O MIBEL na prática das autoridades de concorrência

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Lisboa, 28 de Julho de 2006

Transcrição:

O MIBEL na prática das autoridades de concorrência 1.ª Conferência Luso-Espanhola de Direito da Concorrência Carlos Botelho Moniz Lisboa, 1 de Julho de 2010

Plano da apresentação 1. Introdução 2. O ponto de partida 3. O presente 4. O futuro 2

1. Introdução 2. O ponto de partida 3. O presente 4. O futuro 3

MIBEL começou ou em 2001 2001 2002 2003 2004 2004 2005 Protocolo colaboração Administrações de ES e PT para criação do MIBEL, na sequência de conversações iniciadas em 1998 Reguladores apresentam proposta conjunta de Modelo de Organização do MIBEL Criação OMIP Operador Mercado Ibérico de Energia (Pólo Português) DL 185/2003 regras em PT sobre mercado organizado, agentes de mercado e cessação dos CAE Acordo para constituição do MIBEL (Lisboa, Abril) Acordo para a constituição do MIBEL (Santiago de Compostela, Outubro, substitui Acordo de Abril) Novo Calendário para MIBEL / criação Conselho de Reguladores (Cimeira PT-ES de Évora, Novembro) 4

e muito foi feito, mas em 2010 ainda há trabalho a fazer 2007 2008 2009- Plano de Compatibilização Regulatória entre ES e PT no sector energético tico, estabelecendo conjunto de trabalhos a desenvolver quer pelos Governos quer pelo Conselho de Reguladores (Março) Cessação antecipada dos CAE em PT (princípio de Julho) Arranque do MIBEL (1 de Julho) Acordo que revê o Acordo MIBEL incorporando progressos de harmonização regulatória verificados desde 2005, criação do OMI, conceito de operador dominante, etc. (Cimeira de Braga, Janeiro) Vários trabalhos em curso, designadamente: Criação do OMI, a partir da integração dos dois pólos nacionais Compatibilização procedimentos mudança a de comercializador Adaptação tarifas reguladas dos comercializadores último recurso (PT) Harmonização de várias matérias rias, como contratos interruptibilidade e compensação energia reactiva; mecanismos de garantia de potência 5

O sector da electricidade: principais segmentos Segmentos Situação actual Futuro Geração e comércio por grosso Mercado Ibérico (nacional para autoridades) Mercado Ibérico? MIBEL Transporte Distribuição Comércio a retalho - grandes clientes industriais - pequenos industriais, comerciais e domésticos Monopólio natural / regulação Monopólio natural / regulação Mercados nacionais Mercado Ibérico? 6

1. Introdução 2. O ponto de partida 3. O presente 4. O futuro 7

2. MIBEL o ponto de partida Comissão rejeitou desde cedo a existência de mercado ibérico da electricidade, não obstante reconhecer MIBEL em construção M. 2684, EnBW/EDP/ /EDP/Cajastur Cajastur/Hidrocant Hidrocantábrico (2002) Apesar de Protocolo de 2001, capacidade interconexão limitada, organização do mercado grossista e enquadramentos regulatórios distintos M.3440, EDP-Eni Eni/GDP (2004) Após análise aprofundada, Comissão rejeita mercado ibérico da produção e comercialização grossista: Em 2004, mercado claramente nacional Nível de interconexões ES-PT insuficiente para permitir nível significativo de fluxos de electricidade (650-1050 MW) Congestionamentos frequentes (em média 25% 1.º semestre 2004) Cessação de CAEs em PT não iria alterar níveis de importações e congestionamento Diferencial de preços significativos (em média mais de 20% em 58% do tempo entre Janeiro-Agosto 2004) 8

2. MIBEL o ponto de partida (cont cont.) Por outro lado, Comissão no proc. EDP-Eni Eni/GDP rejeita adoptar uma transitory market approach na apreciação dos efeitos da concentração: Desenvolvimento do MIBEL e integração dos mercados PT e ES eram incertos a curto prazo Dificuldades em criar enquadramentos comuns de operação e de regulação do mercado, cruciais para implementação do MIBEL Capacidade de interconexão planeada para 2008 (1140-1530 1530 MW) ainda insuficiente Diferenças na capacidade de produção ( generation ( mix ) de PT e ES continuam; necessidade de importações de PT resultaria em congestionamentos em vez de convergência de preços Provável vel que congestionamentos continuariam a ocorrer durante períodos de tempo significativos Planos nacionais de emissões CO2 não harmonizados poderiam criar distorções nos preços de electricidade em PT e ES Implementação de CTCs (ES) e CMECs (PT) poderiam ter impactos distintos nos preços dos dois países 9

2. MIBEL o ponto de partida (cont cont.) Visão da AdC próxima da Comissão Europeia Ccent.. 10/2003 Enersis / HE 70 (2003) Ccent.. 26/2004 Enersis / Renewable Energy System (2004) Ccent.. 29/2004 National Power / Turbogás (2004) Ccent.. 4/2005 Sacyr-Vallehermoso / Finerge (2005) Ccent.. 36/2005 Endesa / Finerge (2005) Ccent.. 16/2005 Enernova / Ortiga * Safra (2005) Ccent.. 60/2005 Enernova / Tecneira Tecneira (2005) Ccent.. 65/2005 EDP / Caima / EDP Bioeléctrica (2005) Ccent.. 6/2007 Enernova / Eólica de Alagoa (2007) MIBEL talvez, mas ainda não 10

1. Introdução 2. O ponto de partida 3. O presente 4. O futuro 11

3. MIBEL o presente A partir de Julho 2007, começou ou a haver maior receptividade ao tema Novos desenvolvimentos Cessação de 32 dos 34 CAE, com libertação de ~70% da capacidade produtiva para mercado, e implementação dos CMEC Entrada em funcionamento dos mercados diário e intra-di diário, geridos pelo OMEL, e do mercado a prazo, gerido pelo OMIP Reconhecimento destes novos mercados grossistas ibéricos enquanto plataformas às quais os operadores portugueses e espanhóis podem recorrer com custos reconhecidos para efeitos regulatórios rios 12

3. MIBEL o presente (cont cont.) Novos desenvolvimentos (cont cont.) Aumento substancial da capacidade de interligação (1.750 MW ES PT correspondentes a + de 15% ponta máxima nacional em 2009) Menos congestionamento nas interligações, o que permite aproximar os preços e limitar o recurso à separação de mercados ( (market splitting). Exs: nos primeiros 6 meses de funcionamento do MIBEL (2.º semestre 2007), congestionamentos em mais de 80% das horas, dando origem a preços grossistas cerca de 31% mais caros em Portugal (Fonte: AdC) em Março de 2010, market splitting em apenas 12,4% das horas, tendo-se verificado 8 dias com integração total do mercado entre os dois países (100% das horas com preços iguais). Houve ainda cerca de 5% das horas com market splitting negativo, i.e. preço superior em Espanha (Fonte: Boletim de Março 2010 do Conselho de Reguladores MIBEL) Na ausência de congestionamentos, o preço grossista em Portugal e Espanha é idêntico 13

3. MIBEL o presente (cont cont.) A avaliação jusconcorrencial AdC: Mercado nacional, pelo menos nas horas em que existe congestionamento namento «a Autoridade da Concorrência deixa em aberto a possibilidade de, na ausência de congestionamentos na interligação, o mercado da produção de energia eléctrica adquirir uma dimensão ibérica rica» (Ccents. Alqueva e Pebble Hydro, Junho de 2008) CNC e CNE: Mercado nacional (C-0098/08 Gas Natural / Unión Fenosa), mas análise jusconcorrencial prospectiva, tomando em consideração tanto o cenário nacional como o MIBEL (CNC C-0089/08 Iberdrola / Tarragona Power; CNE 49/2007 Acciona / Enel / Endesa e 37/2007 Enel / Endesa) CE: Mantém a posição de 2004 nos casos mais recentes (M.4672 e M.5170 E.ON / Endesa Europa / Viesgo; ; M. 4685 e M.5171 Enel / Acciona / Endesa), No entanto, no plano dos princípios pios. Comissão deve ter em conta o processo contínuo nuo de integração dos mercados aquando da definição das dimensões geográficas desses mercados e da avaliação dos negócios e comportamentos das empresas ( 32 Comunicação relativa à definição de mercado relevante, 1997) Transitory market approach 14

1. Introdução 2. O ponto de partida 3. O presente 4. O futuro 15

3. MIBEL o futuro 2013 / 2014 combinação mágica? Aumento da capacidade de interligação para 3.000 MW Continuação da redução do market splitting Entrada em serviço, em Portugal, de maior capacidade produtiva com baixo custo marginal (licenças para 4 novas CCGT, num total de 3.200 MW 1.600 MW já j em 2010), o que contribui para uma maior homogeneização do portfolio e dos custos de produção no MIBEL Operacionalização do operador único para o mercado ibérico: OMI Novas medidas de harmonização legislativa e regulatória ria. Exs: fim das tarifas reguladas de comercialização para os grandes consumidores, em Portugal reforço o e consolidação das competências de supervisão do Conselho de Reguladores harmonização das condições de prestação dos serviços de sistema nos dois países 16

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