CAUSAS EXTERNAS. Secretaria de Estado da Saúde - SESA. Gerência Estratégica de Vigilância em Saúde -GEVS



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Transcrição:

DOENÇAS CARDIOVASCULARES CAUSAS EXTERNAS NEOPLASIAS Secretaria de Estado da Saúde - SESA Gerência Estratégica de Vigilância em Saúde -GEVS Núcleo Especial de Vigilância Epidemiológica - NEVE Equipe Técnica de Vigilância em DANT - EQTV- DANT

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE GERÊNCIA ESTRATÉGICA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NÚCLEO ESPECIAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA VIGILÂNCIA EM DOENÇAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS PREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS: UMA EXPERIÊNCIA OPERACIONAL VITÓRIA 2009

2009 Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra desde que citada a fonte. Impressão: Gráfica Resplendor LTDA-ME 1.200 exemplares Criação, Redação e Distribuição SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESPÍRITO SANTO Realização Equipe Técnica de Vigilância das Doenças e Agravos não Transmissíveis Núcleo Especial de Vigilância Epidemiológica Av. Mal. Mascarenhas de Moraes, nº. 2025, 3º andar, Bento Ferreira CEP: 29.050-121 Fone: (27) 3137-2491 / 3137-2473 Fax: (27) 3137-2311 Vitória, ES e-mail: dants@saude.es.gov.br Site: www.saude.es.gov.br Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP) E77p Espírito Santo (Estado). Secretaria de Saúde. Prevalência de fatores de risco para as doenças e agravos não transmissíveis: uma experiência operacional / Espírito Santo(Estado), Secretaria de Saúde. Vitória : SESA-ES, 2009. 68 p. : il. ; 31 cm. 1. Saúde fatores de risco. 2. Doenças e agravos não transmissíveis. 3. Tabagismo. 4. Atividade física. 5. Hábitos alimentares. I. Espírito Santo (Estado). Secretaria da Saúde. II. Gerência Estratégica de Vigilância em Saúde. III. Núcleo Especial de Vigilância Epidemiológica. IV. Título. CDD 614 CDU 614 Desenvolvimento e condução da Pesquisa Equipe Técnica de Vigilância em Doenças e Agravos Não Transmissíveis Arte e Desenho da capa: Regina Lucia Fraga Braga Foto interna Quentinha - Maria Cirlene Caser (foto de celular) Digitação e Tabulação de dados Paula Cristina Rocha da Silva Vianna Rogério Carlos Silva Romildo L M Andrade Redação Hararrija Diório Sossai Luiza Moulin Duarte Romildo L M Andrade

GOVERNADOR PAULO CESAR HARTUNG GOMES VICE - GOVERNADOR RICARDO DE REZENDE FERRAÇO SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE ANSELMO TOZI SUBSECRETÁRIO DE ASSUNTOS INTERNOS FRANCISCO DIAS DA SILVA GERÊNCIA ESTRATÉGICA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE RENATO ABRAHÃO DE LIMA NÚCLEO ESPECIAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA ANITA CARDOSO GOMES

EQUIPE TÉCNICA DE VIGILÂNCIA EM DOENÇAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS - EQTV - DANT Albertina Maria Salomão Rocha Cremilda Maria de Mello Silva Hararrija Diório Sossai Jeane Soares de Aguiar Kátia Guerzet Teixeira Maria Cirlene Caser Maria Cristina Dutra Reseck Paula Cristina Rocha Vianna Renata Oliveira Santos Renato Luiz Carpanedo Romildo Luiz Monteiro Andrade Rogério Carlos Silva Willys Rodrigues Pereira EQUIPE EXECUTORA Grupo Temático Fatores de Risco Equipe Técnica de Vigilância em DANT

PREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO PARA AS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS: UMA EXPERIÊNCIA OPERACIONAL VITÓRIA 2009

Figura 1 LISTA DE FIGURAS Percentual de acertos a respeito das assertivas teóricas a respeito dos malefícios do tabaco segundo os extratos de exposição...24 Figura 2 Percentual de tabagistas que tentaram abandonar o hábito de fumar...25 Figura 3 Percentual de tabagistas que manifestaram o desejo de parar de fumar...26 Figura 4 Percentual de tabagistas que se manifestaram a respeito da permissão do uso do tabaco no ambiente de trabalho...27 Figura 5 Frequência semanal do consumo de feijão...30 Figura 6 Frequência semanal do consumo de frutas e legumes crus...31 Figura 7 Frequência semanal do consumo de frutas e legumes cozidos...32 Figura 8 Frequência semanal do consumo de carne vermelha...33 Figura 9 Frequência semanal do consumo de carne vermelha com gordura...34 Figura 10 Frequência semanal do consumo de frango...35 Figura 11 Frequência do consumo de frango com pele...36 Figura 12 Frequência semanal do consumo de frutas...37 Figura 13 Frequência semanal do consumo de refrigerantes...38 Figura 14 Nos últimos 12 meses fez alguma dieta...40 Figura 15 Nos últimos 12 meses fez uso de medicação para emagrecer...41 Figura 16 Consumo de bebidas alcoólicas segundo sexo...44 Figura 17 Frequência de consumo de bebidas alcoólicas segundo sexo...45 Figura 18 Consumo de álcool segundo o tipo de bebida consumida...46 Figura 19 Prática de atividade física nos últimos 3 meses...49 Figura 20 Frequência semanal da prática de atividade física...50 Figura 21 Modalidade de atividade física...51 Figura 22 Tempo de duração da atividade física...52 Figura 23 Percepção do estado de saúde...55 Figura 24 Prevalência de hipertensão arterial referida...56 Figura 25 Prevalência de diabetes mellitus...57 Figura 26 Colesterol ou triglicérides elevados...58 Figura 27 Infarto e acidente vascular encefálico...59 Figura 28 Prevalência de asma e bronquite crônica...60 Figura 29 Morbidade familiar resumida...62 Figura 30 Utilização de proteção solar...63

LISTA DE TABELAS Tabela 1 Características antropométricas e sociais da amostra estudada...20 Tabela 2 Caracterização da exposição ao tabaco segundo variáveis de sexo, idade, IMC, renda familiar, grau de escolaridade e estado civil...22 Tabela 3 Idade média dos grupos expostos ao tabaco...23 Tabela 4 Idade média de início à exposição ao tabaco...23 Tabela 5 Número de cigarros consumidos por dia...23 Tabela 6 Tempo livre da exposição ao tabaco...24 Tabela 7 Percentual de fumantes que tentaram abandonar o fumo...25 Tabela 8 Manifestação quanto ao desejo de parar de fumar...26 Tabela 9 Manifestação a respeito da permissão do fumo no local de trabalho.27 Tabela 10 Caracterização do consumo semanal de carne vermelha segundo variáveis de sexo, idade, IMC, renda familiar, grau de escolaridade e estado civil...29 Tabela 11 Frequência semanal do consumo de feijão...30 Tabela 12 Frequência semanal do consumo de frutas e legumes crus...31 Tabela 13 Frequência semanal do consumo de frutas e legumes cozidos...32 Tabela 14 Frequência semanal do consumo de carne vermelha...33 Tabela 15 Frequência do consumo de carne vermelha com gordura...34 Tabela 16 Frequência semanal do consumo de frango...35 Tabela 17 Frequência do consumo de frango com pele...36 Tabela 18 Frequência semanal do consumo de frutas...37 Tabela 19 Frequência semanal do consumo de refrigerantes...38 Tabela 20 Nos últimos 12 meses fez alguma dieta...40 Tabela 21 Nos últimos 12 meses fez uso de medicação para emagrecer...41 Tabela 22 Caracterização do consumo semanal de álcool segundo variáveis de sexo, idade, IMC, renda familiar, grau de escolaridade e estado civil...43 Tabela 23 Consumo de bebidas alcoólicas segundo sexo...44 Tabela 24 Frequência de consumo de bebidas alcoólicas segundo sexo...45 Tabela 25 Consumo de álcool segundo o tipo de bebida consumida...46 Tabela 26 Caracterização da prática de atividade física segundo variáveis de sexo, idade, IMC, renda familiar, grau de escolaridade e estado civil...48 Tabela 27 Prática de atividade física nos últimos 3 meses...49

Tabela 28 Frequência semanal da prática de atividade física...50 Tabela 29 Modalidade de atividade física...51 Tabela 30 Tempo de duração da atividade física...52 Tabela 31 Percepção do estado de saúde segundo variáveis de sexo, idade, IMC, renda familiar, grau de escolaridade e estado civil...54 Tabela 32 Classificação do estado de saúde...55 Tabela 33 Prevalência de hipertensão arterial referida...56 Tabela 34 Ocorrência de diabetes mellitus...57 Tabela 35 Prevalência de colesterol ou triglicérides elevados...58 Tabela 36 Prevalência de infarto e acidente vascular encefálico...59 Tabela 37 Prevalência de asma e bronquite crônica...60 Tabela 38 Morbidade familiar segundo sexo...61 Tabela 39 Morbidade familiar resumida segundo sexo...62 Tabela 40 Utilização de proteção à exposição aos raios solares...63

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO...14 1 INTRODUÇÃO...15 2 JUSTIFICATIVA...17 3 OBJETIVO...18 4 METODOLOGIA...18 5 REPRESENTATIVIDADE AMOSTRAL...19 6 RESULTADOS...19 6.1 CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA...19 7 PREVALÊNCIAS DOS FATORES DE RISCO...21 7.1 EXPOSIÇÃO AO TABACO...21 8 CONSUMO ALIMENTAR...28 8.1 CONSUMO DE FEIJÃO...30 8.2 CONSUMO DE FRUTAS, VERDURAS E LEGUMES CRUS...31 8.3 CONSUMO DE FRUTAS, VERDURAS E LEGUMES COZIDOS...32 8.4 FREQUENCIA SEMANAL DO CONSUMO DE CARNE VERMELHA...33 8.4.1 QUANTO À PRESENÇA DE GORDURA NA CARNE...34 8.5 CONSUMO DE FRANGO...35 8.5.1 QUANTO À PRESENÇA DE GORDURA NO FRANGO...36 8.6 CONSUMO DE FRUTAS...37 8.7 CONSUMO DE REFRIGERANTES...38 9 MÉTODOS PARA REDUÇÃO DO PESO CORPORAL...39 9.1 PRÁTICA DE DIETA PARA REDUÇÃO DO PESO CORPORAL NOS ÚLTIMOS 12 MESES...40 9.2 EMPREGO DE MEDICAÇÕES PARA EMAGRECER...41 10 CONSUMO DE ÁLCOOL...42 10.1 CONSUMO DE BEBIDA ALCOÓLICA ENTRE OS SEXOS...44 10.2 FREQUÊNCIA TEMPORAL DO CONSUMO DE ÁLCOOL ENTRE OS SEXOS...45 10.3 TIPO DE BEBIDA CONSUMIDA...46 11 ATIVIDADE FÍSICA...47 11.1 FREQUÊNCIA DA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA...49

11.2 REGULARIDADE SEMANAL DA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA...50 11.3 MODALIDADE DE ATIVIDADE FÍSICA...51 11.4 TEMPO DE DURAÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA...52 12 MORBIDADE REFERIDA...53 12.1 PERCEPÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE...55 12.2 PREVALÊNCIA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA...56 12.3 PREVALÊNCIA DE DIABETES MELLITUS...57 12.4 COLESTEROL OU TRIGLICÉRIDES ELEVADOS...58 12.5 INFARTO E ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO...59 12.6 ASMA E BRONQUITE ASMÁTICA CRÔNICA...60 12.7 MORBIDADE FAMILIAR REFERIDA...61 13 HÁBITO DE PROTEÇÃO SOLAR...63 14 CONCLUSÃO...64 15 REFERÊNCIAS...65 ANEXOS...67

APRESENTAÇÃO A Secretaria de Estado da Saúde tem a satisfação de apresentar o primeiro número da publicação dos Cadernos Epidemiológicos que tem como tema a PREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO PARA AS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS: UMA EXPERIÊNCIA OPERACIONAL. A presente publicação foi elaborada pela Equipe Técnica de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis (EQTV-DANT) que pertence ao Núcleo Especial de Vigilância Epidemiológica (NEVE) da Gerência Estratégica de Vigilância em Saúde (GEVS). O objetivo dessa publicação é apresentar aos técnicos do setor saúde, uma experiência em serviço realizada junto aos servidores da sede administrativa da Secretaria Estadual de Saúde (SESA), onde foram investigados os fatores de risco para as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DANT). Os indicadores epidemiológicos utilizados poderão ser empregados no âmbito da Vigilância em Saúde de forma a permitirem novo impulso à prática desafiadora da abordagem do monitoramento das DANT, nos níveis Regional e Municipal de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). Espera-se contribuir para qualificar o SUS com experiências inovadoras que incentivem novas práticas no âmbito da Vigilância em Saúde, utilizando as evidências epidemiológicas na tomada de decisões, a fim de potencializar a aplicação dos recursos em saúde nos níveis primários de gestão. Anselmo Tozi Secretário de Estado da Saúde

15 1 INTRODUÇÃO A expressão promoção de saúde foi usada pela primeira vez em 1945, pelo canadense Henry Sigerist (PEREIRA et al., 2000, p. 38) que definiu quatro tarefas essenciais à prática dos cuidados à saúde: a promoção de saúde, a prevenção de doenças, o tratamento dos doentes e a reabilitação, afirmando que la salud se promueve proporcionando condiciones de vida decentes, buenas condiciones de trabajo, educación, cultura física y descanso. No Brasil, a promoção da saúde passa a ter visibilidade, a partir da 8ª Conferência Nacional da Saúde, realizada em 1996 e da Constituição de 1988, que define, em seu Artigo 196, a Saúde como direito de todos e dever do Estado garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação (BRASIL, 1988, p. 148). De acordo com Pereira et al. (2000, p. 40) O novo paradigma representa uma nova maneira de interpretar as necessidades e ações de saúde, não mais numa perspectiva unicamente biológica, mecanicista, individual, específica, mas numa perspectiva contextual, histórica, coletiva, ampla. Assim, de uma postura voltada para controlar os fatores de risco e comportamentos individuais, volta-se para eleição de metas para a ação política para a saúde, direcionadas ao coletivo. A Política Nacional de Promoção da Saúde (BRASIL, 2006c) estabelece que as intervenções em saúde devem ampliar seu escopo, tomando como objeto os problemas e as necessidades de saúde e seus determinantes e condicionantes, de modo que a organização da atenção e do cuidado envolva, ao mesmo tempo, as ações e os serviços que operem sobre os efeitos do adoecer e aqueles que visem ao espaço para além dos muros das unidades de saúde e do sistema de saúde, incidindo sobre as condições de vida e favorecendo a ampliação de escolhas saudáveis por parte dos sujeitos e das coletividades no território onde vivem e trabalham.

16 O objetivo dessa iniciativa é ampliar a abordagem para um elenco de condições de risco para doenças crônicas tais como sedentarismo, alimentação inadequada e consumo de álcool, superando o foco restrito de abordagem em um único fator como Tabagismo, adquirindo assim, experiências práticas voltadas à construção da Vigilância em DANT, em especial, na abordagem dos denominados Fatores de Risco para Doenças Crônicas. Aquém da experiência estruturante a iniciativa busca divulgar a operacionalização de uma experiência em serviço na execução de um projeto de pesquisa, que tem como foco a estimativa da Prevalência de Fatores de Risco para Doenças Não Transmissíveis. Pretende-se também subsidiar as equipes técnicas municipais no desenvolvimento de ações similares, bem como, gerar informações para o planejamento futuro no desenvolvimento de ações preventivas e de promoção à saúde.

17 2 JUSTIFICATIVA Na sociedade brasileira, encontram-se consolidados os fenômenos macrossociais de Transição Nutricional, Demográfica, Epidemiológica, que acarretaram profundas transformações na composição do cardápio alimentar, na pirâmide demográfica e no estilo de vida. Esses comportamentos propiciaram condições favoráveis à elevação da mortalidade e da carga das Doenças Crônicas e dos Agravos Não Transmissíveis (DANT). A partir dos anos 60, as DANT passaram a ser responsáveis por um amplo elenco de doenças crônicas que hoje acarretam grande impacto sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre o sistema previdenciário brasileiro. Contribuem para esse quadro as elevadas prevalências de fatores de risco como: sedentarismo, obesidade, além do tabagismo e do consumo abusivo do álcool, intimamente associados ao aumento da incidência das doenças cardiovasculares, câncer, diabetes, doenças respiratórias dentre outras. A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que essas doenças sejam responsáveis por 72 de todas as mortes em nosso país, chegando a mais de 900.000 óbitos em 2005. Estima-se que o Brasil vá perder US$ 49 bilhões, nos próximos anos, por mortes precoces, atribuídas às DANT, sem considerar os graves prejuízos econômicos e sociais para as famílias e para as empresas e a sociedade em geral. Estimativas da OMS apontam que uma redução de 2 ao ano na prevalência dessas doenças, ao longo de dez anos, pode resultar em um ganho econômico de US$ 4 bilhões para o país. Intervenções efetivas para estímulo de hábitos saudáveis, por meio da atividade física, alimentação saudável e eliminação do tabaco podem trazer excelentes resultados para o Brasil, para o Estado do Espírito Santo e consequentemente para os servidores da Secretaria de Estado da Saúde.

18 3 OBJETIVO Conhecer a prevalência de fatores de risco para doenças crônicas entre os servidores da administração central da Secretaria Estadual de Saúde e suas disposições quanto à adoção de hábitos e atitudes saudáveis frente às Doenças Crônicas Não Transmissíveis. 4 METODOLOGIA Trata-se de um estudo epidemiológico observacional, analítico e de corteseccional, de pesquisa da prevalência de fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis, entre os servidores da central administrativa da Secretaria de Estado da Saúde. Os dados primários foram coletados através de inquérito com emprego de questionário autorresponsivo, contendo 37 questões, obtidas a partir do modelo empregado nas pesquisas de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico - VIGITEL 2007, acrescido do instrumento validado pelo Instituto Nacional de Câncer para conhecimento sobre o tabagismo. O período de aplicação e recolhimento dos questionários aconteceu entre os dias 20 a 28 de novembro de 2008. Os dados foram tabulados e analisados estatisticamente com suporte do programa EPIINFO/EPIDAT 3.1. A pesquisa obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória, sob nº. de registro 05/2009, cumprindo os procedimentos de obtenção do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido dos participantes, bem como o atendimento das demais exigências contidas nas resoluções que regem a pesquisa científica entre humanos (Anexo II).

19 5 REPRESENTATIVIDADE AMOSTRAL A amostra foi obtida através da distribuição e devolução dos questionários de pesquisa nos diversos setores da central administrativa da SESA-ES. Na ocasião, foram distribuídos cerca de 600 questionários, obtendo-se o retorno de 366. 6 RESULTADOS 6.1 CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA A amostra obtida foi composta por 232 (63,04) mulheres e 134 (36,41) homens totalizando 366 (61) e uma taxa de validação de 99,46. A seguir, apresentamos as variáveis antropométricas de SEXO, IDADE, PESO, ALTURA, Índice de Massa Corporal(IMC) e variáveis socioeconômicas de: RENDA FAMILIAR estratificada entre: > 10 Salários Mínimos; 5 10 Salários Mínimos; < 05 Salários Mínimos; ESCOLARIDADE: 3º grau Incompleto; 3º grau Completo; 2º grau Incompleto; 2º grau Completo; 1º grau Incompleto; 1º grau Completo e ESTADO CIVIL: Solteiro, Casado, Desquitado, Viúvo, Outros, tendo suas diferenças analisadas segundo seus graus de significância estatísticas e seus respectivos níveis descritivos (p valor) (Tabela 01). A idade média (em anos) encontrada foi de 42,16 ± 12,78 sendo maior nos homens, sem, todavia, apresentar diferenças significativas. O peso médio (em Kg) encontrado foi de 69,80 ± 17,81; a altura média encontrada (em metros) foi 1,66 ± 0,09 e o IMC médio (em Kg/m²) encontrado foi 25,12 ± 6,02, configurando um estado de sobrepeso. Observa-se que os valores das variáveis de PESO, ALTURA e IMC foram maiores nos homens, sendo observados níveis descritivos de 0,000, 0,000 e 0,0021 respectivamente.

20 Frente às condições econômicas, educacionais e estado civil somente foram observadas diferenças estatisticamente significativas (p < 0,0018) para a condição de estado civil com predomínio em todos os estudados (solteira, casada, desquitada, viúva e outros) para o sexo feminino. Tabela 1: Características antropométricas e sociais da amostra estudada VARIÁVEL MASC. FEM. TOTAL p VALOR IDADE (anos) Md ± DP 42,68 ± 14,22 41,16 ± 12,78 42,16 ± 12,78 0,64 PESO (Kg) Md ± DP 79,18 ± 18,55 64,09 ± 14,73 69,80 ± 17,81 0,000 ** ALTURA (cm) Md ± DP 1,73 ± 0,10 1,62 ± 0,06 1,66 ± 0,09 0,000 ** IMC (Kg/m²) Md ± DP 26,43 ± 6,73 24,34 ± 5,43 25,12 ± 6,02 0,0021** RENDA FAMILIAR N () > 10 SM 31 (25,8) 46 (21,2) 77 (22,8) 5 10 SM 30 (25,0) 63 (29,0) 93 (27,6) < 05 SM 59 (49,2) 108 (49,8) 167 (49,6) 0,5523 3º INCOMPL. 18 (13,6) 23 (10,0) 41 (11,3) 3º COMPL. 66 (50,0) 117 (50,6) 184 (50,5) GRAU DE ESCOLARIDADE N () 2º INCOMPL. 12 (9,1) 14 (6,1) 26 (7,1) 2º COMPL. 24 (18,2) 58 (25,1) 82 (22,5) 0,8570 1º INCOMPL. 6 (4,5) 7 (3,0) 13 (3,6) 1º COMPL. 6 (4,5) 12 (5,2) 18 (4,9) SOLT. 45 (33,6) 75 (32,3) 120 (32,6) ESTADO CIVIL N () CASADO 71 (53,0) 119 (51,3) 191 (51,9) DESQ. 13 (9,7) 29 (12,5) 42,0(11,4) VIÚVO 2 (1,5) 5 (2,2) 7 (1,9) 0,0018** OUTROS 1 (0,7) 0 1(0,3) Fonte: Vigilância de Fatores de Risco Das Doenças Crônicas Não Transmissíveis Md ± DP=Média ± Desvio Padrão; N () = Frequência e percentual observados. ** = Nível de significância de 99,9.

21 7 PREVALÊNCIAS DOS FATORES DE RISCO A seguir, serão apresentadas as análises das prevalências dos fatores de risco estimadas, a partir das tabulações específicas através do extrato sexo, segundo as variáveis de idade, IMC, renda familiar, grau de escolaridade e estado civil. 7.1 EXPOSIÇÃO AO TABACO Na população pesquisada através dos 366 questionários válidos, a prevalência de tabagismo foi de 11 entre os servidores da Central Administrativa da SESA, sendo 6 (21) para homens e 5 (19) para mulheres. Observou-se que 64 dos fumantes ativos encontram-se com idade superior à média etária encontrada. Em relação ao IMC, a exposição ao tabaco apresentou maiores prevalências entre os extratos de peso normal (40,5) e sobrepeso (32,4). Realizadas as estimativas para verificação da relação entre o IMC e a prevalência de fumantes não foram observadas significâncias (p= 0,36). Sobre o aspecto financeiro, a maior prevalência de tabagismo encontra-se nos indivíduos com renda familiar situada entre 05 a 10 salários mínimos (22; 61), e a menor prevalência no extrato de renda maior do que 10 salários mínimos (5; 13,8). Todavia as diferenças encontradas não apresentaram diferenças significativas (p = 0,9999). Em relação ao grau de escolaridade, verificou-se prevalência de fumantes maior no grupo que possui 3º grau completo (38,46), seguido do extrato 2º grau completo (28,20). A menor prevalência foi no extrato de 2º grau incompleto (2,56). Não foram encontradas diferenças significativas (p = 1,0000). Segundo o estado civil, a prevalência de tabagismo foi maior nos indivíduos casados (47,5); em seguida, nos solteiros (35) e em menor prevalência nos desquitados (17,5), com diferenças significativas (p= 0,0287).

22 Tabela 2: Caracterização da exposição ao tabaco segundo variáveis de sexo, idade, IMC, renda familiar, grau de escolaridade e estado civil SEXO N () IDADE N () IMC (kg) N () RENDA FAMILIAR N () VARIÁVEIS GRAU DE ESCOLARIDADE N () ESTADO CIVIL N () Exfumante Fumante Nunca Fumante FEM 33 (14,8) 19 (8,5) 171 (76,7) MASC 33 (25,4) 21 (16,2) 76 (58,5) < 42anos 10 (15,6) 13 (36,1) 122 (52,1) > 42 anos 54 (84,4) 23 (63,9) 112 (47,9) BAIXO PESO PESO NORMAL SOBRE PESO TOTAL 223 (100) 130 (100) 145 (100) 189 (100) 7 (24,1) 3 (10,3) 19 (65,5) 29(100) 40 (24,5) 15(9,2) 108(66,3) 163(100) 13 (14,4) 12 (13,3) 65 (72,2) 90(100) OBESO 6 (16,2) 7 (18,9) 24 (64,9) 37(100) > 10 SM 11(14,5) 5 (6,6) 60 (78,9) 73 (100) 5 10 SM 31 (19,3) 22 (3,7) 118 (67,1) 161 100) < 05 SM 17 (19,3) 9 (10,2) 62 (70,5) 88 (100) 3º INCOMPL. 7 (17,0) 5 (12,5) 28 (70,0) 40 (100) 3º COMPL. 29 (16,5) 15 (8,5) 132 (75,0) 167 100) 2º INCOMPL. 2 (7,7) 1 (3,8) 23 (88,5) 26 (100) 2º COMPL. 18 (23,4) 11 (14,3) 48 ( 62,3) 77(100) 1º INCOMPL. 4 ( 30,8) 2 (15,4) 7 (53,8) 13 (100) 1º COMPL. 6 (33,3) 5 (27,8) 7 (38,9) 18 (100) SOLT. 12 (10,5) 14(12,3) 88 (77,2) 114 (100) CASADO 40 (21,6) 19 (10,3) 126 (68,1) 185 (100) DESQ. 10 (23,8) 7 (16,7) 25 (59,5) 42 (100) VIÚVO 1 (14,3) 0 (0,0) 6 (85,7) 7 (100) P Valor 0,001 ** 0,001 ** 0,363 0,507 0,035* 0,081 OUTROS 1 (100) 0 (0,0) 0 (0,0) 1 (100) Fonte: Vigilância de Fatores de Risco das Doenças Crônicas Não Transmissíveis; Baixo Peso: IMC:< 20; Peso Normal:IMC: 20-25; Sobre Peso: IMC: 25-30; Obeso: IMC>30 N () = Frequência observada e percentual. *= Nível de confiança de 95 ** = Nível de confiança de 99,9

23 Aspectos epidemiológicos a respeito do grau de exposição ao tabaco (Nº. de cigarros por dia), como a idade média do início da exposição, foram aferidas a fim de buscar maior detalhamento sobre a situação de risco a que estão expostos os servidores da saúde. A idade média apurada entre os indivíduos fumantes foi de 45 anos, 49 anos para os ex-fumantes e a idade média de 39 anos para nunca fumante. Não foram encontradas diferenças significativas com p = 0,000. Tabela 3: Idade média dos grupos expostos ao tabaco Exposição ao Idade N Fumo Md ±Dp Fumante 38 45,16 ± 1,28 Ex-Fumante 62 49,22 ± 0,06 Nunca Fumante 234 39,98 ±12,68 Fonte: Vigilância de Fatores de Risco das Doenças Crônicas Não Transmissíveis N () = Frequência observada e percentual. Md ± Dp = Média e Desvio Padrão. A idade média de iniciação de exposição ao fumo foi de 18 anos para fumantes e 17 anos para ex-fumantes. Não foi encontrada diferença significativa com p = 0,1672 Tabela 4: Idade média de início à exposição ao tabaco Exposição ao fumo N Idade Início Md ± Dp Fumante 38 17,92 ± 7,93 Ex-Fumante 62 16,77 ± 5,25 Fonte: Vigilância de Fatores de Risco das Doenças Crônicas Não Transmissíveis N () = Frequência observada e percentual. Md ± Dp = Média e Desvio Padrão. A média de consumo de cigarros por dia foi de 9,5 ± 6,9 entre os fumantes. Tabela 5: Número de cigarros consumidos por dia Consumo de cigarros N Nº. Cig/dia Md ± Dp Fumante 41 9,51 ± 6,99 Fonte: Vigilância de Fatores de Risco das Doenças Crônicas Não Transmissíveis N () = Frequência observada e percentual. Md ± Dp = Média e Desvio Padrão.

24 A idade média livre de exposição ao tabaco encontrada foi de 14 anos. Tabela 6: Tempo livre da exposição ao tabaco Sem exposição ao fumo N Idade Início Md ± Dp Ex-Fumante 60 14,47 ± 9,2 Fonte: Vigilância de Fatores de Risco das Doenças Crônicas Não Transmissíveis N () = Frequência observada e percentual. Md ± Dp = Média e Desvio Padrão. A respeito do conhecimento teórico sobre os malefícios do fumo, diversos extratos encontrados apresentaram proporção de erros e acertos dominantes, com predomínio de acertos de 63,3. O teste de significância não demonstrou diferenças estatisticamente relevantes entre os extratos pesquisados. Ex-fumante 5,1 31,6 63,3 Fumante 2,4 29,2 68,3 Não Fumante 3 30,9 66,1 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Até 2 acertos 3-4 acertos 5-6 acertos Figura 1: Percentual de acertos a respeito das assertivas teóricas a respeito dos malefícios do tabaco segundo os extratos de exposição A tentativa de abandono do tabagismo foi estimada a fim de perceber a dimensão da parcela de fumantes ativos que tentaram abandonar o tabaco.

25 Essa estimativa também reflete o grau de insucesso no abandono do tabaco. Observou-se que 74 dos tabagistas já tentaram abandonar o tabaco. Sim 74 Não 23 Não informou 3 Figura 2: Percentual de tabagistas que tentaram abandonar o hábito de fumar Tabela 7: Percentual de fumantes que tentaram abandonar o fumo Tentou parar de fumar N Percentual Sim 30 74 58,8-87,3 Não 09 23 10,8-38,5 Não informou 01 03 0,1-13,2 TOTAL 40 100 - Fonte: Vigilância de Fatores de Risco das Doenças Crônicas Não Transmissíveis N () = Frequência observada e percentual. Md ± Dp = Média e Desvio Padrão. IC

26 Quando solicitados para manifestar o desejo de abandono do hábito de fumar, 79,5 dos fumantes apontaram esse desejo. Sim 79,5 Não sei 12,8 Não se aplica 2,6 Não 5,1 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Figura 3: Percentual de tabagistas que manifestaram o desejo de parar de fumar Tabela 8: Manifestação quanto ao desejo de parar de fumar Gostaria de parar de fumar N Percentual Não 2 5,1 0,6-17,3 Não se aplica 1 2,6 0,1 13,5 Não sei 5 12,8 4,3-27,4 Sim 31 79,5 63,5-90,7 TOTAL 39 100 - Fonte: Vigilância de Fatores de Risco das Doenças Crônicas Não Transmissíveis N () = Frequência observada e percentual. Md ± Dp = Média e Desvio Padrão. IC

27 Quando solicitados a respeito da permissão do tabaco em ambientes coletivos, (51,6) dos indivíduos manifestaram o desejo de trabalhar em ambientes 100 livre do fumo. 60 50 40 30 20 51,6 47 10 1,4 0 Não deve ser permitido Deve ser Permitido Dever haver área delimitada para fumo Figura 4: Percentual de tabagistas que se manifestaram a respeito da permissão do uso do tabaco no ambiente de trabalho Tabela 9: Manifestação a respeito da permissão do fumo no local de trabalho Permissão do tabaco em ambientes coletivos Fonte: Vigilância de Fatores de Risco das Doenças Crônicas Não Transmissíveis N () = Frequência observada e percentual. Md ± Dp = Média e Desvio. N Percentual Não deve ser permitido 180 51,6 46,2-56,9 Deve ser permitido 5 1,4 0,5-3,5 Dever haver área delimitada para fumo 164 47,0 41,7-52,4 TOTAL 349 100 - IC Conclusões: Os resultados encontrados apontam inequivocadamente para o desejo de abandono do tabaco por ampla maioria dos atuais fumantes. Tal manifestação vem ao encontro de as ações propostas pelo grupo temático de fatores de risco no sentido de promover o ambiente livre do fumo na SESA, bem como a oferta de apoio e tratamento aos atuais fumantes.

28 8 CONSUMO ALIMENTAR O ato da alimentação deve estar inserido no cotidiano das pessoas, como um evento agradável e de socialização. Conforme estabelecido na Política Nacional de alimentação e Nutrição (BRASIL, 2003, p. 63) As práticas alimentares saudáveis devem ter como enfoque prioritário o resgate de hábitos alimentares regionais inerentes ao consumo de alimentos in natura, produzidos em nível local, culturalmente referenciados e de elevado valor nutritivo, como frutas, legumes e verduras, grãos integrais, leguminosas, sementes e castanhas, que devem ser consumidos a partir dos 6 meses de vida até a fase adulta e a velhice. Segundo a publicação do Ministério da Saúde Guia Alimentar para a População Brasileira (BRASIL,2008) a população está consumindo menos feijão (leguminosas), o consumo de frutas, legumes e verduras é muito baixo, o consumo de alimentos gordurosos, muito açucarados, refrigerantes e sucos industrializados aumentou, o consumo de sal é alto, é comum o consumo de álcool e, também ocorreu uma redução nos níveis de atividade física, o que resultou em excesso de peso e obesidade no Brasil. No conjunto de informações referentes ao consumo alimentar, foram identificadas, através da pesquisa, a natureza e a frequência de alimentos considerados marcadores de consumo alimentar, ou seja, alimentos que quando consumidos com frequência podem apresentar proteção. Avaliou-se o consumo de feijão, frutas, legumes e verduras crus, verdura ou legumes cozidos, carne vermelha com e sem gordura aparente (boi, porco e cabrito), frango com e sem pele, consumo de frutas e o consumo de refrigerante (normal, light/diet). A seguir, são apresentados os dados do consumo semanal de carne vermelha segundo variáveis de sexo, idade, IMC, renda familiar, grau de escolaridade e estado civil.

29 Tabela 10: Caracterização do consumo semanal de carne vermelha segundo variáveis de sexo, idade, IMC, renda familiar, grau de escolaridade e estado civil VARIÁVEIS 5 dias ou + semana 1 a 2 dias na semana 3 a 4 dias na semana Nunca ou quase nunca Não Informou Total P valor SEXO FEM 63(27,2) 55(23,7) 16(6,9) 1(0,4) 1(0,4) 232(100) 0,0010** N () MASC 43(32,1) 21(15,7) 8(6) 5(3,7) 5(3,7) 134(100) < 42 anos 49(31) 30(19) 10(6,3) 3(1,9) 3(1,9) 158(100) IDADE N () > 42 anos 51(26,6) 43(22,4) 13(6,8) 3(1,6) 3(1,6) 192(100) 0,9860 IMC N () RENDA FAMILIAR N () GRAU DE ESCOLA- RIDADE N () ESTADO CIVIL N () BAIXO PESO 8 (25) 4(12,5) 13(40,6) 6(18,8) 1(3,1) 32(100) PESO NORMAL 48(28,4) 38(22,5) 70(41,4) 13(7,7) 0,0 169(100) SOBREPESO 32(34,4) 17(18,3) 41(44,1) 2(2,2) 1(1,1) 93(100) OBESO 7(17,9) 7(17,9) 21(53,8) 1(2,6) 3(7,7) 39(100) > 10 SM 19(24,7) 12(15,6) 38(49,4) 8(10,4) 0,0 77(100) 5 10 SM 19(20,4) 18(19,4) 49(52,7) 5 (5,4) 2(2,2) 93(100) < 05 SM 55(33,5) 39(23,8) 59(36) 9(5,5) 2(1,2) 164(100) 3º grau Incompleto 12(29,3) 8(19,5) 17(41,5) 2(4,9) 2(4,9) 41(100) 3º Completo 48(26,1) 33(17,9) 88(47,8) 15(8,2) 0,0 184(100) 2º Incompleto 10(38,5) 4(15,4) 8(30,8) 3(11,5) 1(3,8) 26(100) 2º Completo 28(34,1) 21(25,6) 30(36,6) 2(2,4) 1(1,2) 82(100) 1º Incompleto 4 (30,8) 2(15,4) 4(30,8) 1(7,7) 0,0 13(100) 1º Completo 4 (22,2) 6(33,3) 7(38,9) 1(5,6) 2(1,7) 18(100) SOLTEIRO 39(32,5) 28(23,3) 40(33,3) 11(9,2) 120(100) CASADO 55(28,8) 38(19,9) 86(45) 8(4,2) 4(2,1) 191(100) DESQ. 9 (21,4) 9(21,4) 22(52,4) 2(4,8) 0,0 42(100) VIÚVO 1 (14,3) 0,0 4(57,1) 2(28,6) 0,0 7(100) OUTROS 0,0 0,0 1(100) 0,0 0,0 1(100) 0,0471* 0,0566 0,0315* 0,4962 Fonte: Vigilância de Fatores de Risco das Doenças Crônicas Não Transmissíveis; Baixo Peso: IMC:< 20; Peso Normal:IMC: 20-25; Sobre Peso: IMC: 25-30; Obeso: IMC>30 N () = Frequência observada e percentual. * = Nível de significância de 95; ** = Nível de significância de 99,9 As variáveis SEXO, IMC e GRAU de ESCOLARIDADE apresentaram diferenças significantes entre a freqüência semanal do consumo de carne vermelha com níveis de significância de 95 e 99 respectivamente.

30 8.1 CONSUMO DE FEIJÃO Observou-se que 35,1 (126) dos indivíduos relataram consumir feijão todos os dias da semana (inclusive sábado e domingo), e que apenas 1,1 (4) não consomem nunca. 40 35 35,1 30 25 20 24 21,4 15 10 12,8 5 0 5,6 1,1 1 a 2 dias 3 a 4 dias 5 a 6 dias Todos os dias Quase Nunca Nunca Figura 5: Frequência semanal do consumo de feijão Tabela 11: Frequência semanal do consumo de feijão Consumo de Feijão Fonte: Vigilância de Fatores de Risco das Doenças Crônicas Não Transmissíveis N () = Frequência observada e percentual. IC intervalo da confiança alcançado. N Percentual 1 a 2 dias 46 12,8 9,6-16,8 3 a 4 dias 86 24 19,7-28,8 5 a 6 dias 77 21,4 17,4-26,1 Todos os dias 126 35,1 30,2-40,3 Quase Nunca 20 5,6 3,5-8,6 Nunca 4 1,1 0,4-3,0 TOTAL 359 100 - IC

31 8.2 CONSUMO DE FRUTAS, VERDURAS E LEGUMES CRUS Observou-se que 30,1 (109) dos indivíduos relataram consumir frutas, verduras ou legumes crus todos os dias. 31,2 (113) de 03 a 04 dias por semana e, apenas 1,4 (5) dos indivíduos não consomem nunca. 35 30 25 31,2 30,1 20 15 21,8 10 11,3 5 0 4,1 1,4 1 a 2 dias 3 a 4 dias 5 a 6 dias Todos os dias Quase Nunca Nunca Figura 6: Frequência semanal do consumo de frutas e legumes crus Tabela 12: Frequência semanal do consumo de frutas, verduras e legumes crus Consumo de Frutas, Verduras e Legumes crus 1 a 2 dias 41 11,3 8,3-15,2 3 a 4 dias 113 31,2 26,5-36,3 5 a 6 dias 79 21,8 17,7-26,5 Todos os dias 109 30,1 25,5-35,2 Quase Nunca 15 4,1 2,4-6,9 Nunca 5 1,4 0,5-3,4 TOTAL 362 100 - Fonte: Vigilância de Fatores de Risco das Doenças Crônicas Não Transmissíveis N () = Frequência observada e percentual. IC intervalo da confiança alcançado N Percentual IC

32 8.3 CONSUMO DE FRUTAS, VERDURAS E LEGUMES COZIDOS Em relação ao consumo de frutas e legumes cozidos, 19,2 (70) dos indivíduos relataram consumir verdura e/ou legumes cozidos todos os dias, 33 (120) indivíduos consomem verdura e/ou legumes cozidos de 03 a 04 dias por semana e, 1,6 dos indivíduos (6) não consomem nunca. Nunca 1,6 Quase Nunca 5,5 Todos os dias 19,2 5 a 6 dias 19 3 a 4 dias 33 1 a 2 dias 21,7 0 5 10 15 20 25 30 35 Figura 7: Frequência semanal do consumo de frutas,verduras e legumes cozidos Tabela 13: Frequência semanal do consumo de frutas, verduras e legumes cozidos Consumo de Verduras ou Legumes cozidos 1 a 2 dias 79 21,7 17,6-26,4 3 a 4 dias 120 33 28,2-38,1 5 a 6 dias 69 19 15,1-23,4 Todos os dias 70 19,2 15,4-23,7 Quase Nunca 20 5,5 3,5-8,5 Nunca 6 1,6 0,7-3,7 TOTAL 364 100 - Fonte: Vigilância de Fatores de Risco das Doenças Crônicas Não Transmissíveis N () = Frequência observada e percentual. IC intervalo da confiança alcançado. N Percentual IC

33 8.4 FREQUÊNCIA SEMANAL DO CONSUMO DE CARNE VERMELHA Quanto ao consumo de carne vermelha apurou-se que 43,1 (156) dos indivíduos consomem carne vermelha de 03 a 04 dias por semana e 2,2 (8) dos indivíduos não consomem. 50 45 40 43,1 35 30 25 20 15 21 10 12,7 16,6 5 0 4,4 2,2 1 a 2 dias 3 a 4 dias 5 a 6 dias Todos os dias Quase Nunca Nunca Figura 8: Frequência semanal do consumo de carne vermelha Tabela 14: Frequência semanal do consumo de carne vermelha Consumo de carne vermelha (boi, porco, cabrito) N Percentual 1 a 2 dias 76 21,0 17,0-25,6 3 a 4 dias 156 43,1 38,0-48,4 5 a 6 dias 46 12,7 9,5-16,7 Todos os dias 60 16,6 13,0-20,9 Quase Nunca 16 4,4 2,6-7,2 Nunca 8 2,2 1,0-4,5 IC TOTAL 362 100 - Fonte: Vigilância de Fatores de Risco das Doenças Crônicas Não Transmissíveis N () = Frequência observada e percentual. IC intervalo da confiança alcançado.

34 8.4.1 QUANTO À PRESENÇA DE GORDURA NA CARNE Dentre os indivíduos que relataram consumir carne vermelha, 47,8 (160) costumam tirar sempre o excesso da gordura visível da carne e 17,3 (58) comem com a gordura. 60 50 40 47,8 30 20 34,9 0 17,3 0 Tiram sempre o excesso da gordura visível Comem com a gordura Não comem carne vermelha com muita gordura Figura 9: Frequência de consumo de carne vermelha com gordura Tabela 15: Frequência de consumo de carne vermelha com gordura Consumo de carne vermelha com gordura Tiram sempre o excesso da gordura visível 160 47,8 42,3-53,3 Comem com a gordura 58 17,3 13,5-21,9 Não comem carne vermelha com muita gordura 117 34,9 29,9-40,3 TOTAL 335 100 - Fonte: Vigilância de Fatores de Risco das Doenças Crônicas Não Transmissíveis N () = Frequência observada e percentual. IC intervalo da confiança alcançado N Percentual IC

35 8.5 CONSUMO DE FRANGO Apurou-se que 33,9 (122) indivíduos relataram consumir frango 3 a 4 dias por semana; 48,9 (176) indivíduos comem frango de 01 a 02 dias por semana e apenas 1,1 (4) indivíduos nunca come. 50 45 48,9 40 35 30 33,9 25 20 15 10 5 0 8,3 5,8 1,9 1,1 1 a 2 dias 3 a 4 dias 5 a 6 dias Todos os dias Quase Nunca Nunca Figura 10: Frequência semanal do consumo de frango Tabela 16: Frequência semanal do consumo de frango Consumo de Frango 1 a 2 dias 176 48,9 43,6-54,2 3 a 4 dias 122 33,9 29,1-39,1 5 a 6 dias 30 8,3 5,8-11,8 Todos os dias 7 1,9 0,9-4,1 Quase Nunca 21 5,8 3,7-8,9 Nunca 4 1,1 0,4-3,0 TOTAL 360 100 - Fonte: Vigilância de Fatores de Risco das Doenças Crônicas Não Transmissíveis N () = Frequência observada e percentual. IC intervalo da confiança alcançado. N Percentual IC

36 8.5.1 QUANTO À PRESENÇA DE GORDURA NO FRANGO Dentre os indivíduos que relataram consumir frango, 59,8 (207) indivíduos costumam tirar sempre a pele do frango e 16,8 (58) comem com a pele. 60 59,8 50 40 30 20 23,4 10 16,8 0 Tiram sempre a pele Comem com pele Não comem frango com pele Figura 11: Frequência do consumo de frango com pele Tabela 17: Frequência do consumo de frango com pele Frango com pele Fonte: Vigilância de Fatores de Risco das Doenças Crônicas Não Transmissíveis N () = Frequência observada e percentual. IC intervalo da confiança alcançado. N Percentual Tiram sempre a pele 207 59,8 54,5-65,0 Comem com a pele 58 16,8 13,1-21,2 Não comem pedaços de frango com pele 81 23,4 19,1-28,3 TOTAL 346 100 - IC

37 8.6 CONSUMO DE FRUTAS Apenas 24,8 (89) indivíduos relataram consumir frutas todos os dias e 9,7 (35) relataram nunca e quase nunca consumir frutas. Nunca 1,1 Quase Nunca 8,6 Todos os dias 24,8 5 a 6 dias 13,4 3 a 4 dias 28,7 1 a 2 dias 23,4 0 10 20 30 Figura 12: Frequência semanal do consumo de frutas Tabela 18: Frequência semanal do consumo de frutas Consumo de Frutas Fonte: Vigilância de Fatores de Risco das Doenças Crônicas Não Transmissíveis N () = Frequência observada e percentual. IC intervalo da confiança alcançado N Percentual 1 a 2 dias 84 23,4 19,2-28,2 3 a 4 dias 103 28,7 24,1-33,7 5 a 6 dias 48 13,4 10,1-17,4 Todos os dias 89 24,8 20,5-29,7 Quase Nunca 31 8,6 6,0-12,2 Nunca 4 1,1 0,4-3,0 TOTAL 359 100 - IC

38 8.7 CONSUMO DE REFRIGERANTES Quanto ao consumo de refrigerantes observou-se que 7,2 (26) dos indivíduos consomem refrigerante todos os dias; 36,2 (131) consomem refrigerante 1 a 2 dias por semana e 31,2 (113) consomem refrigerante nunca e quase nunca. 40 35 30 36,2 25 20 25,4 15 18,5 10 5 6,9 7,2 5,8 0 1 a 2 dias 3 a 4 dias 5 a 6 dias Todos os dias Quase Nunca Nunca Figura 13: Frequência semanal do consumo de refrigerantes Tabela 19: Frequência semanal do consumo de refrigerantes Consumo de Refrigerantes 1 a 2 dias 131 36,2 31,3-41,4 3 a 4 dias 67 18,5 14,7-23,0 5 a 6 dias 25 6,9 4,6-10,2 Todos os dias 26 7,2 4,8-10,5 Quase Nunca 92 25,4 21,1-30,3 Nunca 21 5,8 3,7-8,9 TOTAL 362 100 - Fonte: Vigilância de Fatores de Risco das Doenças Crônicas Não Transmissíveis N () = Frequência observada e percentual. IC intervalo da confiança alcançado. N Percentual IC

39 9 MÉTODOS PARA REDUÇÃO DO PESO CORPORAL A procura por dietas milagrosas também tem sido um caminho buscado por uma parcela da população. [...] Por não serem elaboradas com um cardápio balanceado, tais dietas, na maioria dos casos, promovem a perda de massa muscular e água, eletrólitos, minerais e perda de peso, porém de pouca gordura (BRASIL, 2006c, p. 6). Essa mesma linha de pensamento tem levado ao uso indiscriminado de medicações destinadas ao emagrecimento. A Política Nacional de Promoção da Saúde salienta que [...] Tanto os usuários como os profissionais devem ser alertados que muitos desses medicamentos, depois de alguns meses, perdem seu efeito, fazendo com que as pessoas, na maioria das vezes, voltem a ganhar peso, podendo acarretar outros efeitos prejudiciais à saúde. Além disso, esses remédios podem provocar efeitos colaterais indesejados que podem levar a situações indesejadas de risco à saúde como: insônias, taquicardias, elevação da pressão arterial, lesão das válvulas cardíacas e até quadros psicóticos (BRASIL, 2006c, p. 28). A seguir, são apresentadas informações quanto à prática de dietas e quanto ao uso de medicamento objetivando a diminuição do peso corporal.

40 9.1 PRÁTICA DE DIETA PARA REDUÇÃO DO PESO CORPORAL NOS ÚLTIMOS 12 MESES Somente 24,3 (88) dos indivíduos relataram ter feito alguma dieta para redução do peso corporal nos últimos 12 meses e 8,6 (31) relataram estar fazendo dieta no momento do inquérito. 80 70 60 67,1 50 40 30 20 24,3 10 0 8,1 Sim Não Está fazendo Figura 14: Nos últimos 12 meses fez alguma dieta Tabela 20: Nos últimos 12 meses fez alguma dieta Nos últimos 12 meses fez alguma dieta Sim 88 24,3 20,0-29,1 Não 243 67,1 62,0-71,9 Está fazendo 31 8,6 6,0-12,1 TOTAL 362 100 - Fonte: Vigilância de Fatores de Risco das Doenças Crônicas Não Transmissíveis N () = Frequência observada e percentual. IC intervalo da confiança alcançado N Percentual IC

41 9.2 EMPREGO DE MEDICAÇÕES PARA EMAGRECER Observou-se que 24,3 (88) e 8,6 (31) dos indivíduos relataram ter utilizado ou estar utilizando, respectivamente, algum medicamento para emagrecer. 70 60 67,1 50 40 30 20 24,3 10 0 8,6 Sim Não Está fazendo Figura 15: Nos últimos 12 meses fez uso de medicação para emagrecer Tabela 21: Nos últimos 12 meses fez uso de medicação para emagrecer Nos últimos 12 meses fez uso de medicação para emagrecer Sim 88 24,3 20,0-29,1 Não 243 67,1 62,0-71,9 Está fazendo 31 8,6 6,0-12,1 TOTAL 362 100 - Fonte: Vigilância de Fatores de Risco das Doenças Crônicas Não Transmissíveis N () = Frequência observada e percentual. IC intervalo da confiança alcançado N Percentual IC

42 10 CONSUMO DE ÁLCOOL O consumo abusivo do álcool constitui-se em um problema de saúde pública considerando suas consequências biológicas e sociais, especialmente quando uma pessoa utiliza, mesmo que não constantemente, álcool em quantidade abusiva ao ponto de causar problemas de saúde (intoxicação aguda) ou consequências sociais, como brigas, acidente automobilístico, absenteísmo no trabalho, etc. A caracterização do consumo de álcool apresentou prevalência estatisticamente significante entre as variáveis sexo e renda, sendo observado que 74 (56,5) dos homens informaram consumir bebidas alcoólicas semanalmente, e desses, 49 (63,6) encontram-se entre o extrato de renda familiar superior a 10 salários mínimos.

43 Tabela 22: Caracterização do consumo semanal de álcool segundo variáveis de sexo, idade, IMC, renda familiar, grau de escolaridade e estado civil CONSUMO DE ÁLCOOL Sim Não Total p VALOR SEXO FEM 101(43,9) 129(56,1) 230(100) N () MASC 74(56,5) 57(43,5) 131(100) IDADE < 42 anos 83(49,4) 85(50,6) 168(100) N () > 42 anos 88(50) 88(50) 176(100) Não se aplica 15(44,1) 19(55,9) 34(100) 0,021* 0,91 IMC N () BAIXO PESO 14(51,9) 13(48,1) 27(100) PESO NORMAL 74(42,5) 100(57,5) 174(100) SOBREPESO 55(60,4) 36(39,6) 91(100) OBESO 18(48,6) 19(51,4) 37(100) > 10 SM 49(63,6) 28(36,4) 77(100) RENDA 5 10 SM 31(49,2) 32(50,8) 63(100) FAMILIAR N () < 05 SM 64(39,5) 98(60,5) 162(100) GRAU ESCOLARI DADE - N () ESTADO CIVIL N () 3º grau Incompleto 23(56,1) 18(43,9) 41(100) 3º Completo 95(51,9) 88(48,1) 183(100) 2º Incompleto 9(36) 16(64) 25(100) 2º Completo 34(42) 47(58) 81(100) 1º Incompleto 4(36,4) 7(63,6) 11(100) 1º Completo 9(50) 9(50) 18(100) SOLTEIRO 57(47,9) 62(52,1) 119(100) CASADO 86(46) 101(54) 187(100) DESQUITADO 23(54,8) 19(45,2) 42 (100) VIÚVO 5(71,4) 2(28,6) 7(100) OUTROS 1(100) 0 1(100) 0,08 0,0053** Fonte: Vigilância de Fatores de Risco das Doenças Crônicas Não Transmissíveis; Baixo Peso: IMC:< 20; Peso Normal:IMC: 20-25; Sobre Peso: IMC: 25-30; Obeso: IMC>30 N () = Frequência observada e percentual. ** = Nível de significância de 99,9 0,36 0,45

44 10.1 CONSUMO DE BEBIDA ALCOÓLICA ENTRE OS SEXOS Em relação ao consumo de bebida alcoólica entre o sexo feminino, observou-se que 56,1 declararam não fazer uso de bebida alcoólica. Entre o sexo masculino, 56,5 dos homens declararam fazer uso de bebida alcoólica. Os valores observados apresentaram diferenças estatisticamente significativas com p valor de 0,02151 e Qui-quadrado: 5,2845. NÃO 69,4 30,6 SIM 57,7 42,3 70 50 FEMININO 30 30 MASCULINO 50 Figura 16: Consumo de bebidas alcoólicas segundo sexo Tabela 23: Consumo de bebidas alcoólicas segundo sexo Consumo de bebida alcoólica Feminino Masculino Total P valor Sim() 101(57,7) 74(42,3) 175 Não() 129(69,4) 57(30,6) 186 0,021 TOTAL 230 131 361 Fonte: Vigilância de Fatores de Risco das Doenças Crônicas Não Transmissíveis Qui-quadrado (Pearson): 5,2845

45 10.2 FREQUÊNCIA TEMPORAL DO CONSUMO DE ÁLCOOL ENTRE OS SEXOS Observou-se que a ampla maioria dos usuários contumazes tem a frequência de 1 a 2 dias na semana para ambos os sexos (Masc. 29,5 e Fem. 21,6). < DIA NO MÊS 4,7 11,9 < DIA NA SEMANA 10,1 8,8 3-4 DIAS SEMANA 12,4 1,3 1-2 DIAS SEMANA 29,5 21,6 Percentual 3 20 10 0 10 20 30 MASCULINO FEMININO Figura 17: Frequência de consumo de bebidas alcoólicas segundo sexo Tabela 24: Frequência de consumo de bebidas alcoólicas segundo sexo Frequência de bebidas alcoólicas FEMININO (N) MASCULINO (N) TOTAL (N) Menor do que 01 dia no mês 27(11,9) 6(4,7) 33 Menor do que 01 dia na semana 20(11,8) 13(10,1) 33 3 a 4 dias na semana 3 (1,3) 16(12,4) 19 1 a 2 dias na semana 49 (21,6) 38(29,5) 87 TOTAL 99 73 172 Fonte: Vigilância de Fatores de Risco das Doenças Crônicas Não Transmissíveis Qui-quadrado (Pearson): 21,69 P valor 0,0001

46 10.3 TIPO DE BEBIDA CONSUMIDA As modalidades de bebidas informadas foram agrupadas em categorias, conforme discriminado a seguir, sendo observado que 100 dos pesquisados que relataram fazer uso de bebida destilada foram do sexo masculino. As mulheres informaram fazer uso de bebidas fermentadas como vinhos (68) e cerveja (52,6) ou ambas. 100 DESTILADOS VINHO 32 68 100 FERMENTADOS E DESTILADOS CERVEJA 47,4 52,6 CERVEJA E VINHO 57,6 42,4 MASCULINO FEMININO 120 100 80 60 40 20 0 20 40 60 80 Figura 18: Consumo de álcool segundo o tipo de bebida consumida Tabela 25: Consumo de álcool segundo o tipo de bebida consumida Bebidas Consumidas Feminino Masculino Total Cerveja e Vinho 19 (25) 14 (18,42) 33 Cerveja 40 (52,63) 36 (58,06) 76 Fermentados Destilados 0 (0) 1 (1,61) 1 Vinho 17 (12,32) 8 (5,80) 25 Destilados 0 (0) 3 (4,84) 3 TOTAL 76 62 138 Fonte: Vigilância de Fatores de Risco Das Doenças Crônicas Não Transmissíveis Nota: Qui-quadrado (Pearson) 6,8584; P valor: 0,1436.

47 11 ATIVIDADE FÍSICA A prática de atividade física regular consiste numa das principais ferramentas de prevenção ao crescimento da carga global de doenças crônicas. Segundo a OMS, a prática de atividade física regular reduz o risco de mortes prematuras, de doenças cardiovasculares como acidente vascular encefálico, do câncer de cólon e mama e do diabetes tipo II. Atua na prevenção e redução da hipertensão arterial, previne o ganho de peso (diminuindo o risco de obesidade), auxilia na prevenção e redução da osteoporose, promove bem-estar, reduz o estresse, a ansiedade e a depressão (INCA, 2004). A prática regular de exercícios físicos é acompanhada ainda, de benefícios que se manifestam sob outros aspectos do organismo. Por exemplo: do ponto de vista músculo-esquelético, auxilia na melhoria da força e do tônus muscular e da flexibilidade, fortalecimento ósseo - articular. Observou-se que 49,6 das mulheres e 59 dos homens praticam atividade física (p valor: 0,0079). Também foram observadas diferenças significantes entre as variáveis de Renda Familiar e grau de Escolaridade (0,0003 e 0,0009) (Tabela 26). Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre as faixas etárias > e < do que 42 anos e a prática de atividade física. Em relação ao IMC e o Estado Civil também não foram identificadas diferenças estatisticamente significantes entre os extratos estudados (p valor: 0,9617; 0,3656).

48 Tabela 26: Caracterização da prática de atividade física segundo variáveis de sexo, idade, IMC, renda familiar, grau de escolaridade e estado civil PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA Sim Não Não Informou Total p VALOR SEXO FEM 115 (49,6) 113 (48,7) 4 (1,7) 232 (100) N () MASC 79 (59) 47 (35,1) 8 (6) 134 (100) IDADE < 42anos 94 (55,3) 72 (42,4) 4 (2,4) 170 (100) N () > 42 anos 90 (50,3) 8 (4,5) 81 (45,3) 179 (100) 0,0079* 0,4234 IMC N () Não se aplica 17 (48,6) 17 (48,6) 1 (2,9) 35 (100) BAIXO PESO 16 (59,3) 10 (37) 1 (3,7) 27 (100) PESO NORMAL 95 (54,3) 76 (43,4) 4 (2,3) 175 (100) 0,9617 SOBREPESO 48 (52,7) 39 (42,9) 4 (4,4) 91 (100) OBESO 19 (47,5) 19 (47,5) 2 (5) 40 (100) > 10 SM 53 (68,8) 24 (31,2) 0 77 (100) RENDA FAMILIAR 5 10 SM 38 (58,5) 26 (40) 1 (1,5) 65 (100) N () < 05 SM 66 (40,2) 89 (54,3) 9 (5,5) 164 (100) GRAU DE ESCOLARI DADE N () 3º grau Incompleto 17 (41,5) 22 (53,7) 2 (4,9) 41 (100) 3º Completo 113 (61,4) 67 (36,4) 4 (2,2) 184 (100) 2º Incompleto 11 (42,3) 11 (42,3) 4 (15,4) 26 (100) 2º Completo 39 (47,6) 43 (52,4) 0 82 (100) 1º Incompleto 3 (23,1) 9 (69,2) 1 (7,7) 13 (100) 0,0003** 0,0009** ESTADO CIVIL N () 1º Completo 8 (44,4) 9 (50) 1 (5,6) 18 (100) SOLTEIRO 74 (61,7) 44 (36,7) 2 (1,7) 120 (100) CASADO 91 (47,6) 91 (47,6) 9 (4,7) 191 (100) DESQ. 21 (50) 20 (47,6) 1 (2,4) 42 (100) VIÚVO 3 (42,9) 4 (57,1) 2 (1,7) 120 (100) OUTROS 1 (100) 0 0 1(100) 0,3656 Fonte: Vigilância de Fatores de Risco das Doenças Crônicas Não Transmissíveis; Baixo Peso: IMC:< 20; Peso Normal:IMC: 20-25; SobrePeso: IMC: 25-30; Obeso: IMC>30 N () = Frequência observada e percentual. *Nível de significância de 95 ** = Nível de significância de 99,9