UHE JIRAU RIO MADEIRA

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Transcrição:

Título: UHE JIRAU RIO MADEIRA PROGRAMA DE SAÚDE PÚBLICA SUBPROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA BOLETIM TÉCNICO SOBRE MALÁRIA NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO - PERÍODO DE 01 a 31 DE JANEIRO DE 2010 Nº6 Notas: Documentos de Referência: 0 Emissão Inicial FC MP;SB 23/02/2010 Nº Revisão Elab. Verif. Data Número Cliente Número CNEC Revisão NM219-BO-SAU-VE/06 0 Elaboração Verificação Aprovação Data Folha FABIO COSTA MARCELO PERON; SINOEL BATISTA FABIO FORMOSO 23/02/2010 1 / 10 Coordenador do Programa Sinoel Batista Coordenador Geral Fabio Maracci Formoso

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO...3 1. CASOS DE MALÁRIA...4 2. RECOMENDAÇÕES...9 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS... 10 Página: 2 / 10

APRESENTAÇÃO O presente documento tem por objetivo apresentar as informações epidemiológicas sobre o comportamento da malária no município de Porto Velho, baseado nos registros verificados no Sistema SIVEP Malária, organizado e administrado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, e alimentado por informações oriundas dos gestores estaduais e municipais de saúde. O diagnóstico compreende o período de 01 a 31 de Janeiro de 2010. Página: 3 / 10

1. CASOS DE MALÁRIA Os dados registrados no SIVEP-MALÁRIA (MS/SVS) demonstram que no município de Porto Velho RO no mês de Janeiro de 2010 houve 1.236 casos da doença (Figura 1), sendo 1.152 ocasionados por Plasmodium vivax e 108 por Plasmodium falciparum (Figura 2). Comparandose o mesmo período em 2009 percebe-se que houve uma redução, sendo 1.845 casos no total distribuídos entre 1.586 e 189, respectivamente P. vivax e P. falciparum (Figura 2). 6000 5000 4000 3000 2000 1000 0 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 2003 1974 1358 2056 2378 3078 3715 3188 2026 1659 3961 3710 3069 2004 3423 2499 3025 2756 2613 2907 3112 2840 2831 2850 3344 2784 2005 3150 2832 3371 3474 4403 5269 4241 3563 3132 3409 5093 4355 2006 3570 2489 2533 2631 2467 2171 3221 2991 2367 3093 4033 3292 2007 2550 2890 2751 2712 2721 2907 3000 4160 2295 1792 2022 2132 2008 1498 1699 1474 1927 1711 1847 2673 2552 1853 2014 2180 1951 2009 1845 1404 1500 1590 1836 1479 2283 1787 1906 1625 1602 1153 2010 1236 Figura 1. Casos de malária Porto Velho RO, Série Histórica 2004-2010 (Fonte: SIVEP- MALÁRIA/MS/SVS atualizados em 15 de Fevereiro de 2010, 10:20). Página: 4 / 10

Total 1260 1775 Plasmodium vivax 1152 1586 Plasmodium faciparum 108 189 2010 2009 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 Figura 2. Comparativo Dezembro 2009/2010 casos de malária em Porto Velho RO (Fonte: SIVEP-MALÁRIA/MS/SVS atualizados em 15 de Fevereiro de 2010, 10:20). Em relação às regiões operacionais (1ª a 9ª) do município apenas a 3ª e 6ª regiões apresentaram crescimento positivo dos casos de malária por P. falciparum, respectivamente 75% e 25,7% (Figura 3). Regiões -60,0 9a Região -84,8-85,7 8a Região 7a Região 6a Região 25,7-70,0-66,7 5a Região 4a Região 3a Região 75,0-71,4 2a Região -53,1 1a Região -100,0-80,0-60,0-40,0-20,0 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 % variação P. falciparum Figura 3. Percentuais de variação dos casos de P. falciparum por regiões do município de Porto Velho RO, Dezembro 2009/2010. (Fonte: SIVEP- MALÁRIA/MS/SVS atualizados em 15 de Fevereiro de 2010, 10:20). O número de casos entre as regiões da AI da UHE JIRAU foram: 4ª= 112 6ª= 259 e 7ª= 58. Os dados mostram que a 6ª região apresentou crescimento positivo (24,5%), comparando-se com Página: 5 / 10

o mesmo período em 2009. Além disso, a proporção por malária de P. falciparum também foi elevada na mesma região (17,0%) (Tabela 1). Tabela 1. Dados epidemiológicos de malária, Município de Porto Velho RO, Janeiro de 2009 e 2010*. Regiões Total de casos % Variação % de Participação por Região casos de falciparum +(f+v) Proporção de Malária porp.falciparum % Variação de falciparum de casos 2009 2010 2010 2009 2010 2009 2010 1a Região 522 255-51,1 20,2 32 15-53,1 6,1 5,9 2a Região 336 168-50,0 13,3 21 6-71,4 6,3 3,6 3a Região 118 226 91,5 17,9 12 21 75,0 10,2 9,3 4a Região 148 112-24,3 8,9 24 8-66,7 16,2 7,1 5a Região 160 87-45,6 6,9 20 6-70,0 12,5 6,9 6a Região 208 259 24,5 20,6 35 44 25,7 16,8 17,0 7a Região 82 58-29,3 4,6 7 1-85,7 8,5 1,7 8a Região 155 64-58,7 5,1 33 5-84,8 21,3 7,8 9a Região 46 31-32,6 2,5 5 2-60,0 10,9 6,5 Total 1.775 1.260-29,0 100,0 189 108-42,9 10,6 8,6 f= Plasmodium falciparum; v= Plasmodium vivax; v + f= P. vivax + P. falciparum. *(Fonte: SIVEP-MALÁRIA/MS/SVS atualizados em 15 de Fevereiro de 2010, 10:20). A análise do panorama da doença no município permite vislumbrar que as áreas da AI da UHE JIRAU contribuíram com 34,1% da malária no município, assim distribuídos: 4ª= 8,9%; 6ª= 20,6% e 7ª= 4,6% (Figura 4). Figura 4. Distribuição do percentual dos casos de malária em Porto Velho RO Dezembro de 2009, por região epidemiológica. A 4ª, 6ª e 7ª regiões correspondem as áreas de influência UHE-JIRAU (Fonte: SIVEP- MALÁRIA/MS/SVS atualizados em 15 de Fevereiro de 2010, 10:20). Página: 6 / 10

Tratando-se da 6ª região, no mês de Dezembro de 2009 os casos de malária tiveram uma redução de 9,5% com relação ao mesmo período de 2008. No entanto, este mês de Janeiro 2010 houve novamente uma aumento nos casos de malária naquela região, 259 casos que corresponde a um crescimento de 35%. É relevante ainda mencionar que também houve incremento de casos por P. falciparum (25,7%), os quais são problemáticos por esta espécie provocar uma rápido agravamento levando os pacientes à morte. Na Tabela 2 há um detalhamento das localidades da 6ª região, as quais apresentam incremento de novos casos. É importante destacar o canteiro de obras Camargo Correa com 17 casos, o Polo de Desenvolvimento Sustentável de Porto Velho Nova Mutum CID com 04 casos e canteiro da BS Construtora Nova Mutum BS Km 89 ESTR com 13 casos. Além desses, as demais localidades com número de casos acima de 10 também são considerados importantes, principalmente por estarem situadas no entorno do empreendimento. Vale ressaltar ainda, que os dois grandes canteiros (Camargo Correa e Bs Construtora) do empreendimento estão exatamente localizados entre a 6ª e 3ª (Jaci-Paraná), regiões onde há acentuado número de casos da doença e presença de comunitários assintomáticos. Esta situação deixa o empreendimento numa situação de risco para transmissão em seus trabalhadores. Página: 7 / 10

Tabela 2. Casos de Malária nas localidades da 6ª região, AI-UHE-JIRAU, Janeiro de 2010*. LOCALIDADE Total Pop. Positivos F V F+V M O ABUNÃ - VILA 541 25 3 22 0 0 0 ACAMPAMENTO 114 - ACAM 129 1 0 1 0 0 0 ACAMPAMENTO CALDEIRÃO - ACAM 36 3 0 3 0 0 0 ACAMPAMENTO GIRAL - SIT 110 11 2 9 0 0 0 ACAMPAMENTO PALMEIRAL - ACAM 137 8 3 5 0 0 0 BOA VISTA I - BR 364 - KM 175 - SIT 118 2 0 2 0 0 0 BOM JESUS - CALDEIRAO - FAZ 11 1 0 1 0 0 0 DOIS IRMAOS - BR 364 - KM 147 - SIT 109 2 2 0 0 0 0 ENTRONCAMENTO - SIT 10 6 4 1 1 0 0 ILHA DO SARGENTO - ALTO MADEIRA 2 1 0 1 0 0 0 IMBAUBA BR-364 KM 126 - SIT 59 3 0 3 0 0 0 JIRAU - CAMARGO CORREA - USIN 4500 17 0 17 0 0 0 LINHA 05 DO TAQUARA - LINH 31 4 0 4 0 0 0 LINHA 06 DO TAQUARA (P.A. PAUD`ARCO) 32 2 0 2 0 0 0 LINHA 09 (P.A. IGARAPE TAQUARA) 20 17 1 16 0 0 0 LINHA 10 DO TAQUARA (P.A. PAUD`ARCO) 40 6 1 5 0 0 0 LINHA 11 (P.A. PAUD`ARCO) 30 1 0 1 0 0 0 LINHA F (P.A. SÃO FRANCISCO) 25 7 1 6 0 0 0 LINHA H (P.A. SÃO FRANCISCO) 28 1 0 1 0 0 0 LINHA I (P.A. SÃO FRANCISCO) 30 1 0 1 0 0 0 MINERACAO MARCISA - POVO 10 7 4 3 0 0 0 MINERAÇÃO CEROMBRAZ - GARI 1000 6 1 5 0 0 0 MINERAÇÃO SÃO LOURENÇO - POVO 84 13 0 13 0 0 0 MUTUM - PARANÁ - VILA 299 100 18 82 0 0 0 PRAINHA - ALTO MADEIRA - SIT 10 2 0 2 0 0 0 RAMAL 31 DE MARCO - SIT 211 1 0 1 0 0 0 RAMAL RIO MADEIRA - RAM 29 2 0 2 0 0 0 SAO LOURENCO - RIO MADEIRA - SIT 5 7 3 4 0 0 0 VARIANTE - SIT 35 2 0 2 0 0 0 NOVA MUTUM - CID 500 4 1 3 0 0 0 NOVA MUTUM-B.S (KM 89) - ESTR 1600 13 0 13 0 0 0 TOTAL 9781 276 44 231 1 0 0 f= Plasmodium falciparum; v= Plasmodium vivax; v + f= P. vivax + P. falciparum;m= P. malarie; o= P. ovale.*(fonte: SIVEP-MALÁRIA/MS/SVS atualizados em 15 de Fevereiro de 2010, 10:20). Página: 8 / 10

2. RECOMENDAÇÕES De acordo com as considerações relatadas no documento intitulado UHE JIRAU RIO MADEIRA PROGRAMA DE SAÚDE PÚBLICA SUBPROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA RELATÓRIO TÉCNICO SOBRE A MALÁRIA NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO PERÍODO DE 01 A 30 DE SETEMBRO é necessário apontar algumas recomendações para implementar o controle da malária: Continuar estimulando as ações de controle vetorial, diagnóstico e tratamento dos doentes de malária com a mesma qualidade, agilidade, rapidez e aumentar a eficiência desses serviços em todas as regiões operacionais do município, principalmente nas regiões 4ª, 6ª e 7ª, que são de influência da UHE JIRAU; A ESBR deve continuar prestando assistência na forma de integração dos planos de malária ESBR / SEMUSA / SAE, acompanhando essas mesmas ações na 3ª região especialmente no distrito de Jaci-Paraná, embora esteja sob influência de UHE SANTO ANTÔNIO. Esta recomendação visa reduzir o foco de novos casos de malária os quais podem ser exportados para as regiões 4ª, 6ª e 7ª e demais áreas do município, bem como a exportação de casos para os canteiros de obras da BS Construtora e Camargo Correa. Estimular e apoiar a SEMUSA na realização de busca ativa de coleta de lâminas e acompanhar os casos assintomáticos bem como implementar os tratamentos dos doentes. Realizar também Educação em Saúde nas comunidades para promover maior adesão ao tratamento e prevenção. A ESBR deve recomendar que todas as suas contratadas priorizem as ações de controle vetorial, borrifação intradomiciliar e tratamento de criadouros com biolarvicidas. As aplicações espaciais de termonebulização deverão ser somente executadas quando forem necessárias, observando as densidades vetoriais e o elevado número de casos de malária na região conforme previsto nas recomendações técnicas do Ministério da Saúde. A ESBR deve continuar contribuindo para o fortalecimento de todas as ações de controle da malária ajudando a SEMUSA, no âmbito técnico, nas especificações e aquisições de equipamentos e insumos, e na tomada de decisões para estabelecer estratégias focais de controle. Página: 9 / 10

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS O município vem apresentando, ao longo dos anos, redução no número de casos de malária, segundo a Secretaria Municipal de Saúde SEMUSA. Essa redução deve-se ao trabalho de controle vetorial, diagnóstico rápido e tratamento dos doentes que está sendo executado por aquele órgão. Em Dezembro de 2009, especialmente na 6ª região (AID UHE JIRAU), o número de casos de malária por P. falciparum diminuiu. No entanto, neste mês de Janeiro de 2010 esses casos voltaram a aumentar, embora estejam dentro dos valores esperados para este período para esta endemia. É de supor que este indicador venha a sofrer redução, considerando o apoio da ESBR à SEMUSA, através do financiamento da execução do Plano de Controle de Malária (mediante aquisição de caminhonetes, motos e mosquiteiros impregnados de longa duração - MILD), além dos vários outros investimentos previstos. Página: 10 / 10