Regimes Próprios de Previdência Social



Documentos relacionados
AULA 02 ROTEIRO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º; 37-41; ; LEI DE 13/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E C A PARTE 02

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

QUADRO COMPARATIVO DA LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Senado Federal Subsecretaria de Informações

- Estudo técnico - Art

Regimes Próprios de Previdência Social

Regimes Próprios de Previdência Social

Regimes Próprios de Previdência Social

INSTRUÇÃO NORMATIVA SEAP Nº 5, DE 28 DE ABRIL DE 1999

EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/03

PROVA DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO TCE-CE FCC 2015

REGRAS DE APOSENTADORIA DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL - RPPS

Trataremos nesta aula das contribuições destinadas ao custeio da seguridade social

DIREITO PREVIDENCIÁRIO

1 Dados do Servidor MATRÍCULA SIAPE CPF DATA DE NASCIMENTO TELEFONE RESIDÊNCIAL TELEFONE DO TRABALHO CIDADE ESTADO CEP

Legislação. 3ª Edição

Emenda Constitucional nº20, 15 de dezembro de 1998.

Regime Próprio de Previdência Social

No âmbito do RPPS Regime Próprio de Previdência Social de Camaçari, não há exigência de cumprimento de carência para percepção deste beneficio.

ACUMULAÇÃO DE CARGOS PÚBLICOS POR MILITARES

37º FONAI Maceió-AL. Atualização Técnica Princípio para assessorar a gestão.

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 22, DE 2007

RIO GRANDE DO NORTE ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

Prova Comentada TRT/SP Direito Previdenciário. XX. (Analista Judiciário Área Judiciária/TRT-2/FCC/2014):

APOSENTADORIAS. Aposentadoria por invalidez permanente;

CONSTITUIÇÃO FEDERAL TÍTULO III CAPÍTULO VII DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SEÇÃO I

PREVIDÊNCIA SOCIAL ESTADUAL LESGISLAÇÃO BÁSICA

RPPS X RGPS. Atuário Sergio Aureliano

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS GABINETE DO PREFEITO

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL E REFORMA DO ESTADO SECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS PORTARIA NORMATIVA SRH Nº 2, DE 14 DE OUTUBRO DE 1998

REGRAS APLICADAS NA CONCESSÃO DO BENEFÍCIO DE APOSENTADORIA

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

Dando prosseguimento à aula anterior, neste encontro, encerraremos o

Perguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos)

TABELAS EXPLICATIVAS DAS DIFERENTES NORMAS ELABORAÇÃO: LIZEU MAZZIONI VERIFICAÇÃO JURÍDICA E REDAÇÃO FINAL: DR. MARCOS ROGÉRIO PALMEIRA

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO

Medida Provisória nº de de 2008

EC 70/12 E MUDANÇAS NA LEI 9.717/98

LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

SPPREV / UCRH. REGRAS PARA APOSENTADORIAS EMENDAS CONSTITUCIONAIS Nºs 41/03 e 47/05

DECRETO Nº 5.545, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005

LEI COMPLEMENTAR Nº 611, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2013

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE RPPS

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

A PREVIDÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO

Regras de Aposentadorias e Pensões

CARTILHA PREVIDENCIÁRIA

CICLOS DE DEBATES DIREITO E GESTÃO PÚBLICA TEXTO X

Aposentadoria - Regra GERAL em vigor (Emenda Constitucional nº. 41/2003)

ABONO DE PERMANÊNCIA

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 8, DE 6 DE JULHO DE 1993 I - DAS REGRAS GERAIS SOBRE A CONTAGEM DO TEMPO DE SERVIÇO

Art Art IV -...

SISTEMAS ESPECIAIS DE PREVIDÊNCIA

Quadro comparativo da Medida Provisória nº 665, de 30 de dezembro de 2014

MINUTA DE ANTEPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

TIPOS E REGRAS DE APOSENTADORIAS

REFORMAS PREVIDENCIÁRIAS

RECURSO ADVOGADO QUESTÃO 09 Instituto de Previdência

LEI COMPLEMENTAR Nº 97, DE 9 DE JUNHO DE Dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas.

SECRETARIA DE POLÍTICAS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 02, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2014.

APOSENTADORIA ESPECIAL DO SERVIDOR PÚBLICO

LEI Nº 3.848, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1960

Ministério da Previdência Social MPS Secretaria de Políticas de Previdência Social SPS RPPS E RGPS

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE ALAGOAS

I - Técnico de Apoio Fazendário e Financeiro, integrando a categoria funcional de Profissional de Apoio Operacional;

MPS Ministério da Previdência Social SPS Secretaria de Políticas de Previdência Social. A Regulamentação das Aposentadorias Especiais

Direito Tributário Espécies de Tributos Contribuições de Melhoria, Empréstimos Compulsórios e Contribuições Especiais

O recurso argumenta que a opção D também poderia ser assinalada como correta.

LEI Nº 8.690, DE 19 DE NOVEMBRO DE O Povo do Município de Belo Horizonte, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA DE NEGOCIAÇÃO DEDESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Críticas e sugestões através do nosso iprevi1@hotmail.com

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988

1ª REGRA APOSENTADORIA POR IDADE E TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

LEI Nº , DE 30 DE JUNHO DE

Abono de Permanência. Modalidades de Aposentadoria. Contribuição Previdenciária do Servidor Inativo

PROJETO DE LEI N. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador ALVARO DIAS RELATOR AD HOC: Senador ANTONIO CARLOS JÚNIOR

Previdência Social. As Reformas da. Emenda Constitucional 47/05. Daisson Portanova. Outubro/2009

REGRAS PARA CONCESSÃO DE APOSENTADORIA A SERVIDORES VINCULADOS A REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

ADICIONAL/GRATIFICAÇÃO DE PERMANÊNCIA

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº , DE 10 DE MAIO DE 2002.

A Previdência dos Servidores. Previdência Complementar. Prof. Eduardo Rolim de Oliveira Vice-Presidente do PROIFES

LEGISLAÇÃO DE INTERESSE DA DEFESA CIVIL / CBMERJ CONSTITUIÇÃO FEDERAL

ORIENTAÇÃO NORMATIVA SRH Nº 2, DE 23 DE FEVEREIRO DE CAPÍTULO I DO DIREITO E DA CONCESSÃO

Previdência Social sob a forma de Regime Geral

Constituição Federal

PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE GUARAPARI / ES.

APOSENTADORIA INTEGRAL X INTEGRALIDADE

RIO GRANDE DO NORTE LEI COMPLEMENTAR Nº 526, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2014.

MÓDULO RPPS ItabiraPrev. Instituto de Previdência de Itabira Lei Municipal nº 4.456, de 30/08/2011

CARTILHA DO SUBSÍDIO

Vida Funcional. Direitos e benefícios dos Servidores Municipais. Na CF/88, Redação Original. Na EC 20/98, Regras Permanentes.

Reforma da Previdência em perguntas e respostas

CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988

DECRETO Nº , DE 02 DE JULHO DE 2013

Lei de 30/05/2015

Transcrição:

Ministério da Previdência Social Secretaria de Políticas de Previdência Social Regimes Próprios de Previdência Social Consolidação da Legislação Federal Atualizada até 31 de maio de 2012

SUMÁRIO Capítulo Primeiro Reforma Constitucional da Previdência... 5 Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (arts. 24, 30, 37, 38, 40, 42, 142, 144, 149, 195, 201, 202 e 249 e art. 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias)... 7 Emenda Constitucional n o 20, de 15 dezembro de 1998... 27 Emenda Constitucional n o 41, de 19 de dezembro de 2003... 39 Emenda Constitucional n o 47, de 05 de julho de 2005... 47 Emenda Constitucional n o 70, de 29 de março de 2012... 51 Capítulo Segundo Previdência no Serviço Público... 53 Lei Geral da Previdência no Serviço Público: Lei n o 9.717, de 27 de novembro de 1998... 55 Aplicação das Disposições da Emenda Constitucional n o 41, de 19 de dezembro de 2003: Medida Provisória n o 167, de 19 de fevereiro 2004... 63 Lei n o 10.887, de 18 de junho de 2004... 69 Regulamentação da Lei Geral da Previdência no Serviço Público: Portaria MPS n o 402, de 10 de dezembro de 2008... 79 Instituição do Certificado de Regularidade Previdenciária - CRP: Decreto n o 3.788, de 11 de abril de 2001... 99 Implementação do Certificado de Regularidade Previdenciária - CRP: Portaria MPS n o 204, de 10 de julho de 2008... 101 Aplicações dos Recursos dos Regimes Próprios de Previdência Social: Resolução CMN n o 3.922, de 25 de novembro de 2010... 113 Portaria MPS n o 519, de 24 de agosto de 2011... 121 Plano de Contas e Procedimentos Contábeis para os Regimes Próprios de Previdência Social: Portaria MPS n o 916, de 15 de julho de 2003... 129 Portaria MPS n o 95, de 06 de março de 2007... 131 Normas aplicáveis às avaliações e reavaliações atuariais dos Regimes Próprios de Previdência Social: Portaria MPS nº 403, de 10 de dezembro de 2008... 133 Portaria MPS nº 746, de 27 de dezembro de 2011... 145 Instruções e Orientações Normativas Referentes a Regime Próprio de Previdência Social: Instrução Normativa SPS/MPS nº 01, de 22 de julho de 2010... 147 Orientação Normativa SPS/MPS n o 01, de 06 de janeiro de 2004... 153 Orientação Normativa SPS/MPS n o 02, de 31 de março de 2009... 157 Orientação Normativa SPPS/MPS n o 01, de 30 de maio de 2012... 191 Auditoria Fiscal dos Regimes Próprios de Previdência Social: Lei n o 11.457, de 16 de março de 2007 ( 3 o e 4 o do art. 11)... 193 Processo Administrativo Previdenciário - PAP: Portaria MPS n o 64, de 24 de fevereiro de 2006... 195 Lei sobre a Aposentadoria do Policial: Lei Complementar n o 51, de 20 de dezembro de 1985... 203

Lei da Previdência Complementar dos Servidores Públicos Federais: Le n o 12.618, de 30 de abril de 2012... 205 Capítulo Terceiro Compensação Previdenciária... 219 Lei n o 9.796, de 5 de maio de 1999... 221 Decreto n o 3.112, de 6 de julho de 1999... 225 Portaria MPAS n o 6.209, de 16 de dezembro de 1999... 233 Portaria Interministerial MPS/MF nº 410, de 29 de julho de 2009... 285 Instrução Normativa INSS/PRES nº 50, de 4 de janeiro de 2011... 289 Emissão de Certidão de Tempo de Contribuição pelos Regimes Próprios de Previdência Social: Portaria MPS n o 154, de 15 de maio de 2008... 299 Capítulo Quarto Regime Geral de Previdência Social Normas referentes a servidores públicos... 307 Custeio do Regime Geral de Previdência Social: Lei n o 8.212, de 24 de julho de 1991 (art. 12, I, g, h, i, j, 6 o, e art. 13)... 309 Benefícios do Regime Geral de Previdência Social: Lei n o 8.213, de 24 de julho de 1991 (art. 10, art. 11, I, alíneas g, h, i, j, e 5 o, art. 12, art. 41-A, art. 94, art. 95 e art. 96)... 311 Regulamento da Previdência Social: Decreto n o 3.048, de 6 de maio de 1999 (art. 6 o, I e II, art. 8 o, art. 9 o, I, alíneas f, g, i, j, l, m, n, p, q, art. 10, 2 o do art. 11, art. 40, arts. 125 a 135, art. 191 e 4 o do art. 229)... Capítulo Quinto Responsabilidades... 329 Lei de Responsabilidade Fiscal: Lei Complementar n o 101, de 4 de maio de 2000... 331 Lei de Crimes contra as Finanças Públicas: Lei n o 10.028, de 19 de outubro de 2000... 365 Lei de Crimes contra a Previdência: Lei n o 9.983, de 14 de julho de 2000... 371 Lei de Crimes Tributários: Lei n o 8.137, de 27 de dezembro de 1990 (arts. 1 o, 2 o e 11)... 377 Lei n o 9.430, de 27 de dezembro de 1996 (art. 83)... 381 Lei n o 10.684, de 30 de maio de 2003 (art. 9 o )... 383 Código Penal: Decreto-Lei n o 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (arts. 168-A, 299 e 337-A)... 385 Lei da Improbidade Administrativa: Lei n o 8.429, de 2 de junho de 1992... 389 Crimes de Responsabilidade do Presidente da República, Ministros de Estado, Ministros do Supremo Tribunal Federal, Procurador-Geral da República, Governadores e Secretários dos Estados: Lei n o 1.079, de 10 de abril de 1950... 399 Crimes de Responsabilidade dos Prefeitos e Vereadores: Decreto-Lei n o 201, de 27 de fevereiro de 1967... 415 315

CAPÍTULO PRIMEIRO REFORMA CONSTITUCIONAL DA PREVIDÊNCIA 5

6

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 (Publicada no D.O.U. de 05/10/1988)... TÍTULO III DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO... Capítulo II DA UNIÃO... Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:... XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;... 1 o No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. 2 o A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. 3 o Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 4 o A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.... Art. 30. Compete aos Municípios: I - legislar sobre assuntos de interesse local; II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;... 7

Capítulo VII DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA... Seção I Disposições Gerais Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 19, de 04/06/1998) Original: Art. 37. A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e, também, ao seguinte:... X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o 4 o do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices; (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 19, de 04/06/1998) Original: X - a revisão geral da remuneração dos servidores públicos, sem distinção de índices entre servidores públicos civis e militares, far-se-á sempre na mesma data; XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 41, 19/12/2003) Alteração: Original: XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 19, de 04/06/1998) XI - a lei fixará o limite máximo e a relação de valores entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, observados, como limites máximos e no âmbito dos respectivos poderes, os valores percebidos como 8

remuneração, em espécie, a qualquer título, por membros do Congresso Nacional, Ministros de Estado e Ministros do Supremo Tribunal Federal e seus correspondentes nos Estados, no Distrito Federal e nos Territórios, e, nos Municípios, os valores percebidos como remuneração, em espécie, pelo Prefeito; XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo; XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público; (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 19, de 04/06/1998) Original: XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de vencimentos, para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público, ressalvado o disposto no inciso anterior e no art. 39, 1 o ; XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores; (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 19, de 04/06/1998) Original: XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados, para fins de concessão de acréscimos ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento; XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, 4 o, 150, II, 153, III, e 153, 2 o, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 19, de 04/06/1998) Alteração: XV - os vencimentos dos servidores públicos são irredutíveis, e a remuneração observará o que dispõem os arts. 37, XI e XII, 150, II, 153, III e 2 o, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 18, 05/02/1998) XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 19, de 04/06/1998) Original: XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários: a) a de dois cargos de professor; (Incluída pela Emenda Constitucional n o 19, de 04/06/1998) b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Incluída pela Emenda Constitucional n o 19, de 04/06/1998) c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 34, de 13/12/2001) Alteração: c) a de dois cargos privativos de médico; (Incluída pela Emenda Constitucional n o 19, de 04/06/1998) XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 19, de 04/06/1998) 9

Original: XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações mantidas pelo Poder Público;... 9 o O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. (Incluído pela Emenda Constitucional n o 19, de 1998) 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração. (Incluído pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. (Incluído pela Emenda Constitucional n o 47, de 05/07/2005)... Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 19, de 04/06/1998) Original: Art. 38. Ao servidor público em exercício de mandato eletivo aplicam- se as seguintes disposições: I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função; II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendolhe facultado optar pela sua remuneração; III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior; IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento; V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse.... 10

Seção II Dos Servidores Públicos (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 18, de 05/02/1998)... Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 41, de 19/12/2003) Alteração: Original: Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) Art. 40. O servidor será aposentado: I - por invalidez permanente, sendo os proventos integrais quando decorrentes de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificadas em lei, e proporcionais nos demais casos; II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de serviço; III - voluntariamente: a) aos trinta e cinco anos de serviço, se homem, e aos trinta, se mulher, com proventos integrais; b) aos trinta anos de efetivo exercício em funções de magistério, se professor, e vinte e cinco, se professora, com proventos integrais; c) aos trinta anos de serviço, se homem, e aos vinte e cinco, se mulher, com proventos proporcionais a esse tempo; d) aos sessenta e cinco anos de idade, se homem, e aos sessenta, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de serviço. 1 o Lei complementar poderá estabelecer exceções ao disposto no inciso III, "a" e "c", no caso de exercício de atividades consideradas penosas, insalubres ou perigosas. 2 o A lei disporá sobre a aposentadoria em cargos ou empregos temporários. 3 o O tempo de serviço público federal, estadual ou municipal será computado integralmente para os efeitos de aposentadoria e de disponibilidade. 4 o Os proventos da aposentadoria serão revistos, na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos inativos quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria, na forma da lei. 5 o O benefício da pensão por morte corresponderá à totalidade dos vencimentos ou proventos do servidor falecido, até o limite estabelecido em lei, observado o disposto no parágrafo anterior. 6 o As aposentadorias e pensões dos servidores públicos federais serão custeadas com recursos provenientes da União e das contribuições dos servidores, na forma da lei. (Parágrafo incluído pela Emenda Constitucional n o 3, de 17/03/1993) 1 o Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos 3 o e 17: (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 41, de 19/12/2003) 11

I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 41, de 19/12/2003) II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição; (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições: (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher; (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) Alteração: 1 o Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma do 3º: I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificadas em lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) 2 o Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão. (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) 3 o Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 41, de 19/12/2003) Alteração: 3 o Os proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão calculados com base na remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria e, na forma da lei, corresponderão à totalidade da remuneração. (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) 4 o É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores: (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 47, de 05/07/2005) I - portadores de deficiência; (Incluído pela Emenda Constitucional n o 47, de 05/07/2005) II - que exerçam atividades de risco; (Incluído pela Emenda Constitucional n o 47, de 05/07/2005) 12

III - cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. (Incluído pela Emenda Constitucional n o 47, de 05/07/2005) Alteração: 4 o É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamente sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, definidos em lei complementar. (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) 5 o Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em relação ao disposto no 1 o, III, "a", para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio. (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) 6 o Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência previsto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) Alteração: 6 o As aposentadorias e pensões dos servidores públicos federais serão custeadas com recursos provenientes da União e das contribuições dos servidores, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional n o 3, de 17/03/1993) 7 o Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por morte, que será igual: (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 41, de 19/12/2003) I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso aposentado à data do óbito; ou (Incluído pela Emenda Constitucional n o 41, de 19/12/2003) II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se deu o falecimento, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso em atividade na data do óbito. (Incluído pela Emenda Constitucional n o 41, de 19/12/2003) Alteração: 7 o Lei disporá sobre a concessão do benefício da pensão por morte, que será igual ao valor dos proventos do servidor falecido ou ao valor dos proventos a que teria direito o servidor em atividade na data de seu falecimento, observado o disposto no 3 o. (Incluído pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) 8 o É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 41, de 19/12/2003) Alteração: 8 o Observado o disposto no art. 37, XI, os proventos de aposentadoria e as pensões serão revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos aposentados e aos pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional 13

n o 20, de 15/12/1998) 9 o O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade. (Incluído pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) 10. A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício. (Incluído pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) 11. Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de inatividade, inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de outras atividades sujeitas a contribuição para o regime geral de previdência social, e ao montante resultante da adição de proventos de inatividade com remuneração de cargo acumulável na forma desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, e de cargo eletivo. (Incluído pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) 12. Além do disposto neste artigo, o regime de previdência dos servidores públicos titulares de cargo efetivo observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o regime geral de previdência social. (Incluído pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) 13. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social. (Incluído pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201. (Incluído pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) 15. O regime de previdência complementar de que trata o 14 será instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus parágrafos, no que couber, por intermédio de entidades fechadas de previdência complementar, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida. (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 41, de 19/12/2003) Alteração: 15. Observado o disposto no art. 202, lei complementar disporá sobre as normas gerais para a instituição de regime de previdência complementar pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, para atender aos seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo. (Incluído pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) 16. Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos 14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do correspondente regime de previdência complementar. (Incluído pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) 17. Todos os valores de remuneração considerados para o cálculo do benefício previsto no 3 o serão devidamente atualizados, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional n o 41, de 19/12/2003) 14

18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo regime de que trata este artigo que superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos. (Incluído pela Emenda Constitucional n o 41, de 19/12/2003) 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas no 1 o, III, a, e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no 1 o, II. (Incluído pela Emenda Constitucional n o 41, de 19/12/2003) 20. Fica vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social para os servidores titulares de cargos efetivos, e de mais de uma unidade gestora do respectivo regime em cada ente estatal, ressalvado o disposto no art. 142, 3 o, X. (Incluído pela Emenda Constitucional n o 41, de 19/12/2003) 21. A contribuição prevista no 18 deste artigo incidirá apenas sobre as parcelas de proventos de aposentadoria e de pensão que superem o dobro do limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201 desta Constituição, quando o beneficiário, na forma da lei, for portador de doença incapacitante. (Incluído pela Emenda Constitucional n o 47, de 05/07/2005)... Seção III Dos Militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 18, de 05/02/1998) Art. 42. Os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, instituições organizadas com base na hierarquia e disciplina, são militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 18, de 05/02/1998) Alteração: 10 Aplica-se aos servidores a que se refere este artigo, e a seus pensionistas, o disposto no art. 40, 4 o, 5 o e 6 o (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 3, de 17/03/1993) Original: Art. 42. São servidores militares federais os integrantes das Forças Armadas e servidores militares dos Estados, Territórios e Distrito Federal os integrantes de suas polícias militares e de seus corpos de bombeiros militares. 1 o As patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou reformados das Forças Armadas, das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal, sendo-lhes privativos os títulos, postos e uniformes militares. 2 o As patentes dos oficiais das Forças Armadas são conferidas pelo Presidente da República, e as dos oficiais das polícias militares e corpos de bombeiros militares dos Estados, Territórios e Distrito Federal, pelos respectivos Governadores. 3 o O militar em atividade que aceitar cargo público civil permanente será transferido para a reserva. 4 o O militar da ativa que aceitar cargo, emprego ou função pública temporária, não eletiva, ainda que da administração indireta, ficará agregado ao respectivo quadro e somente poderá, enquanto permanecer nessa situação, ser promovido por antigüidade, contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela promoção e transferência para a reserva, sendo depois 15

de dois anos de afastamento, contínuos ou não, transferido para a inatividade. 5 o Ao militar são proibidas a sindicalização e a greve. 6 o O militar, enquanto em efetivo serviço, não pode estar filiado a partidos políticos. 7 o O oficial das Forças Armadas só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatível, por decisão de tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em tempo de guerra. 8 o O oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em julgado, será submetido ao julgamento previsto no parágrafo anterior. 9 o A lei disporá sobre os limites de idade, a estabilidade e outras condições de transferência do servidor militar para a inatividade. 10 Aplica-se aos servidores a que se refere este artigo, e a seus pensionistas, o disposto no art. 40, 4 o e 5 o. 11 Aplica-se aos servidores a que se refere este artigo o disposto no art. 7 o, VIII, XII, XVII, XVIII e XIX. 1 o Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, além do que vier a ser fixado em lei, as disposições do art. 14, 8 o ; do art. 40, 9 o ; e do art. 142, 2 o e 3 o, cabendo a lei estadual específica dispor sobre as matérias do art. 142, 3 o, inciso X, sendo as patentes dos oficiais conferidas pelos respectivos governadores. (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) Alteração: 1 o Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, além do que vier a ser fixado em lei, as disposições do art. 14, 8 o ; do art. 40, 3 o ; e do art. 142, 2 o e 3 o, cabendo a lei estadual específica dispor sobre as matérias do art. 142, 3 o, inciso X, sendo as patentes dos oficiais conferidas pelos respectivos Governadores.(Redação dada pela Emenda Constitucional n o 18, de 05/02/1998) 2 o Aos pensionistas dos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios aplica-se o que for fixado em lei específica do respectivo ente estatal. (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 41, de 19/12/2003) Alteração: 2 o Aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios e a seus pensionistas, aplica-se o disposto no art. 40, 7 o e 8 o. (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) Alteração: 2 o Aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios e a seus pensionistas, aplica-se o disposto!no art. 40, 4 o e 5 o ; e aos militares do Distrito Federal e dos Territórios, o disposto no art. 40, 6 o.(redação dada pela Emenda Constitucional n o 18, de 05/02/1998)... TÍTULO V DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS... Capítulo II DAS FORÇAS ARMADAS 16

Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. 1 o Lei complementar estabelecerá as normas gerais a serem adotadas na organização, no preparo e no emprego das Forças Armadas.... 3 o Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes, além das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições: (Incluído pela Emenda Constitucional n o 18, de 05/021998)... VIII - aplica-se aos militares o disposto no art. 7 o, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV; (Incluído pela Emenda Constitucional n o 18, de 05/02/1998) IX - REVOGADO pela Emenda Constitucional n o 41, de 19/12/2003 Alteração: IX - aplica-se aos militares e a seus pensionistas o disposto no art. 40, 7 o e 8 o ; (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) Alteração: IX - aplica-se aos militares e a seus pensionistas o disposto no art. 40, 4 o,5 o e 6 o ; (Incluído pela Emenda Constitucional n o 18, de 05/02/1998) X - a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a estabilidade e outras condições de transferência do militar para a inatividade, os direitos, os deveres, a remuneração, as prerrogativas e outras situações especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por força de compromissos internacionais e de guerra. (Incluído pela Emenda Constitucional n o 18, de 05/02/1998)... Capítulo III DA SEGURANÇA PÚBLICA Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: I - polícia federal; II - polícia rodoviária federal; III - polícia ferroviária federal; IV - polícias civis; V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. 17

... 8 o Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.... TÍTULO VI DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO Capítulo I DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL Seção I Dos Princípios Gerais... Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, 6 o, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. 1 o Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União. (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 41, de 19/12/2003) Alteração: 1 o Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, de sistemas de previdência e assistência social. (Parágrafo Renumerado pela Emenda Constitucional n o 33, de 11/12/2001)... TÍTULO VIII DA ORDEM SOCIAL... Capítulo II DA SEGURIDADE SOCIAL Seção I Disposições Gerais... 18

Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; (Incluído pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) b) a receita ou o faturamento; (Incluído pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) c) o lucro; (Incluído pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) Original: I - dos empregadores, incidente sobre a folha de salários, o faturamento e o lucro; II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) Original: II - dos trabalhadores; III - sobre a receita de concursos de prognósticos. IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. (Incluído pela Emenda Constitucional n o 42, de 19/12/2003) 1 o As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União. 2 o A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos. 3 o A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios. 4 o A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I. 5 o Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. 6 o As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b". 19

7 o São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei. 8 o O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) Original: 8 o O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais, o garimpeiro e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei. 9 o As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão-de-obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho. (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 47, de 05/07/2005) Alteração: 9 o As contribuições sociais previstas no inciso I deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica ou da utilização intensiva de mão-de-obra. (Incluído pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) 10. A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema único de saúde e ações de assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e dos Estados para os Municípios, observada a respectiva contrapartida de recursos. (Incluído pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) 11. É vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições sociais de que tratam os incisos I, a, e II deste artigo, para débitos em montante superior ao fixado em lei complementar. (Incluído pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as contribuições incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão não-cumulativas. (Incluído pela Emenda Constitucional n o 42, de 19/12/2003) 13. Aplica-se o disposto no 12 inclusive na hipótese de substituição gradual, total ou parcial, da contribuição incidente na forma do inciso I, a, pela incidente sobre a receita ou o faturamento. (Incluído pela Emenda Constitucional n o 42, de 19/12/2003)... Seção III Da Previdência Social Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) 20

I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto no 2 o. (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) Original: Art. 201. Os planos de previdência social, mediante contribuição, atenderão, nos termos da lei, a: I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte, incluídos os resultantes de acidentes do trabalho, velhice e reclusão; II - ajuda à manutenção dos dependentes dos segurados de baixa renda; III - proteção à maternidade, especialmente à gestante; IV - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; V - pensão por morte de segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes, obedecido o disposto no 5 o e no art. 202. 1 o É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei complementar. (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 47, de 05/07/2005) Alteração: 1 o É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, definidos em lei complementar. (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) Original: 1 o Qualquer pessoa poderá participar dos benefícios da previdência social, mediante contribuição na forma dos planos previdenciários. 2 o Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo. (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) Original: 2 o É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei. 3 o Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de benefício serão devidamente atualizados, na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) Original: 3 o Todos os salários de contribuição considerados no cálculo de benefício serão corrigidos monetariamente. 21

4 o É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) Original: 4 o Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão incorporados ao salário para efeito de contribuição previdenciária e conseqüente repercussão em benefícios, nos casos e na forma da lei. 5 o É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência. (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) Original: 5 o Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo. 6 o A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor dos proventos do mês de dezembro de cada ano. (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) Original: 6 o A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor dos proventos do mês de dezembro de cada ano. 7 o É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher; (Incluído pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal. (Incluído pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) Original: 7 o A previdência social manterá seguro coletivo, de caráter complementar e facultativo, custeado por contribuições adicionais. 8 o Os requisitos a que se refere o inciso I do parágrafo anterior serão reduzidos em cinco anos, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio. (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) Original: 8 o É vedado subvenção ou auxílio do Poder Público às entidades de previdência privada com fins lucrativos. 9 o Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei. (Incluído pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) 10. Lei disciplinará a cobertura do risco de acidente do trabalho, a ser atendida concorrentemente pelo regime geral de previdência social e pelo setor privado. (Incluído pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) 22

11. Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão incorporados ao salário para efeito de contribuição previdenciária e conseqüente repercussão em benefícios, nos casos e na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) 12. Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária para atender a trabalhadores de baixa renda e àqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda, garantindo-lhes acesso a benefícios de valor igual a um salário-mínimo. (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 47, de 05/07/2005) Alteração: 12. Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária para trabalhadores de baixa renda, garantindo-lhes acesso a benefícios de valor igual a um salário-mínimo, exceto aposentadoria por tempo de contribuição. (Incluído pela Emenda Constitucional n o 41, de 19/12/2003) 13. O sistema especial de inclusão previdenciária de que trata o 12 deste artigo terá alíquotas e carências inferiores às vigentes para os demais segurados do regime geral de previdência social. (Incluído pela Emenda Constitucional n o 47, de 05/07/2005) Art. 202. O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por lei complementar. (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) Original: Art. 202. É assegurada aposentadoria, nos termos da lei, calculando-se o benefício sobre a média dos trinta e seis últimos salários de contribuição, corrigidos monetariamente mês a mês, e comprovada a regularidade dos reajustes dos salários de contribuição de modo a preservar seus valores reais e obedecidas as seguintes condições: I - aos sessenta e cinco anos de idade, para o homem, e aos sessenta, para a mulher, reduzido em cinco anos o limite de idade para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, neste incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal; II - após trinta e cinco anos de trabalho, ao homem, e, após trinta, à mulher, ou em tempo inferior, se sujeitos a trabalho sob condições especiais, que prejudiquem a saúde ou a integridade física, definidas em lei; III - após trinta anos, ao professor, e, após vinte e cinco, à professora, por efetivo exercício de função de magistério. 1 o A lei complementar de que trata este artigo assegurará ao participante de planos de benefícios de entidades de previdência privada o pleno acesso às informações relativas à gestão de seus respectivos planos. (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) Original: 1 o É facultada aposentadoria proporcional, após trinta anos de trabalho, ao homem, e, após vinte e cinco, à mulher. 2 o As contribuições do empregador, os benefícios e as condições contratuais previstas nos estatutos, regulamentos e planos de benefícios das entidades de previdência privada não integram o contrato de trabalho dos participantes, assim como, à exceção dos benefícios concedidos, não integram a remuneração dos participantes, nos termos da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 20, de 15/12/1998) Original: 2 o Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos sistemas de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei. 23