.789 1.793 1.736 12.592 Barcarena 335 410 310 430 329 290 2.104 Itaituba 45 65 70 40 38 39 297 Redenção 81 61 89 66 69 79 445 Castanhal 33 32 18 86 34 49 252 Marituba 108 106 171 135 81 144 745 Abaetetuba *** *** *** *** 15 4 19 Rondon do Pará *** *** *** *** 27 25 52 Outros 1.512 1.749 1.203 1.216 1.237 2.002 8.919 Total mensal 7.904 8.892 6.833 8.701 6.432 7.882 46.644

14 Fonte: MTE Desligamentos da Construção Civil no Estado do Pará no mês de Junho 2015 Castanhal 0,62% Itaituba 0,49% Redenção 1,00% Barcarena 3,68% Altamira 22,02% Abaetetuba Marituba 0,05% Rondon do Pará 1,83% 0,32% Outros 25,40% Belem 21,78% Maraba 3,22% Ananindeua 4,64% Santarem 0,96% Moju 0,33% Paragominas 1,73% Parauapebas 11,91% Fonte: MTE Link relacionado: http://bi.mte.gov.br/saldodeempregos 5. PRODUTO INTERNO BRUTO 5.1 Sem obras, PIB da construção deve cair 8,6% O enfraquecimento da economia e a queda nos investimentos de infraestrutura, aliados aos efeitos da Operação Lava Jato, têm arrastado o setor da construção civil para uma onda de demissões em massa, recuperação judicial e inadimplência. Até o fim do ano, se não houver nenhuma reversão, o setor deverá amargar uma queda de 8,6% do Produto Interno Bruto (PIB) - o pior dos últimos 13 anos. Nos últimos 12 meses, o setor fechou 274 mil vagas de emprego formal. Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), que considera empregos formais e informais, o setor já demitiu 609 mil pessoas em um ano. Nada garante que esse movimento será interrompido em breve.

15 Pelo contrário, a expectativa é que continue nesse ritmo, pois não há novas obras para dar impulso ao caixa das empresas. 8 Além do ajuste fiscal, que derrubou os investimentos públicos em infraestrutura, poucos projetos do novo pacote de concessão, recém lançado pelo governo federal, deverão sair do papel neste ano. De acordo com a Apeop (Associação Paulista de empresários de Obras Públicas), algumas iniciativas do governo do Estado poderiam acelerar os investimentos em infraestrutura, como a concessão de pátios de estacionamento e reforma, ampliação e modernização de escolas de ensino fundamental, entre outras alternativas. "Esses ativos seriam de interesse do setor privado por causa do baixo risco de demanda a eles associados", aponta o relatório da GO Associados. 9 Pesquisa A falta de perspectiva de novas obras tem abalado a confiança dos empresários. Para 59% das empresas entrevistadas no setor, as expectativas da economia nacional para os próximos três meses pioraram muito desde o primeiro trimestre. O mesmo sentimento foi transferido para dentro das empresas. No fim do ano passado, 18% das companhias acreditavam que as receitas diminuiriam neste ano. Agora 48% acreditam que o faturamento vai cair. Para 56% delas, os investimentos serão reduzidos nos próximos 12 meses. "A única variável que pode impedir que o País entre numa depressão é o investimento. Portanto, acelerar as concessões neste momento será uma decisão estratégica", afirma Gesner Oliveira. "É preciso proteger o investimento e reduzir o custeio." 10 Fonte: Economia/Estadao Links relacionados: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/pib/defaultcnt.shtm http://www.goassociados.com.br/ 8 Apeop = Associação Paulista de empresários de Obras Públicas 9 Go Associados = Consultoria em negócios e serviços 10 As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.