AVALIAÇÃO SUMATIVA 3º PERÍODO 2010/2011

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Transcrição:

AVALIAÇÃO SUMATIVA 3º PERÍODO 2010/2011 UNIFORMIZAÇÃO DE CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO (PRÉ-ESCOLAR, 1º, 2º e 3º CICLOS / 7º e 8º ANOS) 1. No que concerne ao processo de transição dos alunos da Educação Pré-Escolar para o 1º ciclo do Ensino Básico é utilizada uma ficha descritiva de Observação / Avaliação que serve de registo das aquisições realizadas pelo aluno no domínio das competências das diferentes áreas. Nos restantes anos a informação do processo de avaliação é suportada pelo portefólio do aluno ou o dossiê individual do aluno. 2. No que respeita à avaliação sumativa, considerando que, nos termos do n.º 54, do Despacho Normativo n.º 1/2005, de 5 de Janeiro, a decisão de progressão ou de retenção é uma decisão pedagógica e deve ser tomada, no que ao 1º ciclo concerne, pelo professor titular de turma, e pelo conselho de turma, no que aos 2º e 3º ciclos se refere; 3. Considerando que, nos termos da alínea a), do n.º 54, do normativo supra mencionado, nos anos terminais de ciclo, a progressão acontece quando a avaliação sumativa revelar que o discente desenvolveu as competências necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos no ciclo ou nível de escolaridade subsequente ; 4. Considerando que, nos termos da alínea b), do n.º 54, do supracitado normativo, nos anos não terminais de ciclo, a progressão só é possível quando as competências demonstradas pelo aluno permitam o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do respectivo ciclo ; Isto é, a decisão de retenção num ano não terminal de ciclo não deve ser tomada pelo facto de o aluno não ter realizado as aprendizagens essenciais previstas para esse ano, mas sim quando o seu atraso é tal que não é possível a realização / aquisição daquelas aprendizagens / competências até final do respectivo ciclo, mesmo com eventuais medidas de apoio educativo. 5. Considerando que, nos termos do n.º 58, do referido normativo, no final do 2º ciclo, e no âmbito da avaliação sumativa, o conselho de turma pode decidir a progressão de um aluno que não desenvolveu as competências essenciais, quando este: Tenha obtido classificação inferior a 3 nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática; Tenha obtido classificação inferior a 3 a três disciplinas, ou em duas disciplinas e a menção de Não Satisfaz na Área de Projecto, desde que não integrem, cumulativamente, Língua Portuguesa e Matemática; 6. Considerando que, nos termos do nº 61º, do referido despacho normativo, no final do 3º ciclo, o aluno não progride e obtém a menção de Não Aprovado se estiver numa das seguintes situações: Tenha obtido classificação inferior a 3 nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática; Tenha obtido classificação inferior a 3 em três disciplinas, ou em duas disciplinas e a menção de Não Satisfaz na Área de Projecto

7. Considerando que a decisão do conselho de turma, para os efeitos do ponto cinco, tem de ser tomada por unanimidade, caso contrário, deve proceder-se a nova reunião do conselho de turma, na qual a decisão de progressão, devidamente fundamentada, deve ser tomada por 2/3 dos professores que integram o conselho de turma ; 8. Considerando que, nos termos do n.º 64, do normativo em apreço, em situação de retenção compete ao professor titular de turma, no primeiro ciclo, e ao conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos, elaborar um relatório analítico que identifique as competências não adquiridas pelo aluno, as quais devem ser tomadas em consideração na elaboração do projecto curricular de turma em que o referido aluno venha a ser integrado no ano lectivo subsequente, bem como elaborar um plano de acompanhamento a aplicar no ano lectivo seguinte, de acordo com o estipulado no Despacho Normativo 50/2005, de 9 de Novembro, a que posteriormente se aludirá neste documento. 9. Face ao exposto, o Conselho Pedagógico, deliberou, por unanimidade, que, nas reuniões de avaliação sumativa do 3º período se observem, para além das disposições conjuntas do Decreto-Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro e do Despacho Normativo n.º 1/2005, de 5 de Janeiro, os seguintes critérios de ponderação na tomada de decisão acerca da progressão / retenção dos alunos: I REFERENCIAIS COMUNS a) AO NÍVEL DO DESEMPENHO DO ALUNO: O aluno progrediu em relação ao ponto de partida, evidenciando capacidade de recuperação; O aluno demonstrou interesse e empenho nas actividades curriculares disciplinares e não disciplinares e ou de complemento / enriquecimento curricular; O aluno participou, com regularidade, nas aulas e trabalhos escolares propostos; O aluno, tendo em conta o seu nível etário, demonstrou capacidade de comunicação, autonomia, aplicação e resolução de problemas, auto-avaliação; O aluno melhorou, significativamente, o seu comportamento e atitudes (responsabilidade, participação, organização, relacionamento interpessoal / colaborativo); O aluno foi assíduo e pontual; A idade cronológica do aluno é significativamente superior à idade normal de frequência. b) AO NÍVEL DE SITUAÇÕES QUE POSSAM TER PROVOCADO INSTABILIDADE: Substituição de professor(es) durante o ano lectivo; Número de faltas elevado por parte do(s) professor(es); Doença prolongada por parte do aluno (seguida ou interpolada); Conhecimento por parte do professor titular de turma / conselho de turma da existência de problemas do foro sócio-afectivo e ou psicofisiológico, ou outros, susceptíveis de afectar a regular progressão do aluno. Em síntese: O que se propõe é que, tendo em conta a globalidade do currículo, se proceda a uma análise das aprendizagens realizadas pelo aluno, emitindo um juízo sobre o valor dessas aprendizagens, tendo em vista uma decisão fundamentada sobre a progressão / retenção, tomando a decisão que melhor sirva os interesses educativos do aluno.

É importante sublinhar que, na lógica dos normativos em apreço, as disposições sobre o número de disciplinas em que o aluno não tem uma avaliação positiva constituem, essencialmente, uma referência a partir da qual se exige ao professor titular de turma / conselho de turma especial ponderação e a consequente adopção de determinados procedimentos, mas isso não significa que a decisão resulte de uma mera contabilidade de positivas e negativas sem discussão e decisão assumidas colectivamente. II- Assim, tendo como único propósito a uniformização de critérios de ponderação / reflexão, no âmbito dos conselhos de turma, é consensual que se adoptem os seguintes procedimentos relativamente à progressão / retenção dos alunos: a) Relativamente aos 5º, 7º e 8º anos de escolaridade, à partida ficam retidos os alunos que obtenham: Classificação inferior a 3 em três disciplinas, nela se incluindo, cumulativamente, Língua Portuguesa e Matemática; Classificação inferior a 3 em três disciplinas e a menção de NS na área de projecto; Classificação inferior a 3 em quatro disciplinas. b) Relativamente ao 6º ano de escolaridade, mantém-se a observância do ponto 5 deste documento. III- Finalmente, convém sublinhar: Que compete ao professor titular de turma, no 1º ciclo, e ao director de turma, nos 2º e 3º ciclos, coordenar o processo de tomada de decisões relativas à avaliação sumativa interna e garantir tanto a sua natureza globalizante como o respeito pelos critérios de avaliação definidos nos termos dos pontos 15 e 16 do Despacho Normativo n.º 1/2005, de 5 de Janeiro (ponto 30, Desp. Normativo 1/2005); Que a decisão quanto à avaliação final do aluno é da competência: Do professor titular de turma em articulação com o conselho de docentes, no 1º ciclo; Do conselho de turma sob proposta do(s) professor(es) de cada disciplina / área disciplinar / área curricular não disciplinar, nos 2º e 3º ciclos (ponto 31, Desp. Normativo 1/2005). Situação especial de classificação Que, se por motivo da exclusiva responsabilidade da escola / agrupamento, ou por falta de assiduidade motivada por doença prolongada, ou por impedimento legal devidamente comprovado, não existirem em qualquer disciplina / área disciplinar ou área curricular não disciplinar elementos de avaliação sumativa interna respeitantes ao 3º período lectivo, a classificação desta é a que o aluno obteve no 2º período lectivo, se o conselho de turma assim o decidir (ponto 75, do Despacho Normativo n.º 1/2005). Elaboração do plano de acompanhamento para alunos que tenham sido objecto de retenção em resultado da avaliação sumativa final do respectivo ano de escolaridade, de acordo com o previsto no Despacho Normativo nº 50/2005, de 9 de Novembro. O plano pode incluir as modalidades previstas para o plano de recuperação e ainda a utilização específica da área curricular de Estudo Acompanhado, bem como adaptações programáticas das disciplinas em que o aluno tenha revelado especiais dificuldades ou insuficiências.

O plano é elaborado pelo conselho de turma/professor titular de turma e aprovado em Conselho Pedagógico para ser aplicado no ano escolar seguinte. A elaboração do plano de acompanhamento tem a envolvência de outros técnicos de educação, quando necessário, bem como do encarregado de educação e do aluno, que serão convocados pelo Director de Turma, nos três dias imediatos ao final da reunião, para dar a sua participação na sua redacção. Quando no decurso de uma avaliação sumativa final se concluir que um aluno que já foi retido em qualquer ano de escolaridade não possui as condições necessárias à sua progressão, deve o mesmo ser submetido a uma avaliação extraordinária que ponderará as vantagens educativas de nova retenção, de acordo com o estipulado no nº 4º do Despacho Normativo nº 50/2005, de 9 de Novembro. A proposta de retenção ou progressão do aluno está sujeita à anuência do Conselho Pedagógico, com base num relatório que inclua: a. Processo individual do aluno; b. Descrição dos apoios, actividades de enriquecimento curricular e planos aplicados; c. Referência aos contactos estabelecidos com os encarregados de educação, incluindo o parecer destes sobre o proposto; d. Parecer dos serviços de psicologia e orientação; e. Proposta de encaminhamento do aluno para um plano de acompanhamento, percurso alternativo ou cursos de educação e formação A programação individualizada e o itinerário de formação do aluno são elaborados com o conhecimento e acordo prévio do encarregado de educação, que posteriormente à reunião de avaliação sumativa deverá ser contactado, tanto para dar o seu parecer sobre o referido como para emitir a sua opinião sobre a retenção repetida do seu educando, de acordo com o definido no nº 65 do Despacho Normativo 1/2005. NB Realização de exames de equivalência à frequência Por força das sucessivas alterações ao Despacho Normativo nº 1/2005, nomeadamente as introduzidas pelo Despacho Normativo nº 6/2010, de 19 de Fevereiro, realizam exames de equivalência à frequência nos anos terminais do 2º ciclo, os alunos do 6º ano de escolaridade que, após duas retenções no mesmo ciclo de ensino, não tenham obtido aprovação na avaliação sumativa final do 3.º período, e se candidatem, na qualidade de autopropostos, no mesmo ano lectivo, aos exames do 2.º ciclo do ensino básico (alínea e do nº 48); bem como os alunos que, no 6.º ano de escolaridade, tenham atingido a anterior idade limite da escolaridade obrigatória sem aprovação na avaliação sumativa final do 3.º período e se candidatem aos exames, na qualidade de autopropostos (alínea f do nº 48º); assim como os alunos que frequentem o 2.º ciclo do ensino básico e já tenham completado os 18 anos de idade, não se enquadrando na escolaridade obrigatória ao abrigo do estipulado na Lei n.º 85/2009, de 27 de Agosto, e se candidatem aos exames de equivalência à frequência deste ciclo de ensino. De acordo com a alínea a) do nº 49º, os exames de equivalência à frequência realizam-se a todas as disciplinas do ciclo e incidem sobre as competências e as aprendizagens definidas no currículo nacional para o 2.º ciclo do ensino básico e contemplando ainda, no caso da Língua Portuguesa e das línguas estrangeiras, uma prova oral. PROCEDIMENTOS A ADOPTAR NAS REUNIÕES DE AVALIAÇÃO 1. A avaliação, no que à educação pré-escolar concerne, é efectuada através da ficha de avaliação trimestral de carácter descritivo, suportada pelo portefólio ou dossier individual do aluno, devendo estes documentos servir de suporte às reuniões com os Encarregados de Educação, no final de cada período lectivo.

2. A avaliação sumativa, no que ao 1 ciclo concerne, expressa-se de forma descritiva em todas as áreas curriculares (Desp. Normativo n.º 1/2005, ponto 32 ). 3. No que respeita aos 2 e 3 ciclos, a informação resultante da avaliação sumativa interna expressa-se: Numa escala de níveis de 1 a 5 em todas as disciplinas, a qual pode ser acompanhada, sempre que se considere relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno; Numa menção qualitativa de Não Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem, nas áreas curriculares não disciplinares, a qual pode ser acompanhada, sempre que se considere relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno (Desp. Nor. 1/2005, ponto 34 ); No que às áreas disciplinares com organização semestral concerne é ratificada em pauta a proposta de classificação atribuída no final de semestre. 4. Nas áreas curriculares não disciplinares a avaliação sumativa utiliza elementos provenientes das diversas disciplinas e áreas curriculares, sendo a tomada de decisão da responsabilidade do professor titular de turma e dos respectivos conselhos de docentes, no 1 ciclo, e dos professores que integram o Conselho de Turma, nos 2 e 3 ciclos. Neste particular, e no que aos 2 e 3 ciclos diz respeito, não obstante o par pedagógico e o Director de Turma disponham de tempos semanais para a realização de actividades específicas nestas áreas, o seu desenvolvimento e posterior avaliação é da corresponsabilização de todos os professores que integram o Conselho de Turma. Assim, em cada área, os professores responsáveis por assegurar o trabalho com os alunos nos respectivos tempos semanais devem recolher informação relevante junto dos seus colegas e propor uma avaliação que será discutida no Conselho de Turma e tomada como base para a decisão deste órgão. 5. Outrossim, se deve actuar nas áreas de carácter transversal, nomeadamente no âmbito da educação para a cidadania, da compreensão e expressão em língua portuguesa e da utilização das tecnologias de informação e comunicação, na educação para a saúde, competindo ao Conselho de Turma avaliar em que medida o aluno progrediu relativamente às competências essenciais definidas para estas áreas, nos respectivos projectos curriculares de turma, cabendo-lhe, também, determinar o grau de consecução das mesmas e, consequentemente, proceder à avaliação global das aprendizagens do discente nestes domínios. 6. Na avaliação por disciplina, o nível proposto, nos 2 e 3 ciclos, e a menção descrita, no 1 ciclo, deve reflectir um juízo globalizante sobre os conhecimentos, capacidades, valores e atitudes desenvolvidas/adquiridas pelo aluno, numa lógica de conjugação das competências gerais transversais, essenciais e específicas de cada disciplina, sintetizando o processo evolutivo das aprendizagens do discente, tendo como ponto de referência os critérios de avaliação definidos para o ano e ciclos respectivos. Deverá também ser tido em consideração o desempenho dos alunos nas actividades de enriquecimento curricular relacionadas com uma disciplina específica. 7. A apreciação global: A avaliação em termos de apreciação global deve revestir, naturalmente, um carácter integrador, com base na análise de todo o processo de aprendizagem realizado pelo aluno, assumindo de modo explícito tanto os aspectos comuns como as especificidades de cada disciplina; Deve reflectir a situação do aluno em termos de aprendizagens, resultantes da formulação da avaliação formativa, mormente da autoavaliação regulada; Deve resultar da participação e envolvimento de todos os intervenientes no processo ensino-aprendizagem; Deve fazer referência, entre outras informações consideradas importantes para o sucesso escolar do aluno, às formações transdisciplinares de carácter transversal; Deve expressar o empenho dos alunos nas actividades de enriquecimento curricular. 8. Na formalização da avaliação sumativa serão utilizadas, no 1 ciclo as fichas de Registo de

Avaliação, adaptadas à lógica do Despacho Normativo 1/2005, no que respeita aos 2 e 3 ciclos, serão utilizadas as fichas de "Registo de Avaliação" constantes no programa informático de alunos, sendo utilizada na descrição e sínteses descritiva a terminologia adaptada à lógica do Desp. Normativo 1/2005. No que à educação pré-escolar concerne, será efectuada em fichas tipo aprovadas pela estrutura de coordenação respectiva e pelo órgão pedagógico. 9. Situações de dificuldades de aprendizagem : O Conselho de Turma deve proceder ao terceiro momento de avaliação dos planos de recuperação e de desenvolvimento, bem como ao quarto momento de avaliação dos planos de acompanhamento; Esta avaliação é feita no modelo elaborado para o efeito e que já foi utilizado nas reuniões de avaliação anteriores; O mesmo documento será também avaliado pelo respectivo Encarregado de Educação e pelos alunos. 10. Entende ainda o Conselho Pedagógico que, no que aos 2 e 3 ciclos se refere, sempre que a percentagem de níveis inferior a três, em qualquer das disciplinas, exceda 30%, devem ficar expressas em acta, as razões a que se devem tal resultado, bem como as medidas/estratégias de recuperação/remediação a implementar na disciplina e na turma no próximo ano lectivo. 11. Documentos a entregar na Comissão de Verificação: Acta (devidamente assinada); Pauta; Registos de avaliação; Planos de acompanhamento para 2011/2012; Relatórios de alunos com proposta de avaliação extraordinária, caso existam; Pico de Regalados, 25 de Maio de 2011 O Presidente do Conselho Pedagógico