www.engenheirocabral.com.br



Documentos relacionados
Licença de Funcionamento

Licença de Funcionamento de estabelecimentos

Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1

PERGUNTAS E RESPOSTAS CONSTANTES NO GUIA DE SERVIÇOS DA PREFEITURA

PERGUNTAS E RESPOSTAS CONSTANTES NO GUIA DE SERVIÇOS 2007 PMA

MANUAL DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE ATIVIDADES POTENCIALMENTE POLUIDORAS Gerência de Controle da Poluição GCP : PASSO A PASSO

Instrução Normativa nº 008, de 08 de agosto de 2014.

Resolução Normativa RESOLVE CAPÍTULO I

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO DE AGENTES PÚBLICOS MUNICIPAIS FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E POSTURAS

SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL E POLÍTICA URBANA

Autorização Especial de Trânsito AET

PREFEITURA DE SÃO LUIS SECRETARIA MUNICIPAL DE URBANISMO E HABITAÇÃO SEMURH

PREFEITURA MUNICIPAL DE GRAVATÁ Secretaria de Planejamento e Orçamento Secretaria Executiva de Planejamento Urbano

REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº D DE 2007

Manual de Licenciamento de Projetos

A observância da acessibilidade na fiscalização de obras e licenciamentos de projetos pelos municípios

Relatório de Vistoria Técnica com Cadastramento do Imóvel

FLUXO LICENCIAMENTO DE GRANDES EMPREENDIMENTOS À LUZ DAS LEIS /04 E /14

A Preservação do Patrimônio Cultural na Esfera Municipal

Para que um estabelecimento esteja legalizado, é necessário, inicialmente, obter um alvará de licença, documento concedido pela Prefeitura.

SIMULADOS - Professor Flávio Nunes Segurança e Saúde no Trabalho

Quinta-feira, 26 de Abril de 2007 Ano XIII - Edição N.: 2834 Diário Oficial do Município Poder Executivo Secretaria Municipal de Governo

MINISTÉRIO DO EXÉRCITO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E COMUNICAÇÕES DIRETORIA DE OBRAS MILITARES "DOM (SOFE/1946)"

1372-(6) Diário da República, 1.ª série N.º 44 3 de Março de 2008

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

PROCEDIMENTO DA QUALIDADE

PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Histórico. Decreto 7.029/2009 (Decreto Mais Ambiente) Lei Federal /2012 Decreto 7.830/2012

APROVA OS MODELOS DE ALVARÁS DE LICENCIAMENTO OU AUTORIZAÇÃO DE OPERAÇÕES URBANÍSTICAS

LEI MUNICIPAL Nº..., de... de... de Estabelece normas especiais para funcionamento de bares e similares e dá outras providências.

ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA REPRESENTAÇÕES DE DESENHO TÉCNICO E APROVAÇÃO DE PROJETOS SETOR DE ENGENHARIA

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

I seja aprovado o projeto arquitetônico;

- ÁREAS DE REABILITAÇÃO URBANA -

Novo Decreto de HIS. Apresentação ao Conselho Municipal de Habitação São Paulo - 27/08/2015. Secretaria Municipal de Licenciamento

II Desenho na escala de 1:100 (uma para cem); III Cotas necessárias à perfeita compreensão do projeto; 1º - O projeto simplificado deverá apresentar:

DIRETORIA DE ENGENHARIA. ADMINISTRAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO Autorização para implantação de oleodutos.

Projeto de Lei nº 106/2010

REGULAMENTO DE COMPENSAÇÕES POR NÃO CEDÊNCIA DE TERRENOS PARA EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS VERDES PÚBLICOS DECORRENTE DA APROVAÇÃO DE OPERAÇÕES URBANÍSTICAS

LEI Nº 963, de 21 de julho de 2009.

UniVap - FEAU CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Prof. Minoru Takatori ESTUDO PRELIMINAR

FISCALIZAÇÃO NA ÁREA DA ENGENHARIA CIVIL

Capítulo 4 - EXECUÇÃO E SEGURANÇA DAS OBRAS

II FÓRUM DE SAÚDE PÚBLICA E MEIO AMBIENTE DO CRMV-RJ. Licenciamento Ambiental e o Controle da Comercialização de Agrotóxicos

SLEA SISTEMA DE LICENCIAMENTO ELETRÔNICO DE ATIVIDADES DA PREFEITURA DE SÃO PAULO

Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento. Reunião com Entidades da Subprefeitura de Pinheiros

GRUPO OCUPACIONAL VIII

RESIDENCIAL SANTA MONICA MEMORIAL DESCRITIVO ANEXO I

Sociedade loteamento MONT BLANC PROCEDIMENTO PARA INÍCIO DE OBRA

Autorização para implantação de Adutora de Água, de Emissário de Esgoto e Rede de Vinhaça.

Art. 5 - A Carta de Intenção do interessado deverá vir acompanhada da proposta resumo.

O Sr. Prefeito Municipal de Volta Redonda, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei;

O principal instrumento de planejamento urbano do município

DECRETO Nº DE 23 DE NOVEMBRO DE 2009

Procedimentos a serem seguidos para a realização de obras ou grandes reformas na USP 2/12/2012

PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE ARQUITETURA

ecoturismo ou turismo. As faixas de APP que o proprietário será obrigado a recompor serão definidas de acordo com o tamanho da propriedade.

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES. Art. 1.º Esta lei complementar estabelece as exigências quanto a:

O passo a passo da participação popular Metodologia e diretrizes

ULC/0417 PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL /08/09 Ajuste de layout para adequação no sistema eletrônico.

Estado de Mato Grosso Município de Tangará da Serra Assessoria Jurídica

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS

270 mil. Edificações no Rio de Janeiro. Total de edificações na cidade 875 mil. Edificações sujeitas à autovistoria:

Cristiane Vieira Responsável pela Aprovação de Projetos. Operações Centrais de Rede. Apresentação Técnica sobre Instalações Prediais de Gás Natural

Rio de Janeiro: Decreto Regulamentador de Autovistoria

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO DIRETORIA DE VISTORIAS

DECRETO Nº DE 11 DE JULHO DE O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais, e

TABELA ANEXA DE TAXAS

Art. 1 º Esta Lei estabelece os princípios para o planejamento e a execução das políticas públicas do Município do Rio de Janeiro.

MANUAL DO CONSTRUTOR

PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO DE USO E OCUPAÇÃO DO CÂMPUS ITAJAÍ

LEGISLAÇÃO FLORESTAL APLICADA. Docentes Eng. Ftal. Irene Tosi Ahmad Eng. Agr. Renata Inês Ramos

Escola SENAI Anchieta

Revisão Participativa. dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 408, DE 2012

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇÃO DIVISÃO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ANEXO XII - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Decreto-Lei n.º 213/92 de 12 de Outubro Altera o Decreto-Lei n.º 93/90, de 19 de Março (Reserva Ecológica Nacional).

PREFEITURA DE SÃO LUÍS SECRETARIA MUNICIPAL DE URBANISMO E HABITAÇÃO - SEMURH

ANEXO 5 - TABELA DE PARÂMETROS URBANÍSTICOS TABELA DE CONTROLE URBANÍSTICO

APROVAÇÃO E LICENÇA - RESIDENCIAL UNIFAMILIAR

Passos para importar CNES no Sistema com CDS

Novo Código Florestal Lei /12. Rodrigo Justus de Brito Advogado e Engº Agroº Especialista em Legislação Ambiental

DECRETO Nº , DE 20 DE FEVEREIRO DE 2009.

DECRETO ESTADUAL nº , de 13 de agosto de 2007

P O R T O A L E G R E plano diretor de desenvolvimento urbano ambiental. pddua COMO APLICAR O REGIME URBANÍSTICO PREVISTO NO PDDUA DEZEMBRO/1999

Guia do Requerente. Orientações de preenchimento

REGULARIZAÇÃO POSTO DE ABASTECIMENTO E SERVIÇOS DE VEÍCULOS

196,6 referente à habitação unifamiliar isolada e habitação multifamiliar única e isolada R$ 196,60.

ANÁLISE DOCUMENTAL (CHECK LIST) GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA Secretaria Municipal de Obras e Pavimentação. Documentação para aprovação

Faixa de Domínio Solicitação para adequação/regularização de acesso

Notas: Aprovada pela Deliberação Ceca nº 868, de 08 de maio de Publicada no DOERJ de 19 de maio de 1986

Planejamento Urbano e a Dinâmica da Cidade. Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria de Urbanismo - SMU

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

A AGRICULTURA EM MACHADINHO D OESTE & O CÓDIGO FLORESTAL EVARISTO DE MIRANDA

L E I Nº 3.469, DE 20 DE JANEIRO DE 2016.

Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (A. V. C. B.)

PROBLEMAS ATUAIS DA LOGÍSTICA URBANA NA ENTREGA DE MATERIAIS HOSPITALARES UM ESTUDO INVESTIGATIVO

LIGAÇÃO COMERCIAL OU INDUSTRIAL DE ESGOTO

Transcrição:

Engenheiro CABRAL www.engenheirocabral.com.br Coordenador de Planejamento e Desenvolvimento Urbano da Subprefeitura M BOI MIRIM

MANANCIAIS da ZONA SUL de SÃO PAULO REPRESA do GUARAPIRANGA : reservar ÁGUA para fornecer para São Paulo REPRESA BILLINGS: reservar ÁGUA para funcionar Usina Elétrica em Cubatão

CIDADE é DIVIDIDA em SETOR QUADRA- LOTE

LEGISLAÇÃO MUNICIPAL da CIDADE de SP Não existe legislação ESPECÍFICA municipal para os MANANCIAIS A legislação que trata do assunto proteção aos mananciais, dentro dela, é a do PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO através da Lei de USO e OCUPAÇÃO do SOLO A legislação que trata das Construções é o CÓDIGO de OBRAS e EDIFICAÇÕES

LEGISLAÇÃO MUNICIPAL da CIDADE de SP PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO (PDE) Lei 13.430/13.09.2002 Institui o Plano Diretor Estratégico e o Sistema de Planejamento e Gestão do Desenvolvimento Urbano do Município de São Paulo. O Plano Diretor Estratégico é instrumento global e estratégico da política de desenvolvimento urbano, determinante para todos os agentes públicos e privados que atuam no Município. O Plano Diretor Estratégico é parte integrante do processo de planejamento municipal, devendo o Plano Plurianual, as Diretrizes Orçamentárias e o Orçamento Anual incorporar as diretrizes e as prioridades nele contidas

LEGISLAÇÃO MUNICIPAL da CIDADE de SP Lei de USO e OCUPAÇÃO do SOLO Lei 13.885/25.08.2004 Parte I - Estabelece Normas Complementares ao Plano Diretor Estratégico - PDE; Parte II - Institui os Planos Regionais Estratégicos das Subprefeituras - PRE; Parte III - Dispõe sobre o Parcelamento, Disciplina e Ordena o Uso e Ocupação do Solo.

LEGISLAÇÃO MUNICIPAL da CIDADE de SP Lei de USO e OCUPAÇÃO do SOLO Lei 13.885/25.08.2004 Define para cada Quadra e via pública um ZONEAMENTO Define para cada ZONEAMENTO o quê é PERMITIDO Na PERMISSÃO define as CARACTERÍSTICAS URBANISTICAS de OCUPAÇÃO, DIMENSIONAMENTO e USO do SOLO

Lei de USO e OCUPAÇÃO do SOLO: Lei 13.885/04 Mapa do Zoneamento SP/MB e SP/CS

Lei de USO e OCUPAÇÃO do SOLO: Lei 13.885/04 Zoneamento Instrumento do Poder Público cujo objetivo é -regular o uso e a ocupação do solo, estabelecendo a divisão da Cidade em territórios - quadras e vias públicas - - autorizar ou vetar, total ou parcialmente, a realização de determinadas atividades e - definir os critérios básicos para a ocupação do solo, por meio de leis e regulamentos inclusive para as construções. -É um exemplo de limitação administrativa ao direito de propriedade, cujo solo deve ser utilizado, com base no Princípio da Função Social da Propriedade, sempre obedecendo o interesse da coletividade.

Lei de USO e OCUPAÇÃO do SOLO: Lei 13.885/04 ZONEAMENTO das Quadras (ou da Avenida se for Corredor ZC) Z= Zona; R= Residencial; M= Mista; C= Centralidade; L= Linear; P = polar; T= transição; p=proteção; ZLT= Lazer e Turismo; ZOE= Ocupação Especial; ZPI = predominantemente Industrial; ZE= zona especial; ZEPAM=proteção ambiental; ZEPAG=produção agrícola; ZEP= especial de preservação; ZEPEC=preservação cultural; ZER: Zona Estritamente Residencial ZM: Zona Mista ZMp: Zona Mista de proteção (sempre em mananciais) ZEIS: Zona Especial de Interesse Social ZCL: Zona de Centralidade Linear

Lei de USO e OCUPAÇÃO do SOLO: Lei 13.885/04

Lei de USO e OCUPAÇÃO do SOLO: Lei 13.885/04 CLASSIFICAÇÃO da ATIVIDADE (do USO) (listadas no Decreto 45.807/05 e Portaria 15/SMSP/08) Classificadas em nr = não Residencial > nr1; nr2; nr3; n R4; Ind1a; Ind1b; Ind2; Ind3 (essas 3 últimas NÃO podem em área de mananciais)

Lei de USO e OCUPAÇÃO do SOLO: Lei 13.885/04 CLASSIFICAÇÃO da VIA PÚBLICA a) Via LOCAL: são as vias internas dos bairros, com trânsito apenas local - permite usos nr1 e Ind1a. - permite o uso nr2 apenas se não houver nenhuma via coletora ou estrutural a menos de 500 m de raio do imóvel. b) COLETORA: são as vias que recebem e distribuem o tráfego das vias locais e interligam bairros - permite usos nr1 e nr2 e Industriais c) ESTRUTURAL: são as vias coletoras que interligam grandes regiões da Cidade e a Cidade com Cidades vizinhas. - permite usos nr1 e nr2 e Industriais

Lei de USO e OCUPAÇÃO do SOLO: Lei 13.885/04 LARGURA da VIA PÚBLICA

Lei de USO e OCUPAÇÃO do SOLO: Lei 13.885/04 PARÂMETROS ESTABELECIDOS nos Quadros 2a/a a i da parte III da Lei 13.885/04 Quadros são função do Zoneamento da Quadra e da Classificação da via Estabelecem os parâmetros de incomodidade que devem ser atendidos pelo uso (atividade) - Ruído máximo: 7:00 às 22:00 < 65 db e das 22:00 às 7:00 < 45 db ou 55 db - Categoria e Usos permitidos na Zona e Via - Área máxima de edificação A CONSTRUIR computável - Horário de funcionamento permitido funcionar - Limite de funcionários máximo por turno - Lotação máxima -Vagas de estacionamento: 1 para cada 50 m² (nr1) ou 1 para cada 35 m² de edificação (nr2 e outros) - Área interna de embarque/desembarque: 1 para cada 500 m² de edificação - Pátio para carga e descarga interno: vaga de auto de 3.50 m x 8,00 m

Lei de USO e OCUPAÇÃO do SOLO: Lei 13.885/04 PARÂMETROS ESTABELECIDOS nos Quadros 2a/a a i

Lei de USO e OCUPAÇÃO do SOLO: Lei 13.885/04 Empresa para funcionar necessita Licença de Funcionamento e sua obtenção depende 1) Classificação da atividade (ou do USO) 2) Regularidade da edificação 3) Zoneamento da quadra/via 4) Classificação da via pública 5) Largura da via pública 6) Atendimento de 8 (oito) parâmetros de incomodidade 7) CADIN Cadastro de Informações(adimplentes) 8) Documentos específicos para certas atividades 9) Não constar reclamações e/ou ações fiscais

COE OBJETIVO dispõe sobre as regras gerais e específicas a serem obedecidas no projeto, licenciamento, execução, manutenção e utilização das obras e edificações, dentro dos limites dos imóveis, no Município de São Paulo

- Conceitos: ANDAR: volume compreendido entre dois pavimentos consecutivos, ou entre o pavimento e o nível superior de sua cobertura. ÁREA EDIFICADA: área total coberta de uma edificação. DEMOLIÇÃO: total derrubamento de uma edificação; a demolição parcial ou o total derrubamento de um bloco de um conjunto de edificações caracteriza-se como reforma. EDIFICAÇÃO: obra coberta destinada a abrigar atividade humana ou qualquer instalação, equipamento e material. MEZANINO:pavimento que subdivide parcialmente um andar em dois andares.

- Conceitos: PERFIL ORIGINAL DO TERRENO: aquele constante dos levantamentos aerofotogramétrico s disponíveis ou do arruamento aprovado, anteriores à elaboração do projeto PEÇA GRÁFICA: representação gráfica de elementos para a compreensão de um projeto ou obra.

PROJETO SIMPLIFICADO: conjunto de peças gráficas demonstrativas das dimensões externas, implantação, volumetria, movimento de terra, áreas e índices urbanísticos de edificação projetada, dispensada a apresentação das disposições internas, dimensões e funções dos compartimentos.

Exigências gerais para APROVAÇÃO de Projetos de Edificações 1 Proprietário necessita possuir Escritura registrada no Registro de Imóveis. A aprovação será sempre no nome que constar da matrícula do registro de imóveis. 2 Tipo de edificação e uso a construir: residencial ou comercial (ou serviço, industrial, institucional) 3 O uso deve atender: Zona, classificação da via, largura da via e ainda atender os parâmetros de incomodidade dessa Zona (em especial vagas de auto e de carga e descarga) obtidos nos Quadros 02/a a i da Parte III da Lei 13.885/04. (continua)

Exigências gerais para APROVAÇÃO de Projetos de Edificações 4 Seguir os parâmetros de dimensionamento previstos no Quadro 4 da Parte III da Lei 13.885/04 5 Contratar um Técnico (Arquiteto ou Engenheiro) para desenvolver o projeto obedecendo os parâmetros estabelecidos pela Lei de Zoneamento, pelo COE e Leis complementares a estes. 6 Em Área de proteção dos Mananciais deverá, também, aprovar na CETESB JUNTO a aprovação municipal. 7 Edificação até 1.500 m² : projeto simplificado e análise na respectiva Subprefeitura, eletronicamente, via internet (continua)

Exigências gerais para APROVAÇÃO de Projetos de Edificações 7.a Edificação acima de 1.500 m²: projeto completo, em papel, e análise pela SEL (Secr. Especial de Licenciamento antiga SEHAB) 8 Após a aprovação do projeto: solicitar Alvará de Execução e, em casos específicos, Alvará de Movimento de Terra e/ou Alvará de colocação de tapume 9 Colocar na obra placa com os números de processo e dos alvarás e placa com nome do Responsável Técnico pela obra. 10 Obrigatório deixar numa pasta no canteiro tanto o alvará de execução e outros como uma cópia da planta aprovada disponíveis à Fiscalização.

O QUÊ DEVE SER FISCALIZADO ANEXO 6 do COE - PROCEDIMENTOS FISCAIS devem ser fiscalizadas a execução de obras de: - movimento de terra; - construção, - demolição, - reconstrução, - reforma, - reparo, - restauração - emergenciais, ainda que sem caráter de edificação; - os serviços de transporte de terra; - a utilização de edificações e/ou implantação de canteiros de obras, mobiliários, equipamentos permanentes e sistema de segurança,

(continua) PROCEDIMENTOS da FISCALIZAÇÃO O AGENTE VISTOR em vistoria no setor de fiscalização a ele determinado 1 Constata uma obra em andamento: sem placa deve ser clandestina 2 Solicita ao encarregado da obra algum documento do imóvel: se estiver o proprietário já deixa a Intimação para apresentar o projeto aprovado em até 10 dias (seu, dele Agente Vistor, critério) sob pena de embargo da obra 3 Se não obtiver nenhum documento ao retornar à Sub busca os dados no Cadastro e pelo SQL checa se existe algum projeto em aprovação. Muito provável que não haja. Se houver verifica se tem direito de início de obra. 4 Elabora o Auto de Multa por falta de documento: R$1.150,00 5 Volta na obra e entrega esse AM e a Intimação, se esta antes não foi feita por faltar dados. 6 - No retorno à Sub solicita a autuação de processo administrativo do local com a cópia da Intimação e do Auto de Multa.

PROCEDIMENTOS da FISCALIZAÇÃO 7 Decorrido o prazo concedido na Intimação, retorna na obra e se existe projeto em aprovação acompanha o andamento para checar se ela está como o aprovado. 8 - Se a obra for clandestina e não está paralisada EMBARGA a obra, lavrando o Auto de Embargo, calcula a área em construção (dica: perguntar quantos m² de laje compraram) e elabora o AM de embargo que é a metragem quadrada da obra vezes R$115,00. Ou seja, uma simples cobertura de automóvel que tenha 5m x 6m resulta em 30m² x R$115,00 = R$3.450,00 que somado ao AM inicial da falta de documento já resulta em R$4.600,00 9 Retorna outro dia deveria ser o dia seguinte... e se não obedecido o embargo (100% de chance de ter acontecido) elabora o AM de desrespeito que é 10% do valor do embargo ou seja R$3.450,00 x 10% = R$345,00 e deixa na obra. 10 Na Sub solicita por Memorando o Auxilio Policial para manutenção do embargo E a Abertura de Inquérito policial para Manutenção do Embargo. 11 Retorna na obra deveria ser todo dia... e multa em R$345,00 ou aumenta esse valor se a área aumentou. Foi para 50 m². A multa passará a ser 10% de 50 x R$115,00 que resulta em R$575,00. As multas já somam R$5.520,00!

16 - No retorno de ATAJ envia à JUD para ingressar com a ação que entenderem cabível pois o COE não estabelece que será, necessariamente, uma demolitória da construção irregular. PROCEDIMENTOS da FISCALIZAÇÃO 12 Vindo o Auxilio Policial, que é marcado com a Policia Militar, dirigem-se até a obra. Lá, determinam que todos as pessoas saiam da obra e lavra o Embargo com Auxilio Policial, colocando uma fita plástica e fotografando a obra. Lavra também outro AM de R$575,00 se a área não aumentou. Se aumentou, aumenta a multa! 13 Retorna outro dia deveria ser o seguinte... e se desobedecido o embargo com auxilio policial (100% de chance de ter acontecido, de novo!) elabora outro AM de desrespeito de R$575,00. As multas já estão em R$6.095,00. 14 Retorna outras tantas vezes na obra deveria ser todo dia... e faz outras tantas multas até a conclusão da obra (ah! ou se foi paralisada...). Se fizer mais 5 multas o valor vai a R$8.970,00... 15 Na Sub solicita no mesmo processo da autuação que este siga à ATAJ com a indicação do Inquérito aberto ( o que implica ir até a Delegacia para conhecer o número e data de Instauração!).

DEFESA DAS ÁGUAS FISCALIZAÇÃO EM MANANCIAIS

DEFESA DAS ÁGUAS FISCALIZAÇÃO EM MANANCIAIS O B J E T I V O Melhorar a qualidade da água das Represas Guarapiranga e Billings revertendo sua degradação Proteção e recuperação das nascentes, ribeirões e vegetação nativa para garantir os mananciais. Recuperar e Urbanizar áreas degradadas desses mananciais

DEFESA DAS ÁGUAS FISCALIZAÇÃO EM MANANCIAIS Critérios para fiscalização 1 - Demarcação das áreas de preservação permanente: faixa de 50 metros a partir da cota máxima da represa 2 Verificação das construções existentes dentro dessa faixa de APP antes e após 1976 3 Demolição voluntária ou compulsória dos imóveis ou parte irregulares

DEFESA DAS ÁGUAS FISCALIZAÇÃO EM MANANCIAIS Critérios para fiscalização Nas áreas congeladas: 1 - Não permitir construção de novas edificações sem projeto aprovado. 2 Não permitir o parcelamento de glebas e lotes sem prévia aprovação. 3 Demolição compulsória de quem constrói sem projeto aprovado ou em loteamento irregular.

DEFESA DAS ÁGUAS FISCALIZAÇÃO EM MANANCIAIS AÇÕES Demarcações 67 Desfazimentos 82 Intim. A. Vistor 212 Notificação Aca's 35 Depósito Entulho 3 Flagrante 7 Multa 1 Lacração 8 Apreensão Mat. 7

DEFESA DAS ÁGUAS FISCALIZAÇÃO EM MANANCIAIS

DEFESA DAS ÁGUAS FISCALIZAÇÃO EM MANANCIAIS

DEFESA DAS ÁGUAS FISCALIZAÇÃO EM MANANCIAIS

DEFESA DAS ÁGUAS FISCALIZAÇÃO EM MANANCIAIS

DEFESA DAS ÁGUAS FISCALIZAÇÃO EM MANANCIAIS

DEFESA DAS ÁGUAS FISCALIZAÇÃO EM MANANCIAIS

DEFESA DAS ÁGUAS FISCALIZAÇÃO EM MANANCIAIS

DEFESA DAS ÁGUAS FISCALIZAÇÃO EM MANANCIAIS

DEFESA DAS ÁGUAS FISCALIZAÇÃO EM MANANCIAIS

DEFESA DAS ÁGUAS FISCALIZAÇÃO EM MANANCIAIS

DEFESA DAS ÁGUAS FISCALIZAÇÃO EM MANANCIAIS

Dúvidas e esclarecimentos adicionais: Site municipal: www.prefeitura.sp.gov.br Ou Consultar os Técnicos das Subprefeituras OBRIGADO pela PRESENÇA F I M