Agora que sabemos como é o relevo da bacia vamos entender como é a chuva na Bacia

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1 Agora que sabemos como é o relevo da bacia vamos entender como é a chuva na Bacia Amazônia

2 Ciclo Hidrológico Fonte: Romera et al., 2003 O Ciclo hidrológico é a base de renovação de toda a água existente no planeta, por meio de diversas fases que se sucedem. Este ciclo não tem início nem fim, e é impulsionado pela radiação solar.

3 O ciclo hidrológico pode ser transformado em uma equação matemática denominada BALANÇO HÍDRICO Pp Ev In = Es Fonte: Romera et al., 2003 Pp = Precipitação it Ev = Evaporação In = Infiltração no solo Es = Escoamento superficial

4 1.Por que tem tanta água no rio Amazonas? 2. Como se produz a chuva ou... de onde vem a chuva na Amazônia? 3.Por que o nível dos rios varia ao longo do ano?

5 Ciclo Hidrológico na Amazônia Precipitação total na bacia Amazônica: 15,0 x m 3 Todos os rios do mundo; 83% Maior bacia hidrográfica do mundo Amazonas; 17% Precipitação média na bacia Amazônica: 2.460mm/ano

6 Balanço hídrico da Bacia Amazônia Precipitação: 15,0 x m 3 /ano Evapotranspiração: 8,4 x m 3 /ano Descarga anual do rio: 66x 6, m 3 /ano Fonte: Salati et al., 1998

7 Vapor do oceano 50% Cordilheira dos Andes 50% Vapor d água da evapotranspiração da floresta Água dos rios Oceano Atlântico E ATMOSFERA DE OUTRAS REGIÕES Reciclagem Fq = 3 5 x m 3 /ano P Fl = 9 11 x m 3 /ano P= Precipitação E= Evapotranspiração R= Vazão do Rio Fl= Fluxo de vapor d água Fq= Fluxo saindo da bacia 8,4 x m 3 /ano BACIA AMAZÔNICA 15,0 x m 3 /ano R = 6,6 x m 3 /ano Vazão do Rio OCEANO ATLÂNTICO

8 Chove em media 2.469mm por ano Evapotranspira 1.380mm 56% da precipitação it retorna para a atmosfera na forma de vapor gerado a partir da floresta Isto significa afirmar que a floresta interage com a atmosfera para produzir chuva, e é responsável em grande parte pela manutenção da chuva.

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10 Distribuição espacial e temporal das chuva não é homogênea Variação espacial: mm na Amazônia Oriental mm nas encostas andinas Variação sazonal: 6 meses de defasagem Norte: Junho Julho Sul: Fevereiro Abril Fonte: p As variações na distribuição das chuvas têm reflexos importantes no regime dos rios e conseqüentemente nas características físico químicas da água e na biota aquática

11 A distribuição da chuvas na bacia Amazônica não é homogênea nem no tempo, nem no ecipita ação (m mm) Pr espaço F M A M J J A S O N D Fonte: Ribeiro e Adis (1984) Meses

12 A distribuição sazonal das chuvas produz uma grande flutuação nos níveis da água dos rios 30 Cheia Nível da águ ua (m) Enchente Vazante Seca 20 F M A M J J A S O N D Fonte: Rai e Hill (1984) Meses

13 Variação da chuva e do nível da água do Rio Negro em frente a Manaus

14 A influência da chuva sobre o nível da água e a vazão vai depender do tamanho do rio e de sua bacia de drenagem Precipitaç ção (mm) 7 1, :20 16:40 17:00 17:20 17:40 18:00 Horas Nivel do Rio Negro Pluviometria 1,4 1, ,8 0,6 0,4 0,2 0 (m3/seg) Descarga Igarapé do Quarenta, Manaus, AM Tamanho da bacia: 50 km Quanto menor o tamanho da bacia mais rápido e intenso o efeito da chuva sobre o nível e a vazão Nív vel (m) tação (mm) Rio Negro,Amazonas Tamanho da bacia: km2 Precipit 20 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 0

15 Por que isso acontece? 1) a água da chuva é retida no solo e escoa lentamente; 2) drenagem é lenta em uma superfície muito pouco inclinada (de cerca de 1m a cada 100km).

16 Regime hídrico O regime dos rios da Bacia Amazônica está condicionado ao regime pluvial reinante A água proveniente do derretimento das neves representa uma contribuição pequena quando comparado ao volume de água de chuva que cai na bacia Eit Existe uma df defasagem de 6 meses entre o máximo ái das precipitações na porção da bacia localizada no hemisfério nortee nohemisfério sul. FORTES OSCILAÇÕES NO NÌVEL DOS RIOS

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19 As oscilações variam de 2 a 18 m dependendo do rio e do local 2 4 metros: Cabeceira dos rios que drenam os escudos (rios Branco, Jari, Xingu, Tapajós e Guaporé), rio Amazonas perto de sua foz 8 12 metros: Rio Amazonas em Óbidos, rio Solimões em Teresina (fronteira Peru Brasil) Fonte: Filizola, metros: Trechos inferiores dos rios Japurá,Purus, Madeira, Solimões

20 Como conseqüência da distribuição irregular das chuvas o Rio Amazonas eseusgrandes afluentes atingem seus níveis máximos e mínimos em diferentes meses do ano Curicuriari Manaus Moura Barcelos Rio Negro Rio Negro: 2 picos de cheia janeiro e junho a setembro 2 picos de seca março a maio e outubro a novembro Ipixuna Eirunepe Santos Dumont Rio Juruá Rio Juruá: cheia novembro a maio seca junho e julho Cruzeiro do Sul Manuel Urbano Boca do Acre Lábrea Arumã Beruri Rio Purus Rio Purus: Curso alto cheia novembro a maio seca julho a setembro Curso baixo cheia abril a julho seca outubro a novembro

21 Madeira Rio Madeira: Cabeceira: cheia novembro a maio Abunã: cheia janeiro a junho Borba: cheia fevereiro a julho Tapajós Rio Tapajós: cheia janeiro a maio Curso inferior: barramento na seca Xingú Rio Xingú: Curso alto: cheia hi janeiro a maio Curso inferior: cheia fevereiro a junho barramento na seca e efeitos da maré

22 Rio Solimões Amazonas Teresina: 2 cheias: dezembro janeiro abril junho Manacapuru: Cheia: maio agosto Óbidos: Cheia: abril julho Macapá: Sem época de cheia definida, variação do nível em função da maré

23 A alternância de períodos chuvosos ao sul eaonorte da bacia garantem a alimentação permanente do Rio Amazonas fazendo com que suas oscilações tenham uma amplitude menor e aconteçam mais lentamente O encontro das cheias alternadas a interferência i resulta no pico da cheia em junho e a seca entre outubro e novembro Fonte: Filizola, 2003

24 1 pico de cheia no meio do ano (Rio Negro, Iça, Japurá) 1 pico de cheia no segundo semestre do ano (Rio Branco) 1 i d hi 1 pico de cheia no primeiro semestre do ano (Purus, Madeira, Xingú, Tapajós)

25 Vista aérea da planície alagada do Rio Purus Vista aérea do Rio Coari, próximo a sua foz no Lago Coari

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