Verificação e Validação de Projetos e Inventários de Gases de Efeito Estufa conforme ISO14064

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Verificação e Validação de Projetos e Inventários de Gases de Efeito Estufa conforme ISO14064"

Transcrição

1 Verificação e Validação de Projetos e Inventários de Gases de Efeito Estufa conforme ISO14064 Nasario de S.F. Duarte Jr. Resumo:o mercado de créditos de carbono assume proporções econômicas elevadas, e para manter a confiança nos projetos de redução/remoção de Gases de Efeito Estufa (GEE) e inventários de GEE estes precisam ser validados e verificados por entidades independentes e competentes. Este artigo pretende expor algumas informações essenciais sobre esta atividade, descritos principalmente nas normas ISO /2/3. 1. Introdução A COP16 (Sixteenth Conference of the Parties), promovida pela Convenção-Quadro das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (UFCCC), ocorrida em Cancun, México, de 29 de Novembro a 10 de Dezembro de 2010, mesmo sem grandes avanços e sem unanimidade, trouxe como certeza a continuidade do protocolo de Kyoto ou de um substituto adequado, inclusive com a proposta de uma meta mais arrojada, passando de um aquecimento de 2 o C para 1,5 o C. A UFCCC, um dos frutos da Rio 92, tem hoje 194 países membros, o que mostra a importância do assunto Mudanças Climáticas para as nações. O chamado Protocolo de Kyoto de 1997 objetivou estabelecer limites para emissões de gases causadores do efeito estufa (GEE) por cada nação, baseando-se no princípio do poluidor-pagador. Mecanismos de flexibilização como o MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) geraram um mercado de créditos de carbono oferecidos por empresas que reduziram suas emissões além das metas estabelecidas para aquelas que deles necessitam para cumprir suas metas. Esses créditos podem ser negociados diretamente entre empresas ou por meio de instituições financeiras em bolsas específicas. Conseqüentemente, surgiu a necessidade de se legitimar os volumes de emissões oferecidos, para garantia daqueles que os planejam adquirir, e assim empresas especializadas em auditoria e avaliação de riscos passaram a oferecer seus serviços para validar projetos e verificar emissões envolvidas neste mercado. Visando padronizar o inventário, a verificação desse e a validação de projetos de redução de GEE, para com isso aumentar a credibilidade dos mercados voluntários e regulamentado desses gases, a ISO (International Organizational for Standardization) produziu as normas ISO /2/3 e ISO Normas ISO /2/3 e ISO14065 A norma ISO14064:2006 Gases de Efeito Estufa está dividida em 3 partes e seu objetivo é proporcionar requisitos não ambíguos e verificáveis para dar suporte às atividades de quantificação, verificação e validação de emissões/remoções de GEE. Estas normas interessam a empresas, organismos de verificação/validação, organismos financiadores, organizações governamentais ou ONGs, entre outros, pois ajudam a realizar o compromisso de redução de emissões de carbono mediante mecanismos

2 internos robustos de quantificações e relato de emissões de GEE que permitem gerar declarações, reivindicações e relatórios de GEE legítimos. As três partes da norma tratam do seguinte: ISO :2006 Gases de Efeito Estufa Parte 1: Especificação o orientação a organizações para a quantificação e elaboração de relatórios de emissões e remoções de gases de efeito estufa. Detalha princípios e requisitos para planejar, desenvolver, gerenciar e relatar inventários de GEE em organizações ou empresas. Entre suas exigências inclui-se determinar os limites de fontes de emissão de GEE, quantificando emissões e remoções de GEE de uma organização e identificando ações específicas ou atividades que tenham como objetivo aperfeiçoar o gerenciamento de GEE. Também abrange requisitos e orientações sobre a qualidade do gerenciamento do inventário, a elaboração de relatórios, a auditoria interna e as responsabilidades da organização na verificação de atividades. ISO :2006 Gases de Efeito Estufa - Parte 2: Especificação e orientação a organizações para quantificação e elaboração de relatórios de emissões e remoções de gases de efeito estufa. Concentra-se em projetos de GEE ou atividades relacionadas, especificamente concebidas para reduzir emissões ou aumentar a remoção de GEE. Isto inclui princípios e exigências para determinação dos cenários de referência (linha de base) do projeto e para monitorar, quantificar e relatar o resultado do projeto em relação ao cenário de referência (linha de base) definido e prover as bases para que projetos de GEE sejam validados e verificados. Os projetos de GEE mais comuns incluem reflorestamento, substituição de combustíveis fósseis por outros renováveis e projetos baseados em queima de metano, como aterros e criações de animais (o CO2 é menos prejudicial que o CH4). Outras ações envolvem a redução do consumo de energia (eletricidade, calor ou vapor). Os projetos e inventários de GEE devem ser pautar pelos seguintes critérios: Relevância: selecionar as fontes, reservatórios e sumidouros de GEE, dados e metodologias apropriados às necessidades do usuário pretendido. Integralidade: inclui todas as emissões ou remoções de GEE pertinentes. Inclusão de todas as informações pertinentes para apoiar os critérios e procedimentos. Consistência: possibilidade de comparações relevantes de informações relacionadas de GEE. Precisão: redução de assimetrias e incertezas até onde seja viável. Transparência: divulgação de informações suficientes e apropriadas, relacionadas a GEE para permitir ao usuário pretendido a tomada de decisões com razoável confiança. Conservadorismo: utilização de hipóteses, valores e procedimentos conservadores para assegurar que as reduções de emissão ou as melhorias de remoções de GEE não sejam superestimadas. ISO :2006 Gases de Efeito Estufa Parte 3: Especificação e orientação para a validação e verificação de declarações relativas a gases de efeito estufa. Detalha princípios e requisitos para verificar inventários de GEE e validar ou verificar projetos de GEE. Ela descreve o processo relacionado à verificação ou à validação, os procedimentos de avaliação e a avaliação da declaração de GEE da organização ou de projetos.

3 A ISO14065:2007 Gases de Efeito Estufa Requisitos para validação e verificação de GEE por organismos de verificação para uso em acreditação ou outra forma de reconhecimento é uma norma internacional que especifica processos e requisitos para acreditação de organismos de verificação e validação de GEE. Acreditação é o processo onde um organismo de acreditação avalia a competência do organismo de verificação/validação para executar suas funções de acordo com normas/diretrizes relevantes. A acreditação permite gerar consistência entre organismos de verificação/validação de GEE e assim reduz o risco dos programas de GEE, gerando maior confiança nos mercados de carbono. A acreditação envolve auditorias no Organismo de Verificação pelo Organismo de Acreditação. 3. Verificação e validação O objetivo da validação é avaliar o planejamento e a implementação de um projeto para reduções ou remoções de GEE de forma a prover confiança sobre a quantificação, o monitoramento e o relato das emissões/remoções. A certificação e o reconhecimento dos créditos de GEE gerados não faz parte do escopo da validação. O objetivo da verificação é assegurar que reduções ou remoções de GHG são reais, adicionais, verificáveis, permanentes, e que eles são apropriadas, sem ambigüidades. Em ambos os casos, a equipe de verificação/validação deverá emitir uma declaração de que o projeto ou inventário de GEE não contém discrepâncias materiais (erro reais, isolados ou agregados, omissões e distorções na declaração de gases de efeito estufa que podem afetar as decisões do usuário pretendido). A declaração de verificação/validação deve ser realizada com base no nível de confiança desejado pelo cliente. Os níveis de confiança podem ser razoável ou limitado, sendo o nível razoável aquele que requer um maior volume de dados e testes para avaliação. A verificação e validação consistem basicamente em análise crítica de documentos e dados e visita ao local, confrontando as informações obtidas com os protocolos de projeto aplicáveis. Os princípios gerais da validação e verificação são: independência, conduta ética, apresentação justa, cuidado profissional. Estes princípios são os mesmos preconizados pela ISO19001:2002 para auditorias de sistemas de gestão da qualidade e ambientais. 4. Atividades de validação de projetos e verificação de atividades de GEE Após a formalização de um contrato, o Organismo de Validação/Verificação deve elaborar um plano de validação/verificação adequado ao objetivo (verificação, validação), critérios (regulatórios, programas de GEE, critérios voluntários, outras normas), escopo (limites, cenários, tipos de GEE, tamanho, usuário pretendido, período, freqüência de verificação futura, infraestrutura, tecnologia empregada), materialidade requerida (por exemplo, 5% das emissões) e outros aspectos como prazos, capacidade e competência dos auditores. A verificação/validação deve ser realizada por meio de uma abordagem de risco (risco inerente ou de existência de discrepância material, risco de detecção ou da discrepância não ser percebida, e risco de controle ou da discrepância não ser corrigida).

4 O Organismo de Validação/Verificação deve elaborar um Plano de Amostragem baseado nos riscos, nível de confiança desejado, escopo, critérios, metodologias etc. Este Plano de Amostragem deve fazer parte do Plano de Validação/Verificação. A equipe auditora deve ser competente, não deve ter conflitos de interesse com o cliente, nem deve fornecer consultoria ao mesmo. Especialistas podem compor a equipe auditora. O organismo de Validação/Verificação deve analisar o projeto de remoção/redução de GEE segundo o plano estabelecido, analisando as instalações e os documentos preparados pelo cliente. A documentação fornecida deve ser completa. Uma reunião de abertura entre equipe auditora e cliente deve ser realizada para dirimir eventuais dúvidas sobre o processo de verificação e facilitar o processo. Faz parte da validação: a) Confirmar que o projeto é elegível; b) Confirmar a identificação de fontes, sorvedouros e reservatórios de emissões; c) Confirmar a seleção de cenários de referência; d) Verificar estimativas de reduções ou remoções de emissões; e) Confirmar o monitoramento do projeto de GEE; f) Avaliar o sistema de informações de GEE e seus controles; g) Avaliar aspectos de idioma, culturais ou sociais que possam impactar nos resultados do projeto; g) Aceitar o Relatório de Projeto de GEE. A confirmação de que o projeto atende aos critérios de elegibilidade definidos no protocolo de projeto é feita pela análise crítica dos dados de entrada contra estes critérios, que incluem a confirmação de que o projeto atende às normas e legislações relevantes. A identificação das fontes, sorvedouros ou reservatórios é para garantir que nenhum deles seja excluído. Isso inclui a atualização dos mesmos e avaliação de vazamentos (aumentos ou reduções de emissões não planejadas provocados pelo projeto). Um cenário de referência é uma hipótese de como seriam as emissões ou remoções na ausência do projeto. O cenário de referência deve ser cuidadosamente escolhido, de maneira conservativa, para evitar superestimação das reduções ou remoções esperadas. As estimativas de redução ou remoções de emissões são avaliadas para assegurar que os cálculos de redução ou remoção de GEE não contêm discrepância material. As formas de verificação incluem: análise dos procedimentos/metodologias de cálculo usados, se os dados são corretamente agregados, se as medições são adequadamente realizadas com equipamentos de medição corretos e calibrados, recálculos, verificações cruzadas de dados, rastreabilidade de resultados aos seus dados originais e análise crítica de todas as evidências físicas e documentais relevantes. O monitoramento de projetos conforme o Protocolo de Kyoto é uma atividade que deve respeitar certas metodologias estabelecidas. O processo de seleção, coleta, processamento, consolidação e elaboração de relatórios de GEE, incluindo a disponibilização e preservação destes dados deve ser avaliado.

5 O Relatório de Projeto de GEE deve ser claro e adequado ao usuário pretendido. Faz parte da verificação avaliar: a) se houve mudanças significativas no projeto e contexto; b) se o projeto vem sendo monitorado como planejado; c) se os sistemas de gestão das informações são eficazes, e c) se as reduções ou remoções de emissões vêm sendo corretamente apuradas e relatadas. Mudanças no projeto ou operação desde a última visita CE verificação/validação, incluindo mudanças na legislação, financeiras, operacionais ou geográficas devem ser avaliadas com relação ao impacto nas declarações emitidas. Avaliar o atendimento ao plano de monitoramento do projeto, se as atividades previstas são realizadas e se essas são adequadas, incluindo calibração de equipamentos utilizados. Os sistemas de gestão das informações devem ser apropriados para prevenir ou identificar a possibilidade de erros ou perda das informações relacionadas. A eficácia desses sistemas deve ser verificada. As maiores fontes de incerteza na apuração e relato das reduções/remoções de GEE estão ligadas às medições realizadas de parâmetros e processamento dos dados, que podem levar a discrepâncias materiais. Na verificação, e sempre que possível também na validação, visita ao local da operação é necessária. Nesta visita são confirmados os limites do projeto e avaliadas a implementação e operação das atividades do projeto, por meio de entrevistas com pessoal relevante e observação. O Organismo de Verificação pode usar seu julgamento profissional para determinar se as informações apresentadas durante estas atividades são adequadas para formar sua opinião. O verificador/validador deve incluir suas constatações, incluindo as discrepâncias materiais e imateriais encontradas no Relatório de Verificação. O Relatório deve incluir a Opinião da equipe auditora sobre o projeto frente aos critérios. O cliente deve receber este relatório. Uma reunião de encerramento com o cliente deve obter a concordância do cliente com o resultado da verificação. Após completar os passos acima, o Organismo de Verificação faz uma análise crítica interna do Relatório por um Revisor Técnico antes de aceitar e emitir os créditos de carbono verificados. Se a opinião no Relatório for negativa por terem sido constatadas discrepâncias materiais ou por não atender aos critérios de elegibilidade, o organismo de verificação não poderá emitir os crédito almejados. Antes o cliente deverá fazer correções e tomar ações corretivas para nova verificação pelo Organismo de Verificação. O organismo de Verificação deve possuir um procedimento de resolução de disputas, como reclamações e apelações. Após aprovação, o Relatório de Verificação é submetido ao Organismo de Acreditação para emissão dos créditos obtidos. Esse organismo pode requerer informações adicionais antes de conceder os créditos.

6 A propriedade dos créditos pode ser concedida a que tem o controle financeiro da operação, controle operacional da operação ou ainda conforme a porcentagem de direito de propriedade da empresa pelo empreendimento. Referências bibliográficas: ABNT NBR ISO :2006 Gases de Efeito Estufa Parte 1: Especificação o orientação a organizações para a quantificação e elaboração de relatórios de emissões e remoções de gases de efeito estufa ABNT NBR ISO :2006 Gases de Efeito Estufa - Parte 2: Especificação e orientação a organizações para quantificação e elaboração de relatórios de emissões e remoções de gases de efeito estufa. ABNT NBR ISO :2006 Gases de Efeito Estufa Parte 3: Especificação e orientação para a validação e verificação de declarações relativas a gases de efeito estufa. ISO14065:2007 Greenhouse Gases Requirements for greenhouse gas validation and Verification Bodies for use in accreditation or other forms of recognition

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Gestão dos Gases de Efeito Estufa

Gestão dos Gases de Efeito Estufa Gestão dos Gases de Efeito Estufa Um Novo Mercado para Pequenas e Médias Empresas 29 de Outubro 2013 FIBRA COMPONENTE 2 Gestão dos Gases de Efeito Estufa: Desenvolvimento e Implementação do Programa de

Leia mais

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Referência RFI 011 Pergunta NBR ISO 9001:2000 cláusula: 2 Apenas os termos e definições da NBR ISO 9000:2000 constituem prescrições da NBR ISO 9001:2000,

Leia mais

CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Divisão:

CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Divisão: 4.2.2 Manual da Qualidade Está estabelecido um Manual da Qualidade que inclui o escopo do SGQ, justificativas para exclusões, os procedimentos documentados e a descrição da interação entre os processos

Leia mais

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento.

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento. MERCADO DE CARBONO M ERCADO DE C A R O mercado de carbono representa uma alternativa para os países que têm a obrigação de reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa e uma oportunidade

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

ANÁLISE DOS REQUISITOS NORMATIVOS PARA A GESTÃO DE MEDIÇÃO EM ORGANIZAÇÕES

ANÁLISE DOS REQUISITOS NORMATIVOS PARA A GESTÃO DE MEDIÇÃO EM ORGANIZAÇÕES V CONGRESSO BRASILEIRO DE METROLOGIA Metrologia para a competitividade em áreas estratégicas 9 a 13 de novembro de 2009. Salvador, Bahia Brasil. ANÁLISE DOS REQUISITOS NORMATIVOS PARA A GESTÃO DE MEDIÇÃO

Leia mais

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Fonte: http://www.testexpert.com.br/?q=node/669 1 GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Segundo a NBR ISO 9000:2005, qualidade é o grau no qual um conjunto de características

Leia mais

Palestra Informativa Sistema da Qualidade NBR ISO 9001:2000

Palestra Informativa Sistema da Qualidade NBR ISO 9001:2000 Palestra Informativa Sistema da Qualidade NBR ISO 9001:2000 ISO 9001:2000 Esta norma considera de forma inovadora: problemas de compatibilidade com outras normas dificuldades de pequenas organizações tendências

Leia mais

Sistema de Gestão da Qualidade

Sistema de Gestão da Qualidade Sistema de Gestão da Qualidade Coordenadora Responsável Mara Luck Mendes, Jaguariúna, SP, mara@cnpma.embrapa.br RESUMO Em abril de 2003 foi lançado oficialmente pela Chefia da Embrapa Meio Ambiente o Cronograma

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

ORIENTAÇÃO PARA A REALIZAÇÃO DE AUDITORIA INTERNA E ANÁLISE CRÍTICA EM LABORATÓRIOS DE CALIBRAÇÃO E DE ENSAIO. Documento de caráter orientativo

ORIENTAÇÃO PARA A REALIZAÇÃO DE AUDITORIA INTERNA E ANÁLISE CRÍTICA EM LABORATÓRIOS DE CALIBRAÇÃO E DE ENSAIO. Documento de caráter orientativo Coordenação Geral de Acreditação ORIENTAÇÃO PARA A REALIZAÇÃO DE AUDITORIA INTERNA E ANÁLISE CRÍTICA EM LABORATÓRIOS DE CALIBRAÇÃO E DE ENSAIO Documento de caráter orientativo DOQ-CGCRE-002 Revisão 03

Leia mais

Projetos de MDL no Brasil: Cuidados e Riscos que devem ser Avaliados. Vladimir Miranda Abreu vabreu@tozzini.com.br

Projetos de MDL no Brasil: Cuidados e Riscos que devem ser Avaliados. Vladimir Miranda Abreu vabreu@tozzini.com.br Projetos de MDL no Brasil: Cuidados e Riscos que devem ser Avaliados Vladimir Miranda Abreu vabreu@tozzini.com.br Mercado de Carbono Somente projetos estruturados com base nos mecanismos de flexibilização

Leia mais

NECESSIDADE DE CONHECIMENTO DAS EMISSÕES NOS PROCESSOS PRODUTIVOS. Inventários de Emissões

NECESSIDADE DE CONHECIMENTO DAS EMISSÕES NOS PROCESSOS PRODUTIVOS. Inventários de Emissões NECESSIDADE DE CONHECIMENTO DAS EMISSÕES NOS PROCESSOS PRODUTIVOS Inventários de Emissões O QUE É UM INVENTÁRIO? Um inventário corporativo de emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa é a

Leia mais

NORMA NBR ISO 9001:2008

NORMA NBR ISO 9001:2008 NORMA NBR ISO 9001:2008 Introdução 0.1 Generalidades Convém que a adoção de um sistema de gestão da qualidade seja uma decisão estratégica de uma organização. O projeto e a implementação de um sistema

Leia mais

Preparando a Implantação de um Sistema de Gestão da Qualidade

Preparando a Implantação de um Sistema de Gestão da Qualidade Preparando a Implantação de um Projeto Pró-Inova - InovaGusa Ana Júlia Ramos Pesquisadora em Metrologia e Qualidade e Especialista em Sistemas de Gestão da Qualidade 1. Gestão Gestão Atividades coordenadas

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO NBR ISO 13485:2004 RDC 59:2000 PORTARIA 686:1998 ITENS DE VERIFICAÇÃO PARA AUDITORIA

ESTUDO COMPARATIVO NBR ISO 13485:2004 RDC 59:2000 PORTARIA 686:1998 ITENS DE VERIFICAÇÃO PARA AUDITORIA ESTUDOCOMPARATIVO NBRISO13485:2004 RDC59:2000 PORTARIA686:1998 ITENSDEVERIFICAÇÃOPARAAUDITORIA 1. OBJETIVO 1.2. 1. Há algum requisito da Clausula 7 da NBR ISO 13485:2004 que foi excluída do escopo de aplicação

Leia mais

O que significa a ABNT NBR ISO 9001 para quem compra?

O que significa a ABNT NBR ISO 9001 para quem compra? 1 O que significa a ABNT NBR ISO 9001 para quem compra? (ADAPTAÇÃO REALIZADA PELO ABNT/CB-25 AO DOCUMENTO ISO, CONSOLIDANDO COMENTÁRIOS DO INMETRO E DO GRUPO DE APERFEIÇOAMENTO DO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO)

Leia mais

Mercados Mundiais de Carbono: Questões Estratégicas - Aspectos Jurídicos da Estruturação de Projetos de Redução de Emissões

Mercados Mundiais de Carbono: Questões Estratégicas - Aspectos Jurídicos da Estruturação de Projetos de Redução de Emissões Mercados Mundiais de Carbono: Questões Estratégicas - Aspectos Jurídicos da Estruturação de Projetos de Redução de Emissões Vladimir Miranda Abreu vabreu@tozzinifreire.com.br Mercado de Carbono no Brasil

Leia mais

Implantação e Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade no Processo de Produção de Materiais de Referência Certificados

Implantação e Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade no Processo de Produção de Materiais de Referência Certificados Implantação e Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade no Processo de Produção de Materiais de Referência Certificados Lívia Gebara Muraro Serrate Cordeiro Bolsista PCI/DTI, M.Sc. Maria Alice

Leia mais

Qual a diferença entre certificação e acreditação? O que precisamos fazer para obter e manter a certificação ou acreditação?

Qual a diferença entre certificação e acreditação? O que precisamos fazer para obter e manter a certificação ou acreditação? O que é a norma ISO? Em linhas gerais, a norma ISO é o conjunto de cinco normas internacionais que traz para a empresa orientação no desenvolvimento e implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade

Leia mais

Calibração de Equipamentos

Calibração de Equipamentos Vídeo Conferência Calibração de Equipamentos Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Paraná Junho/2014 Diferença entre calibração e a verificação metrológica Calibração Estabelece o erro de medição e

Leia mais

DIMENSÃO MUDANÇAS CLIMÁTICAS

DIMENSÃO MUDANÇAS CLIMÁTICAS DIMENSÃO MUDANÇAS CLIMÁTICAS CONTEÚDO CRITÉRIO I - POLÍTICA... 2 INDICADOR 1: COMPROMISSO, ABRANGÊNCIA E DIVULGAÇÃO... 2 CRITÉRIO II GESTÃO... 3 INDICADOR 2: RESPONSABILIDADES... 3 INDICADOR 3: PLANEJAMENTO/GESTÃO

Leia mais

ISO 9001: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE

ISO 9001: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9001: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE Prof. MARCELO COSTELLA FRANCIELI DALCANTON ISO 9001- INTRODUÇÃO Conjunto de normas e diretrizes internacionais para sistemas de gestão da qualidade; Desenvolve

Leia mais

Mercado de Créditos de Carbono Fases dos Projetos MDL

Mercado de Créditos de Carbono Fases dos Projetos MDL Mercado de Créditos de Carbono Fases dos Projetos MDL BRITCHAM SP 18/08/06 São Paulo samuel barbosa 3 DET NORSKE VERITAS Introdução FUNDAÇÃO - Fundação independente estabelecida na Noruega em 1864. OBJETIVO

Leia mais

1 2009 CBG Centro Brasileiro de Gestão

1 2009 CBG Centro Brasileiro de Gestão 1 2009 CBG Centro Brasileiro de Gestão ISO 9001:2015 Histórico da série 2 2009 CBG Centro Brasileiro de Gestão Histórico da série REVISÕES DA SÉRIE ISO 9000 2000 2008 2015 1994 1987 3 2009 CBG Centro Brasileiro

Leia mais

ESTRUTURA ISO 9.001:2008

ESTRUTURA ISO 9.001:2008 Sistema de Gestão Qualidade (SGQ) ESTRUTURA ISO 9.001:2008 Objetivos: Melhoria da norma existente; Melhoria do entendimento e facilidade de uso; Compatibilidade com a ISO 14001:2004; Foco Melhorar o entendimento

Leia mais

PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL

PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL JANEIRO 2013 RESUMO EXECUTIVO A ACCENT é uma empresa especializada em soluções tradução e localização de software, publicações técnicas, conteúdo de sites e material institucional e educativo. ESTRUTURA

Leia mais

Recuperação energética de gás de aterro & Créditos de carbono. Fórum Permanente "Meio Ambiente e Sociedade"

Recuperação energética de gás de aterro & Créditos de carbono. Fórum Permanente Meio Ambiente e Sociedade Recuperação energética de gás de aterro & Créditos de carbono Fórum Permanente "Meio Ambiente e Sociedade" São Paulo, Brasil 15 de Outubro de 2013 Sumário MDL & Créditos de Carbono Panorama do Mercado

Leia mais

Universidade Paulista

Universidade Paulista Universidade Paulista Ciência da Computação Sistemas de Informação Gestão da Qualidade Principais pontos da NBR ISO/IEC 12207 - Tecnologia da Informação Processos de ciclo de vida de software Sergio Petersen

Leia mais

ENQUALAB 2013 QUALIDADE & CONFIABILIDADE NA METROLOGIA AUTOMOTIVA. Elaboração em planos de Calibração Interna na Indústria Automotiva

ENQUALAB 2013 QUALIDADE & CONFIABILIDADE NA METROLOGIA AUTOMOTIVA. Elaboração em planos de Calibração Interna na Indústria Automotiva ENQUALAB 2013 QUALIDADE & CONFIABILIDADE NA METROLOGIA AUTOMOTIVA Elaboração em planos de Calibração Interna na Indústria Automotiva Joel Alves da Silva, Diretor Técnico JAS-METRO Soluções e Treinamentos

Leia mais

AUDITORIA DE DIAGNÓSTICO

AUDITORIA DE DIAGNÓSTICO 1.1 POLíTICA AMBIENTAL 1.1 - Política Ambiental - Como está estabelecida e documentada a política e os objetivos e metas ambientais dentro da organização? - A política é apropriada à natureza e impactos

Leia mais

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL MANUAL Elaborado por Comitê de Gestão de Aprovado por Paulo Fernando G.Habitzreuter Código: MA..01 Pag.: 2/12 Sumário Pag. 1. Objetivo...

Leia mais

INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA Versão resumida BANCO BRADESCO S.A.

INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA Versão resumida BANCO BRADESCO S.A. INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA Versão resumida BANCO BRADESCO S.A. 2008 1 Inventário de GEE O Inventário de Emissões Diretas e Indiretas de Gases de Efeito Estufa (GEE) permite que uma

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

Treinamento Gestão da Qualidade - Cartilha

Treinamento Gestão da Qualidade - Cartilha Treinamento Gestão da Qualidade - Cartilha Apresentação A AGM está se estruturando nos princípios da Qualidade Total e nos requisitos da Norma NBR ISO 9001:2000, implantando em nossas operações o SGQ Sistema

Leia mais

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000 1993 - CRIAÇÃO DO COMITÊ TÉCNICO 207 (TC 207) DA ISO. NORMAS DA : ISO 14001 - SISTEMAS DE - ESPECIFICAÇÃO COM ORIENTAÇÃO PARA USO. ISO 14004 - SISTEMAS DE - DIRETRIZES GERAIS SOBRE PRINCÍPIOS, SISTEMAS

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos NOÇÕES DE OHSAS 18001:2007 CONCEITOS ELEMENTARES SISTEMA DE GESTÃO DE SSO OHSAS 18001:2007? FERRAMENTA ELEMENTAR CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE CRÍTICA 4.3 PLANEJAMENTO A P C D 4.5 VERIFICAÇÃO

Leia mais

Revisão da ISO 9001:2015. Fernanda Spinassi

Revisão da ISO 9001:2015. Fernanda Spinassi Revisão da ISO 9001:2015 Fernanda Spinassi Requisito 4 Contexto da Organização Está mais claramente definida a obrigação de monitorar e analisar criticamente as questões externas e internas da organização

Leia mais

JULIETA ALCIATI DEPARTAMENTO DE RELAÇÕES COM O MERCADO

JULIETA ALCIATI DEPARTAMENTO DE RELAÇÕES COM O MERCADO JULIETA ALCIATI DEPARTAMENTO DE RELAÇÕES COM O MERCADO Agenda Introdução Definição dos limites de um inventário de emissões de Gases de Efeito Estufa Limites Operacionais Identificando e Calculando emissões

Leia mais

CES-32 e CE-230 Qualidade, Confiabilidade e Segurança de Software. Conceitos de Qualidade. CURSO DE GRADUAÇÃO e DE PÓS-GRADUAÇÃO DO ITA

CES-32 e CE-230 Qualidade, Confiabilidade e Segurança de Software. Conceitos de Qualidade. CURSO DE GRADUAÇÃO e DE PÓS-GRADUAÇÃO DO ITA CURSO DE GRADUAÇÃO e DE PÓS-GRADUAÇÃO DO ITA 2º SEMESTRE 2002 CES-32 e CE-230 Qualidade, Confiabilidade e Segurança de Software Prof. Dr. Adilson Marques da Cunha Conceitos de Qualidade CES-32 / CE-230

Leia mais

CÓPIA NÃO CONTROLADA. DOCUMENTO CONTROLADO APENAS EM FORMATO ELETRÔNICO. PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE

CÓPIA NÃO CONTROLADA. DOCUMENTO CONTROLADO APENAS EM FORMATO ELETRÔNICO. PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE PSQ 290.0339 - PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE APROVAÇÃO CARLOS ROBERTO KNIPPSCHILD Gerente da Qualidade e Assuntos Regulatórios Data: / / ELABORAÇÃO REVISÃO

Leia mais

Como ter confiança em um Organismo de Inspeção? É necessária certificação ABNT NBR ISO 9001 ou acreditação ABNT NBR ISO/IEC 17020?

Como ter confiança em um Organismo de Inspeção? É necessária certificação ABNT NBR ISO 9001 ou acreditação ABNT NBR ISO/IEC 17020? É necessária certificação ABNT NBR ISO 9001 ou acreditação ABNT NBR ISO/IEC 17020? O que buscar quando há uma necessidade 3 Como ter confiança em um Organismo 4 Como a acreditação do organismo de inspeção

Leia mais

Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. MDL Conselho Executivo Relatório da 32 a reunião do Conselho Executivo Anexo 38 página 1

Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. MDL Conselho Executivo Relatório da 32 a reunião do Conselho Executivo Anexo 38 página 1 página 1 Orientação sobre o registro de atividades de projetos no âmbito de um programa de atividades como uma única atividade de projeto do MDL (Versão 2.1) A Conferência das Partes na qualidade de reunião

Leia mais

Dimensão Mudanças Climáticas

Dimensão Mudanças Climáticas Dimensão Mudanças Climáticas Dimensão Mudanças Climáticas 2 Sumário CRITÉRIO I POLÍTICA... 3 INDICADOR 1. COMPROMISSO, ABRANGÊNCIA E DIVULGAÇÃO... 3 CRITÉRIO II GESTÃO... 5 INDICADOR 2. RESPONSABILIDADE...

Leia mais

GUIA PARA O RECONHECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE

GUIA PARA O RECONHECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE MERCOSUL/GMC/RES. Nº 14/05 GUIA PARA O RECONHECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e as Resoluções Nº 38/95, 77/98, 56/02,

Leia mais

Inventário de Gases de Efeito Estufa

Inventário de Gases de Efeito Estufa Inventário de Gases de Efeito Estufa Gerenciamento de Informações e Ações Dirigidas Nicole Celupi - Three Phase Gerenciamento de Informações e Ações Dirigidas Institucional A Three Phase foi criada em

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA A SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA, TREINAMENTO E CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE

ORIENTAÇÕES PARA A SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA, TREINAMENTO E CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE 1 ORIENTAÇÕES PARA A SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA, TREINAMENTO E CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE Elaborado por: GT Especial do ABNT/CB-25 Grupo de Aperfeiçoamento do

Leia mais

Modulo de Padronização e Qualidade Formação Técnica em Administração

Modulo de Padronização e Qualidade Formação Técnica em Administração Modulo de Padronização e Qualidade Formação Técnica em Administração Competências a serem trabalhadas ENTENDER O PROCESSO DE PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DE AUDITORIA DE SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE. Hoje

Leia mais

Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (CQNUMC)

Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (CQNUMC) TIPO III - OUTRAS ATIVIDADES DE PROJETO Os participantes do projeto devem levar em conta a orientação geral relativa às metodologias, as informações sobre adicionalidade, as abreviaturas e a orientação

Leia mais

A Norma ISO 14064 Mudanças Climáticas. Vitor Feitosa Coordenador do SC-09 da ABNT/CB-38

A Norma ISO 14064 Mudanças Climáticas. Vitor Feitosa Coordenador do SC-09 da ABNT/CB-38 A Norma ISO 14064 Mudanças Climáticas Vitor Feitosa Coordenador do SC-09 da ABNT/CB-38 ISO WG5 Mudanças Climáticas ISO TC 207 - Environmental Management Working Group 5 Mudanças Climáticas Implantado em

Leia mais

Dimensão Mudanças Climáticas

Dimensão Mudanças Climáticas Dimensão Mudanças Climáticas Dimensão Mudanças Climáticas 2 Sumário CRITÉRIO I POLÍTICA... 3 INDICADOR 1. COMPROMISSO, ABRANGÊNCIA E DIVULGAÇÃO... 3 CRITÉRIO II GESTÃO... 5 INDICADOR 2. RESPONSABILIDADE...

Leia mais

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão A ISO 14001 EM SUA NOVA VERSÃO ESTÁ QUASE PRONTA Histórico ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA As normas da série ISO 14000 foram emitidas pela primeira vez

Leia mais

Inventário Corporativo de Emissões Diretas e Indiretas de Gases de Efeito Estufa (GEE) Ano referência: Emissões de 2010

Inventário Corporativo de Emissões Diretas e Indiretas de Gases de Efeito Estufa (GEE) Ano referência: Emissões de 2010 Inventário Corporativo de Emissões Diretas e Indiretas de Gases de Efeito Estufa (GEE) Ano referência: Emissões de 2010 Resumo Este documento apresenta o Inventário corporativo de Emissões Diretas e Indiretas

Leia mais

ISO 9001:2008. Alterações e Adições da nova versão

ISO 9001:2008. Alterações e Adições da nova versão ISO 9001:2008 Alterações e Adições da nova versão Notas sobe esta apresentação Esta apresentação contém as principais alterações e adições promovidas pela edição 2008 da norma de sistema de gestão mais

Leia mais

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL APRESENTAÇÃO Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL Introdução SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA Definição: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Inventário das Emissões de gases de efeito estufa. Ano de referência do inventário: 2014. Inventário Parcial

Inventário das Emissões de gases de efeito estufa. Ano de referência do inventário: 2014. Inventário Parcial Inventário das Emissões de gases de efeito estufa Ano de referência do inventário: 2014 1. Dados do inventário Banco Santander S.A. (Brasil) Tipo de preenchimento: 1.1 Responsável pela elaboração do inventário

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE GERÊNCIA DE CONTROLE DE TESOURARIA ANÁLISE DE RISCO OPERACIONAL RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG Belo Horizonte 01 de Julho de 2008 1 SUMÁRIO 1. Introdução...02

Leia mais

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos Março de 2010 UM NOVO PARADIGMA PARA AS AUDITORIAS INTERNAS Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos por Francesco De Cicco 1 O foco do trabalho dos auditores internos

Leia mais

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade 3 Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade Não existe um jeito único de se implementar um sistema da qualidade ISO 9001: 2000. No entanto, independentemente da maneira escolhida,

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos INTERPRETAÇÃO ISO 9001:2008 GESTÃO DE QUALIDADE O que é ISO? ISO = palavra grega que significa Igualdade CAPÍTULO: Preâmbulo ISO 9001:2008 0.1 - Generalidades: foi esclarecido que a conformidade com requisitos

Leia mais

Módulo 2. Estrutura da norma ISO 9001:2008 Sistemas de Gestão da Qualidade Requisitos 0, 1, 2, 3 e 4/4, Exercícios

Módulo 2. Estrutura da norma ISO 9001:2008 Sistemas de Gestão da Qualidade Requisitos 0, 1, 2, 3 e 4/4, Exercícios Módulo 2 Estrutura da norma ISO 9001:2008 Sistemas de Gestão da Qualidade Requisitos 0, 1, 2, 3 e 4/4, Exercícios Norma NBR ISO 9001:2008 - Índice 0 - Introdução 1 - Escopo 2 - Referência Normativa 3 -

Leia mais

Sistemas e Instrumentos de Gestão Ambiental

Sistemas e Instrumentos de Gestão Ambiental Sistemas e Instrumentos de Gestão Ambiental ISO 14001 Parte 4 Prof. Gustavo Rodrigo Schiavon Eng. Ambiental Requisitos Legais Atendimento à legislação é fundamental que a Organização estabeleça, logo no

Leia mais

P 2: Quais os limites entre aspectos relativos ao meio ambiente e à segurança?

P 2: Quais os limites entre aspectos relativos ao meio ambiente e à segurança? INTERPRETAÇÃO NBR ISO 14001 (1996), JULHO 2001 CB-38/SC-01/GRUPO DE INTERPRETAÇÃO INTRODUÇÃO O CB-38, Comitê Brasileiro de Gestão Ambiental, da ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas, decidiu criar

Leia mais

Código de prática para a gestão da segurança da informação

Código de prática para a gestão da segurança da informação Código de prática para a gestão da segurança da informação Edição e Produção: Fabiano Rabaneda Advogado, professor da Universidade Federal do Mato Grosso. Especializando em Direito Eletrônico e Tecnologia

Leia mais

Lista de Verificação / Checklist

Lista de Verificação / Checklist Lista de Verificação / Checklist Avaliação NC / PC / C Departamentos Padrões de Referência /// Referências do MQ //// Referências Subjetivas A B C D E Cláusula Padrão Conforme/ Não C. 4 Sistema de Gestão

Leia mais

servicos ambiente ccambiente ISO50001

servicos ambiente ccambiente ISO50001 servicos ambiente ccambiente ISO50001 Principais benefícios na implementação de um sistema de gestão de energia Promoção da eficiência energética na organização; Redução dos impactes ambientais, nomeadamente

Leia mais

Porque estudar Gestão de Projetos?

Porque estudar Gestão de Projetos? Versão 2000 - Última Revisão 07/08/2006 Porque estudar Gestão de Projetos? Segundo o Standish Group, entidade americana de consultoria empresarial, através de um estudo chamado "Chaos Report", para projetos

Leia mais

F.1 Gerenciamento da integração do projeto

F.1 Gerenciamento da integração do projeto Transcrição do Anexo F do PMBOK 4ª Edição Resumo das Áreas de Conhecimento em Gerenciamento de Projetos F.1 Gerenciamento da integração do projeto O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos

Leia mais

Declaração de Apoio Contínuo Amostra

Declaração de Apoio Contínuo Amostra Geral Período coberto pela sua Comunicação de Progresso (COP) De: A: Declaração de apoio continuado pelo Diretor Executivo (CEO) Forneça uma declaração do diretor executivo da sua empresa expressando apoio

Leia mais

Introdução Visão Geral Processos de gerenciamento de qualidade. Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas

Introdução Visão Geral Processos de gerenciamento de qualidade. Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas Introdução Visão Geral Processos de gerenciamento de qualidade Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas O que é qualidade? Qualidade é a adequação ao uso. É a conformidade às exigências. (ISO International

Leia mais

GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL. Modelo da Série NBR ISO 9000

GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL. Modelo da Série NBR ISO 9000 GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL Modelo da Série NBR ISO 9000 Modelo da Série NBR ISO 9000 A Garantia da Qualidade requer uma ação coordenada de todo sistema produtivo da empresa, do fornecedor de insumos de

Leia mais

REQUISITOS PARA ACREDITAÇÃO

REQUISITOS PARA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 REQUISITOS PARA ACREDITAÇÃO OBJETIVO Demonstrar a documentação básica necessária para atender aos requisitos de acreditação para ensaios. ISO 9001 X ISO 17025 Abordagem Abrangência

Leia mais

Inventário das Emissões de gases de efeito estufa. Ano de referência do inventário: 2012

Inventário das Emissões de gases de efeito estufa. Ano de referência do inventário: 2012 Inventário das Emissões de gases de efeito estufa Ano de referência do inventário: 2012 Plural Editora e Gráfica Ltda. Nome fantasia: Plural - CNPJ: 01.306.088/0001-37 Tipo da empresa: Holding Setor econômico:

Leia mais

ABNT NBR ISO 9001:2008

ABNT NBR ISO 9001:2008 ABNT NBR ISO 9001:2008 Introdução 0.1 Generalidades Convém que a adoção de um sistema de gestão da qualidade seja uma decisão estratégica de uma organização. O projeto e a implementação de um sistema de

Leia mais

CÓPIA CONTROLADA USO EXCLUSIVO PARA TREINAMENTO INTERNO DO LIM56

CÓPIA CONTROLADA USO EXCLUSIVO PARA TREINAMENTO INTERNO DO LIM56 NORMA ABNT BRASILEIRA NBR ISO 9001 Segunda edição 28.11.2008 Válida a partir de 28.12.2008 Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos Quality management systems - Requirements CÓPIA CONTROLADA USO EXCLUSIVO

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PRODAF

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PRODAF TERMO DE REFERÊNCIA PARA A AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PRODAF Introdução 1. O Estado do Piauí celebrou com o Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID, em 22 de outubro de 2010, o Contrato

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES

CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES CELG DISTRIBUIÇÃO S.A EDITAL N. 1/2014 CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE GESTÃO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES O Centro de Seleção da Universidade Federal de Goiás

Leia mais

CARTA DE AUDITORIA INTERNA GABINETE DE AUDITORIA INTERNA (GAI)

CARTA DE AUDITORIA INTERNA GABINETE DE AUDITORIA INTERNA (GAI) CARTA DE AUDITORIA INTERNA GABINETE DE AUDITORIA INTERNA (GAI) «Para um serviço de excelência» 2015 1. OBJETIVO Pelo Despacho n.º 9/2014, de 21 de novembro, do Diretor-Geral da Administração da Justiça

Leia mais

Verificação de inventário de GEE no âmbito do Programa Brasileiro GHG Protocol

Verificação de inventário de GEE no âmbito do Programa Brasileiro GHG Protocol Verificação de inventário de GEE no âmbito do Programa Brasileiro GHG Protocol Workshop de Organismos de Validação e Verificação Rio de Janeiro, 12 de junho de 2013 Programa Brasileiro GHG Protocol Lançado

Leia mais

NBR ISO/IEC 17025 CONCEITOS BÁSICOS

NBR ISO/IEC 17025 CONCEITOS BÁSICOS NBR ISO/IEC 17025 CONCEITOS BÁSICOS Alexandre Dias de Carvalho INMETRO/CGCRE/DICLA 1/ 28 NBR ISO/IEC 17025 Estabelece requisitos gerenciais e técnicos para a implementação de sistema de gestão da qualidade

Leia mais