AHE JIRAU RIO MADEIRA
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1 Título: AHE JIRAU RIO MADEIRA PROGRAMA DE SAÚDE PÚBLICA SUBPROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA RELATÓRIO TÉCNICO SOBRE A MALÁRIA NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO PERÍODO DE 01 A 30 DE SETEMBRO Notas: Documentos de Referência: 0 Emissão Inicial FC MP;SB 09/10/2009 Nº Revisão Elab. Verif. Data Número Cliente Número CNEC Revisão NM219-NT-SAU-VE/01 0 Elaboração Verificação Aprovação Data Folha FABIO COSTA MARCELO PERON; SINOEL BATISTA FABIO FORMOSO 13/10/ / 24 Coordenador do Programa Sinoel Batista Coordenador Geral Fabio Maracci Formoso
2 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO CARACTERIZAÇÃO DA MALÁRIA Agentes etiológicos, vetores e distribuição geográfica CARACTERIZAÇÃO DA MALÁRIA EM PORTO VELHO Número de casos em Porto Velho - RO Regiões de acompanhamento epidemiológico Elementos quantitativos Avaliação diagnóstica CONSIDERAÇÕES FINAIS Página: 2 / 24
3 APRESENTAÇÃO O presente documento tem por objetivo apresentar as informações epidemiológicas sobre o comportamento da malária no município de Porto Velho, baseado nos registros verificados no Sistema SIVEP Malária, organizado e administrado pelo Ministério da Saúde, e alimentado por informações oriundas dos gestores estaduais e municipais de saúde. O diagnóstico compreende o período de 01 a 30 de setembro de Página: 3 / 24
4 1. CARACTERIZAÇÃO DA MALÁRIA 1.1 Agentes etiológicos, vetores e distribuição geográfica A malária é uma doença infecciosa que assola a humanidade desde séculos antes de Cristo. É considerada até hoje um dos mais importantes problemas de saúde pública em nível mundial, devido ser a mais prevalente doença endêmica do mundo e, portanto, um dos principais obstáculos ao desenvolvimento das comunidades e países (Ávila e Ferreira, 1996). A doença ocorre nas zonas tropicais do globo, principalmente no continente africano, o qual concentra 90% dos casos do planeta. No Brasil é considerada uma endemia tipicamente amazônica devido à peculiaridade da floresta e aos ambientes favoráveis à proliferação dos vetores. Os agentes etiológicos da malária são os protozoários pertencentes à família Plamodiidae e ao gênero Plasmodium. As espécies que infectam o homem e provocam a doença são Plasmodium vivax Grassi e Feleti, 1890, Plasmodium falciparum Welch, 1897, Plasmodium malarie Laveran, 1881, e Plasmodium ovale Stephens, Apenas este último não ocorre no Brasil, sendo encontrado somente na África, devido à ausência do seu vetor. A forma mais grave da doença é provocada pelo P. falciparum e este é responsável pela maioria das mortes por malária. Os vetores que transmitem os parasitos da malária no Brasil são os anofelinos dos subgêneros Nyssorhynchus e Kerteszia. No sub-gênero Nyssorhynchus foi encontrado até o presente o maior número de espécies infectadas por plasmódios, onde o Anopheles darlingi Root, 1926 ocupa o papel de vetor primário nas transmissões de plasmódios na região do interior da Amazônia e o Anopheles aquasalis Curry, 1932 nas regiões litorâneas dos estados do Pará, Amapá e Maranhão. Outras espécies desse sub-gênero como Anopheles albitarsis Arribálzaga, 1878, Anopheles braziliensis Chagas, 1907, Anopheles nuneztovari Gabaldon, 1940, Anopheles oswaldoi Peryassu, 1922, Anopheles strodei Root, 1926 e Anopheles triannulatus (Neiva & Pinto, 1922), são considerados vetores ocasionais (Lourenço-de-Oliveira et al. 1987; Lourenço-de-Oliveira, et al. 1989; Tadei et al., 1988; Tadei et al., 1993). No subgênero Kerteszia são reconhecidos como principais vetores Anopheles cruzi Dyar & Knab, 1909 e Anopheles bellator Dyar & Knab como vetores primários e Anopheles homunculus Komp como vetor secundário (Tadei, 1993). Anopheles darlingi é encontrado em todas as regiões da Amazônia onde a malária ocorre com exceção das zonas costeiras. É muito abundante superando todas as outras espécies anofélicas, apresentando taxas de infecções por esporozoítas altas, acentuada antropofilia e endofagia (Tadei et al., 1993). Página: 4 / 24
5 2. CARACTERIZAÇÃO DA MALÁRIA EM PORTO VELHO O município de Porto Velho, Estado de Rondônia, está localizado em uma zona considerada de alto risco para transmissão de malária conforme relatórios do Ministério da Saúde (Figura 1), bem como toda a calha do rio Madeira no qual atualmente estão instalados dois empreendimentos de construção de Usinas Hidrelétricas: UHE-Jirau sob responsabilidade do consórico Energia Sustentável do Brasil ESBR e a UHE-Santo Antônio sob responsabilidade do consórcio Santo Antônio Energia - SAE. Porto Velho Figura 1 - Divisão por área de risco da malária Brasil (Fonte: MS, 2005). 2.1 Número de casos em Porto Velho - RO O registro dos últimos cinco anos da doença no município apontam dois momentos críticos de epidemia como o ano de 2004 que registrou casos e no ano de 2007 com casos (Figura 2). De janeiro até o final de agosto de 2009 foram registrados casos. No mês de setembro deste ano foram notificados casos (Fonte: Sivep-Malária: acessado em 6/10/2009 às 18h02min.) os quais ainda não foram consolidados em relatórios oficiais da autoridade sanitária municipal. Página: 5 / 24
6 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Figura 2 - Registro mensal de casos de malária. Município de Porto Velho, 2004 a 2009* (NOTA: Dados sujeitos a revisão. Fonte: Sivep-Malária < A inclusão dessa região na zona de alto risco do país, na qual está localizado o município, se dá em virtude desse elevado número de casos observados anualmente, com a manutenção da doença em valores elevados (acima de 1.000), mesmo em épocas do ano cujos índices pluviométricos são elevados. Caracteristicamente a malária na Amazônia é uma doença que ocorre com seu pico máximo entre os meses de Junho a Outubro, quando os rios têm completado a cota máxima (Junho) e formando-se, portanto, os criadouros de proliferação dos vetores. Com a diminuição lenta do nível das águas e devido à estação pouco chuvosa, esses vetores encontram condições límnicas, de temperatura, de umidade e oferta de alimento (hospedeiro vertebrado, geralmente o homem) entre outras para se reproduzirem, aumentando, deste modo, a taxa de transmissão da doença. Em um modelo já observado por Tadei (2003) no município de Coari AM (sob influência do rio Solimões) aponta esta relação (Figura 3 Vide linha pontilhada em vermelho), a qual também se aplica a região do rio Madeira. Página: 6 / 24
7 CASOS DE MALÁRIA EM COARI, AMAZONAS, BRASIL Relação IPHH X COTA DO RIO COARI, AMAZONAS Figura 3 - Representação da comparação gráfica entre IPHH X COTA DO RIO (2001) / CASOS DE MALÁRIA EM COARI, AMAZONAS, BRASIL. (Fonte: Tadei, 2003). IPHH: índice de picadas por homem/hora Os fatores pelos quais a doença tem se comportado nesses índices elevados durante todo o ano em Porto Velho são principalmente aqueles envolvidos na exploração de recursos naturais pelo homem. Na obtenção desses recursos, as principais atividades registradas são extração de minérios (garimpagem), de madeira e de recursos pesqueiros. Além dessas, outras atividades econômicas também estão implicadas na cadeia de transmissão da doença, são elas: expansão de fronteiras agropecuárias, turismo (viajantes) e atividades de lazer Página: 7 / 24
8 (balneários, passeios, repouso etc.), entre outras que são características dos comportamentos das populações ribeirinhas. Embora o município apresente alta incidência da doença, os relatórios do sistema SIVEP- Malária dão conta de que a doença vem se reduzindo ao longo dos últimos anos, principalmente as internações por malária, com redução de 36,7%, comparando-se 2009 com 2008 (Janeiro a Julho). Além disso, a taxa de mortalidade é considerada baixa, pois o município em 2008 registrou pelo menos duas mortes provocadas pela doença e em 2009 apenas um óbito. 2.2 Regiões de acompanhamento epidemiológico De acordo com Secretaria Municipal de Saúde SEMUSA o município de Porto Velho está dividido em nove regiões para facilitar as ações de acompanhamento dos indicadores epidemiológicos e organização das operações de controle das doenças e seus agravos. Consideraram-se, para fazer a referida divisão, as informações de base populacional, características geográficas e perfil epidemiológico da malária, conforme as seguintes descrições (Figura 4): A primeira região compreende a zona urbana de Porto Velho, onde os casos de malária ocorrem com maior intensidade em áreas periféricas. Há quarenta e nove grandes coleções hídricas que são criadouros potenciais de anofelinos. Possui também áreas de desmatamento e invasões. Nesta região existem oitenta e nove localidades. O ponto de apoio logístico para o controle da malária localiza-se na sede administrativa da Divisão de Vigilância Epidemiológica e Endemias. A segunda região corresponde à zona peri-urbana da margem direita do Rio Madeira, compreendendo noventa e oito localidades com grandes coleções hídricas. Possui áreas de turismo (balneários, turismo ecológico e Jerusalém da Amazônia), nesta região está localizado o complexo prisional do estado, com quatro unidades de alta relevância no número de caos de malária. O ponto de apoio logístico desta região também se localiza na sede administrativa da Divisão de Vigilância Epidemiológica e Controle de Endemias. A terceira região compreende a área deste o quilômetro 40 da BR-364, sentido Acre, até o quilômetro 105. Esta região, como as demais, apresenta grandes coleções hídricas, com criadouros em potencial e alta densidade anofélica. Possui cinqüenta e nove localidades, com Página: 8 / 24
9 intensa movimentação populacional, extração de madeira, áreas de turismo (balneário e pesca) e de garimpo. O ponto de apoio logístico localiza-se no distrito de Jacy-Paraná. A quarta região começa após a Balsa de Abunã e se estende até o distrito de Nova Califórnia. A região possui sessenta e cinco localidades, com áreas de desmatamento e serrarias. Atende a muitos casos oriundos de Lábrea-AM e executa ações de controle em localidades deste município. O ponto de apoio logístico localiza-se no distrito de Nova Califórnia. A quinta região compreende toda área à jusante do rio Madeira, desde a Cachoeira de Santo Antônio até Demarcação. Esta região é habitada por população estável e que tem a caça e pesca como meio de subsistência, sendo a acessibilidade, em sua maioria, por meio fluvial. A região possui áreas de garimpo, e também, de alto atrativo turístico em função da grande quantidade de lagos. É constituída por cento e quatro localidades. O ponto de apoio logístico é um flutuante, em estado de conservação regular, atracado próximo à Praça Madeira-Mamoré, no centro da cidade de Porto Velho. A sexta região compreende a região dos distritos de Mutum-Paraná e Abunã. Inicia-se no Km 105 da BR 364 sentido Acre, até a Boca do Abunã (balsa), limita-se com o município de Nova Mamoré RO. Esta região atualmente é composta por um assentamento e um acampamento já em fase de assentamento, além de muitos garimpos. E composta de setenta e cinco localidades. O ponto de apoio logístico se encontra no distrito de Mutum-Paraná. A sétima região compreende a região do distrito de União Bandeirante, bem como todas suas linhas e travessões. Composta por vinte e cinco localidades sendo todas as áreas de assentamento, com uma vila e intenso comércio. O ponto de apoio logístico localiza-se no distrito de União Bandeirante. A oitava região compreende o lado esquerdo do Rio Madeira exceto a margem, iniciando nas proximidades da balsa da cidade de Porto Velho até o Projeto de Assentamento Joana D`arc no sentido da BR 319. Atende ao controle da malária da própria região, além de muitos casos originados em Canutama-AM. A região possui os assentamentos: Joana Dar`c I, II e III. É composta por trinta e sete localidades e o ponto de apoio fica localizado na linha 11 do assentamento Joana D`arc II. A nona região compreende toda área de invasão de Rio Pardo, fazendo divisas com os municípios de Campo Novo RO e Buritis RO, o acesso se dá por este último. Esta região Página: 9 / 24
10 possui vinte e cinco localidades, e ainda não dispõe de ponto de apoio, é assistido pelo município de Buritis. 1ª Região 5ª Região 8ª Região 4ª Região 6ª Região 3ª Região 2ª Região 9ª Região 7ª Região Figura 4 - Município de Porto Velho RO e suas regiões para controle de endemias (Fonte: DVEA-SEMUSA/PMPV). Nesta divisão de regiões a UHE-JIRAU tem como áreas de influência direta e indireta a 4ª, 6ª e 7ª regiões. Tais regiões são definidas como áreas onde se concentram as ações previstas no PBA/HE-JIRAU para controle da malária, as demais doenças e seus agravos. 2.3 Elementos quantitativos Analisando a distribuição dos casos de malária por faixa etária em 2009 (Janeiro a Junho) temse idéia do panorama em cada região operacional do município (Figuras 5; 6; 7; 8; 9; 10; 11; 12; 13). Página: 10 / 24
11 1ª. Região Figura 5 - Distribuição dos casos de malária município de Porto Velho/RO por faixa etária Região Operacional 1. Página: 11 / 24
12 2ª. Região Figura 6 - Distribuição dos casos de malária município de Porto Velho/RO por faixa etária Região Operacional 2. Página: 12 / 24
13 3ª. Região Figura 7 - Distribuição dos casos de malária município de Porto Velho/RO por faixa etária Região Operacional 3. Página: 13 / 24
14 4ª. Região Figura 8 - Distribuição dos casos de malária município de Porto Velho/RO por faixa etária Região Operacional 4. Página: 14 / 24
15 5ª. Região Figura 9 - Distribuição dos casos de malária município de Porto Velho/RO por faixa etária Região Operacional 5. Página: 15 / 24
16 6ª. Região Figura 10 - Distribuição dos casos de malária município de Porto Velho/RO por faixa etária Região Operacional 6. Página: 16 / 24
17 7ª. Região Figura 11 - Distribuição dos casos de malária município de Porto Velho/RO por faixa etária Região Operacional 7. Página: 17 / 24
18 8ª. Região Figura 12 - Distribuição dos casos de malária município de Porto Velho/RO por faixa etária Região Operacional 8. Página: 18 / 24
19 9ª. Região Figura 13 - Distribuição dos casos de malária município de Porto Velho/RO por faixa etária Região Operacional 9. Página: 19 / 24
20 Observa-se que em todas as regiões a malária é mais prevalente entre as faixas etárias 10 a 19, 20 a 29 e 30 a 39, em virtude dessas pessoas estarem entre os grupos expostos envolvidos naquelas condições de exploração de recursos naturais, atividades de lazer e também condições comportamentais peculiares já relatadas. Especificamente entre as regiões da área de influência da UHE-JIRAU os percentuais de prevalência mais elevados da doença são: 10 a 19 anos 25,6% na 4ª região; 20 a 29 anos 23,8% na 6ª região; e 23,4%. Esses índices são corroborados com os dados nacionais da doença cuja peculiar cadeia de transmissão na região amazônica difere bastante do cenário africano onde são crianças abaixo dos 9 anos de idade o principal grupo contaminado. Comparando-se estes resultados para o ano de 2009 entre os dois empreendimentos tem-se o seguinte cenário atualmente conforme pode ser observado na Figura 14: Página: 20 / 24
21 Figura 14 - Distribuição dos casos de malária Jan/Jun município Porto Velho RO, por região operacional, entres os empreendimentos Página: 21 / 24
22 2.4 Avaliação diagnóstica É perceptível que entre todas as regiões operacionais houve um decréscimo médio de -15,7% comparando-se 2009 com No entanto, a 3ª região apresentou um aumento de 65,4% no número de casos neste mesmo período. É importante ressaltar que nesta região está instalado o Distrito de Jaci-Paraná. Embora esta região tenha sido definida como área de influência do consórcio SAE, muitos dos trabalhadores do consórcio ESBR estão alojados ou residem naquela área ou ainda há fluxo contínuo de pessoas deste consórcio em virtude aquele distrito ser o referencial urbano de apoio. Em relação às três regiões sob responsabilidade do Programa de Saúde Pública UHE-JIRAU o percentual médio de redução da malária foi de -10,3% entre os mesmos anos referenciados. No âmbito do panorama dos agentes infecciosos a redução dos casos positivos por P. falciparum significativa entre todas as regiões, com exceção apenas da 6ª região onde registrou um crescimento positivo de 22% daquele agente infeccioso contra -13% de P. vivax (Figura 15). Trata-se de uma situação de risco neste panorama em virtude daquele agente favorecido está implicado na forma mais grave da doença podendo levar a quadros de coma e morte rápidos. Página: 22 / 24
23 Figura 15 - Distribuição dos casos de malária (P. falciparum e P. vivax) Jan/Jun município Porto Velho RO, por região operacional, entre os empreendimentos Página: 23 / 24
24 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS A malária é uma endemia característica dos ecossistemas amazônicos cuja cadeia de transmissão (AGENTE ETIOLÓGICO x VETOR x HOMEM) está ligada diretamente a exploração dos recursos naturais. Portanto, empreendimentos na Amazônia requerem condicionantes essenciais para evitar o aumento do número de casos e da distribuição da doença, uma vez que para realização destes são provocadas profundas alterações ambientais onde na maioria das vezes os mosquitos anofelinos (vetores) são beneficiados. Este benefício por sua vez favorece as condições da doença se alastrar. Ainda é importante considerar que muitas das populações humanas destinadas a execução das atividades operacionais nos empreendimentos são provenientes de outras regiões do país, as quais, jamais estiveram expostas aos plasmódios e, portanto, sem uma imunidade parcial, sendo então consideradas um grupo mais susceptível. Neste cenário pode-se conduzir ao desenvolvimento de maiores agravos da doença e alterar as estatísticas municipais que nos últimos anos vêm se reduzindo. Assim, diante do exposto, é possível concluir que a situação atual no cenário das áreas de influência da UHE-JIRAU, tem sido positiva já que os dados demonstram redução no número de casos da doença quando comparados com Tal situação pode-se atribuir as ações i) de apoio da ESBR ao gestor público local no enfrentamento do problema e ii) controle executado pela SEMUSA com suas equipes de campo (agentes e borrifadores), principalmente em localidades onde surgiram novos focos. Identifica-se como um risco que possa interferir no ritmo de decréscimo da doença devido à proximidade e a relação direta com a 3ª região (Jaci- Paraná) cujo cenário tem sido de aumento do número de casos. É necessário ainda acompanhar o comportamento da malária na 6ª região, na qual houve um crescimento positivo nas taxas de infecção de P. falciparum, o qual pode ser considerado, neste momento, um risco moderado. Portanto, são recomendadas, em virtude da velocidade da cadeia de transmissão, ações rápidas, incisivas e integradas entre os setores público executor (SEMUSA) e os dois empreendimentos como forma de impedir a disseminação rápida da doença. As ações necessárias ao enfrentamento serão sugeridas em Nota Técnica que se encontra em processo de elaboração no âmbito deste Programa de Saúde Público. Página: 24 / 24
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