RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

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Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na. Quinta do Agrelo, Rua do Agrelo, nº 236, Castelões, em Vila Nova de Famalicão,

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Transcrição:

2016 RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE) Comarca de Castelo Branco Fundão Instância Central Secção do Comércio J1 Processo n.º 812/15.0T8FND Nuno Albuquerque José Manuel de Matos Fernandes Rato e Maria Susete Duarte Ranito Fernandes Rato 01-02-2016

Capítulo: INTRODUÇÃO ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 4 2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DOS INSOLVENTES... 5 2.1. IDENTIFICAÇÃO DOS INSOLVENTES... 5 2.2. COMISSÃO DE CREDORES... 5 2.3. O ADMINISTRADOR DE INSOLVÊNCIA... 5 2.4. DATAS DO PROCESSO... 5 3. ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª... 6 3.1. DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS... 6 3.2. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DOS INSOLVENTES NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS... 6 3.3. CAUSAS DA INSOLVÊNCIA... 7 4. CONTABILIDADE, DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA... 7 5. PERSPECTIVAS DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA... 8 6. CENÁRIOS POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS CREDORES... 8 7. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO... 11 7.1. DA APENSAÇÃO DE ACÇÕES / EXECUÇÕES... 11 7.2. DA APREENSÃO DE BENS IMÓVEIS E BENS MÓVEIS SUJEITOS A REGISTO... Erro! Marcador não definido. 7.3. DA APREENSÃO DO VENCIMENTO... 11 7.4. DO INCIDENTE DE QUALIFICAÇÃO DA INSOLVÊNCIA... 12 7.5. DO PEDIDO DE EXONERAÇÃO DO PASSIVO RESTANTE... 13 2

Capítulo: INTRODUÇÃO 8. INVENTÁRIO (ART.S 153.º E 155º CIRE)... 14 9. RELAÇÃO PROVISÓRIA DE CREDORES (ART. 154º CIRE)... 14 3

Capítulo: INTRODUÇÃO 1. INTRODUÇÃO Pelo credor Banco Santander Totta, S. A. foi requerida a insolvência dos devedores José Manuel de Matos Fernandes Ratos e Maria Susete Duarte Ranito Fernandes Rato, tendo sido proferida sentença em 9 de Dezembro de 2015. Nos termos do art.º 155.º do CIRE, o administrador da insolvência deve elaborar um relatório contendo: a) A análise dos elementos incluídos no documento referido na alínea c) do n.º 1 do artigo 24.º; b) A análise do estado da contabilidade do devedor e a sua opinião sobre os documentos de prestação de contas e de informação financeira juntos aos autos pelo devedor; c) A indicação das perspectivas de manutenção da empresa do devedor, no todo ou em parte, da conveniência de se aprovar um plano de insolvência, e das consequências decorrentes para os credores nos diversos cenários figuráveis; d) Sempre que se lhe afigure conveniente a aprovação de um plano de insolvência, a remuneração que se propõe auferir pela elaboração do mesmo; e) Todos os elementos que no seu entender possam ser importantes para a tramitação ulterior do processo. Ao relatório devem ser anexados o inventário e a lista provisória de credores. Assim, nos termos do art.º 155.º do CIRE, vem o administrador apresentar o seu relatório. O Administrador da insolvência 4

Capítulo: IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DOS INSOLVENTES 2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DOS INSOLVENTES 2.1. IDENTIFICAÇÃO DOS INSOLVENTES Nome José Manuel de Matos Fernandes Rato NIF 143 357 220 Nome Maria Susete Duarte Ranito Fernandes Rato NIF 143 357 204 Morada Rua da Indústria, n.º 88, 1.º Esq, 6200-000 Covilhã Estado Civil Casados sob o regime de comunhão geral de bens 2.2. COMISSÃO DE CREDORES Não nomeada 2.3. O ADMINISTRADOR DE INSOLVÊNCIA Nuno Albuquerque NIF/NIPC: 188.049.924 Rua Bernardo Sequeira, 78, 1.º - Apartado 3033 4710-358 Braga Telef: 253 609310 253 609330 917049565 96267873 E-mail: nunoalbuquerque@nadv.pt 2.4. DATAS DO PROCESSO Data e hora da prolação da sentença: 09-12-2015, pelas 16h23m Publicado no portal Citius 10-12-2015 Fixado em 30 dias o prazo para reclamação de créditos. Assembleia de Credores art.º 155.º CIRE: 10-02-2016, pelas 14:00 horas 5

Capítulo: ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª 3. ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª 3.1. DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS Dispõe a alínea c) do n.º 1 do artigo 24ª do CIRE que o devedor deve juntar, entre outros, documento em que se explicita a actividade ou actividades a que se tenha dedicado nos últimos três anos e os estabelecimentos de que seja titular, bem como o que entenda serem as causas da situação em que se encontra. Tendo sido realizadas as notificações para efeito do cumprimento do disposto no nº 1 do artigo 24º do CIRE, por cartas registadas expedidas no dia 15 de dezembro de 2015, as mesmas foram rececionadas em 17 de dezembro. Não obstante, os insolventes não dirigiram qualquer resposta ao signatário nem disponibilizaram qualquer documentação. 3.2. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DOS INSOLVENTES NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS Os insolventes não indicaram quais as actividades a que se dedicaram nos últimos 3 anos. 6

Capítulo: CONTABILIDADE, DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA 3.3. CAUSAS DA INSOLVÊNCIA As conclusões que infra se enunciam sobre as causas da insolvência resultam da análise efectuada à inf ormação colocada à disposição do Administrador de Insolvência (petição inicial e documentos fornecidos), bem como das diligências efectuadas por esta. Deste modo, indicam-se os motivos justificativos que se puderam apurar da actual situação de insolvência dos devedores: Os insolventes foram fiadores de diversos emprést imos junto da instituição bancária requerente; Os contraentes dos referidos empréstimos deixaram de cumprir com o pagamento das prestações em 15 de maio 2011; No âmbito do processo executivo intentado pela exequente, verificou-se que os insolventes não têm bens penhoráveis. 4. CONTABILIDADE, DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA No relatório apresentado ao abrigo do art.º 155.º do CIRE, deve o Administrador da insolvência efectuar uma análi se do estado da contabilidade da devedora e a sua opinião sobre os documentos de prestação de contas e de informação financeira juntos pelo devedor. 7

Capítulo: PERSPECTIVAS DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA Contudo, desconhece o signatário se o presente dispositivo terá aplicação. 5. PERSPECTIVAS DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA Tendo em conta o supra referido, desconhece o signatário se o presente dispositivo terá aplicação. 6. CENÁRIOS POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS CREDORES A assembleia de credores de apreciação do relatório delibera sobre o encerramento ou prosseguimento do processo de Insolvência. Decorre do artigo 1.º do CIRE, que o processo de insolvência tem como escopo a liquidação do património de um devedor insolvente e a repartição do produto obtido pelos credores Estão sujeitos a apreensão no processo de insolvência todos os bens integrantes da massa insolvente, a qual abrange todo o património dos devedores à data da declaração de insolvência, bem como os bens e direitos que el a adquira na pendência do processo. 8

Capítulo: Cenários POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS CREDORES Como referem Carvalho Fernandes e João Labareda [ 1 ], da conjugação dos n.ºs 1 e 2 do art. 46.º resulta que, em rigor, a massa não abrange a totalidade dos bens do devedor susceptíveis de avaliação pecuniária, mas tão só os que forem penhoráveis e não excluídos por disposição especial em contrário, acrescidos dos que, não sendo embora penhoráveis, sejam voluntariamente oferecidos pelo devedor, quanto a impenhorabilidade não seja absoluta. São absolutamente impenhoráveis os bens imprescindíveis a qualquer economia doméstica que se encontrem na residência permanente do executado ( ). O signatário encetou diligências no sentido de averiguar a existência de bens no património dos insolventes, nomeadamente junto da Conservatória do Registo Predial e Automóvel e Repartição de Finanças, tendo sido localizado o bem infra descrito no inventário, ou seja: Veículo automóvel de matrícula DG-38-00, marca Fiat, modelo 128, do ano de 1979, com o valor estimado de venda de 800,00. Notas: Valor de venda apurado em consulta do site de venda www.olx.pt, em 4 de fevereiro de 2016, presumindo que o veículo se encontra num estado razoável de conservação e deduzido de 30% para uma venda imediata. 1 Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas, 4.ª ed., p. 236-237. 9

Capítulo: Cenários POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS CREDORES O signatário desconhece qual a localização e o estado de conservação do referido veículo. Ora considerando que o valor de liquidação do veículo será, na melhor das hipóteses, 800,00, verifica-se que os bens localizados na esfera patrimonial dos Insolventes que são susceptíveis de apreensão têm um valor estimado em muito inferior aos 5.000,00 a que se refere o nº 7 do artº 232º do CIRE, pelo que se presume a insuficiência da massa. O cenário possível que se apresenta para os credores é, pois, no sentido do encerramento. Assim, considerando que: 1. É notória a situação de insolvência e a insuficiência de valores activos face ao Passivo acumulado; 2. Não havendo Plano de Pagamentos; O Administrador da Insolvência propõe que se delib ere no sentido do encerramento por insuficiência de bens da massa insolvente. 10

Capítulo: OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO 7. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO 7.1. DA APENSAÇÃO DE ACÇÕES / EXECUÇÕES Nas acções / execuções pendentes contra os insolventes não se discute qualquer questão cuja decisão que venha a ser proferida possa afectar a massa insolvente (no sentido de lhe acrescentar ou retirar bens ou valor), pelo que não se requer a apensação das mesmas. No que se reporta aos processos executivos o pedido de apensação apenas se justificará em caso de dificuldade de apreensão para a massa insolvente dos bens penhorados no âmbito desses processos, o que, até ao momento não se verifica, pelo que não se requer a apensação dos mesmos. 7.2. DA APREENSÃO DO VENCIMENTO No relatório apresentado nos termos do disposto no artigo 155.º do CIRE, deve ser feita menção quanto à apreensão (montante apreendido) ou não do vencimento dos insolventes pessoas singulares e, no caso de não apreensão, deverá constar, de forma sucinta, a justificação para a não apreensão. Os devedores, pese embora notificados para o efeito, não prestaram qualquer informação ao administrador da insolvência, designadamente no que se refere à sua atividade profissional, 11

Capítulo: OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO situação socio- económica, obrigações vencidas, processos em que seja demandado, pelo que, desconhece o signatário se estes auferem algum valor e a que título. Apenas foi possível verificar que os insolventes não têm bens penhoráveis. 7.3. DO INCIDENTE DE QUALIFICAÇÃO DA INSOLVÊNCIA Caso disponha de elementos que justifiquem a abertura do incidente de qualificação da insolvência, na sentença que declarar a insolvência, o juiz declara aberto o incidente de qualificação, com carácter pleno ou limitado cfr. al. i) doa rt.º 36.º do CIRE. Nos presentes autos a sentença que decretou a insolvência não declarou, desde logo, aberto aquele incidente. Assim, nos termos do n.º 1 do art.º 188.º do CIRE, até 15 dias após a realização da assembleia de apreciação do relatório, a administradora da insolvência ou qualquer interessado deverá alegar, fundamentadamente, por escrito, em requerimento autuado por apenso, o que tiver por conveniente para efeito da qualificação da insolvência como culposa e indicar as pessoas que devem ser afetadas por tal qualificação, cabendo ao juiz conhecer dos factos alegados e, se o considerar oportuno, declarar aberto o incidente de qualificação da insolvência, nos 10 dias subsequentes. 12

Capítulo: OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO 7.4. DO PEDIDO DE EXONERAÇÃO DO PASSIVO RESTANTE Os insolventes não vieram requerer a exoneração do passivo restante, nos termos do disposto no art.º 235. ess do CIRE. 13

Capítulo: INVENTÁRIO (Art.s 153.º e 155º CIRE) 8. INVENTÁRIO (ART.S 153.º E 155º CIRE) Veículo automóvel de matrícula DG-38-00, marca Fiat, modelo 128, do ano de 1979, com o valor estimado de venda de 800,00. Notas: Valor de venda apurado em consulta do site de venda www.olx.pt, em 4 de fevereiro de 2016, presumindo que o veículo se encontra num estado razoável de conservação e deduzido de 30% para uma venda imediata. O signatário desconhece qual a localização e o estado de conservação do referido veículo. 9. RELAÇÃO PROVISÓRIA DE CREDORES (ART. 154º CIRE) Em anexo 14