Vigilância e controle dos vetores da malária no Brasil

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1 Vigilância e controle dos vetores da malária no Brasil Gilberto Moresco Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis Coordenação Geral dos Programas Nacionais de Controle e Prevenção da Malária e das Doenças Transmitidas pelo Aedes

2 Histórico Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS) 2003 criação do Programa Nacional de Prevenção e Controle da Malária (PNCM) Surgiu como política permanente para a prevenção e controle da doença, visando prosseguir os avanços obtidos com o PIACM Brasil. Ministério da Saúde. Programa Nacional de Prevenção e Controle da Malária PNCM. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2003.

3 Diretrizes do PNCM Diagnóstico e Tratamento oportuno e de boa qualidade Controle integrado e seletivo de vetores Promoção da educação em saúde Prevenção, detecção e contenção de surtos

4 Mapa de risco da malária por município de infecção, Brasil, 2017

5 Principais vetores da malária Anopheles (Nyssorhynchus) darlingi Anopheles (Nyssorhynchus) aquasalis Anopheles (Kerteszia) cruzii Anopheles (Kerteszia) bellator Anopheles albitarsis / marajoara/ deaneorum

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8 Mudanças comportamentais dos mosquitos Modificação do padrão de picada no intra e peridomicílio Antes de iniciar BRI e após alguns ciclos de BRI

9 Gilberto G. Moresco Fonte: Rogério Rios Gilberto G. Moresco Gilberto G. Moresco Gilberto G. Moresco Principais métodos de coleta Pesquisa larvária (imaturos) Aspirador elétrico CDC Pesquisa larvária Armadilha de Shannon Armadilha luminosa CDC Técnica de Atração por Humano Protegido TAHP TAHP Armadilha de Shannon Aspirador elétrico

10 Técnica de Atração por Humano Protegido TAHP 1. Planejamento das ações de captura de anofelinos pela técnica de atração por humano protegido (TAHP) 2. Plano de Mitigação dos Riscos à Saúde do Profissional Capturador 3. Capacitação dos profissionais em Entomologia aplicada à Malária

11 Capacitação dos profissionais em Entomologia aplicada à Malária Técnico dos estados da região Amazônica Palmas, TO 02 a 13 de julho de Fotos: CGPNCMD/SVS/MS

12 Controle Vetorial Estratificação de localidades

13 Controle Vetorial - Estratificação de localidades Fonte: Ministério da Saúde, 2009

14 Controle Vetorial - Estratificação de localidades

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16 Controle Vetorial Critérios de uso de cada intervenção: Fonte: Ministério da Saúde, 2009

17 Controle Vetorial - Borrifação Residual Intradomiciliar - BRI Faz uso de substâncias químicas para o controle dos vetores Intervenção rápida quando comparada com outras formas de controle Fonte: Ministério da Saúde, 2009

18 Controle Vetorial - Borrifação Residual Intradomiciliar - BRI

19 Controle Vetorial - Borrifação Residual Intradomiciliar - BRI Inseticida: Etofenprox PM 20% Período de residualidade = 4 meses

20 Gilberto G. Moresco SMS/Cruzeiro do Sul-AC Gilberto G. Moresco SMS/Cruzeiro do Sul-AC Controle Vetorial - Borrifação Residual Intradomiciliar - BRI Casas com paredes borrifáveis

21 Controle Vetorial - Borrifação Residual Intradomiciliar - BRI

22 Controle Vetorial Mosquiteiros Impregnados de Longa Duração - MILD Fonte: Ministério da Saúde, 2009

23 Controle Vetorial Mosquiteiros Impregnados de Longa Duração - MILD Como e quando usar? Instalação do MILD por técnicos treinados Uso diário e por todos os moradores da residência Orientação aos moradores quanto ao uso e manutenção; Durabilidade de aproximadamente 5 anos (fabricante) Gilberto G. Moresco Gilberto G. Moresco

24 Geovani San Miguel Geovani San Miguel Controle Vetorial Mosquiteiros Impregnados de Longa Duração - MILD

25 Controle Vetorial Mosquiteiros Impregnados de Longa Duração - MILD

26 Gilberto G. Moresco Gilberto G. Moresco Gilberto G. Moresco Uso inadequado dos MILD

27 Controle Vetorial Controle de criadouros Fonte: Ministério da Saúde, 2009

28 Controle Vetorial Controle de criadouros

29 Gilberto G. Moresco Gilberto G. Moresco Gilberto G. Moresco Gilberto G. Moresco Controle Vetorial Controle de criadouros Manejo do ambiente

30 Controle Vetorial Nebulização espacial (FOG) Controle Químico Faz uso de substâncias químicas para o controle dos vetores Fonte: Ministério da Saúde, 2009

31 Controle Vetorial Nebulização espacial (FOG)

32 Controle Vetorial Nebulização espacial (FOG) Deve-se aplicar por três dias consecutivos, seguidos de um intervalo de cinco a sete dias sem aplicação. 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª

33 Gilberto G. Moresco Gilberto G. Moresco Gilberto G. Moresco Controle Vetorial Nebulização espacial (FOG) Controle Químico Casas sem paredes ou com paredes não borrifáveis

34 Controle Vetorial Nebulização espacial (FOG) A nebulização possui indicações muito limitadas para o controle de vetores, porque os custos operacionais são altos, o efeito residual é baixo, e sua eficácia depende das condições meteorológicas na hora da aplicação, e não deve ser utilizada sem informações entomológicas sobre o vetor Situações específicas ou emergenciais Não deve ser utilizada na rotina do serviço Utilizada sempre com equipamentos manuais Realização de ciclos completos Dificuldades Baixa residualidade, necessidade de informações recentes sobre o comportamento do vetor local

35 Sistema Vetores-Malária

36

37 Obrigado!

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