Plano de Aulas. Biologia. Módulo 14 Fisiologia das plantas angiospermas

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Plano de Aulas Biologia Módulo 14 Fisiologia das plantas angiospermas

Resolução dos exercícios propostos Retomada dos conceitos 10 CAPÍTULO 1 1 a A condução da seiva bruta (água e sais minerais do solo) é feita pelo tecido xilemático. 2 b A umidade sentida no interior de uma floresta ou região arborizada deve-se principalmente à transpiração dos vegetais, feita pela abertura dos estômatos nas folhas. 3 a A seiva bruta é constituída de água e nutrientes absorvidos do solo pelas raízes. Sua condução é realizada pelos elementos traqueais do xilema. 4 d A transpiração das folhas cria uma diferença de pressão osmótica entre as células que perdem água e as células vizinhas, fazendo com que as primeiras retirem água das segundas. Essa diferença produz uma coluna de sucção contínua de seiva nos vasos xilemáticos, juntamente com a força de coesão entre as moléculas do líquido. 5 c O nitrogênio é constituinte de proteínas e ácidos nucleicos; o fósforo também participa da constituição dos ácidos nucleicos, e o potássio, da regulagem do equilíbrio osmótico e da permeabilidade celular, importantes na condução das seivas vegetais. Todos esses elementos, por serem necessários em quantidades relativamente grandes para os vegetais, são chamados macroelementos. 6 a No interior dos elementos traqueais do xilema, as moléculas da seiva bruta ficam unidas por força de coesão. 7 Além dos sais minerais e da água (extra e intracelular), a planta utiliza, no processo da fotossíntese, gás carbônico obtido da atmosfera para a síntese de moléculas orgânicas. 8 a) Os nutrientes são classificados em macronutrientes e micronutrientes. Os macronutrientes fornecem os elementos que são requeridos em grande quantidade pelas plantas, como nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), carbono (C), oxigênio (O), hidrogênio (H), enxofre (S), cálcio (Ca), magnésio (Mg) e silício (Si). Os micronutrientes fornecem os elementos que são requeridos em pequenas quantidades, como manganês (Mn), molibdênio (Mo), cobre (Cu), ferro (Fe), zinco (Zn), cloro (Cl) e boro (B), entre outros. b) A aeração da solução nutritiva é essencial para aumentar a oxigenação de água (adição de O 2 à água), favorecendo a respiração das células da raiz. No plantio convencional, as raízes utilizam o O 2 presente no ar que fica entre as partículas de solo. CAPÍTULO 2 1 V F Os principais constituintes do xilema são os elementos traqueais (traqueídes) e os elementos de vaso, e do floema, os elementos de tubo crivado. 2 a Em baixa concentração de umidade, as células- -guarda tornam-se flácidas e os estômatos se fecham. 3 a A transpiração cuticular é geralmente inferior à transpiração estomatar, pois a cutícula das folhas é pouco permeável. A região de maior absorção de água das raízes é efetivamente a zona pilífera, porém ela não está protegida pela coifa; essa estrutura protege a zona de multiplicação celular no ápice das raízes. 4 b Quando a intensidade luminosa é alta, a tendência dos estômatos é abrir; ao cobrir os sacos plásticos com alumínio, as folhas não receberam luz e, consequentemente, ocorrem o fechamento dos estômatos. 5 c O floema é responsável pela condução de seiva elaborada nos vegetais. 6 c A nutrição orgânica dos vegetais é dada pela fotossíntese, processo em que elementos inorgânicos da atmosfera e do solo são captados e transformados pelo vegetal em compostos orgânicos. 7 c Fatores que estimulam a abertura dos estômatos são a luminosidade, a baixa concentração

de gás carbônico no mesófilo e a disponibilidade de água no solo. Dessa forma, a planta receberia o gás carbônico do ar enquanto há luminosidade e água disponíveis. A baixa concentração de CO 2 pode ser explicada da seguinte forma: se há muito CO 2 no mesófilo, isso significa que ele não está sendo utilizado pela fotossíntese e os estômatos podem ser fechados; se há pouco, a planta interpreta como o momento de fazer fotossíntese. 8 c Embora respirem durante o dia e à noite e façam fotossíntese apenas durante o dia, as plantas sequestram o gás carbônico quando superam o ponto de compensação fótica; as plantas utilizam o excedente de CO 2 para a constituição de seus tecidos e, assim, podem crescer. 9 b A concentração de gás oxigênio não interfere na fotossíntese; ele é um produto formado no processo. 10 b O trecho da música refere-se à fotossíntese. Quando a intensidade luminosa é baixa (menor do que o ponto de compensação luminosa do vegetal), a respiração supera a fotossíntese. 11 e A espécie I necessita de alta intensidade luminosa, pois seu ponto de compensação fótica ocorre em intensidade de luz maior, e é chamada planta de sol ou heliófila. Já a espécie II precisa de intensidade menor de luminosidade, sendo por isso chamada planta de sombra ou umbrófila. 12 e A redução do ph no tubo indica aumento da concentração de CO 2 (coloração amarela, tubo B, mais distante da fonte de luz) e ocorre quando a intensidade de luz é menor que o ponto de compensação luminosa, e a respiração supera a fotossíntese. O aumento do ph indica redução da concentração de CO 2 (coloração arroxeada, tubo C, mais próximo da fonte de luz), o que ocorre quando a intensidade luminosa é maior que o ponto de compensação, e a fotossíntese supera a respiração. Quando a cor do tubo não é alterada, a taxa de fotossíntese é igual à taxa de respiração (tubo A, posição central em relação à fonte de luz). 13 e A partir do ponto A (ponto de compensação luminosa), a fotossíntese supera a respiração, e a planta está produzindo mais matéria orgânica do que aquela consumida na respiração. 14 d Com intensidade luminosa abaixo do ponto de compensação, a respiração supera a fotossíntese, e a planta não apresenta produção suficiente de matéria orgânica para seu crescimento adequado. 15 c A fotossíntese aumenta com a elevação da concentração de CO 2 até certo ponto, a partir do qual se estabiliza. O mesmo ocorre com a intensidade luminosa; a taxa fotossintética cresce até o ponto de saturação luminosa da planta, a partir do qual não há mais aumento. 16 c Os comprimentos de onda azul, violeta e vermelho são absorvidos com mais eficiência pela clorofila. 17 e A planta A é heliófita e apresenta ponto de compensação fótico mais elevado do que a planta B, que se comporta como umbrófita. No ponto de compensação, a produção e o consumo de oxigênio são os mesmos. Acima desse ponto, a produção de O 2 é maior do que o consumo; abaixo, o consumo é maior do que a produção desse gás. No ponto X, a planta A está abaixo do ponto de compensação fótico e o consumo de O 2 é maior do que a produção desse gás na fotossíntese; nesse ponto, a planta B está no ponto de compensação. 18 d As plantas da espécie A estavam vivendo sob o ponto de compensação luminosa, em que a fotossíntese se equipara à respiração. 19 e Os pulgões alimentam-se da seiva elaborada, que é transportada pelo floema (vasos liberianos) do vegetal. 20 c Foram retirados apenas os vasos do floema, mantendo-se o xilema. Nesse caso, o galho ainda recebe água e sais minerais (seiva bruta) das raízes e continua fazendo fotossíntese pois as folhas foram mantidas. 21 a) A transpiração ocorre, em pequena escala, através da cutícula que reveste as folhas ou, na maior parte, pelo ostíolo, quando os estômatos estão abertos. A entrada de água na planta ocorre por meio das células das raízes, principalmente na zona pilífera. b) A transpiração excessiva pode ser evitada pelo fechamento dos estômatos durante a 11

12 noite ou mesmo durante o dia, se o solo estiver seco. Na maioria das plantas, os estômatos estão presentes apenas na parte inferior da folha uma estratégia para evitar transpiração excessiva. A epiderme das folhas é revestida pela cutina, uma substância impermeabilizante que impede a transpiração excessiva. c) A transpiração implica perda de água para a planta. Em condições em que a água perdida não possa ser imediatamente reposta pela absorção, a transpiração torna-se prejudicial ao vegetal, uma vez que pode levá- -lo à desidratação ou mesmo à morte. 22 Durante o dia, a temperatura na face superior da folha é mais alta do que na face inferior, o que implicaria uma grande perda de água. O maior número de estômatos na face inferior evita a evaporação excessiva, sem comprometer a absorção de CO 2. 23 A planta deve estar no hemisfério norte. As maiores taxas de respiração ocorrem em temperaturas mais elevadas, típicas do verão. As temperaturas mais elevadas são observadas no gráfico entre os meses de julho e setembro, época de verão no hemisfério norte. 24 a) A planta permanentemente irrigada é a 1. Como a planta tem água em abundância, seus estômatos permanecerão abertos. Esse fato, associado a elevadas temperaturas, provocará o aumento da transpiração das folhas. b) Os estômatos da planta 2 começaram a se fechar às 10 horas e voltaram a se abrir às 15 horas. A restrição hídrica associada a elevadas temperaturas provocaram o fechamento estomático, com a finalidade de reduzir perda de água pela transpiração. CAPÍTULO 3 1 a O ácido abscísico não age no amadurecimento dos frutos; esse é o papel do etileno. 2 01 + 02 + 08 =11 O etileno age no amadurecimento dos frutos e na abscisão das folhas. 3 a Uma mesma concentração de auxina, em órgãos diferentes da planta, produz efeitos diferentes. Logo, pode-se concluir que o efeito do hormônio depende do órgão em que atua. 4 b As auxinas atuam no alongamento das células meristemáticas e promovem o enraizamento dos vegetais. Por isso, podem ajudar a formar mudas a partir de estacas. 5 c A descrição dos efeitos corresponde às auxinas. 6 c Sabendo que as auxinas estimulam as células meristemáticas (presentes no ápice do caule), provocando o alongamento celular e a consequente curvatura para o lado iluminado, as plântulas I e IV terão crescimento em direção à fonte luminosa, pois nessas plantas o ápice do caule está presente. Na plântula II, que teve o ápice do caule coberto e protegido da luz, não ocorrerá a migração das auxinas para o lado não iluminado do caule e não mostrará crescimento em direção à luz. Já a plântula III teve o ápice removido e, portanto, ficou sem a porção meristemática e também não mostrará crescimento em direção à fonte luminosa. 7 a O enunciado descreve a ação da auxina, que migra para o lado não iluminado da planta e promove maior alongamento celular local. Dessa forma, a planta cresce curvada para o lado iluminado. 8 a As auxinas têm efeitos diferentes no caule e na raiz. No caule, ocorre fototropismo positivo e na raiz, gravitropismo positivo. 9 b Darwin observou o fototropismo positivo do caule, promovido pelas auxinas. 10 c O principal efeito das auxinas é o alongamento das células meristemáticas, promovendo o crescimento de raízes e caules. 11 e A planta apresenta fototropismo positivo quando o caule ou as folhas crescem em direção à luz; em geral, o caule das plantas apresenta geotropismo (ou gravitropismo) negativo. 12 c Ao remover o ápice dos galhos, a dominância apical é eliminada e ocorre o desenvolvimento das gemas laterais. A dominância apical é controlada pelas auxinas. 13 c A poda das árvores (respeitando-se as particularidades de cada espécie) em geral promove o desenvolvimento dos ramos laterais e a formação de uma copa horizontal maior, devido à eliminação da dominância apical, controlada pelas auxinas.

14 e No outono, a diminuição da auxina leva ao aumento da taxa de etileno, o que provoca a queda das folhas. 15 b O etileno é um hormônio gasoso que atua no amadurecimento dos frutos e também na abscisão foliar. 16 a O etileno, gás liberado durante a maturação dos frutos, pode atingir outros frutos e também contribuir para amadurecê-los. 17 a) O hormônio é aplicado antes da fecundação, acelerando o desenvolvimento do ovário floral, que se transforma em fruto antes da formação de sementes. b) Ácido abscísico. Esse hormônio estimula a saída de íons K + das células-guarda dos estômatos, acarretando a diminuição de seu turgor e o consequente fechamento do ostíolo dos estômatos. 18 a) As gemas apicais produzem auxinas que inibem o desenvolvimento das gemas laterais; fenômeno denominado dominância apical. b) Auxinas. 19 a) Esses hormônios atuam sobre o ovário da flor. b) À medida que as sementes se desenvolvem, produzem auxinas e giberelinas que agem na parede do ovário, estimulando o seu desenvolvimento e consequente formação do fruto. A aplicação desses hormônios em flores não polinizadas leva ao desenvolvimento do ovário, formando frutos sem sementes. CAPÍTULO 4 1 e Os fitocromos são os pigmentos vegetais relacionados com a resposta da planta à luz. 2 a Os fitocromos atuam na floração dos vegetais, monitorando o momento adequado para cada planta produzir flores. 3 b Plantas que florescem com período igual ou inferior a seu fotoperíodo crítico são chamadas plantas de dia curto. 4 c Sendo H. vulgare uma planta de dia longo, ela não floresce com 14 horas de luz por dia, pois precisa de 16 horas ou mais de luz. Já Chrysantemum, que é de dia curto, floresce normalmente na região indicada pelo produtor. Ao interromper o período de escuro, a planta de dia longo detecta essa luminosidade e passa a florir normalmente. 5 a) A planta do experimento I é de dia curto, e apresenta fotoperíodo crítico de 14 horas, ou seja, floresce quando recebe luz abaixo de 14 horas por dia. b) A interrupção do escuro interferiu na floração. A proteína se chama fitocromo. Exercícios de integração 1 a A seiva bruta, depois de atravessar a epiderme, desloca-se em direção à região central da raiz (córtex, endoderme e periciclo), até chegar aos vasos do xilema. 2 c A gutação não é a água de condensação do orvalho do ambiente, mas é proveniente do interior da folha. Ela é forçada a sair por aberturas da folha (hidatódios) e resulta da pressão da raiz. 3 b Nas plantas que perdem as folhas no inverno, pouco antes do início da primavera, há, pelo floema, um intenso deslocamento de nutrientes orgânicos acumulados na raiz em direção ao caule; é isso que permite o desenvolvimento de novas folhas. 4 a Os estômatos são estruturas que apresentam uma abertura, por onde ocorre a maior parte das trocas gasosas dos vegetais. Estômatos estão presentes principalmente na face inferior da epiderme das folhas. 5 b A seiva bruta é composta de água e sais minerais. Os sais minerais não são utilizados na fotossíntese, mas são necessários para o desenvolvimento da planta. A água absorvida pelas raízes fornece o hidrogênio utilizado na fotossíntese. 13

6 001 + 008 + 032 = 041 A taxa de fotossíntese aumenta à medida que aumenta a quantidade de CO 2, até um limite; o mesmo ocorre com a intensidade luminosa. A etapa fotoquímica da fotossíntese (reações de claro fotofosforilação e fotólise da água) ocorre somente na presença de luz. 7 a O parênquima lacunoso é indicado pela letra C, e o paliçádico, pela letra B. Estes são diferentes dos parênquimas de reserva. Na epiderme não há cloroplastos, ou eles estão presentes em pequena quantidade. 8 b A fotossíntese produz diretamente glicídios, e não amido. Esses glicídios podem permanecer no cloroplasto e transformar-se em amido, armazenados nas folhas durante o dia. 9 c O processo descreve a fotossíntese; os vasos liberianos do floema não estão associados a esse processo, segundo o enunciado da questão. 10 e Na fotossíntese, as plantas fixam carbono na forma de moléculas orgânicas. Esse carbono é proveniente do CO 2 atmosférico, explicando assim o declínio da quantidade desse gás no ambiente, ao longo de milhões de anos, ao mesmo tempo que as plantas ocupavam o planeta. 11 b O xilema realiza o transporte da seiva bruta (água e nutrientes minerais) absorvida pelas raízes em direção às folhas (ascendente). A teoria da coesão-tensão explica o fluxo da coluna líquida das raízes até a parte superior da planta. Os vasos que constituem o xilema são as traqueídes ou elementos de vaso, e sua localização é mais interna em relação ao floema. 12 a) As estruturas foliares que participam do processo de trocas gasosas entre as plantas e o meio são os estômatos, constituídos por duas células estomáticas com um orifício regulável entre elas (ostíolo), que permite as trocas gasosas com o meio. Quando as células estomáticas tornam-se túrgidas, elas se afastam e o ostíolo se abre. b) A auxina induz a formação de raízes em ramos, o que facilita a propagação vegetativa por meio da estaquia. 13 A folha A não ficará corada, pois, estando totalmente coberta, não fará fotossíntese e não produzirá amido. Já na folha B, o quadrado descoberto ficará corado, pois essa parte exposta 14 à luz realizará fotossíntese, produzindo amido que reagirá com o iodo. 14 a) Em ambos os gráficos, as curvas I representam as variações da velocidade de transpiração pelas folhas, ao passo que as curvas II mostram a velocidade de absorção de água pela raiz. Os gráficos representam um dos principais mecanismos de transporte de água absorvida pela raiz até as folhas. Esse mecanismo depende, inicialmente, de uma perda de água pelas folhas por transpiração, cuja consequência é a sucção de água no sentido da folha, o que acarreta a absorção de água do solo pela raiz. Assim, à medida que a velocidade de transpiração varia, ela promove, após algum tempo, uma variação similar da velocidade de absorção de água pela raiz, o que explica a defasagem de tempo entre as curvas. b) Os gráficos W e Z mostram os resultados dos experimentos 2 e 1, respectivamente. No experimento 2, a umidade do ar era mais elevada que no 1. Consequentemente, as taxas de transpiração diminuíram, acarretando, também, um decréscimo similar das taxas da absorção de água pela raiz. 15 a) A curva A representa as condições III; a curva B, as condições I; a curva C, as condições II. b) Ao meio-dia, em razão do maior suprimento de água na condição III, a abertura dos estômatos das plantas submetidas a essas condições é maior do que as submetidas à condição I. c) A transpiração é responsável pela formação da pressão negativa em toda a coluna líquida, desde o alto dos vasos lenhosos até a base do caule. Essa pressão negativa atua como força de sucção para puxar a seiva bruta, desde a raiz até as folhas. 16 a) A 1,5 m, pois o crescimento do caule se dá pela extremidade. b) Em razão do impedimento da passagem de seiva elaborada para as raízes, já que a retirada do anel da casca ocasionou a perda do floema. 17 Resposta pessoal. Espera-se que o estudante inclua em sua resposta: plantas que não se desenvolvem bem em locais sombreados, necessitando ficar expostas ao sol, são denominadas plantas de sol (ou heliófilas) e têm ponto de compensação luminosa elevado. Para crescer, as plantas precisam acumular substâncias orgânicas, realizando mais fotossíntese do que respiração; portanto, necessitam receber intensidade de luz superior à de seu ponto de compensação luminosa. Plantas de sombra (ou umbrófilas) têm pontos de compensação luminosa mais baixos.

Gabarito Retomada dos conceitos CAPÍTULO 1 1 a 3 a 5 c 2 b 4 d 6 a 7 Além dos sais minerais e da água (extra e intracelular), a planta utiliza, no processo da fotossíntese, gás carbônico obtido da atmosfera para a síntese de moléculas orgânicas. 8 a) Os nutrientes são classificados em macronutrientes e micronutrientes. Os macronutrientes fornecem os elementos que são requeridos em grande quantidade pelas plantas, como nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), carbono (C), oxigênio (O), hidrogênio (H), enxofre (S), cálcio (Ca), magnésio (Mg) e silício (Si). Os micronutrientes fornecem os elementos que são requeridos em pequenas quantidades, como manganês (Mn), molibdênio (Mo), cobre (Cu), ferro (Fe), zinco (Zn), cloro (Cl) e boro (B), entre outros. b) A aeração da solução nutritiva é essencial para aumentar a oxigenação de água (adição de O 2 à água), favorecendo a respiração das células da raiz. No plantio convencional, as raízes utilizam o O 2 presente no ar que fica entre as partículas de solo. CAPÍTULO 2 1 V F 6 c 11 e 16 c 2 a 7 c 12 e 17 e 3 a 8 c 13 e 18 d 4 b 9 b 14 d 19 e 5 c 10 b 15 c 20 c 21 a) A transpiração ocorre, em pequena escala, através da cutícula que reveste as folhas ou, na maior parte, pelo ostíolo, quando os estômatos estão abertos. A entrada de água na planta ocorre por meio das células das raízes, principalmente na zona pilífera. b) A transpiração excessiva pode ser evitada pelo fechamento dos estômatos durante a noite ou mesmo durante o dia, se o solo estiver seco. Na maioria das plantas, os estômatos estão presentes apenas na parte inferior da folha uma estratégia para evitar transpiração excessiva. A epiderme das folhas é revestida pela cutina, uma substância impermeabilizante que impede a transpiração excessiva. c) A transpiração implica perda de água para a planta. Em condições em que a água perdida não possa ser imediatamente reposta pela absorção, a transpiração torna-se prejudicial ao vegetal, uma vez que pode levá- -lo à desidratação ou mesmo à morte. 22 Durante o dia, a temperatura na face superior da folha é mais alta do que na face inferior, o que implicaria uma grande perda de água. O maior número de estômatos na face inferior evita a evaporação excessiva, sem comprometer a absorção de CO 2. 23 A planta deve estar no hemisfério norte. As maiores taxas de respiração ocorrem em temperaturas mais elevadas, típicas do verão. As temperaturas mais elevadas são observadas no gráfico entre os meses de julho e setembro, época de verão no hemisfério norte. 24 a) A planta permanentemente irrigada é a 1. Como a planta tem água em abundância, seus estômatos permanecerão abertos. Esse fato, associado a elevadas temperaturas, provocará o aumento da transpiração das folhas. b) Os estômatos da planta 2 começaram a se fechar às 10 horas e voltaram a se abrir às 15 horas. A restrição hídrica associada a elevadas temperaturas provocaram o fechamento estomático, com a finalidade de reduzir perda de água pela transpiração. CAPÍTULO 3 1 a 5 c 9 b 13 c 2 01 + 02 + 08 = 11 6 c 10 c 14 e 3 a 7 a 11 e 15 b 4 b 8 a 12 c 16 a 17 a) O hormônio é aplicado antes da fecundação, acelerando o desenvolvimento do ovário floral, que se transforma em fruto antes da formação de sementes. b) Ácido abscísico. Esse hormônio estimula a saída de íons K + das células-guarda dos estômatos, acarretando a diminuição de seu turgor e o consequente fechamento do ostíolo dos estômatos. 15

18 a) As gemas apicais produzem auxinas que inibem o desenvolvimento das gemas laterais; fenômeno denominado dominância apical. b) Auxinas. 19 a) Esses hormônios atuam sobre o ovário da flor. b) À medida que as sementes se desenvolvem, produzem auxinas e giberelinas que agem na parede do ovário, estimulando o seu desenvolvimento e consequente formação do fruto. A aplicação desses hormônios em flores não-polinizadas leva ao desenvolvimento do ovário, formando frutos sem sementes. CAPÍTULO 4 1 e 2 a 3 b 4 c 5 a) A planta do experimento I é de dia curto, e apresenta fotoperíodo crítico de 14 horas, ou seja, floresce quando recebe luz abaixo de 14 horas por dia. b) A interrupção do escuro interferiu na floração. A proteína se chama fitocromo. Exercícios de integração 1 a 4 a 7 a 10 e 2 c 5 b 8 b 11 b 3 b 6 01 + 08 + 32 = 41 9 c 12 a) As estruturas foliares que participam do processo de trocas gasosas entre as plantas e o meio são os estômatos, constituídos por duas células estomáticas com um orifício regulável entre elas (ostíolo), que permite as trocas gasosas com o meio. Quando as células estomáticas tornam-se túrgidas, elas se afastam e o ostíolo se abre. b) A auxina induz a formação de raízes em ramos, o que facilita a propagação vegetativa por meio da estaquia. 13 A folha A não ficará corada, pois, estando totalmente coberta, não fará fotossíntese e não produzirá amido. Já na folha B, o quadrado descoberto ficará corado, pois essa parte exposta à luz realizará fotossíntese, produzindo amido que reagirá com o iodo. 14 a) Em ambos os gráficos, as curvas I representam as variações da velocidade de transpiração pelas folhas, ao passo que as curvas II mostram a velocidade de absorção de água pela raiz. Os gráficos representam um dos principais mecanismos de transporte de água absorvida pela raiz até as folhas. Esse mecanismo depende, inicialmente, de uma perda de água pelas folhas por transpiração, cuja consequência é a sucção de água no sentido da folha, o que acarreta a absorção de água do solo pela raiz. Assim, à medida que a velocidade de transpiração varia, ela promove, após algum tempo, uma variação similar da velocidade de absorção de água pela raiz, o que explica a defasagem de tempo entre as curvas. 16 b) Os gráficos W e Z mostram os resultados dos experimentos 2 e 1, respectivamente. No experimento 2, a umidade do ar era mais elevada que no 1. Consequentemente, as taxas de transpiração diminuíram, acarretando, também, um decréscimo similar das taxas da absorção de água pela raiz. 15 a) A curva A representa as condições III; a curva B, as condições I; a curva C, as condições II. b) Ao meio-dia, em razão do maior suprimento de água na condição III, a abertura dos estô matos das plantas submetidas a essas condições é maior do que as submetidas à condição I. c) A transpiração é responsável pela formação da pressão negativa em toda a coluna líquida, desde o alto dos vasos lenhosos até a base do caule. Essa pressão negativa atua como força de sucção para puxar a seiva bruta, desde a raiz até as folhas. 16 a) A 1,5 m, pois o crescimento do caule se dá pela extremidade. b) Em razão do impedimento da passagem de seiva elaborada para as raízes, já que a retirada do anel da casca ocasionou a perda do floema. 17 Resposta pessoal. Espera-se que o estudante inclua em sua resposta: plantas que não se desenvolvem bem em locais sombreados, necessitando ficar expostas ao sol, são denominadas plantas de sol (ou heliófilas) e têm ponto de compensação luminosa elevado. Para crescer, as plantas precisam acumular substâncias orgânicas, realizando mais fotossíntese do que respiração; portanto, necessitam receber intensidade de luz superior à de seu ponto de compensação luminosa. Plantas de sombra (ou umbrófilas) têm pontos de compensação luminosa mais baixos.