4º e 5º ANOS. Organização: PROFESSORAS



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Transcrição:

Organização: PROFESSORAS GÊNERO LITERÁRIO Letra de música 4º e 5º ANOS CATHARINA POVALUK CLEIDE AP. GALDINO Textos em que o autor utiliza recursos lingüísticos para expressar sua imaginação e fantasia na criação de mundos fictícios. Os textos literários buscam nos leitores uma parceria para desvendar os sentimentos, captar os sentidos das coisas não ditas. Convidam o leitor a compartilhar do jogo da imaginação. Proporcionam o desenvolvimento de um espaço de liberdade de linguagem e permitem que nós nos deixemos levar pela imaginação, emoção, fantasia. Ao mesmo tempo são fontes de conhecimento do mundo. É o texto que acompanha as composições musicais para serem cantados (letras de canções). Texto poético que embasa uma composição musical destinado ao canto. OBJETIVOS Reconhecer a importância da música como uma das formas de comunicação entre as pessoas. Compreender as características do gênero discursivo letras de música nos seus aspectos: estrutura, linguagem, circulação e função social. Produzir coletivamente uma paródia como forma de empregar os conhecimentos adquiridos em relação ao gênero discursivo trabalhado. Orientações ao professor: O professor deverá promover uma conversa com a turma em torno dos sentimentos e sensações que a música proporciona no ser humano. Além disso, deve criar na sala de aula um ambiente que favoreça aos alunos momentos agradáveis nos quais possam expressar todos os sentimentos que a música venha proporcionar (alegria, tristeza, saudades, movimentos corporais, expectativas, etc...). Ao selecionar a música para ser trabalhada, o professor deverá estar atento aos critérios elencados para esse fim. Deve levar em consideração a coerência entre a faixa etária

de seus alunos e se o tema abordado na mesma desperta o interesse para participação e realização das atividades propostas. É de fundamental importância levantar questionamentos sobre música: Quem gosta de músicas? Por quê? Qual o estilo de música preferido? Podemos ouvir música em qualquer lugar, em qualquer momento? E quanto ao volume do som? As pessoas ouvem músicas com quais finalidades? Inicialmente apenas ouvir com atenção a música: Partida de Futebol Skank. ORALIDADE 1. Você sabe como é o nome dessa música? 2. Qual a banda que gravou essa música? 3. De que assunto trata a música? 4. Você gosta de futebol? Em caso contrário, qual outro esporte prefere? 5. Você conhece as regras do futebol? Fale a respeito delas. 6. Qual o seu time preferido? Distribuir a letra da música para uma leitura coletiva (num primeiro momento sem a música e num segundo momento cantando com o CD).

Partida De Futebol Skank Bola na trave não altera o placar Bola na área sem ninguém pra cabecear Bola na rede pra fazer um gol Quem não sonhou ser um jogador de futebol? A bandeira no estádio é um estandarte A flâmula pendurada na parede do quarto O distintivo na camisa do uniforme Que coisa linda, é uma partida de futebol Posso morrer pelo meu time Se ele perder, que dor, imenso crime Posso chorar se ele não ganhar Mas se ele ganha, não adianta Não há garganta que não pare de berrar A chuteira veste o pé descalço O tapete da realeza é verde Olhando para bola eu vejo o sol Está rolando agora, é uma partida de futebol! O meio campo é lugar dos craques Que vão levando o time todo pro ataque O centroavante, o mais importante Que emocionante, é uma partida de futebol O goleiro é um homem de elástico Só os dois zagueiros tem a chave do cadeado Os laterais fecham a defesa Mas que beleza é uma partida de futebol Bola na trave não altera o placar Bola na área sem ninguém pra cabecear Bola na rede pra fazer um gol Quem não sonhou ser um jogador de futebol? O meio campo é lugar dos craques Que vão levando o time todo pro ataque O centroavante, o mais importante Que emocionante, é uma partida de futebol! Retomar os questionamentos orais abaixo de forma a trabalhar as características do gênero discursivo LETRA DE MÚSICA: 1) No momento em que você estava apenas ouvindo a música, você encontrou dificuldade em entender alguma palavra que havia sido dita? 2) A leitura da letra da música o ajudou a compreender alguma coisa que não havia sido possível anteriormente? Explique. 3) Você acha que acompanhar a execução da música utilizando-se da letra da mesma é mais prazeroso? Por quê? 4) Ao analisar uma composição musical como um todo, além do seu ritmo e musicalidade, poderíamos dizer que a letra da música é importante? Em que sentido? (o professor deve explorar as características desse gênero discursivo: função social, estrutura, circulação, etc.).

LEITURA 1) Qual a análise geral que podemos fazer sobre o assunto abordado na letra da música? 2) Que tipo de torcedor a música retrata? Você conhece outro tipo de torcedor?comente. 3) Fale a respeito de cada um dos personagens da letra da música? 4) Na música fala de algo muito importante para o torcedor? O quê? 5) O futebol tem suas regras. Quando os meninos jogam no quintal de suas casas, nos campinhos, eles respeitam essas regras ou criam suas próprias regras? Explique. 6) Você acha que futebol é um esporte que só pode ser praticado por pessoas do sexo masculino? Dê sua opinião. Trabalhar a ampliação vocabular pedindo para que os alunos indiquem o significado das palavras citadas na letra da música Partida de Futebol : farão, inicialmente, a partir do seu conhecimento de mundo e em seguida com o auxílio do dicionário, buscando o conceito científico. Por fim fazer uma análise comparativa dos conceitos elencados de forma a verificar a correspondência ou não entre eles. PLACAR ESTANDARTE FLÂMULA DISTINTIVO REALEZA CRAQUES CENTROAVANTE ZAGUEIRO CADEADO Conhecimento espontâneo Conceito científico Ditado cantado - Distribuir a letra da música - Partida de Futebol com algumas lacunas. - Colocar o CD e deixar a música tocar, quando parar a criança deverá escrever a seqüência que estiver faltando na música. - Obs: as palavras podem ficar a critério, do professor, porém sugerimos rimas.

Partida De Futebol Skank Bola na trave não altera o. Bola na área sem ninguém pra. Bola na rede pra fazer um gol Quem não sonhou ser um jogador de futebol? A bandeira no estádio é um estandarte A flâmula pendurada na parede do quarto O distintivo na camisa do uniforme Que coisa linda, é uma partida de futebol Posso morrer pelo meu. Se ele perder, que dor, imenso. Posso chorar se ele não ganhar Mas se ele ganha, não. Não há que não pare de berrar A chuteira veste o pé descalço O tapete da realeza é verde Olhando para bola eu vejo o sol Está rolando agora, é uma partida de futebol. O meio campo é lugar dos. Que vão levando o time todo pro O centroavante, o mais. Que, é uma partida de futebol O é um homem de elástico Só os dois tem a chave do cadeado Os laterais fecham a. Mas que é uma partida de futebol Bola na trave não altera o placar Bola na área sem ninguém pra cabecear Bola na rede pra fazer um gol Quem não sonhou ser um jogador de futebol? O meio campo é lugar dos craques Que vão levando o time todo pro ataque O centroavante, o mais importante Que emocionante, é uma partida de futebol! Propor aos alunos a criação de uma coreografia da música e solicitar que tragam uniformes representando diversos times de futebol (caso não for possível poderá improvisar confeccionando com TNT). Apresentar a coreografia para as demais turmas da escola. Defendendo seu time: - Abordar a questão do escudo do seu time, o professor deverá levar para a sala aqueles referentes aos times mais conhecidos e questionar os alunos a respeito da composição dos mesmos: cores, símbolos, disposição gráfica e o significado correspondente. (ver outros em anexo). - Solicitar uma pesquisa em torno da história do seu time para posterior debate em sala. Nessa deverão constar: a bandeira, o uniforme, o hino, e outros aspectos que julgarem importantes. (o professor deverá auxiliar nessa pesquisa utilizando-se da Internet quando for o caso).

- Organizar um debate em torno dos times preferidos pelos alunos na turma. Questionar os alunos em relação à história do time do coração. Questioná-los: Por que você torce para esse time? Por que na sua visão ele é o melhor do Brasil? Quais os principais dados que você conseguiu em relação à história do seu time? Quais as principais conquistas alcançadas? E o hino do seu time, o que você encontrou sobre ele? Proporcionar um momento para a execução dos hinos dos times que surgiram na sala, em seguida fazer uma análise coletiva sobre os aspectos recorrentes nos diferentes hinos, chamar a atenção para as características do gênero discursivo. Fazer o levantamento de quais os times de futebol tem o maior número de torcedores na sala e registrar em forma de gráfico. (organizar o gráfico de barras no qual cada criança pode colocar o seu nome embaixo do time preferido). Depois de pronto fazer a leitura do mesmo: qual o time com o maior número de torcedores na sala, qual o qual o time com o menor número de torcedores, qual a diferença entre eles, etc. Antes da produção textual, o professor deverá retomar as características do gênero discursivo - letra de música. Em seguida, como forma de preparar os alunos para a produção textual, explicar o que é e como se produz uma paródia, resultado final que se pretende no eixo da escrita e que logo após será encaminhada.

O que é paródia? A palavra paródia se decompõe em para - e odia. A significação do primeiro elemento é simples: odia = canto; já em relação ao prefixo para-. Devem-se distinguir três acepções: 1) cantar ao lado (deslocamento); 2) cantar a mais (adição); 3) cantar contra (oposição). A definição da paródia como um contra-canto e um ato questionador é o conceito moderno, onde a crítica ao texto original surge na forma de uma ridicularização de seus elementos, resultando num riso contestador. Ocorre uma retomada das idéias de um texto anterior, mas com o objetivo de subverter estas idéias. Rompe-se com a ideologia do texto anterior, por meio de recursos como o humor, a crítica e a brincadeira. A linguagem da paródia é, em síntese, um discurso da libertação; é uma tomada de consciência crítica que busca criar uma nova e diferente maneira de ler o convencional. A linguagem parodística é um discurso da libertação; é uma tomada de consciência crítica que busca criar uma nova e diferente maneira de ler o convencional. A paródia torna-se, portanto, a arquitetura discursiva do pós-modernismo, pois se caracteriza pela subversão, ruptura, insubordinação, ambigüidade, ironia, desconstrução, transgressão, descentramento e revelação. A paródia estabelece, assim, uma relação dialógica entre a identificação e a distância, pois é capaz de desvelar a ideologia e subvertê-la. É importante que o professor ressalte o aspecto intertextual do texto e construa perguntas que salientem as diferentes perspectivas dos textos originais e das paródias. É fundamental que a metodologia proposta para suas aulas se organize em torno dessa desconstrução, pois além de desenvolver uma atitude crítica em relação a comportamentos já cristalizados, o professor terá a oportunidade de construir, com os alunos, inúmeros diálogos entre os diversos textos. Veja abaixo a Canção do Exílio pioneira, de Gonçalves Dias, e a paródia que a ela se seguiu. Em seguida, uma paródia criada por Chico Buarque a partir da cantiga de roda: Terezinha de Jesus. 1. Canção do Exílio De Gonçalves Dias Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. 2. Uma canção De Mário Quintana Minha terra não tem palmeiras... E em vez de um mero sabiá, Cantam aves invisíveis Nas palmeiras que não há. Minha terra tem relógios, Cada qual com a sua hora Nos mais diversos instantes... Mas onde o instante de agora? Mas onde a palavra onde? Terra ingrata, ingrato filho,

Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. (...). Sob os céus da minha terra Eu canto a Canção do Exílio! Terezinha de Jesus (cantiga de roda): Terezinha de Jesus De uma queda foi ao chão. Acudiram três cavalheiros Todos três chapéu na mão. O primeiro foi seu pai O segundo seu irmão O terceiro foi aquele Que Teresa deu a mão.(...) Terezinha Chico Buarque O primeiro me chegou Como quem vem do florista Trouxe um bicho de pelúcia Trouxe um broche de ametista Me contou suas viagens E as vantagens que ele tinha Me mostrou o seu relógio Me chamava de rainha (...) Promova uma conversa com os alunos em torno das paródias, como se caracterizam, quais aspectos devem ser observados na música original, qual a finalidade da mesma, etc. ESCRITA Produção de texto Proponha aos alunos a produção de uma paródia a partir do hino do time do qual há mais torcedores na sala. Organize a turma em dois grupos: um será formado pelos torcedores do time mais representativo na sala, esses farão uma paródia de forma a exaltar o seu time, já o outro grupo da sala será formado por aqueles alunos que eram torcedores de outros times, e, portanto farão uma paródia ironizando ou criticando o referido time. ANÁLISE LINGÜÍSTICA Proceda a reescrita coletiva de uma das paródias produzidas pelos alunos explorando o aspecto que julgou mais problemático nessa produção. Lembre-se de que na avaliação de um texto deve-se levar em conta não só os aspectos gramaticais, mas também os discursivos. A partir dessa análise selecione o conteúdo a ser explorado e aborde-o especificamente, deixando para outros momentos outros problemas que tenham surgido na escrita do aluno.

Sugestões de textos complementares: Sugestão - 1 A TROCA DO BIQUÍNI PELA CHUTEIRA Disputada por Corinthians e São Paulo, a meio-campo Sisleide Lima do Amor, a Sissi, mostra que futebol também é coisa de mulher e colhe os frutos do desempenho da seleção em Atlanta. Há pelo menos 15 anos o futebol feminino existe no Brasil. Mas as mulheres que jogam bola só foram levadas a sério a partir da Olimpíada de Atlanta, onde o time brasileiro conseguiu um honroso quarto lugar e mostrou que futebol também é coisa de mulher. O desempenho das brasileiras em Atlanta chamou a atenção de clubes e federações, que passaram a valorizar mais o esporte. No rastro da iniciativa, os cincos grandes clubes de futebol paulista Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos e Portuguesa começaram a formar suas equipes de futebol feminino o que deu início a uma disputa de talentos no meio. Nessa etapa preparatória, um dos nomes mais cotados pelos clubes foi o da meio-campo Sisleide Lima do Amor, ou Sissi, como é mais conhecida. Quando você começou a jogar futebol de campo? O interesse pelo esporte é desde pequena. Com sete anos eu jogava em Salvador, mas na rua, com os meninos, porque lá, naquela época, era muito difícil uma menina bater bola. Quando estava no colegial, ainda na Bahia, tínhamos um time de menina, mais tudo muito amador. Em São Paulo, quanto eu comecei a jogar também era de uma formar amadora. Só com a primeira convicção, em 88, para a seleção é que fui mais bem preparada com fundamentos. Apesar dos avanços, o futebol feminino está longe de ter, no Brasil, o mesmo prestígio do masculino, não? Com certeza, mas eu ainda sonho em ver nosso esporte tão prestigiado como o futebol masculino. A gente chega lá. O que você fazia profissionalmente antes de jogar futebol de salão e futebol de campo? Em Salvador eu era professora primária, mas também jogava, só que por amor. Não ganhava nada.

Há muito preconceito em relação à sexualidade das mulheres que jogam futebol. Com você encara isso? Já ouvi muitos comentários maldosos, mas tudo é uma questão de cabeça. Não me importo. Levo a vida como qualquer mulher e não deixo que esse rótulo interfira na minha vida nem na minha carreira. Isso aconteceu porque o futebol, durante muito tempo no Brasil era um esporte masculino. Mas isso está mudando e muito. Hoje é comum os pais levarem as filhas para a escolinha de futebol e, quando querem seguir carreira, dão apoio. Fátima Fonseca. Jornal da Tarde, 9/2/1997. Sugestão - 2 Ternura, juízo e humildade é o que faltam nos estádio? Pancadaria nos estádios Ultimamente está havendo muita pancadaria nos estádios. Os torcedores não respeitam e com isso o futebol está deixando de ser uma diversão saudável. Já não rola mais a bola e sim pancadaria. O futebol brasileiro está muito violento, os próprios jogadores se agridem entre si ou agridem o juiz quando são expulsos. Os torcedores não admitem a perda, só querem ganhar e, dificilmente respeitam o time adversário, por isso as brigas e a violência aumentam a cada jogo. Os policiais não podem prender todos os torcedores porque são muitos. Eles se aproveitam disso e até batem nos policiais. É preciso que seja reforçado a segurança nos estádios e que os torcedores sejam melhor orientados que o esporte seja sempre uma diversão saudável e para que as famílias possam voltar para os estádios assistirem ao futebol sem medo.

Referências Bibliográficas CASCAVEL (PR). Secretaria Municipal de Educação. Currículo para a Rede Pública Municipal de Cascavel: volume II: ENSINO FUNDAMENTAL - anos iniciais. Cascavel, PR :. 2008 - Livro didático Linguagem e Vivência. Língua Portuguesa/ Antonio de Siqueira e Silva, Rafael Bertolin, Tânia Amaral São Paulo, Ed. IBEP 2001. - Manual do Escoteiro Mirim Disney- São Paulo: Nova Cultural, 1985. - O dia-a-dia do professor/ Gerusa Rodrigues Pinto e Regina Célia Villaça Lima, Vl 7. - www.letras.mus.br. - www.suapesquisa.com/futebol/

ANEXOS As gírias do futebol: Açougueiro: jogador violento. Artilheiro: jogador que marca muitos gols. Baile: jogo em que uma equipe domina a outra, à vontade. Balão: chute alto, sem direção. Banheira: impedimento. Bicho: gratificação paga aos jogadores por um resultado favorável. Cabeça-de-brage: mau jogador. Caneco: taça. Carimbar: atingir violentamente com a bola. Cera: retenção da bola ou simulação de contusão, objetivando ganhar tempo. Chapéu: finta em que a bola é passada por cima do adversário e recuperada logo adiante. Cobra: jogador famoso, de alto nível técnico. Dente-de-leite: categoria de jogadores de 7 a 12 anos de idade. Embaixada: série de toques curtos com a bola, sem que ela o pé toquem no chão. Frango: falha clamorosa do goleiro. Galera: as gerais dos estádios; por extensão, a torcida, o povo. Gandula: garoto incumbido de buscar e devolver a bola. Lanterna: time que fica em último. Pelada: jogo em campo improvisado. Retranca: Sistema de jogo em que o time se fecha na defesa. Saco de pancada: time que perde de todos, ou raramente ganha. Tapa-buraco: jogador que entra no time numa emergência. 2- História do Futebol O futebol é um dos esportes mais populares no mundo. Praticado em centenas de países, este esporte desperta tanto interesse em função de sua forma de disputa atraente. Embora não se tenha muita certeza sobre os primórdios do futebol, historiadores descobriram vestígios dos jogos de bola em várias culturas antigas. Estes jogos de bola ainda não eram o futebol, pois não havia a definição de regras como há hoje, porém demonstram o interesse do homem por este tipo de esporte desde os tempos antigos. O futebol tornou-se tão popular graças a seu jeito simples de jogar. Basta uma bola, equipes de jogadores e as traves, para que, em qualquer espaço, crianças e adultos possam se divertir com o futebol. Na rua, na escola, no clube, no campinho do bairro ou até mesmo no quintal de casa, desde cedo jovens de vários cantos do mundo começam a praticar o futebol. Origens do futebol na China Antiga Na China Antiga, por volta de 3000 a.c, os militares chineses praticavam um jogo que na verdade era um treino militar. Após as guerras, formavam equipes para chutar a cabeça dos soldados inimigos. Com o tempo, as cabeças dos inimigos foram sendo substituídas por bolas

de couro revestidas com cabelo. Formavam-se duas equipes com oito jogadores e o objetivo era passar a bola de pé em pé sem deixar cair no chão, levando-a para dentro de duas estacas fincadas no campo. Estas estacas eram ligadas por um fio de cera. Origens do futebol no Japão Antigo No Japão Antigo, foi criado um esporte muito parecido com o futebol atual, porém se chamava Kemari. Praticado por integrantes da corte do imperador japonês, o kemari acontecia num campo de aproximadamente 200 metros quadrados. A bola era feita de fibras de bambu e entre as regras, o contato físico era proibido entre os 16 jogadores (8 para cada equipe). Historiadores do futebol encontraram relatos que confirmam o acontecimento de jogos entre equipes chinesas e japonesas na antiguidade. Origens do futebol na Grécia e Roma Os gregos criaram um jogo por volta do século I a.c que se chamava Episkiros. Neste jogo, soldados gregos dividiam-se em duas equipes de nove jogadores cada e jogavam num terreno de formato retangular. Na cidade grega de Esparta, os jogadores, também militares, usavam uma bola feita de bexiga de boi cheia de areia ou terra. O campo onde se realizavam as partidas, em Esparta, eram bem grandes, pois as equipes eram formadas por quinze jogadores.quando os romanos dominaram a Grécia, entraram em contato com a cultura grega e acabaram assimilando o Episkiros, porém o jogo tomou uma conotação muito mais violenta. O futebol na Idade Média Há relatos de um esporte muito parecido com o futebol, embora se usava muito a violência. O Soule ou Harpastum era praticado na Idade Média por militares que dividiam-se em duas equipes : atacantes e defensores. Era permitido usar socos, pontapés, rasteiras e outros golpes violentos. Há relatos que mostram a morte de alguns jogadores durante a partida. Cada equipe era formada por 27 jogadores, onde grupos tinham funções diferentes no time: corredores, dianteiros, sacadores e guarda-redes. Na Itália Medieval apareceu um jogo denominado gioco del calcio. Era praticado em praças e os 27 jogadores de cada equipe deveriam levar a bola até os dois postes que ficavam nos dois cantos extremos da praça. A violência era muito comum, pois os participantes levavam para campo seus problemas causados, principalmente por questões sociais típicas da época medieval. O barulho, a desorganização e a violência eram tão grandes que o rei Eduardo II teve que decretar uma lei proibindo a prática do jogo, condenando a prisão os praticantes. Porém, o jogo não terminou, pois integrantes da nobreza criaram um nova versão dele com regras que não permitiam a violência. Nesta nova versão, cerca de doze juízes deveriam fazer cumprir as regras do jogo.

O futebol chega à Inglaterra Pesquisadores concluíram que o gioco de calcio saiu da Itália e chegou à Inglaterra por volta do século XVII. Na Inglaterra, o jogo ganhou regras diferentes e foi organizado e sistematizado. O campo deveria medir 120 por 180 metros e nas duas pontas seriam instalados dois arcos retangulares chamados de gol. A bola era de couro e enchida com ar. Com regras claras e objetivas, o futebol começou a ser praticado por estudantes e filhos da nobreza inglesa. Aos poucos foi se popularizando. No ano de 1848, numa conferência em Cambridge, estabeleceuse um único código de regras para o futebol. No ano de 1871 foi criada a figura do guardaredes (goleiro) que seria o único que poderia colocar as mãos na bola e deveria ficar próximo ao gol para evitar a entrada da bola. Em 1875, foi estabelecida a regra do tempo de 90 minutos e em 1891 foi estabelecido o pênalti, para punir a falta dentro da área. Somente em 1907 foi estabelecida a regra do impedimento. O profissionalismo no futebol foi iniciado somente em 1885 e no ano seguinte seria criada, na Inglaterra, a International Board, entidade cujo objetivo principal era estabelecer e mudar as regras do futebol quando necessário. No ano de 1897, uma equipe de futebol inglesa chamada Corinthians fez uma excursão fora da Europa, contribuindo para difundir o futebol em diversas partes do mundo. Em 1888, foi fundada a Football League com o objetivo de organizar torneios e campeonatos internacionais. No ano de 1904, foi criada a FIFA ( Federação Internacional de Futebol Association ) que organiza até hoje o futebol em todo mundo. É a FIFA que organiza os grandes campeonatos de seleções ( Copa do Mundo ) de quatro em quatro anos. Em 2006, aconteceu a Copa do Mundo da Alemanha, que teve a Itália como campeã e a França como vice.a FIFA também organiza campeonatos de clubes como, por exemplo, a Copa Libertadores da América, Copa da UEFA, Liga dos Campeões da Europa, Copa Sul-Americana, entre outros. Bola de futebol: final do século XIX AS ORIGENS DO FUTEBOL NO BRASIL Como sabemos, o futebol está inserido na sociedade brasileira e também dentro de cada brasileiro. Mesmo daquele que não gosta do esporte tem um time que prefere mais, e sempre

torce pela seleção nacional na Copa do Mundo. Desde pequeno todo cidadão brasileiro conhece o futebol, e começa a se inteirar com ele. Mas tudo isso tem uma origem. Muito se discute, principalmente na historiografia atual, sobre o surgimento do Football no Brasil. A tese "oficial" é aquela que coloca o filho de ingleses Charles Willian Miller como o patriarca do futebol brasileiro. Em 1894, Miller teria trazido da Inglaterra, onde passara 10 anos estudando, uma bola de futebol, e algumas camisas, e ensinou os sócios do São Paulo Atletic Club (SPAC) a praticarem tal jogo tão difundido na Bretanha. Outras fontes dizem que o Football chegou ao Brasil com marinheiros ingleses em 1872, no Rio de Janeiro. Outros dizem que foram os trabalhadores ingleses das fábricas de São Paulo que trouxeram o futebol. Recentes estudos nos mostraram que o futebol já era praticado no Brasil em diversos colégios pelo Brasil. Em 1880 já se praticava o esporte no colégio São Luiz, em Itu; em 1886 se praticava no colégio Anchieta, no Rio de Janeiro; também no Rio, em 1892, se praticava o "esporte bretão" no colégio Pedro II. A data real do aparecimento do futebol no Brasil realmente não interessa, o que interessa é o caminho que o esporte seguiu no Brasil em seus primeiros anos. Segundo Nicolau Sevcenko o futebol se difundiu por dois caminhos: "um foi dos trabalhadores das estradas de ferro, que deram origem às várzeas, o outro foi através dos clubes ingleses que introduziram o esporte dentre os grupos de elite. Podemos dizer que Sevcenko tem certa razão. Realmente, podemos perceber, que o futebol no Brasil seguiu estes dois caminhos, mas tais caminhos também se cruzavam. Miller apresentou o futebol à elite paulista, e a sua aceitação foi rápida pelos clubes das diferentes comunidades. Ao mesmo tempo em que a elite começava a praticar esse esporte, o futebol se desenvolvia entre a classe operária, tanto no Rio de Janeiro quanto em São Paulo. O futebol se expandiu rapidamente pelo Brasil. Os diversos times dos operários das fábricas iam surgindo na várzea paulista, e os clubes iam adotando o esporte em seus quadros. Segundo Waldenyr Caldas o primeiro grande jogo, aquele que empolgou a platéia, foi realizado em São Paulo, em 1899, na presença de sessenta torcedores (...). De um lado, estava o time formado pelos funcionários da empresa Nobling; do outro, os ingleses que trabalhavam na Companhia de Gás, da Estrada de Ferro e do Banco (inglês). No final, um resultado sem novidades: vitória dos ingleses por 1 x 0.. Os clubes de elite começaram a se organizar e a fazer partidas de futebol entre si. Os primeiros amistosos entre clubes surgiram em São Paulo nos anos de 1899/1900, com os clubes do São Paulo Athletic, Germânia (atual E.C. Pinheiros), Mackenzie e a Internacional, todos com sócios da elite paulistana e de várias origens, como Americanos, Ingleses e Alemães. A partir daí, em 1902, surgiu a Liga Paulista de Football, com apenas cinco clubes, os quatro já mostrados acima mais o C. A. Paulistano. A liga organizou o primeiro campeonato paulista de futebol, cujo campeão seria o São Paulo. Athletic que possuía Charles Miller, o responsável pelo futebol no Brasil. Ao mesmo tempo em que os clubes de elite se organizaram e montaram campeonatos, podemos afirmar que os clubes da várzea, formados por operários das diversas fábricas que se expandiam

nas crescentes Rio de Janeiro e São Paulo, começaram a organizar campeonatos entre si também. Porém, as fontes documentais desses jogos, e até mesmo desses "scratches" praticamente não existem, devido a sua característica de serem times pobres. Ao longo do início do século XX irão surgir diversos clubes formados por operários das fábricas no Rio e em São Paulo. Exemplos são: o Bangu Atletic Club, no Rio de Janeiro; e os famosos Sport Club Corinthians Paulista e o Palestra Itália, em São Paulo. Porém, diversos outros clubes de bairros operários existiam espalhados pelas diversas várzeas da cidade. As grandes ligas, tanto no Rio de Janeiro quanto em São Paulo continuaram elitizadas até pelo menos a metade da Segunda década do século XX. Entretanto, com a grande difusão que o Football tomou no Brasil, conquistando as massas, as ligas tiveram que aceitar times vindos da várzea em seus quadros. Com o tempo, os clubes de elite foram se desligando do futebol, principalmente com a popularização do esporte. Hoje em dia, talvez o único clube que era de elite e que ainda tem o futebol como seu esporte principal seja o Fluminense Football Club do Rio de Janeiro. Com a profissionalização do futebol brasileiro, em 1933, muitos clubes de elite deixaram de praticá-lo em campeonatos oficiais, a exemplo do Clube Atlético Paulistano, maior campeão do período do amadorismo no futebol paulista, com 11 títulos. 3- Escudos de times de futebol brasileiros

Hino do Corinthians Salve o Corinthians O campeão dos campeões Eternamente dentro dos nossos corações Salve o Corinthians De tradições e glórias mil Tu és o orgulho dos desportistas do Brasil Teu passado é uma bandeira Teu presente é uma lição Figuras entre os primeiros Do nosso esporte bretão Corinthians grande Sempre altaneiro És do Brasil o clube mais brasileiro Hino do Flamengo Hino do Grêmio Até a pé nos iremos Para o que der e vier Mas o certo é que nós estaremos Com o Grêmio, onde o Grêmio estiver Cinquenta anos de glória Tens imortal tricolor Os feitos da tua história Canta o Rio Grande com amor Nós como bons torcedores Sem exitarmos sequer Aplaudiremos o Grêmio Aonde o Grêmio estiver Lara o craque imortal Sobe seu nome elevar Hoje com o mesmo ideal

Flamengo, Flamengo Tua glória é lutar Flamengo, Flamengo Campeão de terra e mar Saudemos todos com muito ardor O pavilhão do nosso amor Preto encarnado, idolatrado, De mil campões o vencedor Flamengo, Flamengo Tua glória é lutar Flamengo, Flamengo Campeão de terra e mar Lutemos sempre com valor indefinido Ardentemente com denodo e fé Que o seu futuro ainda será mais lindo Que o seu presente tão lindo é Flamengo, Flamengo Tua glória é lutar Flamengo, Flamengo Campeão de terra e mar Hino do Internacional Glória do desporto nacional Oh, Internacional Que eu vivo a exaltar Levas a plagas distantes Feitos relevantes Vives a brilhar Correm os anos surge o amanhã Radioso de luz, varonil Segue a tua senda de vitórias Colorado das glórias Orgulho do Brasil É teu passado alvi-rubro Motivo de festas em nossos corações O teu presente diz tudo Trazendo à torcida alegres emoções Colorado de ases celeiro Nós saberemos te honrar Hino do Palmeiras Quando surge o alviverde imponente No gramado em que a luta o aguarda Sabe bem o que vem pela frente Que a dureza do prélio não tarda E o Palmeiras no ardor da partida Transformando a lealdade em padrão Sabe sempre levar de vencida E mostrar que de fato é campeão Defesa que ninguém passa Linha atacante de raça Torcida que canta e vibra Defesa que ninguém passa Linha atacante de raça Torcida que canta e vibra Por nosso alviverde inteiro Que sabe ser brasileiro Ostentando a sua fibra Hino do Paraná Paraná já nasceste gigante és o fruto de luta e união tens a força, o arrojo, a imponência e o poder da realização nas três cores do teu estandarte tão altiva está a gralha azul que plantou neste solo tão fértil esta grande potência do sul meu Paraná... meu tricolor teu pavilhão simboliza em cores tão vivas a garra e o amor meu Paraná... meu tricolor eu sou a camisa doze que tanto te ama sou teu torcedor tua origem coberta de glória

Teus astros cintilam num céu sempre azul Vibra o Brasil inteiro Com o clube do povo do Rio Grande do Sul. Hino do Santos Sou alvinegro da Vila Belmiro O Santos vive no meu coração É o motivo de todo o meu riso De minhas lágrimas e emoção Sua bandeira no mastro é a história De um passado e um presente só de glórias Nascer, viver e no Santos morrer É um orgulho que nem todos podem ter No Santos pratica-se o esporte Com dignidade e com fervor Seja qual for a sua sorte De vencido ou vencedor Com técnica e disciplina Dando o sangue com amor Pela bandeira que ensina Lutar com fé e com ardor Hino de São Paulo Salve o tricolor paulista Amado clube brasileiro Tu és forte, tu és grande Dentre os grandes és o primeiro Ó tricolor Clube bem amado As tuas glórias Vêm do passado São teus guias brasileiros Que te amam eternamente De são paulo tens o nome Que ostentas dignamente São paulo clube querido é que faz teu imenso valor teu destino é vitória, vitória salve o meu esquadrão tricolor Paraná és guerreiro valente e do esporte a maior razão verdadeira alegria do povo Paraná clube do coração Hino do Coritiba Lá no alto de tantas glórias Brilhou, Brilhou um novo sol Clareando com seus raios verde e branco Encantando o país do futebol Palco de artistas, jogadores, de um passado sem igual Da arte dos teus grandes valores O seu nome pelo mundo vai brilhar Coritiba, Coritiba campeão do Paraná Tua camisa alviverde Com orgulho para sempre hei de amar Jogando pelos campos brasileiros Despertando na torcida emoção Coritiba Campeão do Povo Alegria do meu coração Coxa, Coxa, é garra, é força, é tradição Coxa, Coxa, explode o coração. Hino do Cruzeiro Existe um grande clube na cidade, que mora dentro do meu coração Eu vivo cheio de vaidade pois na realidade é um grande campeão Nos gramados de Minas Gerais temos páginas históricas e imortais Cruzeiro Cruzeiro querido tão combatido jamais vencido. Hino do Botafogo

Tu tens o nosso amor Teu nome e tuas glórias Têm honra e resplendor Tuas cores gloriosas Despertam amor febril Pela terra bandeirante: Honra e glória do brasil Trazes glórias luminosas Do paulistano imortal Da floresta também trazes Um brilho tradicional Hino do Atlético Atlético! Atlético! Conhecemos teu valor E a camisa rubro-negra Só se veste por amor (bis) Vamos marchar Sempre cantando O hino do furacão E no peito ostentando A faixa de campeão O coração atleticano Estará sempre voltando Para os feitos do presente E as glórias do passado A tradição, vigor sem jaça Nos legou o sangue forte, Rubro-negro é quem tem raça E não teme a própria morte Botafogo, Botafogo Campeão desde 1910* Foste héroi em cada jogo, Botafogo Por isso é que tu és E hás de ser Nosso imenso prazer Tradições, Aos milhões tens também. Tu és O Glorioso Não podes perder Perder pra ninguém Noutros esportes Tua fibra está presente Honrando as cores, do Brasil e de nossa gente Na estrada do louros Num faixo de luz Tua estrela solitária Te conduz