Avaliação de Teste Clonal de Eucaliptos Multiespécies em Mato Grosso do Sul 1

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Transcrição:

Avaliação de Teste Clonal de Eucaliptos Multiespécies em Mato Grosso do Sul 1 2, Paulo Eduardo Telles dos Santos 3 4 Resumo Embrapa Agropecuária Oeste (CPAO), em janeiro de 2010. O delineamento experimental consistiu em blocos completos casualizados, com 42 tratamentos (23 clones de E. saligna, nove de E. benthamii x E. dunnii, sete de E. urophylla, um de E. grandis, um de E. urophylla x E. grandis e um de E. grandis x E. camaldulensis), três repetições e parcelas quadradas de 25 plantas, em espaçamento de 3 m x 3 m. Em abril de 2013, aos também avaliadas características adaptativas, ao nível de parcelas e estabelecida uma escala de notas de 1 a para todas as características avaliadas, o que denota possibilidade de ganhos com a seleção. As estimativas de madeira. Do exposto, observa-se o bom desempenho de alguns materiais no screening conduzido no Introdução Do exposto, nota-se que o Centro-Oeste tornou-se eixo estratégico do agronegócio, o que tem possibilitado Diante de tal conjuntura, a carência de genótipos/clones de eucaliptos adaptados à região tem sido de Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Bahia. Observa-se que essas condições são, em muitos casos, divergentes daquelas encontradas no Centro-Oeste. Nesse cenário, têm conduzidas algumas ações pela multiespécies em Ponta Porã, Mato Grosso do Sul. Material e Métodos Agropecuária Oeste (CPAO) no município de Ponta Porã, Mato Grosso do Sul, em janeiro de 2010. O delineamento E. saligna, nove de E. benthamii x E. dunnii, sete de E. urophylla, um de E. grandis, um de E. urophylla x E. grandis e um de E. grandis x E. 1 Parte do Projeto Florestas Energéticas: Produção e conversão sustentável de biomassa em energia. 2 Pesquisadora da Embrapa Florestas/Colombo. E-mail: cristiane.reis@embrapa.br 3 Pesquisador da Embrapa Florestas/Colombo. E-mail: paulo.telles@embrapa.br 486

camaldulensis), três repetições e parcelas quadradas de 25 plantas, em espaçamento de 3 m x 3 m. o 33 20 S e 55 o que o inverno. A precipitação média anual estimada é de 1.660 mm. Em geral, o mês mais chuvoso é novembro do tratamento para o conjunto de caracteres considerados simultaneamente. Restricted Maximum Likelihood/Best Linear Unbiased Prediction clones não aparentados, delineamento de blocos completos casualizados e várias plantas por parcela (Modelo 02). Resultados e Discussão Duarte 2007). Assim, no presente caso, o valor da acurácia permite boa precisão no processo seletivo. características CAP, altura e volume de madeira. de madeira, do teste clonal do CPAO. Fontes de Variação CAP (cm) Altura (m) Volume (m3) Deviance LRT 1 Deviance LRT 1 Deviance LRT 1 Clones + 10.820,20 ** 4.372,37 ** ** Parcelas + ** 1.033,37 ** - 10.833,48 266,42 ** Modelo Completo 10.782,11-4.363,58 - - Acurácia (%) 74,00 Média 47,70 Sobrevivência (%) 70,50 1 Teste da razão da verossimilhança, distribuição com 1 grau de liberdade; + 487

têm sido comumente encontrados em outros estudos relacionados ao melhoramento genético do eucalipto altura e volume de madeira obtidas no teste clonal de eucalipto do CPAO. CAP (cm) Altura (m) Volume (m 3 ) CAP 1,0 0,71 Altura - 1,0 0,86 Volume - - 1,0 Com base nestes resultados, os componentes de variância e os valores genotípicos preditos serão apresentados e discutidos com base na característica volume de madeira (Tabela 3). A variância ambiental herdabilidade no sentido amplo individual. Entretanto, a herdabilidade na média de clones denota boas chances de ganho com a seleção. clonal de eucalipto do CPAO, Ponta Porã, Mato Grosso do Sul. Componente de variância Estimativa Variância genotípica 0,001245 Variância ambiental entre parcelas 0,000833 Variância ambiental 0,002126 0,004204 Herdabilidade no sentido amplo individual Herdabilidade no sentido amplo na média de clones 0,8026 Codemin, situada em Niquelândia, Goiás. As características mais marcantes desse clone são considerável Os clones AEC 144 e AEC 224 apresentaram bom desempenho em volume de madeira e em notas. Ambos pertencem à espécie E. urophylla ArcelorMittal (antiga Acesita), em Minas Gerais. e elevadas temperaturas. Esses clones ocuparam a primeira e segunda colocação quanto a notas. E. saligna e apresentaram os melhores desempenhos em volume de madeira entre os 23 clones de E. saligna. Entretanto, não apresentaram desempenho relevante em Instituto Florestal de São Paulo, em Manduri, São Paulo. 488

E. saligna é uma espécie muito próxima - em aspectos botânico, ecológico e silvicultural - do E. grandis ser atacado pelo cancro (Chrysoporthe cubensis quando comparado ao E. grandis Em geral, além do uso energético, E. saligna é adequado para construção civil pesada externa (postes, E. grandis E. grandis e E. urophylla, implantado em janeiro de 2003, em área experimental da Embrapa Produtos e Mercado, Goiânia, matrizes de primeira geração, em rede de experimentos estabelecidos em Minas Gerais, Paraná e São Paulo. E. grandis é uma espécie tradicionalmente muito plantada no Brasil, principalmente no seguimento de leve interna: i) estrutural como ripas e partes secundárias de estruturas e ii) utilidade geral, como cordões, andaimes e mobiliários, Pode também ser utilizado em lâminas decorativas, chapas compensadas e embalagens (Instituto 2013). Para uso energético, o mais comum e adequado tem sido em combinações E. urophylla. Os nove híbridos espontâneos de E. benthamii x E. dunnii conduzidas caracterizações tecnológicas da madeira desses materiais. Porém, ao menos para densidade desempenho mediano em relação aos genitores. Com relação à indicação climática, o híbrido parece ter também aptidão intermediária entre as espécies parentais. Na seleção das matrizes que deram origem a esses clones, observou-se acentuada heterose para características de crescimento. com a sexta colocação. Entretanto, ocupou a 18º para volume de madeira. Consiste em clone de E. urophylla e selecionado, pela Embrapa Florestas, em teste de progênies híbridas intercaladas de E. grandis e E. urophylla, implantado em dezembro de 2003, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Assim como relatado em E. grandis Minas Gerais, Paraná e São Paulo. O E. urophylla amplamente plantada em diversas regiões brasileiras. Além do mais, apresenta variabilidade genética para Puccinia psidii) e cancro (Chrysoporthe cubensis) do outros. A madeira apresenta densidade básica moderada, alta resistência mecânica e retratibilidade (Scanavaca Do exposto, observa-se o bom desempenho de alguns materiais no screening conduzido no CPAO. contrastantes. 489

Agradecimentos Os autores agradecem à Embrapa Agropecuária Oeste pela concessão da área experimental e a Empresa Referências Eucalyptus grandis (Hill) Maiden. Revista IPEF 24 Ferreira Circular Técnica IPEF 47: 1-30. Brasil Instituto de Pesquisas Tecnológicas (vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência >. Consulta em 08 de maio de 2013. Software SELEGEN REML/BLUP: Sistema estatistico e seleção computadorizada via modelos lineares mistos Matemática e estatística na análise de experimentos e no melhoramento genético. Embrapa Florestas, Colombo, 561p. Caracterização silvicultural, botânica e tecnológica do Eucalyptus urophylla S. T. Blake e de seu potencial para utilização em serraria. 108 p. Dissertação (Mestrado e Ciências Florestais). Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba. 2001. 490