DOSES DE DEJETO LÍQUIDO DE SUÍNOS NA CULTURA DO MILHO 1



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Transcrição:

DOSES DE DEJETO LÍQUIDO DE SUÍNOS NA CULTURA DO MILHO 1 STROJAKI, T. V. 2 ; MORAES, M. T. 2 ; ARNUTI, F. 2 ; TREVISOL, G. 2 ; JANDREY, W. F. 2 ; CANCIAN, L. C. 2 ; PESSOTTO, P. P. 2 ; SILVA, V. R. da 3 ; 1 Trabalho de Iniciação Científica Universidade Federal de Santa Maria campus de Frederico Westphalen (UFSM/CESNORS) 2 Curso de Agronomia da Universidade Federal de Santa Maria, campus de Frederico Westphalen, RS, Brasil 3 Professor do departamento de Agronomia da UFSM,Frederico Westphalen, RS, Brasil E-mail: tiago.strojaki@hotmail.com; moacir.tuzzin@gmail.com; fernando.arnuti@gmail.com; guintrevisol@hotmail.com; willian.jandrey@hotmail.com; lucianocancian@msn.com; paty.pessotto@hotmail.com; vanderlei@smail.ufsm.br; RESUMO A utilização de dejeto líquido de suínos apresenta boas proporções nutricionais, tornando-se uma alternativa de adubação. Desta forma, o objetivo do trabalho foi avaliar a utilização de doses de dejetos líquido de suínos como fonte alternativa de nutrientes em substituição à adubação mineral na cultura do milho. O experimento foi conduzido na UFSM, campus de Frederico Westphalen, na safra 2009/10. Os tratamentos consistiram na utilização de adubação mineral e doses de dejeto líquido de suínos DLS (0; 25; 50; 75; 100 m³ ha -1 ). A produtividade de grãos apresentou amplitude de 8.488,11 à 12.899,11 kg ha -1 para doses de 0 e 100 m 3 ha -1, respectivamente. A adubação mineral (12.590,88 kg ha -1 ) diferiu significativamente somente nas doses de 0 e 25 m³ ha -1. A adubação mineral pode ser substituída, sem perdas no rendimento, por doses de DLS a partir de 50 m³ ha -1. Palavras-chave: Adubação Orgânica; Produção de Grãos; Suinocultura; Zea mays L. 1. INTRODUÇÃO O potencial produtivo de uma cultura pode ser definido como o rendimento apresentado por ela quando cultivadas em ambientes ao qual estão adaptadas, sem limitações de nutrientes e sem estresses bióticos e abióticos (ARGENTA et al., 2003). A cultura do milho (Zea mays L.) tem um alto potencial produtivo, podendo alcançar mais de 10.000 kg ha -1 de grãos tanto em condições experimentais como por agricultores que adotam tecnologias adequadas de manejo. No entanto, o que se observa na prática são produtividades baixas e irregulares, cerca de 3.500 kg ha -1 de grãos (PALHARES, 2003). Segundo Carvalho et al., (2004) a fertilidade do solo é um dos principais fatores responsáveis por essa baixa produtividade. A necessidade nutricional das plantas é uma aspecto a ser considerado no cultivo do milho, pois esta é uma cultura muito exigente em fertilidade do solo. O milho corresponde progressivamente à elevação na disponibilidade de nutrientes, desde que os demais fatores 1

estejam em níveis ótimos. O nitrogênio é o elemento que exerce maior influência sobre o rendimento de grãos da cultura (SILVA et al., 1997). A necessidade nutricional das plantas é um fator que deve ser considerado, quando o objetivo é aumentar a produção de grãos. O milho responde progressivamente à adubação, desde que os demais fatores estejam em níveis ótimos, normalmente, os agricultores que obtêm alta produtividade (kg ha -1 ) de milho, aplicam altas doses de fertilizantes (N, P, K), geralmente acima dos níveis recomendados em suas regiões (COELHO et al., 2004). O nitrogênio é o nutriente que apresenta maior resposta de aumento de produtividade de grãos (SANGOI et al., 2004), sendo que o nitrogênio é um dos nutrientes encontrados em maior proporção no dejeto líquido de suínos (BASSO et al., 2004). Atualmente, a maior parte dos dejetos de suínos gerados na suinocultura são manejados e armazenados na forma líquida (GIACOMINI & AITA, 2008) e o descarte destes dejetos torna-se um grave problema ambiental. O dejeto de suínos pode ser considerado um fertilizante não balanceado, uma vez que praticamente impossível ajustar as diferenças entre as necessidades das plantas (quantitativa e temporalmente) e a oferta dos nutrientes (BERWANGER et al., 2008). Numa visão mais realista, os dejetos são considerados um problema ambiental, motivo pelo qual devem ser armazenados, tratados e descartados adequadamente (BERWANGER et al., 2008). A preocupação com o descarte destes dejetos torna-se cada vez maior, especialmente aqueles resultantes do sistema de produção de suínos em regime de confinamento. A melhor alternativa de disposição dos dejetos líquidos de suínos está relacionada à utilização dos mesmos como adubos em cereais de inverno e nas culturas de verão (GIACOMINI, 2005). O uso de dejetos como fertilizante tem incrementado o rendimento e produtividade das culturas (PORT, 2002). Estes, muitas vezes, são a única ou a mais importante fonte de nutrientes para as culturas em pequenas propriedades, onde a atividade da suinocultura é predominante (BASSO, 2003). A baixa concentração de nutrientes dos adubos orgânicos é um impedimento a sua utilização, devido à necessidade de aplicação de volumes maiores do que fertilizantes minerais, para suprir a mesma quantidade de nutrientes. Partes dos nutrientes estão na forma orgânica, devendo ser mineralizados para se tornarem disponíveis para as plantas (SBCS, 2004). Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a utilização de dejeto líquido de suínos como fonte alternativa de nutrientes em substituição à adubação mineral, avaliando 2

seus efeitos nos componentes de rendimento e determinar a melhor dose para aplicação na cultura do milho (Zea mays L.). 2. METODOLOGIA O trabalho foi realizado de setembro de 2009 a fevereiro de 2010, na área experimental do Curso de Agronomia da Universidade Federal de Santa Maria, campus de Frederico Westphalen - RS, cuja localização apresenta: latitude 27 0 39 26 S; longitude 53 0 42 94 W e altitude 490 m, região do Médio Alto Uruguai do RS. O solo é classificado como Latossolo Vermelho aluminoférrico típico (EMBRAPA, 1999), pertencente à Unidade de Mapeamento Erechim (BRASIL, 1973), com textura argilosa. O experimento foi conduzido sob área de plantio direto cultivada com sucessão de milho e pousio no inverno, onde no início do experimento, a camada superficial do solo (0-10 cm) apresentava as seguintes características físicas e químicas: 650 g kg -1 de argila; ph em água de 5,1; índice SMP de 6,2; 7,6 mg dm -1 de P; 280 mg dm -1 de K; 0,2 cmol dm -1 de Al 3+, 5,5 cmol dm -1 de Ca² + ; 1,6 cmol dm -1 de Mg² + ; 11,1 mg dm -1 de S; 5,8 mg dm -1 de Cu; 1,8 mg dm -1 de Zn; 3,5 cmol dm -1 de H+Al 3+ ; 8 cmol dm -1 de CTC efetiva; saturação de Al de 2%; saturação por bases (V) de 69%; e 22 g.kg -1 de matéria orgânica (MO). O clima dessa região, segundo a classificação de Koppen (1948), é subtropical úmido sem estiagens, tipo Cfa. A precipitação média anual varia de 1.185 a 1.364 mm com temperatura média anual entre 17 e 18ºC, onde a temperatura do mês mais quente é superior a 22ºC e do mês mais frio varia de 3 a 18ºC (MOTA, 1981). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso (DBC), com três repetições. Em parcelas de 2,5 x 3,2 m, foram avaliados os seguintes tratamentos: T1 Adubação mineral (NPK), recomendada pela SBCS, (2004), T2 Testemunha, sem nenhuma adubação; T3 - Adubação orgânica com dejeto líquido de suínos (DLS), na dose de 25 m 3 ha -1, T4 DLS na dose de 50 m 3 ha -1, T5 DLS na dose de 75 m 3 ha -1, T6 DLS na dose de 100 m 3 ha -1. O DLS foi aplicado manualmente nas parcelas, em 7 de setembro de 2009. Foi determinado o teor de nutrientes do DLS através da leitura da densidade deste material com um densímetro INTERCOM, e realizado uma relação com os valores de matéria seca (MS) e teores de nutrientes de DLS determinado por SCHERER et al., (1995). O dejeto utilizado apresentou densidade de 1.013 g kg -1, correspondendo a 2,32 % de MS, 2,37 kg m³ de N, 1,90 kg m -3 de P 2 O 5 e 1,31 Kg m -3 de K 2 O. 3

A semeadura do milho (cultivar AS-1578) foi realizada no dia 7 de setembro de 2009, manualmente, a 5 cm de profundidade. Para os tratamentos com utilização de DLS não foi realizada adição de fertilizantes químicos. No tratamento com adubação mineral, foi utilizado adubação química com expectativa de rendimento de 6 Mg ha -1, sendo aplicado na semeadura: 45 kg ha -1 de uréia com fórmula: 45-00-00; 179 kg ha -1 de superfosfato triplo (00-42-00) e 62 kg ha -1 de cloreto de potássio (00-00-58); e trinta dias após a emergência foi aplicado em cobertura 205 kg ha -1 de uréia. O espaçamento entre linhas foi de 0,4 m, com população final de aproximadamente 65 mil plantas ha -1, cada parcela consistiu-se de oito linhas de 2,5 m de comprimento, sendo utilizada como área útil as cinco linhas centrais desconsiderando 0,50 m das extremidades e colhendo quatro plantas por linha totalizando 20 plantas por parcela. O controle de plantas daninhas foi realizado para todas as parcelas através de capina manual. A precipitação pluvial foi uniforme em todo o período, totalizando 1.202,4 mm durante o ciclo da cultura, precipitando em média 8,16 mm dia -1. Na ocasião da colheita, avaliaram-se na área útil de cada parcela as seguintes variáveis explicativas: Comprimento de espiga (CEsp) expresso em centímetros, diâmetro da espiga (DEsp) e diâmetro do sabugo (DSab) expressos em milímetros (mm), número de grãos por fileira (NGFila), através da contagem manual dos grãos nas fileiras, número de fileiras por espiga (NFEsp), ambas variáveis determinadas em dez espigas por parcela; e peso de mil grãos (PMG) sendo determinada com a contagem manual de oito repetições de 100 sementes, procedendo à correção da umidade a 13%, calculando o peso de mil sementes através da fórmula ((peso de 100 sementes x 1000) / número total de sementes), e expresso em gramas, realizado conforme recomendações das Regras de Análises de Sementes (RAS) (BRASIL, 2009). O número de grãos por espiga (NGEsp) foi determinado pela razão entre o número de grãos colhidos, obtido pela divisão do peso de grãos total da área útil pelo peso de um grão, e número de espigas colhidas na área útil. A variável básica ou dependente, no caso a produtividade de grãos, foi determinada pela colheita de 20 espigas do centro da parcela, as quais foram trilhadas manualmente. Após, os grãos foram pesados e os dados corrigidos para 13% de umidade, sendo expressos em kg ha -1. Os resultados foram submetidos à análise de variância, análise de regressão (para os fatores quantitativos), testes de médias por contrastes ortogonais, e as médias das variáveis explicativas comparadas pelo teste de Duncan todos a 5% de probabilidade de erro. Para realização das análises utilizou-se o software estatístico Statistical Analysis System SAS. 4

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES A produção de grãos do milho foi influenciada pelas doses de dejeto líquido de suínos, sendo que ocorreu diferença significativa (p < 0,05) no rendimento dos grãos das doses de DLS quando comparadas com a testemunha sem adubação (Figura 01). Na média das doses, o maior rendimento de grãos foi de 12.899,11 kg ha -1, sendo obtido com a aplicação do equivalente a 100 m³ ha -1 de dejetos, porém não se diferenciando das doses de 50 e 75 m³ ha -1 de dejeto e nem da adubação mineral com NPK, onde estas obtiveram a produtividade de 12.625,22 12.347,74 e 12.590,88 kg ha -1, respectivamente. No entanto, todos estes tratamentos foram superiores a testemunha sem adubação e ao tratamento com 25 m³ ha -1. A aplicação de 25 m³ ha -1 proporcionou média de produtividade de 9.916,65 kg ha -1, apresentando diferença significativa de produção em relação à testemunha sem adubação, que produziu 8.488,11 kg ha -1 (Figura 01). Figura 01: Produtividade da cultura do milho obtido com adubação mineral e doses de dejeto líquido de suínos. (Frederico Westphalen - RS, Brasil, 2010). *Médias seguidas por mesma letra não diferem entre si, pelo teste de contrastes ortogonais a 5% de significância. Na Tabela 01 podem ser observados os valores de incremento de produção dos tratamentos (doses de DLS e adubação mineral), comparados ao tratamento sem adubação. De modo geral, todas as doses de DLS proporcionaram incremento de produção em relação à testemunha sem adubação, apresentando diferença significativa em relação a este tratamento. Com a dose de 25 m³ ha -1, o incremento de rendimento foi de 1.428,54 kg ha -1, ou seja, 116,83 % de aumento de produção, já para a dose de 50, 75 e 100 m³ ha -1 o 5

incremento foi de 148,74; 145,47 e 151,97%, respectivamente, o incremento variou de 3.849,63 a 4.411,20 kg ha -1. Comparando todos os tratamentos com a adubação mineral, observa a testemunha sem adubação e a dose de 25 m³ ha -1, apresentaram diferença significativa em termos de incremento de produtividade, quando comparado com a testemunha sem adubação o incremento da produtividade foi de 148,34% e quando comparada a dose de 25 m³ ha -1 de dejeto líquido de suínos com a adubação mineral vemos uma redução na produtividade de 21,23%. Doses a partir de 50 m³ ha -1, não apresentaram diferença significativa com a adubação mineral, demonstrando que a adubação mineral no milho pode ser substituída por doses a partir de 50 m³ ha -1. Desta maneira, observou-se que não ocorreu perda de produtividade em relação à adubação química, nas doses de 50, 75 e 100 m³ ha -1, onde suas médias demonstram que, nestas condições, a adubação com DLS contribui de forma positiva para o rendimento de grãos. Tabela 01: Comparação de medias para o rendimento de grãos e incremento de produtividade dos tratamentos (doses em m³ ha -1 e adubação mineral) com a testemunha sem adubação; e comparação das doses de dejeto líquido de suínos com a utilização de adubação mineral (NPK) (Frederico Westphalen - RS, Brasil, 2010) Contrastes Produtividade de grãos Incremento Incremento Significância ----------------------- kg ha -1 ------------------- -------%------ ------p----- 25 x 0 9.916,65 x 8.488,11 1.428,54* 116,83 0,0013 50 x 0 12.625,22 x 8.488,11 4.137,11* 148,74 < 0,0001 75 x 0 12.347,74 x 8.488,11 3.849,63* 145,47 < 0,0001 100 x 0 12.899,31 x 8.488,11 4.411,20* 151,97 < 0,0001 NPK x 0 12.590,86 x 8.488,11 4.102,75* 148,34 < 0,0001 25 x NPK 9.916,65 x 12.590,86-2.674,21* -21,23 < 0,0001 50 x NPK 12.625,22 x 12.590,86 ns Ns 0,9173 75 x NPK 12.347,74 x 12.590,86 ns ns 0,4686 100 x NPK 12.899,31 x 12.590,86 ns ns 0,3617 *Significativo pelo teste de constastes ortogonais a 5 % de probabilidade de erro. ns: não significativo As variáveis explicativas: diâmetro do sabugo (DSab), número de grãos por fileira (NGFila) e número de fileiras por espiga (NFEsp) estão apresentados na Tabela 02. Com relação ao DSab, o menor valor foi de 26,73 mm observado no tratamento sem adubação, diferindo estatisticamente de todos os outros tratamentos, no entanto, as doses de 25, 50, 75, 100 m³ ha -1 e adubação mineral não diferiram-se entre si. Quanto a variável número de grãos por fileira (NGfila), a melhor média foi de 33,57 grãos por espiga, observada com a aplicação de 100 m³ ha -1 de DLS, não diferindo das doses de 50 e 75 m³ ha -1. A variável número de fileiras por espiga (NFEsp), demonstrou ser uma variável pouco influenciada pela adubação, não apresentando diferença significativa entre os tratamentos. 6

Tabela 02: Valores médios dos tratamentos em relação aos caracteres: diâmetro do sabugo (DSab), número de grãos por fileira (NGFila) e número de fileiras por espiga (NFEsp). (Frederico Westphalen - RS, Brasil, 2010). Tratamentos ** Dsab NGFila NFEsp ------mm------ ------unid.------ ------unid.------ NPK 29,03a * 30,00 bc 15,80 a 0 26,73 b 24,47 d 14,87 a 25 27,95 a 28,63 c 15,53 a 50 28,94 a 31,67 abc 15,53 a 75 29,00 a 32,87 ab 15,40 a 100 29,64 a 33,57 a 15,67 a Média 28,60 30,20 14,42 CV (%) 2,61 5,92 3,45 *Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Duncan a 5 % de probabilidade; **Tratamentos utilizados na cultura do milho: NPK Adubação mineral recomendada pela SBCS (2004) e doses de dejeto líquido de suínos em m³ ha -1. Na Figura 02 está sendo apresentado o comprimento espiga (CEsp), diâmetro de espiga (DEsp), peso de mil grãos (PMG) e número de grãos por espiga (NGEsp), apresentando as equações de regressão de cada variável. Observando o CEsp, verificamos que este se comportou na forma de uma equação quadrática, não apresentando diferença significativa entre 50; 75 e 100 m³ ha -1, respectivamente 15,22; 15,70 e 16,44 cm, correlacionando-se significativamente com o rendimento de grãos. A variável DEsp, apresentou uma equação linear, ou seja, respondeu diretamente a aplicação das doses de DLS, o maior diâmetro da espiga foi encontrado nos tratamentos de 100 m³ ha -1 e na adubação mineral, respectivamente (51,82 e 51,12 mm) porém não diferenciaram-se das doses de 50 e 75 m³ ha -1, o pior resultado foi a testemunha sem adubação, que apresentou 47,31 mm de diâmetro. O PMG apresentou uma equação linear, demonstrando que o acréscimo das doses de DLS influência nesta variável, a maior dose de aplicada obteve 376,54 g cada 1.000 grãos, não apresentando diferença significativa em relação a adubação mineral e também não diferenciou-se da dose de 75 m³ ha -1, o pior resultado foi observado na testemunha sem adubação. A variável, número de grãos por espiga apresentou incremento no tratamento com adubação mineral e nas doses de dejeto líquido de suíno em relação à testemunha sem adubação, porém não ocorreu diferença significativa entre as doses de DLS a partir de 25 m³ ha -1 e a adubação mineral, demonstrando que não ocorreu perdas em relação ao número de grãos por espiga entre estes tratamentos. 7

Figura 02: Componentes do rendimento da cultura do milho em função de doses de dejeto líquido de suínos (DLS) e adubação mineral. a) Comprimento espiga em centímetros; b) Diâmetro de espiga em milímetros; c) Peso de mil grãos em gramas; e d) Número de grãos por espiga (Frederico Westphalen - RS, Brasil, 2010). 4. CONCLUSÃO A adubação com dejeto líquido de suínos teve influência significativa sobre a produtividade de grãos da cultura do milho. A adubação mineral na cultura do milho pode ser substituída por doses de dejeto líquido de suínos a partir de 50 m³ ha -1, sem que haja prejuízos dos componentes de rendimento e a partir desta dose não ocorreu incremento significativo na produtividade de grãos. As doses de dejeto líquido de suínos influenciam diretamente as variáveis explicativas da cultura do milho. 8

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