UHE JIRAU RIO MADEIRA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UHE JIRAU RIO MADEIRA"

Transcrição

1 Título: UHE JIRAU RIO MADEIRA PROGRAMA DE SAÚDE PÚBLICA SUBPROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA BOLETIM TÉCNICO SOBRE A DENGUE E FEBRE AMARELA NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO - PERÍODO DE JANEIRO DE 2003 A NOVEMBRO DE 2009 Nº3 Notas: Documentos de Referência: Programa de Saúde Pública PBA / UHE-JIRAU; Plano de Vigilância em Saúde frente à construção das Hidrelétricas do Rio Madeira (Plano de Vigilância Epidemiológica) (data base 08/09/2009); Diretrizes Técnicas para o Plano de Ação de Controle da Malaria nas Áreas de Influências Direta e Indireta da UHE de Jirau, no município de Porto Velho, Estado de Rondônia, com vista à emissão do Atestado de Condições Sanitárias (data base maço 2008); Conteúdo dos termos firmados entre ESBR e IBAMA na reunião realizada em Brasília, em 19/10/2009 na sede do segundo para tratar das condicionantes da LI 621/2009 referente a área de socioeconomia, em particular à Condicionante 2.50 que tratou de aspecitos contidos nos Programa de Saúde Pública, Programa de Compensação Social e Programa de Lazer e Turismo quanto ao aplicação de recursos previstos. A ESBR comprometeu-se em apresentar ao IBAMA, diangnóstico de políticas públicas na área de influência do empreendimento no prazo de 60 dias, com propostas para a alocação dos recursos previstos na condicionante. NOTA TÉCNICA N.º 75/2009- Diretoria de Gestão - DIGES/ Secretaria de Vigilância em Saúde - SVS/ Ministério da Saúde MS; Programa Nacional de Controle da Dengue PNCD; Programa Nacional de Vigilância e Controle da Febre Amarela PNCFA; Protocolo de Ações de Vigilância em Saúde no Pólo de Desenvolvimento Sustentável de Mutum-Paraná. 0 Emissão Inicial FC MP;SB 04/12/2009 Nº Revisão Elab. Verif. Data Número Cliente Número CNEC Revisão NM219-BO-SAU-VE/03 0 Elaboração Verificação Aprovação Data Folha FABIO COSTA MARCELO PERON; SINOEL BATISTA FABIO FORMOSO 07/12/ / 24 Coordenador do Programa Sinoel Batista Coordenador Geral Fabio Maracci Formoso

2 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DENGUE Dengue: distribuição de sorotipos, vetores e da doença Casos de Dengue FEBRE AMARELA RECOMENDAÇÕES CONSIDERAÇÕES FINAIS Página: 2 / 24

3 APRESENTAÇÃO O presente documento tem por objetivo apresentar as informações epidemiológicas sobre o comportamento da dengue e febre amarela no município de Porto Velho, baseado nos registros verificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação SINAN, organizado e administrado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, e alimentado por informações oriundas dos gestores estaduais e municipais de saúde. O diagnóstico compreende o período 01 de Janeiro de 2003 a 15 de Novembro de Atende deste modo, o quanto disposto no Projeto Básico Ambiental, Programa de Saúde Pública, item , letra a Monitoramento e Controle de Doenças. Página: 3 / 24

4 1. DENGUE 1.1 Dengue: distribuição de sorotipos, vetores e da doença. É doença febril aguda caracterizada, em sua forma clássica, por intensas dores musculares, articulares e nos olhos, observando-se em alguns casos que os acometidos apresentam-se com manchas vermelhas pelo corpo e vômitos. Tem como agente causador um arbovírus do gênero Flavivirus da família Flaviviridae, do qual existem quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. No Brasil já circulam pelo menos três desses sorotipos DEN-1, DEN-2, DEN- 3, especialmente no Estado de Rondônia o sorotipo DEN-2 ainda não foi registrado (Figura 1). A infecção por um deles confere proteção permanente para o mesmo sorotipo e imunidade parcial e temporária contra os outros três. Trata-se de doença de áreas tropicais e subtropicais, onde as condições do ambiente favorecem o desenvolvimento dos vetores (Figura 2). Algumas espécies de mosquitos do gênero Aedes podem servir como transmissores do vírus do dengue. No Brasil, duas delas estão presentes: Aedes aegypti Linnaeus, 1762 e Aedes albopictus Skuse, 1894 (Figura 3). Figura 1. Distribuição de sorotipos de Dengue no Brasil, Fonte: SVS/MS. Página: 4 / 24

5 Figura 2. Distribuição de Dengue no mundo, Fonte: <images.google.com> Acessado em 23 de Novembro de Figura 3. Fêmeas de Aedes aegypti e Aedes albopictus (esquerda para direita). Fonte: Universidade da Florida EUA. A distribuição de Aedes aegypti é pan-tropical, estando principalmente concentrado nas áreas do planeta onde se concentram a maior parte da população e pobreza do globo (Figura 4-A). No Brasil, é encontrado em pelo menos municípios segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde SVS/MS (Figura 4-B). No Estado de Rondônia praticamente todos os municípios foram detectados a presença do vetor. Dentre estes, foram definidos pelo Sistema de Informações de Febre Amarela e Dengue SISFAD/MS, como prioritários nos levantamentos dos Índices de Infestação Predial com a seguinte classificação (Figura 4-C): Página: 5 / 24

6 i. Satisfatório: Cacoal, Espigão do Oeste, Porto Velho, Presidente Médici, Vilhena. ii. iii. Alerta: Ariquemes, Guajará Mirim, Ji-Paraná. Risco de Surto: Cabixi, Ouro Preto do Oeste. Página: 6 / 24

7 A B Áreas infestadas com Aedes aegypti Áreas com Aedes aegypti e recente epidemia de dengue C Figura 4. Distribuição de Aedes aegypti: A. no planeta; B. no Brasil; e C. no Estado de Rondônia. Fonte: A: CDC-EUA; B: SVS/MS; C:SISFAD. Página: 7 / 24

8 Em relação a transmissão do dengue, o Estado de Rondônia encontra-se entre as regiões de alta incidência conforme os boletins epidemiológicos da Secretaria de Vigilância em Saúde SVS/MS, sobre a situação do dengue no Brasil disponível em < (Figura 5). A análise do perfil de incidência no Estado de Rondônia permite observar que 25% dos municípios estão com taxa de incidência alta (maior que 300/ hab), 19% com média incidência (entre 100 e 300/ hab) e 40% com baixa incidência (menor que 100/ hab). Os casos estão distribuídos em todo o território estadual, sendo o maior número de municípios com altas incidências na região da fronteira com o Mato Grosso. O município de Porto Velho RO é considerado uma área de média a alta incidência para doença (Figura 6). Figura 5. Distribuição dos Estados por Áreas de Incidência. Fonte: SVS/MS. Página: 8 / 24

9 Figura 6. Distribuição dos municípios do Estado de Rondônia por Áreas de Incidência. Fonte: Sinam/MS. 1.2 Casos de Dengue O Ministério da Saúde, conforme preconiza a Organização Mundial da Saúde OMS, elaborou uma classificação para um melhor entendimento dos registros dos casos e a evolução da doença sob os seus mais diferentes aspectos os quais estão contidos no documento: NOTA TÉCNICA N.º 75/2009- Diretoria de Gestão - DIGES/ Secretaria de Vigilância em Saúde - SVS/ Ministério da Saúde MS. Segue o texto do referido documento: [...] A classificação final dos casos suspeitos de dengue pode ser as seguintes: - Caso confirmado de dengue clássica: é o caso suspeito, confirmado laboratorialmente. Durante uma epidemia, a confirmação pode ser feita pelos critérios clínico epidemiológicos, exceto nos primeiros casos da área, os quais deverão ter confirmação laboratorial. - Caso confirmado de febre hemorrágica da dengue [- FHD]: é o caso confirmado laboratorialmente e com todos os critérios presentes a seguir: a) febre ou história de febre recente de sete dias; Página: 9 / 24

10 b) trombocitopenia 1 (<= /mm3 ou menos); c) tendências hemorrágicas evidenciadas por um ou mais dos seguintes sinais: prova do laço positiva 2, petéquias 3, equimoses ou púrpuras 4, sangramentos de mucosas do trato gastrintestinal e outros; d) extravasamento de plasma devido ao aumento de permeabilidade capilar, manifestado por: hematócrito 5 apresentando aumento de 20% sobre o basal na admissão; queda do hematócrito em 20%, após o tratamento adequado; presença de derrame pleural 6, ascite 7 e hipoproteinemia 8. - Dengue com complicações: é todo caso grave que não se enquadra nos critérios da OMS de FHD e quando a classificação de dengue clássica é insatisfatória. - Descartado: caso notificado como dengue que foi descartado por critério clínico epidemiológico, exame negativo para dengue ou positivo para outra patologia.[...] A busca de casos e agravos de dengue foram realizados nos bancos de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação Compulsória Sinan/MS, que registra essas situações detalhadas para o dengue somente desde Assim, foi necessário estabelecer um relacionamento com o gestor municipal SEMUSA, uma vez que esses dados são recolhidos e 1 Trombocitopenia é a redução do número de plaquetas no sangue, ao contrário do que ocorre na trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a /mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). Pacientes com trombocitopenia possuem maior tendência a apresentar fenômenos hemorrágicos (hemorragias), a depender da causa da trombocitopenia e do número total de plaquetas. 2 Prova de laço consiste em desenhar com uma esferográfica um quadrado de 2,5 cm de lado no antebraço do paciente; Verificar a PA (pressão arterial); Calcular o valor médio entre a máxima e a mínima (se a PA for 12 por 8, a média será 10); Insuflar novamente o manguito até o valor médio (no caso, até 10) e mantê-lo insuflado por 5 minutos (em crianças, 3 minutos), ou até o aparecimento de pequenos pontos de sangramento sob a pele (petéquias); Contar o número de petéquias no interior do quadrado; A prova será positiva se surgirem mais do que 20 petéquias no adulto ou dez petéquias nas crianças. A prova do laço é importante porque avalia a fragilidade capilar e pode refletir a queda do número de plaquetas. 3 Petéquias são pequenos pontos vermelhos como se fossem picadas de mosquito que surgem na pele devido à fragilidade capilar. 4 Equimoses são manchas roxas, hemorragias de pele, hematomas roxos. 5 Hematócrito refere-se à porcentagem das células vermelhas presentes no sangue em relação à sua composição. 6 O derrame pleural é caracterizado pela acumulação de liquido em excesso entre as pleuras e constitui uma manifestação comum de comprometimento pleural. Se não tratado adequadamente, esta patologia pode levar o paciente à dispnéia (falta grave de ar) e até à morte. 7 Ascite é uma acumulação de fluidos na cavidade do peritônio (abdome). 8 Hipoproteinemia é o resultado de diversos fatores que por fim resultam em uma considerável queda na quantidade de proteína sanguínea, tanto do sangue completo como do plasma sanguíneo. Página: 10 / 24

11 compilados por este órgão e em seguida enviados à Secretaria de Estado de Saúde de Rondônia SESAU, que por sua vez os envia ao Ministério da Saúde. Neste último órgão os dados são consolidados e disponibilizados em rede pública por meio do Sistema de Informção de Agravos de Notificação - SINAN. A análise do perfil epidemiológico do dengue clássico DC no Brasil permite vislumbrar que a região Norte está entre as mais baixas do país apresentando um número de casos inferior aos 100 mil/ano (Figura 7). No entanto, quando se analisa a taxa de incidência da doença essa região do país ocupa uma posição considerável atingindo quase que 350 casos/ habitantes (Figura 8). Figura 7. Casos Notificados de Dengue. Brasil e Grandes Regiões, Fonte: SINAN/MS. Figura 8. Taxa de Incidência de Dengue. Brasil e Grandes Regiões, Fonte: SINAN/MS. Página: 11 / 24

12 Nos últimos três anos, no Estado de Rondônia, os casos de dengue têm aumentado de forma constante, a saber: 2006: 4.260; 2007: 4.575; e 2008: O que se tem registrado, mas sem confirmação ainda, é que em 2009 totalizam casos (Figura 9). Em relação ao município de Porto Velho (capital), a série histórica de 2003 a 2009 também registra um aumento a cada ano na ocorrência da doença (Figura 10). Este processo de aumento vem acontecendo na maioria dos municípios brasileiros desde a re-infestação do Aedes aegypti detectada na década de 1980, a qual, por falta de atenção do poder público das três esferas (União, Estados e Municípios) com as medidas de controle da doença, de seus vetores e educação em saúde; devido ao crescimento desordenado das cidades que apresentam infra-estrutura urbana precária, obrigando os moradores a acumularem água e acumularem lixo (latas, copos, garrafas etc.) ao redor de residências ; além da migração para as diferentes regiões provocou a fácil dispersão 9 desse vetor por todo o país, culminando com as epidemias registradas no final dos anos 1990, início dos anos 2000 até o presente. Analisando detalhadamente os casos dos agravos da dengue em Porto Velho é possível compreender o modo como a doença evoluiu entre 2003 e A maioria dos casos registrados (92%) é de Dengue Clássico, seguido de Dengue com Complicações (1,3%), Febre Hemorrágica do Dengue (0,8%) e Síndrome de Choque do Dengue (0,05%) (Figura 11). 9 O vetor, Aedes aegypti, além da dispersão ativa realizada pelo vôo, também realiza dispersão passiva uma vez que seus ovos são deslocados juntamente com os recipientes utilizados pelas pessoas e que perene ou temporariamente acumulam água. Os movimentos migratórios de populações humanas e de produtos de comércio potencializam a dispersão do vetor para mais diferentes regiões do Brasil e do Mundo. Página: 12 / 24

13 * *2009 Brasil Tocantins Amapá Pará Roraima Amazonas Acre Rondônia Região Norte Figura 9. Casos de Dengue notificados Brasil e Estados da Região Norte, (*Dados de 2009 ainda não consolidados) Fonte:SINAN/MS Página: 13 / 24

14 * *2009 Rondônia Porto velho Figura 10. Casos de Dengue notificados em Rondônia e Porto Velho, (*Dados de 2009 ainda não consolidados) Fonte: SINAN/MS * 2009 Inconclusivo Dengue clássico Dengue com complicações Febre hemorrágica do dengue Síndrome do Choque do Dengue Descartado TOTAL Figura Classificação final dos casos de Dengue notificados em Porto Velho, (*Dados de 2009 ainda não consolidados) Fonte: SINAN/MS. 10 Os casos Descartados não estão inclusos no somatório final. Constam no gráfico unicamente por fazerem parte da classificação conceitual do MS quanto a evolução da dengue ou outras viroses. Página: 14 / 24

15 No município de Porto Velho foram acometidas pela dengue no mesmo período mais mulheres do que homens conforme demonstram os dados da Figura 12. A análise do perfil etário da doença na população sob o mesmo período de estudo permitiu vislumbrar que 90% dos casos ocorrem em adultos com idade entre anos, seguido de anos (6%) e anos (3%) (Figura 13). Isso se deve ao hábito do vetor de picar durante o dia, o qual transmite os vírus em pessoas nos recintos de trabalho e domésticos. É perceptível que ao longo deste período vem crescendo também o número de casos entre crianças. Essa situação tem se configurado em outras regiões do país, tal fato deve-se a imunidade parcial de muitos adultos, os quais já foram expostos aos sorotipos circulantes e a inversão na curva epidemiológica gradualmente se dá pelo fato das crianças terem sido expostas pela primeira vez. Desta forma, a situação epidemiológica vai se configurando conforme a entrada de um novo sorotipo na região e com este o aumento nos agravos na evolução da doença. Figura 12. Distribuição dos casos suspeitos de Dengue, por sexo, no município de Porto Velho, (dados de 2009 não consolidados. Estão inclusos os ignorados e descartados). Página: 15 / 24

16 Figura 13. Distribuição dos casos de Dengue por faixa etária (SINAM/MS) no município de Porto Velho - RO, (dados não consolidados, ou seja, sem retirar os ignorados e descartados). Página: 16 / 24

17 2. FEBRE AMARELA A febre amarela é doença febril aguda, de curta duração, de natureza viral, com gravidade variável, encontrada em países da África, das Américas Central e Sul (Figura 14). No Brasil é endêmica em 11 Estados e pelo menos outros 7 são considerados como áreas de transição para doença (Figura 15). A forma grave caracteriza-se clinicamente por manifestações de insuficiência hepática e renal, que podem levar o paciente à morte em no máximo 12 dias. Tem alto impacto epidemiológico por apresentar as seguintes características: i. Acomete cerca de pessoas no mundo a cada ano e causa em torno de mortes; ii. Letalidade elevada (~ 50%); iii. Elevado potencial epidêmico; iv. Alto custo social e econômico em situações de surtos / epidemias. É causada por um arbovírus pertencente ao gênero Flavivirus da família Flaviviridae. A transmissão se faz pela picada de mosquitos, como o Aedes aegypti (Figura 16-A) (febre amarela urbana) e várias espécies de Haemagogus e Sabethes (Figuras 16 B-C) (febre amarela silvestre). Figura 14. Áreas endêmicas de Febre Amarela no Mundo. Fonte: OMS. Página: 17 / 24

18 Figura 15. Áreas de risco para Febre Amarela Silvestre no Brasil. Fonte: SVS/MS. Figura 16. Vetores de Febre Amarela A. Aedes aegypti; B. Haemagogus sp; e C. Sabethes sp. Fonte: <images.google.com> Acessado em 23 de Novembro de Atualmente não há registros no Brasil de Febre Amarela Urbana - FAU, apenas a forma Silvestre FAS. Na FAS estão freqüentemente associados episódios de Epizootias, que são mortes de populações de macacos em áreas com intensa transmissão vetorial. Entre 2007 e 2008 foram registradas várias epizootias no Brasil com confirmação de casos de FAS conforme pode ser verificado na Figura 17. Não foram registrados naquele período casos ou epizootia no Estado de Rondônia, sendo a área mais próxima de ocorrência do segundo evento o Estado do Acre. Página: 18 / 24

19 Figura 17. Distribuição de epizootias e casos humanos segundo município de ocorrência. Brasil, Fonte: SVS/MS. Apesar da taxa de incidência ser considerada baixa para a FAS a taxa de letalidade é considerada altíssima, chegando em alguns casos, no Brasil a atingir 100%, em 1983, 1997 e recentemente entre (Figura 18). Figura 18. Casos e taxa de letalidade por Febre Amarela Brasil, Fonte: SINAN/MS. Página: 19 / 24

20 Analisando detalhadamente a evolução da FAS no país (Figura 19) percebe-se a alta letalidade da doença entre os Estados endêmicos e baixa evolução para cura. Especialmente no Estado de Rondônia, onde os 10 casos registrados no período de , evoluíram para morte. Figura 19. Evolução da Febre Amarela Brasil, Fonte: SINAN/MS. No município de Porto Velho, foram registrado entre casos de FAS, sendo 1 caso em 2003, 2 casos em 2004 e 2 casos. Pelo menos no último triênio não foi registrado nenhum caso da doença no município (Figura 20). Destes registros, todos os acometidos foram do sexo masculino (Figura 21) e se encontravam na faixa etária de e anos de idade (Figura 22). Página: 20 / 24

21 Figura 20. Casos de FAS no município de Porto Velho, (dados não consolidados) Fonte: SINAN/MS. Figura 21. Distribuição dos casos de FAS, por sexo, no município de Porto Velho, (dados não consolidados) Fonte: SINAN/MS. Página: 21 / 24

22 Fx Etaria SINAN Sub Total * Sub Total *2009 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 1,000 1,000 1,000 2,000 2,000 3, Casos Figura 22. Distribuição dos casos de FAS, por faixa etária, (SINAM/MS) no município de Porto Velho - RO, (dados não consolidados) Fonte: SINAN/MS. 3. RECOMENDAÇÕES De acordo com as considerações relatadas nos documentos: NOTA TÉCNICA N.º 75/2009- DIRETORIA DE GESTÃO - DIGES/ SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE - SVS/ MINISTÉRIO DA SAÚDE MS, PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DA DENGUE PNCD, PROGRAMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DA FEBRE AMARELA PNCFA, PROTOCOLO DE AÇÕES DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NO PÓLO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DE MUTUM-PARANÁ; é necessário apontar algumas recomendações para implementar o controle dengue e febre amarela: Continuar estimulando as ações de controle vetorial, diagnóstico e tratamento dos doentes de dengue e febre amarela com a mesma qualidade, agilidade, rapidez e aumentar a eficiência desses serviços em todas as regiões operacionais do município, principalmente nas regiões 4ª, 6ª e 7ª que são de influência da UHE Jirau; Prestar assistência e acompanhamento dessas mesmas ações na 3ª região especialmente no distrito de Jacy-Paraná que embora esteja sob influência da UHE Santo Antônio, no presente momento é impactada pelo empreendimento UHE Jirau e também onde concentram ainda parte de seus operários ou serve de apoio para estes. Esta recomendação visa reduzir casos de doenças as quais podem ser exportadas para as regiões 4ª, 6ª e 7ª e demais áreas do município, bem como a exportação de casos para os canteiros de obras da BS Construtora e Camargo Correa; Página: 22 / 24

23 Priorizar o controle vetorial com ações focais para eliminação e tratamento de criadouros de Aedes aegypti conforme recomendado pelo PNCD/SVS/MS. Realizar monitoramento entomológico mensal, como por exemplo: LIRAa (Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti) nos núcleos urbanizados do município. Realizar monitoramento entomológico trimestral para vetores de FA, principalmente nos canteiros de obras. Estabelecer parceria, comunicação e orientação para com as equipes de Resgate de Fauna nos empreendimentos e áreas de influência para observações quanto à ocorrência de Epizootias. Promover melhorias nos sistemas de atenção a saúde de modo a prestar assistência principalmente em situações de agravos das doenças. Apoiar mutirões do setor público, sob a coordenação da SEMUSA, ou outra secretaria municipal para remoção de lixo em terrenos baldios e nas ruas do município e seus distritos; Apoiar e estimular juntamente com a SEMUSA a realização de campanhas de vacinação para FA. Exigir como pré-requisito de contratação de funcionários nos empreendimentos a vacinação anti-amarílica, bem como monitorar entre os já contratados se há prazos vencidos de vacinação ou omissos. Disponibilizar aos funcionários dos empreendimentos repelente de longa duração (recomenda-se Exposis Extreme ) para uso contínuo, bem como estimular e incentivar quanto a importância e uso dessa medida de controle. Realizar termonebulização espacial antes da realização de atividades como supressão vegetal ou adentramento em áreas de mata para realização de estudos e levantamentos. Contribuir para o fortalecimento de todas as ações de controle das doenças ajudando a Secretaria de Saúde do município, no âmbito técnico, a tomar decisões para estabelecer estratégias focais de controle. Página: 23 / 24

24 Realizar campanhas de Educação em Saúde com as comunidades, especialmente as da 4ª, 6ª e 7ª regiões operacionais. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS O município vem apresentando, ao longo dos anos, aumento no número de casos de dengue e tendo chegado a nulo os casos de febre amarela. Especialmente entre os meses mais chuvosos, que compreendem de outubro a junho, há uma tendência de aumento nos casos de ambas as doenças uma vez que os vetores utilizam recipientes temporários que se formam com chegada da estação chuvosa e aproveitam-se dessas e outras condições para proliferar. Neste momento, se faz necessário uma força tarefa no empreendimento UHE Jirau no sentido de acompanhar os serviços já desempenhados pela SEMUSA e contribuir para fortalecê-los, bem como intensificar ações educativas e de controle em canteiros de obras evitando desta forma o surgimento de novos casos das doenças. Página: 24 / 24

AHE JIRAU RIO MADEIRA

AHE JIRAU RIO MADEIRA Título: AHE JIRAU RIO MADEIRA PROGRAMA DE SAÚDE PÚBLICA SUBPROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA RELATÓRIO TÉCNICO SOBRE A DENGUE E FEBRE AMARELA NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO PERÍODO DE 1 de Janeiro de

Leia mais

UHE JIRAU RIO MADEIRA

UHE JIRAU RIO MADEIRA Título: UHE JIRAU RIO MADEIRA PROGRAMA DE SAÚDE PÚBLICA SUBPROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA BOLETIM TÉCNICO SOBRE MALÁRIA NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO - PERÍODO DE 01 a 30 DE NOVEMBRO DE 2009 Nº4 Notas:

Leia mais

UHE JIRAU RIO MADEIRA

UHE JIRAU RIO MADEIRA Título: UHE JIRAU RIO MADEIRA PROGRAMA DE SAÚDE PÚBLICA SUBPROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA RELATÓRIO TÉCNICO SOBRE A MALÁRIA NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO PERÍODO DE 01 A 28 DE FEVEREIRO DE 2010 -

Leia mais

UHE JIRAU RIO MADEIRA

UHE JIRAU RIO MADEIRA Título: UHE JIRAU RIO MADEIRA PROGRAMA DE SAÚDE PÚBLICA SUBPROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA BOLETIM TÉCNICO SOBRE MALÁRIA NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO - PERÍODO DE 01 a 31 DE JANEIRO DE 2010 Nº6 Notas:

Leia mais

DENGUEDEDENGUE BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DA DENGUE. Dengue é um grave problema de saúde pública enfrentado em diversos países.

DENGUEDEDENGUE BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DA DENGUE. Dengue é um grave problema de saúde pública enfrentado em diversos países. Ano 2 Nº 4 16 de Junho de 2009 BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DA DENGUE Dengue é um grave problema de saúde pública enfrentado em diversos países. A transmissão da doença se dá através da picada do mosquito transmissor

Leia mais

FEBRE AMARELA O QUE É FEBRE AMARELA?

FEBRE AMARELA O QUE É FEBRE AMARELA? FEBRE AMARELA Combatida por Oswaldo Cruz no início do século 20 e erradicada dos grandes centros urbanos desde 1942, a Febre Amarela voltou a assustar os brasileiros nos últimos tempos, com a proliferação

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 34/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

Boletim Epidemiológico

Boletim Epidemiológico Boletim Epidemiológico Análise Epidemiológica dos casos de Febre Amarela. Referente às seis primeiras Semanas Epidemiológicas de 2018. Volume 1 Nº 02 Introdução A Febre Amarela (FA) é uma doença infecciosa

Leia mais

Boletim Epidemiológico

Boletim Epidemiológico Boletim Epidemiológico Análise Epidemiológica dos casos de Febre Amarela. Até a Semana Epidemiológica 19 de 2018. Volume 1 Nº 09 Introdução A Febre Amarela é uma doença infecciosa grave causada por um

Leia mais

Febre Amarela Informações (18/01/2018)

Febre Amarela Informações (18/01/2018) Febre Amarela Informações (18/01/2018) Segundo o Ministério da Saúde, O Brasil enfrentou em 2016/2017 um grande surto de febre amarela, envolvendo principalmente os estados da região Sudeste, com destaque

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 39/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 35/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

Boletim Epidemiológico

Boletim Epidemiológico Boletim Epidemiológico Análise Epidemiológica dos casos de Febre Amarela. Até a Semana Epidemiológica 12 de 2018. Volume 1 Nº 05 Introdução A Febre Amarela é uma doença infecciosa grave causada por um

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 33/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

Casos de FHD Óbitos e Taxa de letalidade

Casos de FHD Óbitos e Taxa de letalidade Casos de dengue Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 2003 20.471 23.612 - - - - - - - - - - 44.083 2002 94.447 188.522 237.906 128.667 60.646 23.350 12.769 10.149 6.682 7.138 9.246 9.052

Leia mais

REDAÇÃO O desafio da Febre Amarela no Brasil

REDAÇÃO O desafio da Febre Amarela no Brasil REDAÇÃO O desafio da Febre Amarela no Brasil INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo

Leia mais

Mortes de macacos e a prevenção da febre amarela no Brasil, 2007 e 2008.

Mortes de macacos e a prevenção da febre amarela no Brasil, 2007 e 2008. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COORDENAÇÃO GERAL DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS Esplanada dos Ministérios, Edifício Sede, 1º andar, Ala Sul 70.058-900

Leia mais

Doenças Vetoriais. Malária Dengue Febre amarela

Doenças Vetoriais. Malária Dengue Febre amarela Malária Dengue Febre amarela Conceitos Vetor Artrópode que transmite um patógeno de um vertebrado hospedeiro para o outro Doenças vetoriais são aquelas em que seus agentes são transmitidos por vetores

Leia mais

Boletim Epidemiológico

Boletim Epidemiológico Boletim Epidemiológico Análise Epidemiológica dos casos de Febre Amarela. Até as Semanas Epidemiológicas 9 e 10 de 2018. Volume 1 Nº 04 Introdução A Febre Amarela é uma doença infecciosa grave causada

Leia mais

Expansão da febre amarela para o Rio de Janeiro preocupa especialistas

Expansão da febre amarela para o Rio de Janeiro preocupa especialistas Disciplina: BIOLOGIA 8º ANO Expansão da febre amarela para o Rio de Janeiro preocupa especialistas Brasil registrou 424 casos de febre amarela. A doença causou 137 mortes em 80 municípios. A recente confirmação

Leia mais

Boletim Epidemiológico

Boletim Epidemiológico 03 Boletim Epidemiológico Análise Epidemiológica dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vírus Zika. Semana Epidemiológica 1 a 49, Volume 1 Nº 3 Introdução A dengue, zika vírus e febre chikungunya

Leia mais

XX Encontro de Iniciação à Pesquisa Universidade de Fortaleza 20 à 24 de Outubro de 2014

XX Encontro de Iniciação à Pesquisa Universidade de Fortaleza 20 à 24 de Outubro de 2014 XX Encontro de Iniciação à Pesquisa Universidade de Fortaleza 20 à 24 de Outubro de 2014 Avaliação das manifestações hemorrágicas em pacientes diagnosticados com dengue. Marcelle Noronha Nigri¹* (IC),

Leia mais

Combate ao mosquito deve ser permanente A GUERRA NÃO TERMINOU. NÃO PODEMOS DAR TRÉGUA AO AEDES AEGYPTI

Combate ao mosquito deve ser permanente A GUERRA NÃO TERMINOU. NÃO PODEMOS DAR TRÉGUA AO AEDES AEGYPTI ESPECIAL - Saúde & Bem-Estar 2 MARÇO 2017 INFORME DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE JORNAIS/REDE PAULISTA DE JORNAIS Combate ao mosquito deve ser permanente A GUERRA NÃO TERMINOU. NÃO PODEMOS DAR TRÉGUA AO AEDES

Leia mais

INFORME TÉCNICO 001/2016

INFORME TÉCNICO 001/2016 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE INFORME TÉCNICO 001/2016 Vigilância Epidemiológica da Febre do ZIKA Vírus no Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro,

Leia mais

Semana Nacional de Combate ao Aedes Aegypti

Semana Nacional de Combate ao Aedes Aegypti Semana Nacional de Combate ao Aedes Aegypti A PREVENÇÃO É A ARMA CONTRA A DOENÇA Todos Juntos no Combate ao Aedes Aegypti! SEMANA NACIONAL DE COMBATE AO AEDES AEGYPTI A Sala Nacional de Coordenação e Controle

Leia mais

Monitoramento do Período Sazonal da Febre Amarela Brasil 2017/2018

Monitoramento do Período Sazonal da Febre Amarela Brasil 2017/2018 informe nº 0 /8 Monitoramento do Período Sazonal da Febre Amarela Brasil /8 MONITORAMENTO DA SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA FEBRE AMARELA NO BRASIL Período de monitoramento: 0/0/ a 30/06/8 Atualização: 26/2/

Leia mais

Boletim Epidemiológico

Boletim Epidemiológico Boletim Epidemiológico Análise Epidemiológica dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vírus Zika. Semana Epidemiológica 1 a 46,. Volume 1 Nº 2 Introdução A Dengue, febre chikungunya e zika

Leia mais

Monitoramento do Período Sazonal da Febre Amarela Brasil 2017/2018

Monitoramento do Período Sazonal da Febre Amarela Brasil 2017/2018 informe nº 0 07/08 Monitoramento do Período Sazonal da Febre Amarela Brasil 07/08 MONITORAMENTO DA SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA FEBRE AMARELA NO BRASIL Período de monitoramento: 0/07/07 a 30/06/08 Atualização:

Leia mais

Monitoramento do Período Sazonal da Febre Amarela Brasil 2017/2018

Monitoramento do Período Sazonal da Febre Amarela Brasil 2017/2018 informe nº 08 17/18 Monitoramento do Período Sazonal da Febre Amarela Brasil 17/18 MONITORAMENTO DA SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA FEBRE AMARELA NO BRASIL Período de monitoramento: 01/07/17 a 30/06/18 Atualização:

Leia mais

Boletim Epidemiológico

Boletim Epidemiológico Boletim Epidemiológico Análise Epidemiológica dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vírus Zika, Semana Epidemiológica 1 a 52, 2017. Introdução A dengue, zika vírus e febre chikungunya

Leia mais

NOTA TÉCNICA FEBRE AMARELA SESA/ES 02/2017. Assunto: Informações e procedimentos para a vigilância de Febre Amarela no Espírito Santo.

NOTA TÉCNICA FEBRE AMARELA SESA/ES 02/2017. Assunto: Informações e procedimentos para a vigilância de Febre Amarela no Espírito Santo. NOTA TÉCNICA FEBRE AMARELA SESA/ES 02/2017 Assunto: Informações e procedimentos para a vigilância de Febre Amarela no Espírito Santo. Considerando a ocorrência de casos e óbitos suspeitos de Febre Amarela

Leia mais

ALERTA EPIDEMIOLÓGICO Nº 01/2018 DIVEP/SUVISA/SESAB

ALERTA EPIDEMIOLÓGICO Nº 01/2018 DIVEP/SUVISA/SESAB GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Secretaria da Saúde do Estado da Bahia Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde Diretoria de Vigilância Epidemiológica ALERTA EPIDEMIOLÓGICO Nº 01/2018 DIVEP/SUVISA/SESAB

Leia mais

Informe Epidemiológico da Dengue, Janeiro a Abril de 2008

Informe Epidemiológico da Dengue, Janeiro a Abril de 2008 Informe Epidemiológico da Dengue, Janeiro a Abril de 2008 A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) registrou em 2008 até semana epidemiológica 14, 230.829 casos suspeitos de

Leia mais

Manejo Clínico no Adulto: DENGUE

Manejo Clínico no Adulto: DENGUE Manejo Clínico no Adulto: DENGUE Raphael Elias Farias GEZOO/DIVE/SUV/SES Florianópolis, 11 de novembro de 2015 Objetivos Padronizar conceitos e condutas entre os profissionais do Estado de Santa Catarina;

Leia mais

Dengue em Mato Grosso do Sul: lições da epidemia de Rivaldo Venâncio da Cunha Faculdade de Medicina Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Dengue em Mato Grosso do Sul: lições da epidemia de Rivaldo Venâncio da Cunha Faculdade de Medicina Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Dengue em Mato Grosso do Sul: lições da epidemia de 2007 Rivaldo Venâncio da Cunha Faculdade de Medicina Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Dengue em Mato Grosso do Sul: lições da epidemia de 2007

Leia mais

FEBRE AMARELA MONITORAMENTO - BRASIL 2017/2018

FEBRE AMARELA MONITORAMENTO - BRASIL 2017/2018 FEBRE AMARELA MONITORAMENTO - BRASIL 2017/2018 Márcio Garcia Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis marcio.garcia@saude.gov.br Brasília,

Leia mais

Boletim Epidemiológico

Boletim Epidemiológico Boletim Epidemiológico Análise Epidemiológica dos casos de Dengue, Febre de Chikungunya e Febre pelo vírus Zika, Semana Epidemiológica 1 a 15, do ano de Introdução A dengue, Zika vírus e febre Chikungunya

Leia mais

FEBRE AMARELA VACINE-SE PREVENIR SAIBA COMO CONHEÇA OS SINTOMAS E

FEBRE AMARELA VACINE-SE PREVENIR SAIBA COMO CONHEÇA OS SINTOMAS E FEBRE AMARELA VACINE-SE CONHEÇA OS SINTOMAS E SAIBA COMO PREVENIR O que é A febre amarela é uma doença viral, febril, transmitida por mosquitos, que pode acometer um grande número de pessoas ao mesmo tempo.

Leia mais

Boletim Epidemiológico

Boletim Epidemiológico Boletim Epidemiológico Análise Epidemiológica dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vírus Zika, Semana Epidemiológica 1 a 5, do ano de 2018. Introdução A dengue, zika vírus e febre chikungunya

Leia mais

Situação Epidemiológica de Febre Amarela Silvestre

Situação Epidemiológica de Febre Amarela Silvestre Situação Epidemiológica de Febre Amarela Silvestre Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis 26 de janeiro de 2017 Introdução Febre Amarela

Leia mais

SALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES

SALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES SALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES MENINGITES: SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo

Leia mais

Comentários sobre os Indicadores de Morbidade e Fatores de Risco até 2006

Comentários sobre os Indicadores de Morbidade e Fatores de Risco até 2006 D.1.10 Incidência de febre hemorrágica do dengue 1. Conceituação Número de casos novos confirmados de febre hemorrágica da dengue (código A91 da CID-10), na população residente em determinado espaço geográfico,

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. ZIKA VIRUS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. ZIKA VIRUS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS ZIKA VIRUS Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO DE ZIKA PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL Caso suspeito: - Pacientes que apresentem

Leia mais

AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DE CASOS PEDIÁTRICOS DE DENGUE NO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA.

AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DE CASOS PEDIÁTRICOS DE DENGUE NO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA. AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DE CASOS PEDIÁTRICOS DE DENGUE NO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA. NÓBREGA, Mariana D. A.¹; GUILARDE, Adriana O.²; ROCHA, Benigno A. M.³; FERES, Valéria C. R. 4, MARTELLI, Celina M. T 5.

Leia mais

Investigação epidemiológica de doenças transmitidas pela fêmea do Aedes aegypti: dengue, chikungunya e zika. Deborah Bunn Inácio

Investigação epidemiológica de doenças transmitidas pela fêmea do Aedes aegypti: dengue, chikungunya e zika. Deborah Bunn Inácio Investigação epidemiológica de doenças transmitidas pela fêmea do Aedes aegypti: dengue, chikungunya e zika Deborah Bunn Inácio Investigação epidemiológica de doenças transmitidas pela fêmea do Aedes aegypti:

Leia mais

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA DENGUE SMS/RP SMS/RP

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA DENGUE SMS/RP SMS/RP PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA DENGUE SMS/RP SMS/RP PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA DENGUE É um documento onde estão definidas as responsabilidades estabelecidas em uma organização, para atender a uma emergência

Leia mais

Boletim Epidemiológico

Boletim Epidemiológico Boletim Epidemiológico Análise Epidemiológica dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vírus Zika. Semana Epidemiológica 1 a 35,. Volume 1 Nº 1 Introdução A dengue, zika vírus e febre chikungunya

Leia mais

Febre Amarela: O que você precisa saber sobre a doença

Febre Amarela: O que você precisa saber sobre a doença Febre Amarela: O que você precisa saber sobre a doença A febre amarela vem preocupando a sociedade brasileira. O número de casos no Brasil é o maior desde 1980. A OMS (Organização Mundial de Saúde) incluiu

Leia mais

A R B O V Í R U S R O C I O / M A Y A R O

A R B O V Í R U S R O C I O / M A Y A R O A R B O V Í R U S R O C I O / M A Y A R O A N A C L A R A A R A U O E R I K L U A N C O S T A F E L I P E A L V A R E N G A G I U L I A M U N I Z L A R I S S A C A R M O L U C A S C A M P O S S O P H I

Leia mais

Análise Epidemiológica dos casos de Dengue, Febre de Chikungunya e Febre pelo vírus Zika, Semana Epidemiológica 1 a 30, do ano de 2018.

Análise Epidemiológica dos casos de Dengue, Febre de Chikungunya e Febre pelo vírus Zika, Semana Epidemiológica 1 a 30, do ano de 2018. Boletim Epidemiológico Volume2 Nº 7 Análise Epidemiológica dos casos de Dengue, Febre de Chikungunya e Febre pelo vírus Zika, Semana Epidemiológica 1 a 30, do ano de 2018. Introdução dengue no Brasil 6,39%

Leia mais

9º ano em AÇÃO. Assunção contra o mosquito!

9º ano em AÇÃO. Assunção contra o mosquito! Paz e Bem 9º ano em AÇÃO Assunção contra o mosquito! Informações sobre o mosquito Mosquito doméstico Hábitos Reprodução Transmissão vertical DENGUE Transmissão: principalmente pela picada do mosquito

Leia mais

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA ATUAL

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA ATUAL INFORME EPIDEMIOLÓGICO Nº 09 SEMANA EPIDEMIOLÓGICA (SE) 02/2016 (10 A 16/01/2016) MONITORAMENTO DOS CASOS DE MICROCEFALIA NO BRASIL A partir desta edição, o informe epidemiológico do COES passa a apresentar

Leia mais

SOROPOSITIVIDADE DE DENGUE: UMA VISÃO EPIDEMIOLÓGICA EM GOIÂNIA DE 2014 A Laiz Silva Ribeiro

SOROPOSITIVIDADE DE DENGUE: UMA VISÃO EPIDEMIOLÓGICA EM GOIÂNIA DE 2014 A Laiz Silva Ribeiro SOROPOSITIVIDADE DE DENGUE: UMA VISÃO EPIDEMIOLÓGICA EM GOIÂNIA DE 2014 A 2015 Laiz Silva Ribeiro (laiz0711@bol.com.br) Profº Msc. José Natal de Souza (josenatal2@gmail.com) Instituto de Ciências da Saúde

Leia mais

NOTA TECNICA SAÚDE-N. 25-2015

NOTA TECNICA SAÚDE-N. 25-2015 NOTA TECNICA SAÚDE-N. 25-2015 Brasília, 30 de novembro de 2015. Área: Área Técnica em Saúde Título: Surto de Microcefalia- o que você precisa saber. Fonte: Dab/MS/SAS 1- Cenário atual O Ministério da Saúde

Leia mais

Situação epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1), no Pará, semanas epidemiológicas 1 a 43 de 2009.

Situação epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1), no Pará, semanas epidemiológicas 1 a 43 de 2009. GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE PÚBLICA SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA À SAÚDE DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA Situação epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1),

Leia mais

FEBRE AMARELA. A Doença. Diagnóstico e tratamento. Sintomas. Vacinação. cartilha de prevenção

FEBRE AMARELA. A Doença. Diagnóstico e tratamento. Sintomas. Vacinação. cartilha de prevenção FEBRE AMARELA cartilha de prevenção A Doença Diagnóstico e tratamento Sintomas Vacinação A enfermidade voltou a assustar os brasileiros em 2017, com a proliferação de casos de febre amarela silvestre.

Leia mais

SITUAÇÃO E PANORAMA DA DENGUE EM SANTA CATARINA E IMPORTÂNCIA DAS AÇÕES DE CONTROLE VETORIAL. João Augusto Brancher Fuck

SITUAÇÃO E PANORAMA DA DENGUE EM SANTA CATARINA E IMPORTÂNCIA DAS AÇÕES DE CONTROLE VETORIAL. João Augusto Brancher Fuck apresentam SITUAÇÃO E PANORAMA DA DENGUE EM SANTA CATARINA E IMPORTÂNCIA DAS AÇÕES DE CONTROLE VETORIAL João Augusto Brancher Fuck Características da dengue Doença causada por um Flavivirus; Período de

Leia mais

INFORME EPIDEMIOLÓGICO Nº 51 SEMANA EPIDEMIOLÓGICA (SE) 44/2016 (30/10/2016 A 05/11/2016) MONITORAMENTO DOS CASOS DE MICROCEFALIA NO BRASIL

INFORME EPIDEMIOLÓGICO Nº 51 SEMANA EPIDEMIOLÓGICA (SE) 44/2016 (30/10/2016 A 05/11/2016) MONITORAMENTO DOS CASOS DE MICROCEFALIA NO BRASIL INFORME EPIDEMIOLÓGICO Nº 51 SEMANA EPIDEMIOLÓGICA (SE) 44/2016 (30/10/2016 A 05/11/2016) MONITORAMENTO DOS CASOS DE MICROCEFALIA NO BRASIL Neste documento constam as informações epidemiológicas referentes

Leia mais

NOTA TÉCNICA SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA DENGUE

NOTA TÉCNICA SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA DENGUE NOTA TÉCNICA SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA DENGUE Brasília, 28 de março de 2008 A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) registrou em 2008, 120.570 casos notificados de dengue,

Leia mais

Monitoramento do Período Sazonal da Febre Amarela Brasil 2017/2018

Monitoramento do Período Sazonal da Febre Amarela Brasil 2017/2018 informe nº 24 2017/2018 Monitoramento do Período Sazonal da Febre Amarela Brasil 2017/2018 MONITORAMENTO DA SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA FEBRE AMARELA NO BRASIL* Período de monitoramento: 01/07/2017 a 30/06/2018

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE DE ENDEMIAS SUCEN

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE DE ENDEMIAS SUCEN SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE DE ENDEMIAS SUCEN INTENSIFICAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE DE VETORES DA DENGUE NO ESTADO DE SÃO PAULO PARA O SEGUNDO SEMESTRE DE 2015 Julho de 2015

Leia mais

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 07 de julho de 2017 Página 1/13 CASO SUSPEITO DE DENGUE Pessoa que viva ou tenha viajado nos últimos 14 dias para área onde esteja ocorrendo transmissão de dengue ou tenha a presença de Ae. aegypti que

Leia mais

Novo informe epidemiológico mostra redução de 73% dos casos de dengue no Pará

Novo informe epidemiológico mostra redução de 73% dos casos de dengue no Pará Novo informe epidemiológico mostra redução de 73% dos casos de dengue no Pará O segundo informe do ano apresenta 212 casos de dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti Dados do novo informe

Leia mais

INFORME EPIDEMIOLÓGICO Nº 56 SEMANA EPIDEMIOLÓGICA (SE) 50/2016 (11/12/2016 A 17/12/2016) MONITORAMENTO DOS CASOS DE MICROCEFALIA NO BRASIL

INFORME EPIDEMIOLÓGICO Nº 56 SEMANA EPIDEMIOLÓGICA (SE) 50/2016 (11/12/2016 A 17/12/2016) MONITORAMENTO DOS CASOS DE MICROCEFALIA NO BRASIL INFORME EPIDEMIOLÓGICO Nº 56 SEMANA EPIDEMIOLÓGICA (SE) 50/2016 (11/12/2016 A 17/12/2016) MONITORAMENTO DOS CASOS DE MICROCEFALIA NO BRASIL Neste documento constam as informações epidemiológicas referentes

Leia mais

INFORME TÉCNICO SEMANAL: DENGUE, CHIKUNGUNYA, ZIKA E MICROCEFALIA RELACIONADA À INFECÇÃO PELO VÍRUS ZIKA

INFORME TÉCNICO SEMANAL: DENGUE, CHIKUNGUNYA, ZIKA E MICROCEFALIA RELACIONADA À INFECÇÃO PELO VÍRUS ZIKA 1. DENGUE Em 2016, até a 6ª semana epidemiológica (SE) foram notificados 7.478 casos suspeitos de dengue. No ano de 2015, o município superou o registro de número de casos de anos anteriores, revelando

Leia mais

1. DENGUE. Gráfico 1 Incidência de casos de dengue por Distrito Sanitário em Goiânia-GO, até a SE 48, 2015.

1. DENGUE. Gráfico 1 Incidência de casos de dengue por Distrito Sanitário em Goiânia-GO, até a SE 48, 2015. 1. DENGUE Em 2015, até a 48ª semana epidemiológica foram notificados 78.040 casos, com incidência de 5.525,5/100.000 habitantes. Quando comparado ao mesmo período do ano anterior observa-se um aumento

Leia mais

INFORME Nº 14/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL

INFORME Nº 14/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 14/2017 INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL

Leia mais

Cenário Epidemiológico da Dengue no Rio Grande do Norte

Cenário Epidemiológico da Dengue no Rio Grande do Norte GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE PÚBLICA COORDENADORIA DE PROMOÇÃO À SAÚDE PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DA DENGUE NO RN Cenário Epidemiológico da Dengue no Rio Grande

Leia mais

O site do Ministério da Saúde disponibilizou em seu Blog, algumas perguntas e respostas acerca da Febre Amarela, que podem ser conferidas nos links:

O site do Ministério da Saúde disponibilizou em seu Blog, algumas perguntas e respostas acerca da Febre Amarela, que podem ser conferidas nos links: DE OLHO NO MOSQUITO Hoje vamos nos estender um pouco mais, mas é por um bom motivo: falar da Febre Amarela. Quando abrimos qualquer site na Internet, muito raramente não vemos notícias relacionadas a esta

Leia mais

Influenza A Novo subtipo viral H1N1, MSP

Influenza A Novo subtipo viral H1N1, MSP Nº1 - Agosto de 2009 Influenza A Novo subtipo viral H1N1, MSP O início da primeira pandemia do século XXI, desencadeada pela circulação entre os seres humanos de um novo vírus da influenza A (H1N1) foi

Leia mais

DENGUE ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA DE ZOONOSES

DENGUE ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA DE ZOONOSES ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA DE ZOONOSES DENGUE O QUE É DENGUE? É uma doença infecciosa causada por um arbovírus

Leia mais

Surto de Febre Amarela A experiência da resposta no Brasil

Surto de Febre Amarela A experiência da resposta no Brasil Surto de Febre Amarela A experiência da resposta no Brasil Renato Vieira Alves Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis - CGDT Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis DEVIT Secretaria

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro Hospital Universitário Clementino Fraga Filho Residência Multiprofissional em Saúde

Universidade Federal do Rio de Janeiro Hospital Universitário Clementino Fraga Filho Residência Multiprofissional em Saúde Universidade Federal do Rio de Janeiro Hospital Universitário Clementino Fraga Filho Residência Multiprofissional em Saúde DENGUE: ANÁLISE ESTATÍSTICA DO SINTOMA A NOTIFICAÇÃO E A RELAÇÃO ENTRE AS PLAQUETAS

Leia mais

Febre Amarela. Transmissão Sintomas Tratamento Vacinação e prevenção

Febre Amarela. Transmissão Sintomas Tratamento Vacinação e prevenção Febre Amarela Transmissão Sintomas Tratamento Vacinação e prevenção O que é A febre amarela é uma doença viral, febril, transmitida por mosquitos, que pode acometer um grande número de pessoas ao mesmo

Leia mais

Febre Amarela CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM PARA CONCURSOS. Febre Amarela Histórico

Febre Amarela CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM PARA CONCURSOS. Febre Amarela Histórico Febre Amarela Clique Aqui Febre Amarela Histórico 1 Responsável por das mortes séc. XVIII e XX repetidas epidemias (regiões tropicais da América do Sul e África) - surtos locais distantes (América do Norte,

Leia mais

Um vírus RNA. Arbovírus do gênero Flavivírus, pertencente à família Flaviviridae. São conhecidos quatro sorotipos: DENV 1, DENV 2, DENV 3 e DENV 4.

Um vírus RNA. Arbovírus do gênero Flavivírus, pertencente à família Flaviviridae. São conhecidos quatro sorotipos: DENV 1, DENV 2, DENV 3 e DENV 4. Dengue Doença febril aguda, que pode apresentar um amplo espectro clínico: enquanto a maioria dos pacientes se recupera após evolução clínica leve e autolimitada, uma pequena parte progride para doença

Leia mais

AVALIAÇÃO DO VALOR PREDITIVO POSITIVO DA SUSPEITA CLÍNICA DE DENGUE DURANTE EPIDEMIAS, NO BRASIL, 2000 A 2006

AVALIAÇÃO DO VALOR PREDITIVO POSITIVO DA SUSPEITA CLÍNICA DE DENGUE DURANTE EPIDEMIAS, NO BRASIL, 2000 A 2006 AVALIAÇÃO DO VALOR PREDITIVO POSITIVO DA SUSPEITA CLÍNICA DE DENGUE DURANTE EPIDEMIAS, NO BRASIL, 2000 A 2006 1 Ana Laura de Sene Amâncio ZARA, 1 João Bosco SIQUEIRA JÚNIOR 1 Instituto de Patologia Tropical

Leia mais

Arboviroses Urbanas Dengue, Chikungunya e Zika. Brasília, 26 de março de 2019

Arboviroses Urbanas Dengue, Chikungunya e Zika. Brasília, 26 de março de 2019 Arboviroses Urbanas Dengue, Chikungunya e Zika Brasília, 26 de março de 2019 DENGUE Diagrama de Controle, Brasil, 2018 e 2019. O canal endêmico foi elaborado a partir dos dados de taxa de incidência de

Leia mais

Brasil reduz em 38% casos de malária em relação a 2018

Brasil reduz em 38% casos de malária em relação a 2018 1/5 Brasil reduz em 38% casos de malária em relação a 2018 portalms.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/45391-brasil-reduz-em-38-casos-de-malaria-em-relacao-a-2018 Dados do Ministério da Saúde apontam

Leia mais

Gestão do Programa de Arboviroses do Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas

Gestão do Programa de Arboviroses do Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas Gestão do Programa de Arboviroses do Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas Apresentação: Andrea von Zuben Médica Veterinária Sanitarista Diretora Departamento de Vigilância em Saúde Comparação

Leia mais

Vacinação contra Febre Amarela em Santa Catarina. Arieli Schiessl Fialho

Vacinação contra Febre Amarela em Santa Catarina. Arieli Schiessl Fialho apresentam Vacinação contra Febre Amarela em Santa Catarina Arieli Schiessl Fialho A Doença A Febre Amarela (FA) é uma doença infecciosa febril aguda, imunoprevenível, endêmica e enzoótica nas florestas

Leia mais

ENTENDA O QUE É FEBRE AMARELA

ENTENDA O QUE É FEBRE AMARELA A Veja 2ª ATENÇÃO! Devido ao retorno das atividades no RECANTO CONSOLATA (situado na região do Horto Florestal) salientamos a EXTREMA IMPORTÂNCIA de que TODOS estejam devidamente protegidos e vacinados.

Leia mais

INFORMATIVO CIEVS 003/2018

INFORMATIVO CIEVS 003/2018 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL INFORMATIVO CIEVS 003/2018 Centro de Informações Estratégicas

Leia mais

INFORMATIVO CIEVS 041/2016

INFORMATIVO CIEVS 041/2016 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL INFORMATIVO CIEVS 041/2016 Centro de Informações Estratégicas

Leia mais

NOTA INFORMATIVA Nº 92, DE 2017/SVS/MS

NOTA INFORMATIVA Nº 92, DE 2017/SVS/MS MINISTÉRIO DA SAÚDE NOTA INFORMATIVA Nº 92, DE 2017/SVS/MS Orientações sobre a distribuição e utilização do Teste Rápido de Dengue IgM/IgG, Chikungunya IgM e Zika IgM/IgG Combo BahiaFarma. I CONTEXTUALIZAÇÃO

Leia mais

Epidemiológico. Informe. Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 14 de 2016

Epidemiológico. Informe. Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 14 de 2016 Informe Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a 14 de 216 A vigilância da influenza no é composta pela vigilância sentinela de Síndrome Gripal

Leia mais

Trabalho de biologia

Trabalho de biologia Trabalho de biologia Grupo: Kaio Moraes(20) Leonardo Silveira(21) Matheus Ramôa(23) Paulo Reis(25) Pedro Guido(26) Pedro Neves(27) Raphael Barbosa(30) Índice : Histórico da doença Agente causador Ciclo

Leia mais

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ARBOVIROSES Nº 001/2019

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ARBOVIROSES Nº 001/2019 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA GERÊNCIA DE DOENÇAS

Leia mais

PLANO DE CONTINGÊNCIA MUNICIPAL PARA EPIDEMIAS DE DENGUE

PLANO DE CONTINGÊNCIA MUNICIPAL PARA EPIDEMIAS DE DENGUE MUNICÍPIO DE PATO BRANCO SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE EPIDEMIOLOGIA PLANO DE CONTINGÊNCIA MUNICIPAL PARA EPIDEMIAS DE DENGUE Setembro 2017 Prefeito Municipal - Augustinho

Leia mais

INFORMATIVO CIEVS 016/2017

INFORMATIVO CIEVS 016/2017 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL INFORMATIVO CIEVS 016/2017 Centro de Informações Estratégicas

Leia mais

PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE:

PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE: Considerando o Cenário Epidemiológico Nacional de Reemergência da Febre Amarela, a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí, por meio da Diretoria de Unidade de Vigilância e Atenção a Saúde- DUVAS /Gerencia

Leia mais

Vigilância da dengue Investigação de óbitos suspeitos Justificativas e Cenário Atual

Vigilância da dengue Investigação de óbitos suspeitos Justificativas e Cenário Atual Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância Epidemiológica Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle da Dengue Vigilância da dengue Investigação de óbitos

Leia mais

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO Nº 05 VÍRUS ZIKA SEMANA 15 MATO GROSSO DO SUL / 2016

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO Nº 05 VÍRUS ZIKA SEMANA 15 MATO GROSSO DO SUL / 2016 BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO Nº 05 VÍRUS ZIKA SEMANA 15 MATO GROSSO DO SUL / 2016 MAPA DE MUNICÍPIOS COM CONFIRMAÇÃO LABORATORIAL DE CASOS DE VÍRUS ZIKA NO MATO GROSSO DO SUL, 2016. Governo do Estado de Mato

Leia mais

INFORMATIVO CIEVS 046/2016

INFORMATIVO CIEVS 046/2016 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL INFORMATIVO CIEVS 046/2016 Centro de Informações Estratégicas

Leia mais

Identificação K.G.R.A, feminino, 4 anos de idade, residente no Município A, Bairro Nova América.

Identificação K.G.R.A, feminino, 4 anos de idade, residente no Município A, Bairro Nova América. Caso clínico 1 Identificação K.G.R.A, feminino, 4 anos de idade, residente no Município A, Bairro Nova América. História da Doença Atual Foi atendida na unidade básica do Programa de Saúde da Família no

Leia mais

COBERTURA VACINAL E FREQUÊNCIA DE ÓBITOS POR FEBRE AMARELA NAS MACRORREGIÕES DO BRASIL

COBERTURA VACINAL E FREQUÊNCIA DE ÓBITOS POR FEBRE AMARELA NAS MACRORREGIÕES DO BRASIL COBERTURA VACINAL E FREQUÊNCIA DE ÓBITOS POR FEBRE AMARELA NAS MACRORREGIÕES DO BRASIL Ákissy Aline Uchiyama Nomura 1 Jéssica Coimbra Cangussu 2 Isabella Machado Fleury Jubé 3 Melissa Carvalho Martins

Leia mais