Metodologia de linha de base aprovada ACM0003



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Transcrição:

Metodologia de linha de base aprovada ACM0003 Fonte "Redução de emissões por meio da substituição parcial de combustíveis fósseis por combustíveis alternativos na fabricação de cimento" Esta metodologia baseia-se em dois casos: "Substituição de fóssil por biomassa de casca do fruto de palmeira na produção de cimento Portland", NM0040, elaborado pela Lafarge Asia, e "Projeto de produção sustentável de cimento da Indocement", NM0048-rev, elaborado pela Indocement. Para mais informações relativas às propostas e sua consideração pelo Conselho Executivo, consulte os casos NM0040 e NM0048-rev no site http://cdm.unfccc.int/methodologies/pamethodologies/approved.html. Abordagem selecionada a partir do parágrafo 48 das modalidades e procedimentos de MDL "Emissões a partir de uma tecnologia que representa uma linha de ação economicamente atraente, levando em conta as barreiras para o investimento" Aplicabilidade A metodologia é aplicável à indústria de cimento com as seguintes condições: Os combustíveis fósseis utilizados na fabricação de cimento são parcialmente substituídos por combustíveis alternativos, incluindo biomassa renovável 1 onde os resíduos de biomassa renovável são excedentes e não ocorrerão fugas em outros usos da biomassa renovável; A redução das emissões de CO 2 está relacionada com as emissões de CO 2 geradas a partir apenas dos requisitos para a queima de e não está relacionada com as emissões de CO 2 provenientes da descarbonização de matérias-primas (isto é, minerais que contêm CaCO3 e MgCO3); A metodologia é aplicável apenas para a capacidade instalada (expressa em toneladas de clínquer/ano) existente na ocasião da validação da atividade do projeto; A quantidade de combustíveis alternativos disponíveis para o projeto é de pelo menos 1,5 vez a quantidade necessária para atender ao consumo de todos os usuários que consomem os mesmos combustíveis alternativos, isto é, o projeto e os outros usuários de alternativo. Esta metodologia da linha de base deverá ser utilizada em conjunto com a metodologia de monitoramento aprovada ACM0003 ("Metodologia de monitoramento para redução de emissões 1 Os resíduos de biomassa renovável são de tal ordem que não contribuem para o aquecimento global. O Conselho Executivo poderá ainda definir a biomassa renovável com base nas recomendações do Painel de Metodologias (Meth Panel) e do grupo de trabalho sobre florestamento e reflorestamento (AR WG).

por meio da substituição parcial de combustíveis fósseis por combustíveis alternativos na fabricação de cimento"). Limite do Projeto O limite físico do projeto cobre todos os processos de produção relacionados à produção de clínquer. A etapa de produção específica associada às emissões de gases de efeito estufa que definirá o limite do projeto inclui basicamente o piro-processamento. Em relação aos gases compreendidos, dentro do limite do projeto apenas as emissões de CO 2 provenientes da queima de combustíveis são consideradas, porque o processo de fabricação de cimento envolve altas temperaturas de combustão e longos tempos de residência que limitariam a produção de outras emissões de gases de efeito estufa. Seleção do cenário de linha de base 1. Definição de cenários alternativos para a mistura de combustíveis Defina uma continuação do cenário de práticas atual, isto é, um cenário em que a empresa continua a produção de cimento utilizando a tecnologia, materiais e mistura de combustíveis existentes. Quantifique a quantidade de combustíveis fósseis que seria utilizada na produção de clínquer durante o período do projeto. Defina cenários que reflitam o provável leque crescente de misturas de combustíveis, e os preços relativos dos combustíveis disponíveis 2. Os cenários podem ser baseados em um ou em misturas de diferentes combustíveis. Quantifique a quantidade de combustíveis fósseis que se espera utilizar na produção de clínquer durante o período do projeto. Defina um cenário em que os combustíveis tradicionais são parcialmente substituídos por combustíveis alternativos (isto é, o projeto proposto). Sendo pertinente, desenvolva cenários distintos com uma mistura diferente de combustíveis alternativos e graus variados de substituição de combustíveis tradicionais por combustíveis alternativos. Esses cenários devem refletir todas as diretrizes e regulamentos pertinentes 3. Quantifique as quantidades de combustíveis fósseis e combustíveis alternativos que seriam utilizadas para a produção de clínquer no período do projeto. 2. Opção 1: Seleção do cenário de linha de base por meio da análise financeira O cenário de linha de base define a situação mais provável na ausência do projeto proposto. Uma premissa chave dessa metodologia é que a empresa de cimento esteja tomando decisões para maximizar a sua renda. O cenário de linha de base para um projeto de substituição de implementado no setor de cimento, portanto, deve ser selecionado dentre os cenários alternativos realizando os seguintes testes financeiros: 2 Caso seja pertinente, a construção de um novo forno ou fábrica de cimento utilizando combustíveis alternativos pode ser incluída como um cenário possível. Observe que a capacidade de produção de clínquer deve permanecer constante. 3 Consulte a orientação do Conselho Executivo sobre políticas nacionais. <http://cdm.unfccc.int/eb/meetings/016/eb16repan3.pdf>

Calcule os custos financeiros (por exemplo, custos de capital e custos variáveis) das diferentes alternativas. Para todos os cenários de projeto pertinentes, compare os cenários com base no Valor Atual Líquido, na Taxa Interna de Retorno ou em um indicador alternativo da atratividade financeira do investimento. Calcule o indicador financeiro utilizando o fluxo de caixa incremental líquido mas excluindo a renda potencial advinda de RCEs (Reduções Certificadas de Emissões). Com base nessa comparação, selecione o cenário que apresente maior eficácia em relação aos custos da lista de cenários alternativos. O cenário com a economia mais atraente, conforme medido pelo indicador financeiro escolhido (por exemplo, maior Taxa Interna de Retorno, maior Valor Atual Líquido), deve ser selecionado como o cenário de linha de base. Uma análise de sensibilidade deve ser realizada a fim de avaliar a robustez da seleção do cenário futuro mais provável para variações razoáveis nas premissas críticas e estabelecer que o projeto não é a linha de base. O indicador financeiro é calculado de forma conservadora caso as premissas tendam a tornar os indicadores do projeto de MDL mais atraentes e os indicadores alternativos menos atraentes. O cenário de linha de base deve levar em conta políticas e circunstâncias nacionais/locais e setoriais pertinentes e o proponente deve demonstrar que os principais fatores, premissas e parâmetros do cenário de linha de base são conservadores. Opção 2: Selecionar o cenário de linha de base por meio da análise de obstáculos O cenário de linha de base define a situação mais provável na ausência do projeto proposto. Cada cenário de seleção de deve ser processado através da etapa de análise de obstáculos da última versão da Ferramenta para a demonstração e a avaliação da adicionalidade acordada pelo Conselho Executivo do MDL que pode ser obtida no site do MDL da CQNUMC 4. O cenário de linha de base deve levar em conta políticas e circunstâncias nacionais/locais e setoriais pertinentes e o proponente deve demonstrar que os fatores chave, premissas e parâmetros do cenário de linha de base são conservadores. Adicionalidade A adicionalidade da atividade de projeto deve ser demonstrada e avaliada utilizando a versão mais recente da Ferramenta para a demonstração e a avaliação da adicionalidade acordada pelo Conselho Executivo do MDL que pode ser obtida no site do MDL da CQNUMC 5. Linha de base e cálculos de emissões do projeto 4 Consulte: http://cdm.unfccc.int/methodologies/pamethodologies/approved.html> 5 Consulte: http://cdm.unfccc.int/methodologies/pamethodologies/approved.html>

O projeto reduz as emissões de CO 2 provenientes da queima de combustíveis fósseis em fornos de cimento. As emissões de CH 4 provenientes de fornos são insignificantes e são portanto ignoradas. A atividade de projeto também gera emissões de CO 2, CH 4 e N 2 O devido ao transporte no local de biomassa e outros combustíveis alternativos. Outras emissões fora do limite de projeto incluem emissões de CH 4 provenientes da queima de biomassa em campos abertos e emissões de CH 4 devido à decomposição anaeróbica de resíduos em aterros sanitários na linha de base. Essas emissões são cobertas na seção sobre fugas. As emissões de CO 2, CH 4, e N2O devido ao transporte fora do local e preparo de combustíveis alternativos e combustíveis fósseis para as fábricas de cimento também são tratadas na seção sobre fugas, abaixo. Etapa 1. Calculo da entrada de calor do projeto proveniente de combustíveis alternativos A entrada de calor proveniente de combustíveis alternativos com teor de umidade significativo é calculada primeiramente a fim de permitir o cálculo de uma "penalidade" pela umidade específica do projeto para os requisitos de entrada de calor de combustíveis alternativos. Onde: HIAF = entrada de calor proveniente de combustíveis alternativos (TJ/ano) QAF = quantidade de cada alternativo (toneladas/ano) HVAF = menor poder calorífico dos combustíveis alternativos utilizados (TJ/tonelada de ). Etapa 2. Cálculo da entrada de calor alternativa como uma parcela da entrada de calor do fóssil de linha de base total Onde: SAF = parcela de entrada de calor alternativo da entrada de calor do fóssil de linha de base total HIAF = entrada de calor proveniente de combustíveis alternativos (TJ/ano) QFF = quantidade de cada fóssil utilizado na linha de base (toneladas/ano) HVFF = menor poder calorífico dos combustíveis fósseis utilizados na linha de base (TJ/tonelada de ) Etapa 3. Aplicação de "penalidade" de umidade específica para o projeto Uma "penalidade" específica para o projeto é aplicada, porque a combustão de biomassa tipicamente mais grossa e de outros combustíveis alternativos, em contraposição ao carvão moído de forma mais fina, reduzirá a eficiência da transferência de calor no processo de fabricação de cimento. Isso portanto exigirá uma maior entrada de calor a fim de produzir a

mesma quantidade e qualidade de clínquer de cimento. O teor químico e a facilidade de absorção no clínquer do cimento de todas as cinzas de também diferem, e isso também contribui para a necessidade de uma penalidade específica para o projeto. Esta penalidade específica para o projeto (mp) deve ser determinada por um equilíbrio comparativo entre calor e massa para os equipamentos de fabricação de cimento ao produzir uma quantidade e qualidade igual de clínquer de cimento, com e sem combustíveis alternativos. Essa penalidade pode ser determinada como um percentual médio de substituição de alternativo e expressa como uma relação entre as quantidades de alternativo queimado como percentual da entrada de total versus a quantidade de clínquer de cimento produzido. Por exemplo, para um processo de cimento que requer 3,3 MJ/kg de clínquer de cimento durante condições de linha de base e 3,4 MJ/kg de clínquer de cimento ao utilizar 10% de alternativo, a penalidade é 0,1 MJ/kg de clínquer por 10% de alternativo utilizado. O produto disso e a massa de clínquer produzida resulta em uma penalidade de calor absoluta por 10% de alternativo para este alternativo específico neste processo específico. onde: mp = penalidade pela umidade (MJ/tonelada/10% de parcela de alternativo da entrada de calor total) HCAF(i) = consumo de calor específico utilizando i % de alternativo (MJ/tonelada de clínquer) HCFF = consumo de calor específico utilizando apenas combustíveis fósseis (MJ/tonelada de clínquer) Si = parcela de entrada de calor de alternativo da entrada de calor de linha de base total no teste de penalidade pela umidade A penalidade pela umidade total é portanto calculada da seguinte forma: onde: MPtotal = penalidade pela umidade total (TJ/ano) SAF = parcela de entrada de calor de alternativo da entrada de calor de linha de base total C = produção total de clínquer (toneladas/ano) mp = penalidade pela umidade (MJ/tonelada-10% parcela de alternativo da entrada de calor total)

Etapa 4 Cálculo das emissões de gás de efeito estufa a partir do uso de combustíveis alternativos em fornos: AFGHG = Σ(QAF * HVAF * EFAF) (5) onde: AFGHG = emissões de gás de efeito estufa a partir do uso de combustíveis alternativos (tco 2 e/ano) QAF = entrada monitorada de combustíveis alternativos na produção de clínquer (toneladas/ano) HVAF = valores de aquecimento dos combustíveis alternativos utilizados (TJ/tonelada de ) EFAF = fatores de emissão de combustíveis alternativos utilizados (tco 2 e/tj). Quando vários combustíveis alternativos são queimados, as emissões de gás de efeito estufa provenientes de cada são agregadas a fim de determinar AFGH, utilizando os respectivos valores de aquecimento e fatores de emissão. Para combustíveis de biomassa, a menos que seja claramente demonstrado e documentado que a biomassa consumida pelo projeto irá se decompor anaerobicamente, deve-se presumir que a biomassa será queimada. Emissões de CO 2 provenientes da queima de biomassa devem ser consideradas neutras ao CO 2, isto é, essas emissões são parte do ciclo de carbono natural porque o carbono liberado para a atmosfera durante a queima é reabsorvido durante a próxima estação de crescimento. Para ser conservador, as emissões de N 2 O e CH 4 provenientes da biomassa armazenada devem ser ignoradas. Para o carbono não-biogênico (por exemplo, pneus, plásticos, tecidos e borracha/couro), a menos que possa ser claramente demonstrado que a incineração desses combustíveis alternativos é a prática dominante na(s) área(s) em que os combustíveis alternativos na atividade do projeto têm sua fonte, as emissões de CO 2 provenientes desses combustíveis devem ser incluídas nas emissões do projeto. Caso estes resíduos sejam incinerados no país anfitrião (no cenário de linha de base), então eles devem ser considerados como combustíveis neutros ao CO 2, a menos que o calor gerado na fábrica de incineração seja utilizado para finalidades de aquecimento ou geração de eletricidade. Neste último caso, as emissões de CO 2 provenientes desses combustíveis devem ser incluídas nas emissões do projeto. Etapa 5: Calcular as emissões de gás de efeito estufa de linha de base provenientes de combustíveis fósseis deslocados pelos combustíveis alternativos FFGHG = [(QAF * HVAF) - MPtotal ]* EFFF (6) onde: FFGHG = emissões de gás de efeito estufa provenientes de combustíveis fósseis deslocados pelas alternativas (tco 2 /yr) QAF * HVAF = calor efetivo total fornecido por todos os combustíveis alternativos (TJ/ano) Mptotal = penalidade pela umidade total (TJ/ano) EFFF = fator(es) de emissão para combustíveis fósseis deslocados (tco 2 /TJ). EFFF é o valor de linha de base estimado e seria o mais baixo dos seguintes fatores de emissão de CO 2 :

- fator de emissão de CO 2 anual médio ponderado para os combustíveis fósseis consumidos e ex ante durante o ano anterior à validação, - fator de emissão de CO 2 anual médio ponderado para os combustíveis fósseis consumidos e durante o verificação correspondente (por exemplo, o período durante o qual as reduções de emissão a serem certificadas foram obtidas), - fator de emissão de CO 2 anual médio ponderado para os combustíveis fósseis que teriam sido consumidos de acordo com o cenário de linha de base determinado nas seções 1 e 2 da seção "Adicionalidade e seleção de cenário de linha de base", acima. Etapa 6. Cálculo das emissões de gás de efeito estufa devidas ao transporte e secagem de combustíveis alternativos no local onde: OT GHG = emissões de gases de efeito estufa provenientes do transporte e secagem de combustíveis alternativos no local (tco 2 e/ano) OF AF = de transporte utilizado para combustíveis alternativos no local durante o ano (t/ano), VEF_CO 2 = fator de emissão de CO 2 para o de transporte (tco 2 /t), VEF_CH 4 = fator de emissão de CH 4 para o de transporte (kg CH4/t), GWP_CH 4 = potencial de aquecimento global para o CH 4 (21), GWP_N 2 O = potencial de aquecimento global para o N 2 O (310), FD = utilizado para a secagem de combustíveis alternativos (t/ano), FD_HV = valor de aquecimento do utilizado para secagem (TJ/t ), e VEF D = fator de emissão do utilizado para secagem (tco 2 /TJ) Etapa 7. Cálculo da economia nas emissões a partir da redução do transporte de combustíveis fósseis no local onde: OT-GHGFF = emissões provenientes da redução do transporte no local de combustíveis fósseis (tco 2 e) OFFF = economia de proveniente do transporte no local de combustíveis fósseis (t/ano) EFT CO2e = fator de emissão de utilizado para o transporte (tco 2 e/t ), Fugas As emissões de vazamento consideradas são as emissões de metano devidas à biomassa que seria queimada ou decomposta anaerobicamente em aterros sanitários na ausência do projeto, bem como as emissões de CO 2 provenientes do transporte de combustíveis para a fábrica de cimento fora do local e a preparação de combustíveis alternativos fora do local.

Outra fonte potencial de fugas é que o projeto pode privar outros usuários de combustíveis alternativos e assim aumentar o emprego de combustíveis fósseis. A fim de garantir que a atividade do projeto proposta não reduzirá a quantidade de combustíveis alternativos disponível para outros usuários de combustíveis alternativos, o proponente do projeto deve demonstrar que a quantidade de combustíveis alternativos é de 1,5 vez a quantidade necessária para atender ao consumo de todos os usuários que consomem os mesmos combustíveis alternativos, isto é, o projeto e outros usuários de combustíveis alternativos. Etapa 1. Cálculo das emissões de CH 4 devidas à biomassa que seria queimada na ausência do projeto onde: BBCH4 = emissões de gases de efeito estufa devidas à queima de biomassa que é utilizada como alternativo (tco 2 e/ano) QAF-B = quantidade de biomassa utilizada como alternativo que teria sido queimada em campo aberto na ausência do projeto (tonelada/ano) BCF = fração de carbono do de biomassa (tc/t biomassa) estimada com base em valores padrão, CH4/F = fração do carbono liberado como CH 4 na queima ao ar livre (expressa como uma fração) 6, CH4/C = fator de conversão de massa aplicável a carbono para metano (16 tch4/12 tc), e GWP_CH4 = potencial de aquecimento global do metano (21). Etapa 2. Cálculo das emissões de CH 4 devidas à decomposição anaeróbica de resíduos em aterros sanitários. Esta etapa só será pertinente para uma atividade do projeto que queime resíduos que de outra forma seriam lançados em aterro sanitário. As reduções de emissões são obtidas evitando emissões de CH 4 provenientes da decomposição anaeróbica dos resíduos. Existe uma possibilidade de que o metano seja completa ou parcialmente queimado no cenário de linha de base. Caso todo o gás de aterro esteja sendo queimado, então as reduções de emissões de CH 4 não podem ser reivindicadas. Caso uma parte do metano seja queimada, então somente a porção não queimada do CH 4 pode ser reivindicada pelo proponente do projeto. onde: LWCH4 = emissões de gás de efeito estufa de linha de base devidas à decomposição anaeróbica de resíduos de biomassa em aterros sanitários (tco 2 /ano) QAF-L = quantidade de resíduos (por exemplo, biomassa) utilizados como alternativo que seria colocada em um aterro sanitário na ausência do projeto (t/ano) DOC = teor de carbono orgânico degradável dos resíduos (%) DOCF = parte do DOC que é convertida em gás de aterro (valor padrão de 0,77) 6 As diretrizes de 1996 do IPCC recomendam o emprego de 0,005% como um valor padrão.

MCF = fator de conversão de metano para aterro sanitário (16/12) F = fração de CH 4 no gás de aterro (valor padrão de 0,5) C = fator de conversão de carbono para metano (16/12) OX = fator de oxidação (fração o padrão é zero) NFL = porção não queimada do gás de aterro produzido (%) GWP_CH4 = potencial de aquecimento global do metano (21). Etapa 3. Calcule as emissões provenientes do transporte de combustíveis alternativos e fósseis fora do local As emissões provenientes do transporte deverão ser calculada da seguinte forma: onde: LK trans = fugas provenientes do transporte de alternativo menos as fugas devido ao transporte reduzido de combustíveis fósseis (tco 2 /ano) LKAF = fugas resultantes do transporte de alternativo (tco 2 /ano) LKFF = fugas devido ao transporte reduzido de combustíveis fósseis (tco 2 /ano) QAF = quantidade de combustíveis alternativos (toneladas) CTAF = capacidade média de caminhão ou navio (toneladas/caminhão ou navio) DAF = distância média de ida-e-volta entre os locais de suprimento de combustíveis alternativos e os locais das fábricas de cimento (km/caminhão ou navio) RQFF = quantidade de fóssil (toneladas) que é reduzida devido ao consumo de combustíveis alternativos estimados como: CTFF = capacidade média de caminhão ou navio (toneladas/caminhão ou navio) DFF = distância média de ida-e-volta entre os locais de suprimento de combustíveis fósseis e os locais das fábricas de cimento (km/caminhão ou navio) EF CO2e = fator de emissão proveniente do emprego de devido ao transporte (kg CO 2 e/km) estimado como: onde: EFT CO 2 = fator de emissão de CO 2 no transporte (kg CO 2 /km) EFT CH 4 = fator de emissão de CH 4 no transporte (kg CH 4 /km) EFT N 2 O = fator de emissão de N 2 O no transporte (kg N 2 O/km) Os valores 21 e 310 correspondem ao Potencial de Aquecimento Global (GWP) do CH 4 e do N 2 O, respectivamente. Etapa 4. Cálculo das emissões provenientes da preparação de combustíveis alternativos fora do local As emissões de gases de efeito estufa geradas durante a preparação de combustíveis alternativos fora do local do projeto são estimadas da seguinte forma:

onde: GHGPAFO = emissões de gases de efeito estufa que poderiam ser geradas durante a preparação de combustíveis alternativos fora do local do projeto (tco 2 /ano) FDAFO = utilizado na secagem de combustíveis alternativos fora do local do projeto (t/ano) HVFDAFO = valor de aquecimento do utilizado para secagem de combustíveis alternativos fora do local do projeto (TJ/t) EFFDAFO = fator de emissão para o utilizado para secagem de combustíveis alternativos fora do local do projeto (tco 2 /TJ) PDAFO = consumo de energia na secagem dos combustíveis alternativos (MWh/ano) fora do local do projeto EFpO = fator de emissão de CO 2 devido à geração de energia fora do local do projeto onde a secagem de combustíveis alternativos tem lugar, determinado de acordo com a metodologia apresentada em AM0002 (tco 2 /MWh). Reduções de Emissões As reduções de emissões totais são dadas pela seguinte fórmula: onde: FFGHG = emissões de gases de efeito estufa provenientes de combustíveis fósseis deslocados pelas alternativas (tco 2 /ano) AFGHG = emissões de gases de efeito estufa provenientes de combustíveis alternativos (tco 2 e/ano) OTGHG = emissões de gases de efeito estufa provenientes do transporte e secagem no local de combustíveis alternativos (tco 2 e/ano) LK trans = fugas provenientes do transporte de alternativo menos as fugas devido ao transporte reduzido de combustíveis fósseis (tco 2 /ano) OT-GHGFF = emissões provenientes da redução do transporte no local de combustíveis fósseis (tco 2 e) BBCH4 = emissões de gases de efeito estufa devido à queima de biomassa que é utilizada como alternativo (tco 2 e/ano) LWCH4 = emissões de gases de efeito estufa de linha de base devidas à decomposição anaeróbica de resíduos de biomassa em aterros sanitários (tco 2 e/ano) GHGPAFO = emissões de gases de efeito estufa que poderiam ser gerados durante a preparação de combustíveis alternativos fora do local de projeto (tco 2 /ano)

Metodologia de monitoramento aprovada ACM0003 Fonte "Redução de emissões por meio da substituição parcial de combustíveis fósseis por combustíveis alternativos na fabricação de cimento" Esta metodologia baseia-se em dois casos: "Substituição de fóssil por biomassa de casca do fruto de palmeira na produção de cimento Portland", NM0040, elaborado pela Lafarge Asia, e "Projeto de produção sustentável de cimento da Indocement", NM0048-rev, elaborado pela Indocement. Para mais informações relativas às propostas e sua consideração pelo Conselho Executivo, consulte os casos NM0040 e NM0048-rev no site http://cdm.unfccc.int/methodologies/pamethodologies/approved.html. Aplicabilidade A metodologia é aplicável à indústria de cimento com as seguintes condições: Os combustíveis fósseis utilizados na fabricação de cimento são parcialmente substituídos por combustíveis alternativos, incluindo biomassa renovável 7 onde os resíduos de biomassa renovável são excedentes e não ocorrerão fugas em outros usos da biomassa renovável; A redução das emissões de CO 2 está relacionada com as emissões de CO 2 geradas a partir apenas dos requisitos para a queima de e não está relacionada com as emissões de CO 2 provenientes da descarbonização de matérias-primas (isto é, minerais que contêm CaCO3 e MgCO3); A metodologia é aplicável apenas para a capacidade instalada (expressa em toneladas de clínquer/ano) existente na ocasião da validação da atividade do projeto; A quantidade de combustíveis alternativos disponíveis para o projeto é de pelo menos 1,5 vez a quantidade necessária para atender ao consumo de todos os usuários que consomem os mesmos combustíveis alternativos, isto é, o projeto e os outros usuários de alternativo. Esta metodologia de monitoramento deverá ser utilizada em conjunto com a metodologia de linha de base aprovada ACM0003 ("Metodologia de linha de base para redução de emissões por meio da substituição parcial de combustíveis fósseis por combustíveis alternativos na fabricação de cimento"). 7 Os resíduos de biomassa renovável são de tal ordem que não contribuem para o aquecimento global. O Conselho Executivo poderá ainda definir a biomassa renovável com base nas recomendações do Painel de Metodologias (Meth Panel) e do grupo de trabalho sobre florestamento e reflorestamento (AR WG).

Metodologia de monitoramento Emissões de linha de base e do projeto Tipo de Variável de Símbolo Unidade dos Freqüência do a serem ) Comentário Instrumento utilizado para o Monitoramento de parâmetros relacionados à produção de clínquer 1. Massa Produção de clínquer C T Medidos, calculados Registrado/ calculado e relatado mensalmente 100% Versão Alimentadores de pesagem Monitoramento de emissões relacionadas com o emprego de combustíveis alternativos em fornos durante o (para cada tipo de - e cada forno independentemente) 2. Quantidade Tipo de QAF, Medidos Balança 3. Poder calorífico Valor de aquecimento do HVAF Unidades de massa ou volume TJ/ tonelada Medidos, calculados Registrado continuamente e relatado mensalmente e ajustado de acordo com as mudanças nos estoques 100% Versão Mensalmente 100% Versão Calorímetro

Tipo de Variável de Símbolo Unidade dos Freqüência do a serem ) Comentário Instrumento utilizado para o 4. Calor Entrada de calor de alternativo HI AF TJ Calculados Calculado e relatado mensalmente 100% Versão Para cada forno 5. Fator de emissão Fator de Emissão EF AF tco 2 /TJ Padrão do IPCC Fixa 100% Versão Todo o 6. Fração Parcela de entrada de calor de alternativo S AF % Calculados Calculado mensalmente 100% Versão 7. Razão Penalidade pela umidade mp MJ/t/10% parcela de alternativo Calculados No início do 100% Versão Monitoramento de emissões relacionadas às emissões de gases de efeito estufa provenientes de combustíveis fósseis deslocados pelos combustíveis alternativos

Tipo de Variável de Símbolo Unidade dos Freqüência do a serem ) Comentário Instrumento utilizado para o 8. Quantidade Tipo de QFF Unidades de massa ou volume medidos Registrado continuamente e relatado mensalmente e ajustado de acordo com a mudança nos estoques 100% Versão Para cada um dos combustíveis fósseis consumidos: (i) no ano anterior à validação, (ii) durante a atividade do projeto, (iii) no cenário de linha de base Balança

Tipo de Variável de Símbolo Unidade dos Freqüência do a serem ) Comentário Instrumento utilizado para o 9. Poder calorífico Valor de aquecimento do HVFF TJ/ tonelada Medidos, calculados Mensalmente 100% versão Para cada um dos combustíveis fósseis consumidos: (i) no ano anterior à validação, (ii) durante a atividade do projeto, (iii) no cenário de linha de base Calorímetro

Tipo de Variável de Símbolo Unidade dos Freqüência do a serem ) Comentário Instrumento utilizado para o 10. Fator de emissão Fator de Emissão EF FF tco 2 /TJ Padrão do IPCC Monitoramento de emissões relacionadas ao transporte e à secagem de combustíveis alternativos no local 11. Quantidade Transporte de utilizado no local OFv Kg Medidos Registrado e relatado mensalmente 12. Fator de emissão Fator de Emissão VEF CO2 gco 2 /kg Padrão do IPCC Fixa 100% Versão 100% Versão Fixa 100% Versão Todo o Para cada um dos combustíveis fósseis consumidos: (i) no ano anterior à validação, (ii) durante a atividade do projeto, (iii) no cenário de linha de base Consultar observações abaixo Registro de 13. Fator de emissão Fator de Emissão VEF CH4 gch4/kg Padrão do IPCC Fixa 100% Versão Todo o Consultar observações abaixo

Tipo de Variável de Símbolo Unidade dos Freqüência do a serem ) Comentário Instrumento utilizado para o 14. Fator de emissão Fator de Emissão VEF N2O GN 2 O/kg Padrão do IPCC Fixa 100% Versão Todo o Consultar observações abaixo 15. Quantidade Combustível utilizado para qualquer secagem de combustíveis alternativos 16. Calor Valor de aquecimento para para secagem de combustíveis 17. Fator de emissão alternativos Fator de Emissão para o utilizado para secagem FD Kg Medidos Registrado e relatado mensalmente FD_HV TJ/ tonelada VEF D tco 2 O/TJ Padrão do IPCC 100% Versão Medidos, C mensalmente 100% Versão Fixa 100% Versão o o Todo o Consultar observações abaixo Medidor de vazão, balança Calorímetro Monitoramento de reduções de emissões a partir da redução do transporte local de combustíveis fóssil 18. Quantidade Economia de pelo transporte local de fóssil OF FF kg Medidos Medido e relatado mensalmente 100% Versão o Registros de consumo de

Tipo de Variável de Símbolo Unidade dos Freqüência do a serem ) Comentário Instrumento utilizado para o 19. Fator de emissão Fator de Emissão do EF T CO 2e kgco 2 e /kg Valor padrão 100% Versão o NA

Tipo de Variável de Símbolo Unidade dos Freqüência do a serem ) Comentário Instrumento utilizado para o Monitoramento de emissões devido à queima de biomassa no campo no cenário da linha de base 20. Quantidade Biomassa que QAF -D/B Toneladas Estimados 100% Versão teria sido queimada na ausência do projeto 21. Fração Fração de carbono da biomassa BCF Toneladas de C por toneladas de biomassa Padrão do IPCC 22. Fração Carbono liberado como CH 4 F Padrão do IPCC CH 4 na queima ao ar livre Monitoramento de emissões devido à colocação em aterro sanitário de biomassa no cenário da linha de base 23. Quantidade Biomassa que teria sido lançada em aterro sanitário na ausência do projeto QAF-L Toneladas Estimados 100% Versão o o

Tipo de Variável de Símbolo Unidade dos Freqüência do a serem ) Comentário Instrumento utilizado para o 24. Fração Fator de conversão do metano 25. Fração Teor de carbono orgânico degradável da biomassa 26. fração Porção do DOC que é convertida em gás de aterro MCF Padrão do IPCC DOC tc/toneladas de biomassa Padrão do IPCC DOC F Padrão do IPCC Padrão = 0,4 para locais não manejados de lançamento de resíduos em aberturas rasas, com menos de 5 m. O valor padrão é 0,3 O valor padrão é 0,77

Tipo de Variável de Símbolo Unidade dos Freqüência do a serem ) Comentário Instrumento utilizado para o 27. Fração CH 4 no gás de aterro 28. Fração CH 4 que é oxidado 29. Fração Porção do gás de aterro que é queimada F Padrão do IPCC OX Padrão do IPCC NFL Estimados Monitoramento de emissões devido ao transporte de combustíveis fora do local 30. Quantidade Combustíveis alternativos 31. Quantidade específica Capacidade media dos caminhões para transporte de combustíveis alternativos QAF Tonelada Medidos Registrado continuamente e relatado mensalmente com base nas alterações efetivas no nível de estoque dos silos CTAF Toneladas por caminhão 100% Versão Calculados Mensalmente 100% Versão O valor padrão é 0,5 O valor padrão é 0 Obtido do país anfitrião Alimentadores de pesagem A quantidade pode ser estimada com base na distância de transporte do material aditivo e consumo de estimado por embarque

Tipo de Variável de Símbolo Unidade dos Frequência do a serem ) Comentário Instrumento utilizado para o 32. Distância Distância média para transporte de combustíveis alternativos 33. Fatores de emissão Fatores de emissão 34. Quantidade Combustíveis fósseis que são reduzidos devido ao consumo de combustíveis alternativos DAF Km/caminhão Calculados Mensalmente 100% Versão EFCO2e Kg CO 2 eq por km ou por kg de Calculados Mensalmente 100% Versão RQFF Tonelada Calculados Calculado mensalmente 100% Versão o o o Em certos casos, outros meios de transporte que requerem que outras fórmulas sejam utilizadas Consulte as observações abaixo

Tipo de Variável de Símbolo Unidade dos Freqüência do a serem ) Comentário Instrumento utilizado para o 35. Quantidade Capacidade media dos caminhões para transporte de QFF CTFF Toneladas por caminhão Calculados Mensalmente 100% Versão o 36. Distância Distância DFF Km/ Calculados Mensalmente 100% Versão Em certos casos, outros meios de média para caminhão o transporte que requerem que outras transporte de fórmulas sejam utilizadas QFF Monitoramento de reservas de combustíveis alternativos que podem ser utilizadas pelos outros usuários ( a serem preenchidos para cada tipo de independentemente) 37. Quantidade Combustível alternativo utilizado por outros usuários Toneladas Estimados Anualmente 100% Versão o Rastrear se a atividade do projeto reduz a disponibilidade de alternativo para outros grupos de usuários de modo que suas emissões de gases de efeito estufa aumentam Com base em de instituições governamentais, associações da indústria, e outras fontes confiáveis de informações locais, nacionais e internacionais

Tipo de Variável de Símbolo Unidade dos Freqüência do a serem ) Comentário Instrumento utilizado para o 38. Quantidade Reserva de alternativo disponível na região Toneladas Estimados Anualmente 100% Versão o Rastrear se a atividade do projeto reduz a disponibilidade de alternativo para outros grupos de usuários de modo que suas emissões de gases de efeito estufa aumentam Com base em de instituições governamentais, associações da indústria, e outras fontes confiáveis de informações locais, nacionais e internacionais Monitoramento da preparação de alternativo fora do local do projeto/fora do local da fábrica de cimento 39. Quantidade Combustível FDAFO Tonelada, Medidos Mensalmente 100% Versão utilizado na kg ou litro o secagem de combustíveis alternativos fora do local do projeto A ser estimado para cada tipo de independentemente

Tipo de Variável de Símbolo Unidade dos Freqüência do a serem ) Comentário Instrumento utilizado para o 40. Calor Valor de aquecimento do utilizado para secagem de combustíveis alternativos fora do local de projeto 41. Fator de emissão Fator de emissão para o utilizado para a secagem dos combustíveis alternativos fora do local do projeto 42. Quantidade Consumo de energia na secagem de combustíveis alternativos fora do local do projeto HVFDA DO TJ ou Tcal/unidade de EFADO T de CO 2 /TJ Calculados com base no valor padrão Estimados Mensalmente 100% Versão Mensalmente 100% Versão PDADO Kwh Medidos Mensalmente 100% Versão o o o A ser estimado para cada tipo de independente -mente A ser estimado para cada tipo de independente -mente

Tipo de Variável de Símbolo Unidade dos Freqüência do a serem ) Comentário Instrumento utilizado para o 43. Fator de emissão Fator de emissão para geração de fora do local do projeto onde é realizada a secagem de combustíveis alternativos EFpO T de CO 2 /por MWh Calculados Calculado e relatado anualmente 100% Versão o A ser calculado a partir de cada tipo de

Observações: 1. A fim de estimar o de biomassa que teria sido lançado em aterro sanitário sem o projeto e o de biomassa que teria sido queimado na ausência do projeto, os participantes do projeto devem realizar um levantamento antes e após a implementação da atividade do projeto. 2. Fatores de emissão a serem utilizados a fim de calcular as fugas provenientes de emissões de transporte: Emissões do transporte Capacidade do caminhão A ser medida provenientes de caminhões* Distância da viagem de retorno A ser medida a Fator de emissão de CO 2 1097 g/km 3172,31 g/kg Fator de emissão de CH4 a 0,06 g/km 0,18 g/kg Fator de emissão de N 2 O a 0,031 g/km 0,09 g/kg * Estes valores são exemplos ilustrativos e devem ser substituídos por de projeto específicos correspondentes, conforme necessário. a Valores padrão do IPCC para veículos norte-americanos pesados, a diesel e não controlados. Devido às fontes de combustíveis serem de vários locais, mesmo dentro de um só tipo de (por exemplo, carvão proveniente de duas regiões), as distâncias para cada fonte devem ser medidas e quaisquer alterações devidas à renovação de contrato também devem ser refletidas. 3. Caso navios sejam utilizados para entregar combustíveis, então presume-se que o do navio é HFO380 com um teor de calor de 41,868 GJ/tonelada e fator de emissão de 77,4 kgco 2 /GJ,, conforme valores padrão do IPPC. Os navios estão coletando outro material nas proximidades e assim o é para viagem em um sentido. 4. ID.37-38. Esta tarefa de monitoramento rastreia se a atividade do projeto pode reduzir a quantidade de biomassa disponível para outros grupos usuários de maneira que eles possam alterar suas atividades produtivas ou de outra natureza de forma a levar a um aumento das emissões de gases de efeito estufa. Para demonstrar que existe uma abundância de biomassa excedente, uma atividade de projeto proposta deve demonstrar que: a quantidade de biomassa para a qual não existem usuários/compradores (off-takers) deve ser de 1,5 vez a quantidade necessária para atender ao consumo de todos os usuários que consomem a mesma biomassa. 5. e informações sobre o sistema de energia: Caso estejam disponíveis, e informações sobre geração, tipos de combustíveis, consumo de combustíveis, teor de energia e fatores de emissão de carbono provenientes de ministérios e órgãos governamentais deverão ser utilizados. Caso não estejam disponíveis, podem ser utilizadas informações provenientes de países vizinhos. Caso estas últimas não estejam disponíveis, das melhores práticas internacionais poderão ser utilizados em conjunto com fatores de emissão de carbono e valores caloríficos padrão do IPCC.

Procedimentos de Controle de Qualidade e Garantia de Qualidade Nível de Incerteza dos (Alto/ Médio/ Baixo) Existem procedimentos de controle e garantia de qualidade planejados para esses? Explique por que os procedimentos de controle e garantia de qualidade foram planejados ou não. 1-3, 11, 15-16, 18 Baixo Sim - De acordo com a ISO 9000 ou sistemas de qualidade similares 20-23, 29 Médio Não A fração de biomassa que teria sido decomposta/queimada e/ou lançada em aterro sanitário será estimada 5, 10, 12-14. 17, 19, 21-22, 24-28 Outros sobre fugas Baixo Não Embora as frações do IPCC sejam padrões confiáveis, o proponente do projeto deve validar estes valores padrão. Baixo Não Um perito independente deve validar a qualidade dos.