FISE99 Prof. Basílio X. Santiago Lista de Exercícios sobre detetores

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Transcrição:

FISE99 Prof. Basílio X. Santiago Lista de Exercícios sobre detetores 1) Sejam dois detetores CCD ideais, com eficiências quânticas QE 1 e QE 2, respectivamente. Determine a razão entre os sinais produzidos por estes dois detetores, S 1 /S 2, se eles são instalados em telescópios idênticos, expostos ao mesmo alvo, pelo mesmo tempo de integração e sob condições igualmente fotométricas. 2) Qual a diferença de magnitude limite entre os 2 CCDs da questão anterior, assumindose que o sinal mínimo para se considerar um objeto como detectado sejam o mesmo em ambos? 3) Escreva uma expressão para o sinal S produzido por um telescópio de diâmetro D num detetor com eficiência quântica QE, usando-se um tempo de exposição t para observar uma estrela de fluxo F. 4) Seja um telescópio com espelho primário de diâmetro D 1, ao qual está acoplado um detetor com eficiência quântica QE 1. Seja também um outro sistema telescópio+detetor em que esses valores são, respectivamente, D 2 e QE 2. Se D 2 = 2 D 1 e QE 2 = 0.5 QE 1, determine: a) a razão entre os sinais S 1 e S 2 produzidos por ambos os sistemas ao observarem o mesmo alvo com o mesmo tempo de exposição e sob as mesmas condições atmosféricas. b) A razão entre os tempo de integração, t 2 /t 1 de forma que os sinais sejam iguais, ou seja, S 2 /S 1 = 1. c) Suponha que tenhamos t 2 = 4 t 1, mas para observações de estrelas diferentes, com fluxos F 1 e F 2, respectivamente. Determine a razão F 2 /F 1 de forma que o sinal S 1 seja 5 vezes maior do que o sinal S 2. d) Determine a diferença m 2 m 1 para a situação do ítem anterior. 5) Seja um detetor com eficiência quântica de QE 1 = 70% numa dada banda fotométrica. Ele está acoplado ao telescópio Isaac Newton, nas ilhas Canárias, com diâmetro D 1 = 2.5m. Uma galáxia de magnitude m = 25 na mesma banda é observada com um tempo de exposição t 1 = 900s. Na mesma noite, usa-se o telescópio William Herschell (D = 4.2m), situado no mesmo sítio astronômico, para o observar a mesma galáxia. Determine: a) A razão entre os sinais obtidos nos dois telescópios, mantendo-se fixos os demais parâmetros observacionais. b) A razão entre os sinais obtidos nos dois telescópios, para a mesma galáxia, se o detetor acoplado ao William Herschel tem QE 2 = 85%, e o tempo de exposição usado é t 2 = 1200s. c) Se a galáxia observada com o Isaac Newton tem a magnitude limite para a observação com os parâmetros enunciados no problema, determine a magnitude limite para a observação com o William Herschell usando os parâmetros do ítem anterior. 6) Seja a curva característica de Llebaria & Figon (1981) para uma placa fotográfica, ajustada por Jerjen & Dressler (1997) (A&A Suppl. Ser. 124, 1-12), dada por: 1

logi = Alog(D sat D) + Blog(D D fog ) + C, onde A = 0.55, B = 0.272, C = 1.225, D sat = 3.689 e D fog = 0.005. Determine o domínio dinâmico em unidades de magnitude (na verdade, de brilho superficial), µ, desta curva considerando como limites deste domínio D max = 0.9D sat e D min = D fog + 0.005 = 0.0. logi = logi max logi min = log(i max /I min ) ( Dsat D ) ( max Dmax D ) fog logi = Alog + Blog D sat D min D min D fog ( 0.9Dsat + 0.005 ) logi = Alog(0.1) + Blog 0.005 logi = A + 2.823B = 1.318 µ = 2.5 logi = 3.29mag/arcsec 2 7) Suponha que o nível de céu de Las Campanas, onde Jerjen & Dressler (1997) obtiveram suas imagens, seja µ B = 22.7mag/ 2. Assumindo que este nível de céu corresponda a uma densidade de placa D = 0.15, determine o ponto zero da escala de magnitude para a placa obtida pelos autores. Determine o brilho superficial associado a D = 1.0. µ B = 2.5logI + PZ = 2.5[Alog(D sat D) + Blog(D D fog ) + C] + PZ PZ = µ B + 2.5[Alog(D sat D) + Blog(D D fog ) + C] PZ = 22.7 0.75 0.55 + 3.06 = 24.46 µ B (D = 1.0) = 0.59 0.001 3.06 + 24.46 = 21.99mag/arcsec 2 8) Seja uma fotomultiplicadora que contenha um fotocatodo (ou seja, um eletrodo revestido com um semicondutor sensvel à luz visível), 9 dinodos intermediários e um anodo ligado a um circuito para detecção do pulso final de fotoelétrons gerados. A diferença de potencial 2

entre dois eletrodos consecutivos é de 100V (ou seja, a voltagem aplicada entre o fotocatodo e o anodo é de 1000V (ver figura 1.1.10 do Kitchin para um exemplo de detetor deste tipo). a) Se para cada fóton incidente sobre o catodo é gerado um fotoelétron (QE = 1.0 = 100%) e se a função trabalho das superfícies de todos os dinodos e do anodo é w 0 = 2 ev, determine o ganho g de sinal da fotomultiplicadora, ou seja, o número de elétrons finais gerados no anodo para cada fóton incidente sobre o catodo. Para isso assuma que 100% da energia dos elétrons gerados em um eletrodo é usada para arrancar elétrons do eletrodo seguinte. Assuma também que os e arrancados seja pelo fóton incidente no catodo, seja pelos fotoelétrons dele resultantes, têm energia cinética inicial nula. b) Suponha que uma determinada fonte astronômica tenha um fluxo F = 10 2 fótons/s no domínio espectral da fotomultiplicadora. Qual a corrente gerada por esta fonte na fotomultiplicadora (em Ampere)? Se o circuito da fotomultiplicadora trabalha com pulsos espaçados por 0.1s, quantos elétrons contribuirão em média para cada pulso? c) Suponha agora que, além dos fotoelétrons, cada eletrodo emita, em média, 2 e /s pelo efeito termiônico. Determine o valor médio da corrente de escuro da fotomultiplicadora (em A). Qual a razão sinal da fonte / ruído do detetor? Qual a razão sinal / ruído total (neste caso inclua um ruído Poissônico da fonte e some em quadratura com o ruído do detetor)? d) Suponha agora que ocorra um evento de incidência de um raio cósmico com 10 9 ev de energia sobre o 3 o dinodo. Qual o pulso resultante deste evento? E no caso de a incidência do raio cósmico ter ocorrido no dinodo de número 8? a) Catodo: incide 1 fóton e sai 1e ; Dinodo 1: incide 1 e e saem 50 e ; Dinodo 2: incidem 50e e saem 50x50 = 50 2 e ; Dinodo 3: incidem 50 2 e e saem 50x50x50 = 50 3 e ; Dinodo N: incidem 50 N 1 e e saem 50x50x50...x50 = 50 N e ; Anodo: incidem 50 9 e e saem 50 10 e ; Logo o ganho é g = 50 10 = 9.77 10 16 b) Corrente I = 10 2 g = 100 50 10 e /s = 100 50 10 1.6022 10 19 Amp = 1.56Amp Cada pulso contém, em média, 9.77 10 17 e. c) Do catodo saem 2e ; Do dinodo 1, saem 2x50+2e ; Do anodo 2, saem (2x50+2)x50+ 2e ; calculando recurrsivamente temos para a corrente de escuro Dark = 1.99 10 17 e /s = 0.032A O ruído associado a esta corrente de escuro é comparável à própria corrente de escuro: σ dark Dark = 1.99 10 17 e /s A razão sinal/ruído levando em conta apenas o ruído detetor é (S/N) 1 = 49 Incluindo agora o ruído associado á fonte (σ s = 10fotons/s), temos 3

(S/N) 2 = 9.80 d) O pulso gerado por um raio cósmico de energia E incidente sobre o eletrodo de posição P (para o catodo, P = 1; para o anodo, P = 11), será: I(e ) = E(eV ) 50 11 P 2eV Os valores associados a um raio cósmico incidindo sobre o dinodo 8 e o dinodo 3 são, respectivamente, I 8 = 1.25 10 12 e e I 3 = 3.90 10 20 e. 9) Considere um CCD cujo nível de saturação de cada pixel ocorre quando a contagem instrumental é de 32000 DN (DN = data numbers). Se a corrente de escuro é de 0.01 DN/s, determine o domínio dinâmico de uma exposição de t = 15min = 900s, levando em conta que uma fonte, para ser detetada, precisa ter um sinal acima da contagem de fundo B por um mínimo de 2σ = 2 B. Despreze outras fontes de contagem de fundo que não a intrínseca ao detetor. O sinal causado pela corrente de escuro em um tempo de exposição t será 0.01 t DN = 9 DN. Para ser detetada, uma fonte precisa ter um sinal acima de 2 B. Se a corrente escura é a única fonte de fundo, teremos B = 9, σ = 3, S min = 9 + 6 = 15DN. O domínio dinâmico será então δm = 2.5log(32000/15) = 8.3mag. 10) Considere o mesmo CCD do questão anterior, mas inclua agora um nível médio de bias de 100 contagens/pixel e um ruído de varredura (readout) típico de 5 contagens/pixel. Qual o domínio dinâmico instrumental? Ele depende fortemente do tempo de exposição? Agora o nível de fundo será B = 109DN. O ruído agora não é simplesmente B, pois há uma fonte de ruído, o de varredura, que não contribui para a contagem de fundo. O ruído total será σ = 3 2 + 5 2 = 5.8DN. Logo S min = 109 + 2σ = 109 + 11.6 = 120.7DN δm = 2.5log(32000/120.7) = 6.1mag O fundo de céu e a corrente de escuro aumentam linearmente com o tempo de exposição. Seus ruídos associados variam com t. Logo, o domínio dinâmico varia com o tempo de exposição. Imaginem uma imagem com 80 horas de tempo de exposição. Se em 15min o céu atinge 100 DN, em 80 horas teremos um céu com 32000DN; ou seja, somente a contagem do céu será suficiente para saturar o CCD. O domínio dinâmico, portanto, seria 0! 11) Considere um CCD que sofra de um efeito sistemático de transferência de carga durante sua varredura. Este efeito faz com que 0.001% da carga elétrica acumulada em um 4

pixel não seja transferida para o pixel seguinte durante a varredura. Se o CCD têm 2048 pixels ao longo de uma coluna, estime a perda relativa de carga para o N-ésimo pixel ao longo de uma coluna (o pixel 1 é o mais próximo da saída de varredura do CCD). Determine a variação máxima de magnitude medida para uma fonte devido a este efeito. A perda em cada passo da varredura é P = 0.001% = 10 5. O número de transferências de carga (passos da varredura) envolvidos para fazer com que a carga Q N do N-esimo pixel chegue á região de leitura é simplesmente N. A carga remanescente após a 1a transferência é Após o 2o passo teremos Q 1 = Q 0 P Q 0 = Q 0 (1 P) Q 2 = Q 1 P Q 1 = Q 1 (1 P) = Q 0 (1 P) 2 A carga a ser lida após os N passos será então Q N = Q 0 (1 P) N A variação máxima da magnitude de uma fonte ocorrerá para medidas em que a fonte esteja no pixel 1 e no pixel 2048. A razão entre os sinais nestes dois casos será: Q 1 Q 2048 = 1 P (1 P) 2048 = (1 P) 2047 = 1.021 Q 11 δm = 2.5log = 0.022 Q 20482048 5