DOSAGEM DE CONCRETO AUTO- ADENSÁVEL PARA APLICAÇÃO EM PAREDES DE CONCRETO MOLDADAS NA OBRA Alessandra L. de Castro; Rafael F. C. dos Santos; Givani Soares de Araújo 54º Congresso Brasileiro do Concreto Maceió/AL, 08 a 11 de outubro de 2012
SISTEMA CONSTRUTIVO DE PAREDES DE CONCRETO Sistema construtivo racionalizado, para produção em grande escala, sem perda da qualidade. Industrialização da construção Controle adequado da aquisição de materiais e equipamentos, mecanização, modulação, controle tecnológico e qualificação da mão de obra. Controle do processo executivo, desde a elaboração do projeto até a entrega da obra Vantagens quanto à produtividade, prazo de execução e custo da obra. Fonte: http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/143/artigo126454-1.asp
SISTEMA CONSTRUTIVO DE PAREDES DE CONCRETO Fundação tipo radier Marcação das paredes Armadura e instalações elétricas e hidráulicas Painel de fôrma no entorno da armadura Montagem dos painéis de fôrmas Concretagem da parede Desenforma das paredes Cura da superfície de concreto com água Casa térrea construída com sistema de parede antes da aplicação do revestimento Fonte: COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO, Paredes de concreto: coletânea de ativos 2007/2008. 216p. Casa térrea pronta, construída com sistema de parede
SISTEMA CONSTRUTIVO DE PAREDES DE CONCRETO ARMADURAS Resistir aos esforços de flexo-torção nas paredes Controlar a retração do concreto. Estruturar e fixar as instalações elétrica, hidráulica e gás. FÔRMAS Resistir às pressões durante o lançamento do concreto. Estanqueidade. Manutenção da geometria das peças. Metálicas, metálicas em conjunto com compensado, plásticas, e deslizantes. CONCRETO Concreto celular, concreto leve, concreto com elevado teor de ar incorporado (até 9%), convencional ou auto-adensável. Fonte: COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO, Paredes de concreto: coletânea de ativos 2007/2008. 216p.
CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL PARA PRODUÇÃO DE PAREDES DE CONCRETO MOLDADAS NO LOCAL Boa trabalhabilidade, adequada para o preenchimento completo das fôrmas, sem ocorrência de segregação e favorável ao bom acabamento superficial. Rápida aplicação, feita normalmente por bombeamento. Extremamente plástico, dispensando o uso de vibradores para o seu adensamento. Aumento na produtividade, redução de mão de obra e melhora da qualidade e da segurança do ambiente de trabalho. Tecnologia sustentável do concreto: utilização de resíduos e subprodutos industriais na sua composição.
METODOLOGIA Dosagem do concreto autoadensável Caracterização dos materiais constituintes Avaliação das propriedades no estado fresco Massa específica e teor de ar incorporado Propriedades de auto-adensabilidade Composição dos traços Avaliação das propriedades no estado endurecido Otimização da pasta de cimento Composição da fase agregado Massa específica, absorção de água e índice de vazios Propriedades mecânicas Traço definitivo e ajustado Retração por secagem
MATERIAIS UTILIZADOS PARA DOSAGEM DE CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL
MATERIAIS UTILIZADOS PARA DOSAGEM DE CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL
DOSAGEM DO CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL Pasta CAA Esqueleto Granular
DOSAGEM DO CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL
PROPRIEDADES NO ESTADO FRESCO Avaliação por meio dos ensaios estabelecidos na norma ABNT NBR 15823-1:2010 Funil-V Ensaio de espalhamento Anel-J Caixa-L Coluna de segregação Fonte: GOMES, P. C. C.; BARROS, A. R. Métodos de dosagem de concreto auto-adensável. São Paulo: PINI, 2009. 165p.
CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL PARA PAREDES DE CONCRETO MOLDADAS NO LOCAL Classe Espalhamento (mm) Método de ensaio SF1 550 a 650 SF2 660 a 750 ABNT NBR 15823-2:2010 SF3 760 a 850 Classe Tempo de fluxo t 500 (s) Método de ensaio VS1 2 VS2 > 2 ABNT NBR 15823-2:2010 Classe Habilidade passante Anel-J (mm) Método de ensaio PJ1 0 a 25, com 16 barras de aço PJ2 25 a 50, com 16 barros de aço ABNT NBR 15823-3:2010 Classe Habilidade passante Caixa-L Método de ensaio PL1 0,80, com 2 barras de aço PL2 0,80, com 2 barras de aço ABNT NBR 15823-4:2010 Classe Tempo de escoamento Funil-V (s) Método de ensaio VF1 < 9 VF2 9 a 25 ABNT NBR 15823-5:2010 Classe Resistência à segregação (%) Método de ensaio SR1 20 SR2 15 ABNT NBR 15823-6:2010
RESULTADOS: Composição dos traços A/C 0,50 e 0,55 CONSUMO CIMENTO 330 a 380 Kg/m³ ADIÇÃO FÍLER 40 e 50% cimento 34 e 36% de PASTA 60% AREIA FINA / AREIA MÉDIA = AGREGADO MIÚDO 60% BRITA 0 / PÓ DE PEDRA = AGREGADO GRAÚDO 70% AG. GRAÚDO/ MIÚDO
RESULTADOS: Propriedades do concreto fresco Determinações (*) 36 % Pasta AC 0,50 AC 0,55 38% Pasta 40% Pasta 32% Pasta (*) 34% Pasta 36% Pasta Limites NBR 15823:2010 Classe SF2, VS2, PJ2, VF2, SR2, PL2 Espalhamento 750 790 840 675 790 800 660 a 750 mm (mm) T 500 (s) 5 70 4 50 4 14 50 7 40 5 >2 TJ 500 (s) 7 50 5 40 4 20 9 5 45 - Espalhamento J 735 750 835 635 720 790 - (mm) Tv 14 50 11 11 42 23 15 40 9 a 25 Tv 5 16 11 15 48 25 17 50 9 a 25 Segregação (%) 3 % 5 % 24 % 8 % 9% 68 % < 15% Caixa L (H2/H1) 0,96 1,0 1,0 0,88 1,0 1,0 >0,80 Massa Específica (g/cm³) 2,22 - - - 2,23 - - Ar Incorporado 2,4 % - - - 1,4 % - -
RESULTADOS: Propriedades do concreto fresco Determinação AC 0,50 AC 0,55 Limites NBR 15823:2010 36 % Pasta 34% Pasta Classe SF2, VS2, PJ2, VF2, SR2, PL2 Teor de ar 14 % 15 % Espalhamento (mm) 500 590 660 a 750 mm T 500 (s) 16 20 9 >2 TJ 500 (s) - 11 40 - Espalhamento J (mm) 456 530 - Tv 7 58 9 20 9 a 25 Tv 5 6 50 7 02 9 a 25 Segregação (%) 0 % 0 % < 15% Caixa L (H2/H1) 0,75 0,83 >0,80
RESULTADOS: Propriedades do concreto endurecido
Resistência à tração à Compressão na flexão (Mpa) RESULTADOS: Propriedades do concreto endurecido 305 4,5 25 4 3,5 20 3 15 2,5 102 0,55 REF 0,55 REF 0,55 AR INCORP. 0,55 AR INCORP. 0,50 REF 0,50 REF 0,50 AR INCORP. 0,50 AR INCORP. 1,5 5 1 0,5 0 0 1 dia 3 dias 7 dias 7 dias
RESULTADOS: Propriedades do concreto endurecido
Resistência Velocidade à tração de comp. propagação Diametral (m/s) (Mpa) RESULTADOS: Propriedades do concreto endurecido 2,5 4500 4000 2 3500 3000 1,5 2500 2000 1 1500 0,55 0,55 REF REF 0,55 0,55 AR AR INCORP. 0,50 0,50 REF REF 0,50 0,50 AR AR INCORP. 1000 0,5 500 0 0 7 dias 7 dias
CONTINUIDADE DO ESTUDO Obtenção de traços de concreto auto-adensável com menor massa específica e resistência à compressão superior a 25 MPa, com menor consumo de cimento, sem comprometer suas características de trabalhabilidade, coesão, fluidez, resistência à segregação, resistência mecânica e durabilidade. MISTURAS DE CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL, COM MESMAS PROPRIEDADES DE AUTO-ADENSABILIDADE NO ESTADO FRESCO, PORÉM COM ALTO TEOR DE AR INCORPORADO (10%).