PRODUTIVIDADE DO Panicum maximum (MOMBAÇA) EM FUNÇÃO DE DIFERENTES NÍVEIS DE NITROGÊNIO

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Transcrição:

PRODUTIVIDADE DO Panicum maximum (MOMBAÇA) EM FUNÇÃO DE DIFERENTES NÍVEIS DE NITROGÊNIO PRODUCTIVITY OF Panicum maximum (MOMBAÇA) IN FUNCTION OF DIFFERENT NITROGEN LEVELS. Odislei Fagner Ribeiro Cunha 1, Antonio Clementino dos Santos 22, Leandro Coelho de Araújo 1, Evandro Maia Ferreira 1 RESUMO O experimento foi realizado no município de Araguatins, estado do Tocantins. Com o objetivo de avaliar a produtividade do Panicum maximum (mombaça) em função de diferentes níveis de nitrogênio. O delineamento realizado foi em blocos casualizados com cinco tratamentos e a testemunha e quatro repetições. Os tratamentos constituíram-se de cinco doses de N (25, 50, 75, 100, 125 kg de N ha -1 ). As alturas de plantas, o acúmulo de biomassa e de matéria seca foi avaliado semanalmente a partir de 14 dias após o corte de estabelecimento. A produção de MS, altura de perfilhos do capim-mombaça foi influenciada pelos níveis crescentes de N aplicado. Um incremento de 25,9 cm na quarta coleta quando comparado ao tratamento testemunha. A máxima produção obtida de MS foi na quarta coleta (6,4 Mg de MS ha -¹ ). Sendo que, 90% da máxima produção (5,75 Mg de MS ha -1 ) foi verificada com a dose de 98,5 kg de N ha -1. Palavras-chave: adubação nitrogenada, manejo de pastagem, relação solo x planta x animal. 1 Zootecnia UFT Bolsista CNPq/PIBIC/UFT. 2 Campus de Araguaína - EMVZ, Bolsista de Produtividade em Pesquisa/CNPq; Professor Adjunto III, Universidade Federal do Tocantins. Br.153 Km. 112, Caixa Postal: 132 CEP: 77.804.970 Tel: 63-3414.1802 Araguaína,TO. E-mail: clementino@uft.edu.br;

137 ABSTRACT The experiment was conducted in Araguatíns city, state of Tocantins, Brazil. The objective of study was to evaluate the productivity of Panicum maximum (mombaça) in function of different nitrogen levels. The experiment was designed in randomized complete blocks with five treatments (25, 50, 75, 100, 125 kg of N ha -1 ) and four repetitions. The plants size, the biomass and dry matter storage was estimated as from 14 days after seeding. The yield of Mombaça grass was increased with increasing levels of N applied. An increment of 25.9 cm in the fourth collection when compared with the treatment it testifies. The production maximum of MS was in fourth collects (6.4 Mg of MS ha -1 ). Being that, 90% of production maximum (5.75 Mg of MS ha -1 ) were verified with the dose of 98.5 kg of N ha -1. Keywords: fertilization nitrogen, pasture manure, soil and plant and animal. INTRODUÇÃO No Brasil, os sistemas de pastejo mais utilizados continuam sendo aqueles extensivos, baseados no uso de plantas forrageiras adaptadas às condições edafoclimáticas da região. Nesses sistemas de produção raramente se utilizam corretivos e fertilizantes de modo que e o problema da baixa fertilidade do solo cada vez mais se agrava porque os solos ocupados por pastagens geralmente apresentam limitações quanto à fertilidade natural, acidez, topografia, pedregosidade ou limitações de drenagem (Martha Júnior & Vilela, 2002). Esse modelo extrativista de utilização de pastagens em solos com aptidão agrícola desfavorável justifica, pelo menos em parte, os baixos índices zootécnicos e as baixas produtividades observadas na região do cerrado (Zimmer & Euclides Filho, 1997; Macêdo, 2001). O Estado do Tocantins está entre os onze maiores produtores de carne bovina do país, e o terceiro maior produtor da região Norte, com um equivalente-carcaça de 230.835 toneladas. Houve ainda, no ano de 2004, uma valorização média para as áreas de pastagens de 41% (Anualpec, 2005). No entanto, as formas de exploração no Estado continuam sendo, mesmo, diante das estatísticas citadas acima, extrativistas sem utilizar os solos conforme a aptidão agrícola dos mesmos. A produção forrageira constitui a base da alimentação animal nos trópicos, de forma que a forragem deve atender qualitativamente e quantitativamente a demanda dos animais sob pastejo. Segundo Cosgrove (1997), o desempenho animal apresenta dependência direta do consumo

138 diário e, indireta, dos efeitos que o processo de pastejo tem sobre o pasto. O manejo inadequado do sistema solo-planta-animal, em associação com o mal gerenciamento do empreendimento, tem levado à degradação das pastagens que, atualmente, é o maior obstáculo para o estabelecimento de uma pecuária bovina sustentável em termos agronômicos, econômicos e ambientais nos cerrados (Martha Júnior & Vilela, 2002). De acordo com Aronovich (1995) a espécie P. maximum chegou a ocupar área superior a seis milhões de hectares no Brasil e, provavelmente, pela crescente degradação dessas pastagens, principalmente pela falta de manejo aliada à baixa reposição de nutrientes ao solo, essa área pode ter sofrido redução. Essa diminuição de área tem sido verificada após alguns ciclos de pastejo, evidenciando o decréscimo na produção de massa seca e persistência das plantas no sistema, com decréscimo da produção de carne e leite. Portanto, a questão fundamental para uma nova expansão de área de P. maximum está fundamentada no conhecimento da exigência da planta quanto aos atributos químicos e físicos do solo, os quais têm restringido a sua persistência em áreas de exploração mais tecnificadas. Diante da problemática vivida pelo manejo inadequado das pastagens existentes no país, a adoção de tecnologias a exemplo à adubação nitrogenada, constitui uma solução para minimizar a baixa produtividade das plantas forrageiras tropicais, e assim tornar o manejo de pastagens de forma racional e sustentável. Em experimento com oito genótipos de P. maximum (Aruana, Centenário, Colonião, K249, KKB, Mombaça, Tanzânia-1, Tobiatã) quanto à produção de massa seca verde total, de folhas e a relação folha:colmo, submetidos a duas alturas de corte em dois períodos (período chuvoso e seco), Machado et al. (1997), constataram que o capim- Mombaça foi um dos mais produtivos em ambas as alturas de corte durante o ano. O Nitrogênio (N), através da adubação nitrogenada, e em associação com a altura de corte, atua positivamente sobre o perfilhamento da planta. Apesar do (N) não ter grande efeito sobre o número de folhas em um perfilho ou sobre sua taxa de elongação, apresenta grande influência sobre o número de perfilhos desenvolvidos (Gomide et al; 1998), provavelmente por um efeito na brotação de gemas axilares (Cruz & Boval, 1999). Com base no exposto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a produtividade do P. maximum cv. Mombaça em função dos diferentes períodos de coleta e dos níveis crescentes de N.

138 MATERIAL E MÉTODOS O trabalho foi executado na Fazenda Santa Fé, município de Araguatins, Estado do Tocantins. O clima da região de acordo com a classificação de Koppe é do tipo Aw (quente e úmido), com estação seca de abril a outubro e precipitação pluviométrica média anual de 1.500mm. O solo da área experimental é o Nitossolo Eutroférrico típico, classificado de acordo com sistema Brasileiro de classificação de solos (Embrapa, 2006). As características químicas do solo são apresentadas na tabela 1. Tabela 1. Características químicas e físicas do solo da área experimental. Características Valor médio ph (CaCl 2 ) 5,30 Ca + Mg (cmol c 3,00 dm -3 ) P(mg dm -3 ) 1,50 K(mg dm -3 ) 105,00 CTC 4,97 (me/100ml) Saturação de 65,79 Bases (%) Matéria Orgânica (%) 0,90 Na formação da pastagem, utilizouse 4 kg ha -1 de sementes puras viáveis (SPV), a uma profundidade de 3 cm. A semeadura foi realizada em sulcos de plantio com espaçamento de 40 cm. Cada parcela mediu 9 m 2 e área de bordadura de 30 cm em cada lado da unidade experimental, havendo um espaçamento de 50 cm entre blocos. Não houve necessidade de fazer adubação potássica devido às quantidades presentes no solo serem satisfatórias. A adubação fosfatada foi feita de acordo com a recomendação da (Vilela et al., 1998) com uma dose fixa em todas as parcelas de 90 kg de P 2 O 5 ha -1 que foi distribuído a lanço com posterior incorporação no sulco de semeadura. O delineamento experimental utilizado foi em blocos inteiramente casualizados, com cinco tratamentos e a testemunha e quatro repetições. Os tratamentos constituíram-se de cinco doses de N (25, 50, 75, 100, 125 kg de N ha -1 ) tendo como fonte a uréia agrícola (45% N). Quarenta e cinco dias após a germinação das sementes fez-se um corte de estabilização da cultura com posterior adubação nitrogenada a lanço. Iniciaram-se nos meses de dezembro a janeiro, as coletas do capim- Mombaça aos 14, 21, 28 e 35 dias após o corte de estabilização. Cada coleta foi realizada a 20 cm do solo em uma área que representa 25% da área útil da parcela. O material coletado foi colocado em sacos plásticos com a devida identificação e pesado para quantificar a produção de matéria verde. Após a pesagem, retirou-se uma sub-amostra para separação botânica em folha e pseudocolmo (colmo + bainha), e em seguida as sub-amostras foram

139 pesadas (peso Ι) na balança de precisão e levadas à estufa com ventilação forçada de ar a uma temperatura de 60 C até o material atingir peso constante (peso Π) para obtenção do rendimento de matéria seca total (MST), matéria seca de folhas (MSF) e matéria seca de colmos (MSC). Fixou-se uma área representativa dentro de cada parcela de um metro linear com auxílio de arame liso em cada extremidade, para que então fosse realizada a contagem manual de perfilhos e medição da altura. Esta foi efetuada na curvatura do dossel com o auxílio de uma régua graduada, em cinco pontos, calculando assim a média do número de perfilhos, altura do dossel nos seus respectivos períodos de corte. Os resultados foram submetidos à análise de variância, seguida ao teste de Tukey ao Altura de perfílhos, cm 160 140 120 100 80 60 40 nível de 5%. Para as variáveis quantitativas realizou-se a análise de regressão. RESULTADOS E DISCUSSÃO Para primeira e segunda coleta, não houve efeito (P>0,05) dos níveis crescentes de N sobre à altura dos perfilhos do capim- Mombaça (Figura 1). Todavia, para terceira e quarta coletas respectivamente, a análise de regressão mostrou efeito linear das doses de N sobre à altura das plantas (P<0,01), um incremento de 14,05 e 25,9 cm para terceira e quarta coletas respectivamente, quando comparadas ao tratamento testemunha. Valores semelhantes foram encontrados por Belarmino et al. (2003), estudando a interação de Fósforo e Nitrogênio sobre o rendimento de MS e altura dos perfilhos do capim-tanzânia. Ŷ AC4 = 0,2075x + 121,66 R 2 = 0,90 Ŷ AC3 = 0,1124x + 116,18 R 2 = 0,63 Ŷ AC2 = -0,0000000006x 2 + 0,1365x + 83,868 R 2 = 0,88 Ŷ AC1 = 0,0004x 2-0,0176x + 59,973 R 2 = 0,76 20 0 25 50 75 100 125 Doses de N, kg ha -1 1 Coleta 2º Coleta 3 Coleta 4 Coleta Figura 1. Altura de perfilhos do P. maximum cv. Mombaça, na primeira (y ac1 ), segunda (y ac2 ), terceira (y ac3 ) e quarta (y ac4 ) coletas em função das doses de N, p<0,01 (**)

140 O perfilhamento depende das condições intrínsecas (da própria planta) e extrínsecas (temperatura, luminosidade, umidade etc). Vale salientar que a produção de matéria seca está diretamente relacionada ao tamanho e número dos perfilhos. O número de perfilhos é o principal fator, quando a planta se encontra no estádio vegetativo, fase em que o aparecimento de perfilhos é intenso, mas, na fase reprodutiva, o surgimento de perfilhos cessa, e o aumento em peso da planta é alcançado apenas pelo crescimento dos perfilhos existentes. Não se observou efeito (P>0,05), dos níveis crescentes de N sobre o coletas ser relativamente longo para avaliar a variável perfilhamento. Segundo Corsi (1984), em trabalho com P. maximum cv. 68 s-5-2, em diferentes períodos de corte verificou intensa concentração na emissão de perfilhos nos primeiros oito dias de rebrota da forrageira. Almeida et al. (2000) observaram tendência de redução no número de perfilhos e aumento no peso destes na medida em que aumentou a oferta de forragem. Nesse mesmo trabalho, houve redução na altura do meristema apical, no número de nós e no comprimento de entrenós, com o decréscimo da oferta de forragem, evidenciando a plasticidade da planta. perfilhamento do capim-mombaça em todas as coletas efetuadas (Figura 2). Este fato pode ser explicado pelo intervalo de Número de perfilhos, m - ² 400 300 200 100 0 Ŷ AC4 = -0,0106x 2 + 0,8121x + 270,31 R 2 = 0,49 NS Ŷ AC3 = -0,0124x 2 + 1,887x + 235,27 R 2 = 0,42 NS Ŷ AC2 = -0,0094x 2 + 1,6024x + 188,08 R 2 = 0,64 NS Ŷ AC1 = -0,0132x 2 + 2,0087x + 219,78 R 2 = 0,65 NS 0 25 50 75 100 125 Doses de N, Kg ha -1 1 Coleta 2 Coleta 3 Coleta 4 Coleta Figura 2: Número de perfilhos do P. maximum cv. Mombaça em função das doses crescentes de N, na primeira (y pc1 ), segunda (y pc2 ), terceira (y pc3 ) e quarta (y pc4 ),coletas. Não houve efeito (P>0,05), das doses de N sobre a produção de MST do capim-mombaça para a primeira coleta. No entanto, observou-se efeito (P<0,05), para segunda, terceira e quarta coletas (Figura 3). Na segunda coleta o modelo

141 polinomial quadrático de regressão foi o que melhor se ajustou a distribuição dos dados, sendo a máxima produção estimada de 1,28 Mg de MST ha -1, que corresponde a dose de 50 kg de N ha -1. Para terceira e quarta coletas, observou-se um efeito linear das doses de N sobre a produção de MST do capim-mombaça. Sendo que, para terceira coleta houve um incremento estimado de 0,012 Mg de MST ha -1 por kg de N aplicado. A produção de massa seca, a concentração de N e o perfilhamento do capim-vencedor submetido ao suprimento de N, Corrêa (1996) verificou que o número de perfilhos e a produção de massa seca da parte aérea foram influenciados significativamente pelo fornecimento das doses do nutriente. Constataram também que a concentração de N nas lâminas de folhas recém-expandidas aumentou linearmente com incremento de N na solução nutritiva. Produção de MST, Mg ha -1 7 6 5 4 3 2 1 0 0 25 50 75 100 125 Doses de N, Kg ha -1 1 Coleta 2 Coleta 3 Coleta 4 Coleta Ŷ AC4 = 0,0241x + 3,3853 R 2 = 0,90** Ŷ AC3 = 0,0112x + 2,6229 R 2 = 0,84** Ŷ AC2 = -0,0002x 2 + 0,0234x + 1,2911 R 2 = 0,72** Ŷ AC1 = -0,0005x 2 + 0,003x + 0,7921 R 2 = 0,64 NS Figura 3. Produção MST do P. maximum cv. Mombaça em função das doses crescentes de N, no primeiro (y MST1 ), segundo ( y MST2 ), terceiro ( y MST3 ) e quarta (y MST4 ), coletas, p<0,01**. Na quarta coleta foi obtida a maior produção de todas as coletas, 6,4 Mg de MST ha -1 em que para cada kg aplicado proporcionou um incremento de 0,024 Mg de MST ha -1. Importante ressaltar que 90% da máxima produção obtida (5,75 Mg de MST ha -1 ) utilizou-se 98,5 kg de N ha 1. Em experimento com Brachiaria decumbens, Santos (1997) estudou oito doses de N (0; 14; 42; 126; 210; 294; 378; 462 mg L 1 de solução) e verificou aumentos significativos na produção de massa seca da parte aérea. Hassan et al. (1990) e Singh (1995) realizaram estudos com diversas gramíneas forrageiras, dentre elas o Panicum maximum Jacq, verificaram um aumento na produção quando ocorria um aumento no intervalo entre cortes, mas seguido, contudo, de queda na qualidade. Isso porque a qualidade da pastagem está

142 diretamente associada à forma com que o alimento está disponível ao animal, ou seja, fatores relacionados do dossel. Para primeira e segunda coleta não houve efeito significativo (P>0,05), das doses de N sobre a produção MSF do capim-mombaça (Figura 4). Entretanto, para terceira coleta verificou-se efeito (P<0,05), dos níveis crescentes de N sobre a produção de MSF. Em que para cada kg de N aplicado houve um aumento de 0,010 Mg de MSF ha -1. Para quarta coleta, observou efeito (P>0,05) dos níveis crescentes de N sobre na produção de MSF. Para cada kg de N aplicado verificou-se um incremento de 0,016 Mg de MSF ha -1. Todavia 90% da máxima produção obteve-se com a dose de 95,3 kg de N ha -1. Segundo Herling et al. (2000), da matéria seca produzida é importante que grande parte seja representada pelas folhas, uma vez que estes são os órgãos de melhor valor nutritivo das forrageiras. De acordo com Santos et al. (2000), a contribuição no valor nutritivo das folhas está relacionada principalmente à ingestão de matéria seca pelos animais em pastejo. Produção MSF, Mg ha -1 5 4 3 2 1 0 0 25 50 75 100 125 Doses de N kg ha -1 1 coleta 2 coleta 3 coleta 4 coleta Ŷ MSF4 = 0,0163x + 2,4984 R 2 = 0,96* Ŷ MSF3= 0,01x + 2,0641 R 2 = 0,75** Ŷ MSF2 = -0,0001x 2 + 0,0154x + 1,1866 R 2 = 0,62 NS Ŷ MSF1 = -2E-05x 2 + 0,0027x + 0,6446 R 2 = 0,51 NS Figura 4. Produção de MSF do P. maximum cv. Mombaça em função das doses crescentes de N, na primeira (y MSF1 ), segunda (y MSF2 ), terceira (y MSF3 ) e quarta (y MSF4 ), coletas, p<0,05*; p<0,01**. Para produção de MSC não se observou efeito significativo (P > 0,05), para doses crescentes de N. No entanto, para quarta observou através do modelo de regressão linear, efeito significativo (P < 0,05), dos níveis crescentes de N sobre a produção de MSC, com um incremento de 0,078 Mg ha -1 de MSC por kg de N aplicado (Figura 5).

Produção MSC, Mg ha -1 2 1 0 Ŷ MSC4 = 0,0078x + 0,8869 R 2 = 0,53* Ŷ MSC3 = -0,005x 2 + 0,0034x + 0,5897 R 2 = 0,19 NS Ŷ MSC2 = -0,000005x 2 + 0,008x + 0,1044 R 2 = 0,49 NS Ŷ MSC1 = -0,006x 2 + 0,0003x + 0,1475 R 2 = 0,06 NS 0 25 50 75 100 125 Doses de N, kg ha -1 1 coleta 2 coleta 3 coleta 4 coleta Figura 5. Produção de MSC do P. maximum cv. Mombaça em função das doses crescentes de N, na primeira (y MSC1 ), segunda (y MSC2 ), terceira (y MSC3 ) e quarta (y MSC4 ), coletas, p<0,05*. CONCLUSÃO A produção de MS, altura de perfilhos do capim-mombaça foi influenciada pelos níveis crescentes de N aplicado. Um incremento de 25,9 cm na quarta coleta quando comparado a testemunha. A máxima produção obtida de MS foi na quarta coleta (6,4 Mg de MS ha -¹ ). Sendo que, 90% da máxima produção (5,75 Mg de MS ha -1 ) foi verificada com a dose de 98,5 kg de N ha -1. AGRADECIMENTOS concedida e ao Projeto Centro Tecnológico de bovinocultura/uft. A Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia e o Laboratório de Solo Zootecnia/UFT, como também aos proprietários da Fazenda Santa Fé por permitir o uso da propriedade e apoio, o que tornou esta pesquisa possível. REFERÊNCIAS ALMEIDA, E.X.; MARASCHIN; G.E.; HARTHMANN, O.E.L. et al. Oferta de forragem de capim elefante anão Mott e o rendimento animal. Revista Brasileira de Zootecnia, v.29, n.5, p.1288-1295, 2000. Os autores agradecem ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pelo apoio e bolsa ANUAPEC. Anuário Brasileiro de Pecuária. FNP Agro Informativos, 340p., 2005.

144 ARONOVICH, S. O capim-colonião e outros cultivares de Panicum maximum Jacq.: Introdução e evolução do uso no Brasil. In: Simpósio sobre Manejo de Pastagem, 12, Piracicaba. Anais... Piracicaba: FEALQ, p.1-20, 1995. Viçosa Anais Viçosa, UFV, p.59-80, 1997. CRUZ, P.; BOVAL, M. Effect of nitrogen on some morphogenetical traits of temperate and Cummiings. Publising Company, 559p, 1991. BELARMINO, M.C.J.; PINTO, J.C.; NETO, A.E.F.; MORAIS, A.R. Altura de perfilho e rendimento de matéria seca de capim Tanzânia em função de diferentes doses de superfosfato simples e sulfato de amônio. Ciência Agrotécnica, v.27, n.4, p.879-885, 2003. CORRÊA, B.D. Doses de nitrogênio e magnésio afetando aspectos produtivos e bioquímicos do capim Colonião, Tanzânia-1 e vencedor. Piracicaba, 76p., 1996. Dissertação (Mestrado) Escola Superior de Agricultura Luiz de Queirós, Universidade de São Paulo. CORSI, M. Effects of nitrogen rates and harvesting intervals on dry matter productivity, tillering and quality of tropical grass Panicum maximum Jacq. Wooster: Ohio State University, 1984. 125p. 1984. These (Ph. D.) - Ohio State University. COSGROVE, G.P. Grazing behavior and forage intake. In: International Symposium on Animal Production under Grazing, EMBRAPA, Sistema brasileiro de classificação de solos. Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos. Brasília: 2.ed. Rio de Janeiro, 2006. 306p. GOMIDE, C.A.M., et al. Efeito da adubação sobre a morfogênese de gramíneas tropicais. In: Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia, Botucatu. Anais... Botucatu: SBZ, p. 486-488, 1998. HASSAN, W.E.W.; PHIPPS, R.H.; OWEN, E. Dry matter yield and nutritive value of improved pastures species in Malaysia. Tropical Agriculture, v.67, n.4, p.303-308, 1990. HERLING, V.R.; et al. Tobiatã, Tazânia e Mombaça. In: Peixoto AM et al. (Eds.). In: Simposio Sobre Manejo da Pastagem, 17., Piracicaba. Anais... Piracicaba: Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz., p. 21-64, 2000.

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