A Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região, no uso de suas atribuições legais,



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Transcrição:

Portaria n. 0957, de 25 de junho de 2012. A Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região, no uso de suas atribuições legais, CONSIDERANDO os princípios da legalidade, publicidade e eficiência insculpidos no caput do art. 37 da Constituição da República Federativa do Brasil; CONSIDERANDO a necessidade de estabelecer critérios para o controle de frequência dos servidores deste Tribunal, seja de forma eletrônica ou manual, e ainda, a oportunidade de aclarar critérios quanto à compensação de horas trabalhadas em regime de sobrejornada e em dias de repouso e feriados, com escopo de disciplinar e otimizar sua eventual aplicabilidade no âmbito desta Instituição; CONSIDERANDO os termos da Resolução CSJT N 101/2012, publicada no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho do dia 27/04/2012, que referendou o Ato CSJT n. 280/2011, de 21/12/2011, com as alterações introduzidas pelo Plenário no julgamento do Processo n. AN-422-33.2012.5.90.0000, estabelecendo critérios para o regime de serviço extraordinário no âmbito da Justiça do Trabalho de 1º e 2º graus; e CONSIDERANDO o despacho exarado às fls. 480/483 nos autos do Processo TRT n. 02831.2010.000.14.00-0, que trata da proposta de alteração do Regimento Interno deste Regional, R E S O L V E: Art. 1º. Reestruturar o controle de frequência dos servidores do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região no âmbito de sua jurisdição, a qual darse-á, mensalmente, por intermédio de sistema eletrônico ou por via de preenchimento manuscrito de livro de ponto, estabelecendo critérios para o regime de serviço extraordinário para efeito de compensação ou remuneração. TITULO I - DO CONTROLE DE FREQUÊNCIA Seção I Conceitos Gerais Art. 2º. Para efeito desta Portaria, consideram-se os seguintes conceitos: I FREQUÊNCIA: registro diário de ingresso e saída do servidor em sua sede de lotação ou onde houver sido autorizada a execução do serviço, por meio do qual há o registro de sua jornada de trabalho para verificação de assiduidade e/ou pontualidade; II ASSIDUIDADE: comparecimento do servidor com regularidade e exatidão no ambiente de trabalho para desempenhar suas atribuições

funcionais; III PONTO: registro biométrico ou manual da frequência do servidor, em seu ambiente laboral; IV PONTUALIDADE: comparecimento do servidor ao local de trabalho, com exatidão, em relação ao horário de trabalho, para fins de cumprimento das atividades funcionais; V ATRASO: é o comparecimento ao serviço após o início do expediente fixado para o servidor; VI SAÍDA ANTECIPADA: é a saída do servidor antes de finda a jornada diária de trabalho; VII FALTA: não comparecimento ao serviço em dia de trabalho, podendo ser justificada ou não; VIII SOBREJORNADA ou SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO: a hora que exceder à jornada normal de trabalho estabelecida em ato normativo para o servidor; IX INTERVALO: período de tempo mínimo de 1 (uma) hora e máximo de 2 (duas) horas, destinado ao descanso e/ou alimentação; X HORAS FALANTES: quantitativo inferior ao número de horas previsto para a jornada diária/mensal de trabalho do servidor, compreendida no período correspondente entre o início e o término da jornada; XI BANCO DE HORAS: sistema de registro e cômputo das horas trabalhadas em sobrejornada, de conformidade com as regras previstas nesta Portaria, que possibilitem a sua compensação ou o seu pagamento. Art. 3º. Para efeitos administrativos desta portaria, considera-se como Chefia : I no Gabinete da Presidência: o Secretário-Geral da Presidência; II no Gabinete dos Desembargadores: o Chefe de Gabinete; III na Secretaria de Varas do Trabalho: o Diretor de Secretaria; IV nas Diretorias: o Diretor; V nas Secretarias: o Secretário; VI nas Assessorias: o Assessor da Presidência; VII nos Fóruns Trabalhistas: o Juiz Diretor do Fórum. Parágrafo único. Durante os afastamentos e ausências do titular responsável relacionado nos incisos de I a VII deste artigo, seu substituto legal responderá pelo enca de Administrador (gestor) da frequência. Seção II Do Controle Art. 4º. O controle da frequência será exercido mediante: I Registro eletrônico realizado mediante utilização de equipamento com leitura biométrica; II livro de ponto realizado em folha diária de registro mediante lançamento manual pelo próprio servidor do horário de entrada(s) e saída(s). Art. 5º. Competirá à chefia da respectiva unidade, a qual será o Administrador (Gestor) da frequência, com o apoio de dados e relatórios gerenciais

disponíveis nos sistemas informatizados, fiscalizar a assiduidade, a pontualidade e o cumprimento da carga horária diária e mensal de trabalho a que está sujeito o servidor lotado na unidade sob a sua administração. Parágrafo único. A saída no interesse do serviço dar-se-á mediante autorização e responsabilidade da chefia, cuja liberação do registro eletrônico de ponto ocorrerá por via do cartão de saída a serviço, na cor azul, que será solicitado à Diretoria Geral de Secretarias. Art. 6º. Caberá a cada servidor proceder ao acompanhamento dos registros de sua frequência eletrônica, mediante acesso e consulta perante o ícone Frequência Eletrônica disponibilizado na intranet, considerando-se essa veiculação, para todos os fins, a forma regular de notificação de seus créditos e débitos de horas e faltas ao serviço, e igualmente acompanhar os registros de frequência em livro de ponto, nas Unidades que se utilizam dessa ferramenta. Seção III Obrigatoriedade do Registro Eletrônico ou do Lançamento do Registro Manual de Frequência Art. 7º. A Frequência será registrada pelo servidor, por intermédio de leitura biométrica e/ou crachá de identificação, em equipamentos específicos, por meio do registro diário de cada entrada e saída, em todas as hipóteses, devendo o mesmo procedimento ser adotado nas Unidades em que o registro da frequência ocorrer mediante livro de ponto. 1º. O servidor ocupante de ca de Direção Ca Judiciário CJ-1, CJ-2, CJ-3 e CJ-4, estará dispensado do registro para fins do controle de frequência, ficando, porém, obrigado ao registro da sua entrada e saída nas unidades que se utilizem de catracas eletrônicas, por medida de controle da segurança institucional. 2º. Em face da natureza majoritariamente externa de suas atribuições, o servidor ocupante do ca de Analista Judiciário, Área Judiciária, Especialidade Execução de Mandados, estará desobrigado ao registro da frequência manual ou de ponto, para fins de controle de frequência, porém, ficando obrigado, quando eventualmente estiver nas unidades dotadas de ponto eletrônico e/ou catracas, ao registro de cada entrada e saída, exclusivamente para fins de controle da segurança institucional. 3º. O servidor ocupante do ca de Técnico Judiciário, Área Administrativa, Especialidade: Segurança, no exercício da atividade de segurança, deverá proceder ao registro de sua(s) entrada(s) e saída(s), de acordo com a escala de serviço elaborada por sua Chefia, e em caso de execução de serviços externos, deverá ser observado o disposto no art. 5º, parágrafo único desta Portaria. Seção IV Da Ausência e Utilização Indevida de Registro Art. 8º. Quando o registro eletrônico da frequência eletrônica não ocorrer por problemas técnicos no equipamento, esquecimento e/ou, outro motivo relevante, ponderado e justificado, o ajuste da frequência será feito posteriormente pelo administrador (gestor), mediante lançamento do horário de entrada/saída no sistema; e quando se tratar de livro de ponto, mediante lançamento pela Chefia, com

assinatura do servidor. Art. 9º. A utilização indevida do registro eletrônico ou manual de frequência pelo servidor ou chefia, com o fito de alterar e/ou fraudar o horário de entrada e saída, bem como registro por outrem, que não o próprio servidor, será apurado em procedimento administrativo disciplinar, nos termos da lei. DO BOLETIM DE FREQUÊNCIA Seção V - Da Guarda e Arquivo do Boletim de Frequência Art. 10. O arquivo e registro mensal de controle de frequência e do ponto (Boletim de Frequência) deverá ser realizado de modo eletrônico, em equipamento de informática perante o sistema de Recursos Humanos da Secretaria de Gestão de Pessoas, a quem caberá o seu gerenciamento, com o devido suporte técnico da Secretaria de Tecnologia da Informação, devendo conter, obrigatoriamente, discriminados em campos próprios, as seguintes informações: I a unidade de origem e lotação do servidor; II o mês e o ano de referência; III o nome do servidor; IV os registros diários e horários de entrada e saída, inclusive, o(s) dia(s) de falta(s), atraso(s) e saída(s) antecipada(s), se houver; V os períodos de férias e de licenças deferidas, bem como os demais afastamentos, em virtude de lei. Seção VI Do Envio do Boletim de Frequência Art. 11. É de exclusiva responsabilidade do gestor da frequência, a realização de ajustes e correções necessárias no registro de ponto e frequência dos servidores da respectiva unidade, cabendo-lhe, ainda, proceder seus ajustes por meio eletrônico ou manual, impreterivelmente até o segundo dia útil de cada mês, para fins de elaboração da folha de pagamento. 1º O gestor da frequência deverá proceder aos ajustes e correções eventualmente necessários na frequência dos servidores ao longo do período mensal de apuração. 2º Ao término do prazo previsto no caput deste artigo, ocorrerá o encerramento automático, por meio eletrônico, para apuração dos lançamentos do controle de frequência, de acordo com os ajustes efetuados até aquela data, que ensejarão os respectivos reflexos na folha de pagamento do mês em referência. 3º. Após o encerramento automático do prazo para ajustes na frequência, qualquer solicitação para inclusão, exclusão e/ou correção de registros e dados no sistema, ou ainda, que gere reflexo ou alteração financeira, deverá ser encaminhada com a devida justificativa, até o dia 15 do mês seguinte, à Seção de Administração de Pessoal e Tempo de Serviço-SçAPTS vinculada à Secretaria de Gestão de Pessoas-SGEP para verificação e adoção das providências pertinentes, objetivando a inclusão no mês seguinte ao da ocorrência. TÍTULO II DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO Seção I Do serviço extraordinário

Art. 12. Autorizar-se-á a prestação do serviço extraordinário apenas em situações excepcionais e temporárias, devidamente justificadas. 1º. Para fins de compensação, o serviço extraordinário deverá ser previamente justificado mediante lançamento no sistema eletrônico ou manual de frequência pela Chefia, a quem caberá fiscalizar e controlar as atividades executadas, bem ainda viabilizar e administrar, em tempo hábil, a compensação das horas excedentes, observada a conveniência administrativa. 2º. Para efeito de remuneração do trabalho extraordinário, além das medidas estabelecidas no parágrafo anterior, caberá à Chefia a descrição dos serviços a serem prestados e a previsão do período necessário à execução, impulsionando solicitação do pagamento correlato à Presidência, devidamente instruída com informação da Secretaria de Orçamento e Finanças quanto à disponibilidade de recursos orçamentários. Art. 13. No decurso da sobrejornada/serviço extraordinário, havendo previsão para ultrapassagem do quantitativo de horas fixadas à jornada diária, o servidor deverá observar o intervalo mínimo de 1 (uma) hora e o máximo de 2 (duas) horas para refeição e/ou descanso, que será registrado a título de Intervalo no controle de frequência eletrônico ou manual. Seção II Do Trabalho aos Sábados, Domingos, Feriados e em Dias de Recesso Art. 14. Somente se admite a prestação de serviços extraordinários aos sábados, domingos, feriados e recessos previstos em lei nos seguintes casos: I atividades essenciais que não possam ser realizadas em dias úteis; II eventos que ocorram nesses dias, desde que seja impossível adotar escala de revezamento ou realizar a devida compensação; III execução de serviços urgentes e inadiáveis. Seção III - da Compensação e do Pagamento Art. 15. As horas excedentes à jornada diária computar-se-ão, preferencialmente, para compensação no prazo de até um ano. Art. 16. A base de cálculo do adicional de horas extras equivale à remuneração mensal do servidor, de acordo com o art. 41 da Lei n. 8.112 de 11 de dezembro de 1990, excluídos o adicional de férias e a gratificação natalina. Parágrafo único. A remuneração do serviço extraordinário, prestado durante o período de substituição remunerada de titular de função comissionada, calcula-se sobre a remuneração a que fizer jus o servidor, em razão da substituição. Art. 17. O valor da hora extraordinária é calculado dividindo-se a remuneração mensal do servidor pelo resultado da multiplicação do número de horas da jornada diária por 30 (trinta) dias de trabalho, chegando-se ao divisor de 175 (cento e setenta e cinco) para ca efetivo e de 200 (duzentos) para função comissionada, com os seguintes acréscimos: I cinquenta por cento em relação à hora normal de trabalho,

quando prestado em dias úteis, sábados e pontos facultativos; II cem por cento, quando prestado em domingos, feriados e recessos previstos em lei. Art. 18. O limite para prestação de serviço extraordinário é de 44 (quarenta e quatro) horas mensais e de 134 (cento e trinta e quatro) horas anuais, sendo o limite diário, em dias úteis, fixado em 2 (duas) horas. Parágrafo único. Aos sábados, domingos, feriados e recessos previstos em lei, a prestação de serviço extraordinário limita-se à jornada diária, acrescida de 2 (duas) horas. Art. 19. A compensação das horas faltantes em determinado mês, deverá ser realizada, impreterivelmente, até o mês subsequente, salvo por motivo de férias e/ou licenças do servidor, quando então, iniciar-se-á após o término do impedimento, devendo efetivar-se até o mês subsequente ao respectivo impedimento, sob pena de desconto dessas horas débito na remuneração do servidor. 1º No mês de compensação das horas faltantes, o servidor não poderá ter saldo negativo de horas trabalhadas sob pena da não-efetivação desse instituto, gerando com isso desconto das horas em débito. 2º A compensação de que trata o caput deste artigo deverá ser viabilizada e administrada pela chefia, em tempo hábil, respeitado o limite mínimo de 1 (uma) hora de intervalo para descanso e/ou refeição e o limite máximo de 2 (duas) horas diárias que excedam a jornada de trabalho do servidor. 3º. Nas hipóteses de caso fortuito ou força maior, devidamente demonstrado pelo servidor e apreciada pela sua chefia imediata, poderá ser permitida compensação fora do prazo previsto no caput, devendo haver comunicação à Secretaria de Gestão de Pessoas para fins de registro administrativo junto ao sistema informatizado de recursos humanos. Seção IV Disposições Finais Art. 20. O serviço extraordinário não se aplica ao acréscimo da jornada decorrente da compensação de horários efetuada por servidor estudante, ao qual tenha sido concedido horário especial. Art. 21. Em dias declarados de ponto facultativo, considera-se sobrejornada somente as horas excedentes à jornada diária do servidor, estabelecida em ato normativo. Art. 22. É vedada a prestação de serviço extraordinário no horário compreendido entre as 22 horas de um dia e as 7 horas do dia seguinte, ressalvadas as situações excepcionais devidamente comprovadas e autorizadas pela Presidência do Tribunal. Art. 23. O servidor exercente de ca em comissão não tem direito ao pagamento de horas extras, permitida, porém, a compensação do labor, excepcionalmente autorizado, em sábados, domingos e feriados. Art. 24. O pagamento em pecúnia das horas trabalhadas em sobrejornada efetuar-se-á no mês subsequente ao da efetiva prestação de serviço, para tanto, observada a data limite para inclusão dessa despesa em folha de pagamento.

Art. 25. Fica delegada competência ao Diretor-Geral das Secretarias sobre a matéria, resguardada a avocação a qualquer tempo pela Presidência Regional. Art. 26. Cabe à Secretaria de Gestão de Pessoas, no âmbito de sua competência, dar apoio e fornecer os subsídios necessários à Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) para fins de implementação dos mecanismos necessários à efetivação desta Portaria, junto ao Sistema Informatizado de Recursos Humanos, no prazo de 30 (trinta) dias. Art. 27. Os casos omissos serão decididos pela Presidência do Tribunal. Art. 28. Esta Portaria entrará em vigor a partir da sua publicação, ficando revogada a Portaria GP n. 1303, de 24/8/2011 e demais disposições em contrário. Publique-se. Porto Velho/RO, 26 de junho de 2012. (assinado digitalmente) Desembargadora VANIA MARIA DA ROCHA ABENSUR Presidente