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Transcrição:

His. Professor: Renato Pellizzari Monitor: Karenn Correa

Brasil e Geral 30 out 1. EXERCÍCIOS DE AULA Na França, o rei Luís XIV teve sua imagem fabricada por um conjunto de estratégias que visavam sedimentar uma determinada noção de soberania. Neste sentido, a charge apresentada demonstra a) a humanidade do rei, pois retrata um homem comum, sem os adornos próprios à vestimenta real. b) a unidade entre o público e o privado, pois a figura do rei com a vestimenta real representa o público e sem a vestimenta real, o privado. c) o vínculo entre monarquia e povo, pois leva ao conhecimento do público a figura de um rei despretencioso e distante do poder político. d) o gosto estético refinado do rei, pois evidencia a elegância dos trajes reais em relação aos de outros membros da corte. e) a importância da vestimenta para a constituição simbólica do rei, pois o corpo político adornado esconde os defeitos do corpo pessoal. 2. Gregório de Matos definiu, no século XVII, o amor e a sensualidade carnal. O amor é finalmente um embaraço de pernas, união de barrigas, um breve tremor de artérias. Uma confusão de bocas, uma batalha de veias, um rebuliço de ancas, quem diz outra coisa é besta. Vilhena descreve de seu amigo Filopono, no século XVIII, a sensualidade nas ruas de Salvador. Causa essencial de muitas moléstias nesta cidade é a desordenada paixão sensual que atropela e relaxa o rigor da Justiça, as leis divinas, eclesiásticas, civis e criminais. Logo que anoutece, entulham as ruas libidinosos, vadios e ociosos de um e outro sexo. Vagam pelas ruas e, sem pejo, fazem gala da sua torpeza. A sensualidade foi assunto recorrente no Brasil colonial. Opiniões se dividiam quando o tema divergências a) a existência de associações religiosas que defendiam a pureza sexual da população branca. b) a associação da sensualidade às parcelas mais abastadas da sociedade. c) o posicionamento liberal da sociedade oitocentista, que reivindicava mudanças de comportamento na sociedade. d) a política pública higienista, que atrelava a sexualidade a grupos socialmente marginais. e) a busca do controle do corpo por meio de discurso ambíguo que associava sexo, prazer, libertinagem e pecado.

3. Texto I Ela acorda tarde depois de ter ido ao teatro e à dança; ela lê romances, além de desperdiçar o tempo a olhar para a rua da sua janela ou da sua varanda; passa horas no toucador a arrumar o seu complicado penteado; um número igual de horas praticando piano e mais outra na sua aula de francês ou de dança. Comentário do Padre Lopes da Gama acerca dos costumes femininos [1839] apud SILVA, T. V. Z.Mulheres, cultura e literatura brasileira. Ipotesi Revista dos Estudos Literários, Juiz de Fora, v. 2. n. 2, 1998. Texto II As janelas e portas gradeadas com treliças não eram cadeias confessas, positivas; mas eram, pelo aspecto e pelo seu destino, grande gaiolas, onde os pais e maridos zelavam, sonegadas à sociedade, as filhas e as esposas..dominiopublico.gov.br. Acesso em: 20 maio 2013 (adaptado). A representação social do feminino comum aos dois textos é o(a) a) submissão de gênero, apoiada pela concepção patriarcal de família. b) acesso aos produtos de beleza, decorrência da abertura dos portos. c) ampliação do espaço de entretenimento, voltado às distintas classes sociais. d) proteção da honra, medida pela disputa masculina em relação às damas da corte. e) valorização do casamento cristão, respaldado pelos interesses vinculados à herança. 4. A escravidão não há de ser suprimida no Brasil por uma guerra servil, muito menos por insurreições ou atentados locais. Não deve sê-lo, tampouco, por uma guerra civil, como o foi nos Estados Unidos. Ela poderia desaparecer, talvez, depois de uma revolução, como aconteceu na França, sendo essa revolução obra exclusiva da população livre. É no Parlamento e não em fazendas ou quilombos do interior, nem nas ruas e praças das cidades, que se há de ganhar, ou perder, a causa da liberdade. NABUCO, J. O abolicionismo [1883]. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; São Paulo: Publifolha 2000 (adaptado). No texto, Joaquim Nabuco defende um projeto político sobre como deveria ocorrer o fim da escravidão no Brasil, no qual a) copiava o modelo haitiano de emancipação negra. b) incentivava a conquista de alforrias por meio de ações judiciais. c) optava pela via legalista de libertação. d) priorizava a negociação em torno das indenizações aos senhores. e) antecipava a libertação paternalista dos cativos. 5. Observe a tabela abaixo:

Sobre o crescimento dos gastos militares, é correto afirmar que a) foi um subproduto das crescentes disputas que envolveram esses países, que buscavam se fortalecer no cenário externo. b) foi motivado pela necessidade de enfrentar os movimentos armados nas colônias da África e Ásia, que começavam a se rebelar. c) incentivou a formação de grupos pacifistas, que combatiam os gastos com armas por meio de campanhas junto aos empresários. d) deveu-se ao oligopólio da produção de equipamentos militares, cujos preços eram impostos pelas poucas empresas do setor. e) resultou da necessidade de os Estados armarem-se para controlar a mobilização dos trabalhadores urbanos e suas greves. 6. Leia o trecho, escrito por uma operária inglesa, que trabalhou durante a Primeira Guerra Mundial, 1914-1918, em uma fábrica de munição, e observe o cartaz produzido nos EUA por J. Howard Miller, durante a Segunda Guerra Mundial, 1939-1945. Não sei dizer quanto as outras ganhavam na fábrica de bombas, mas sei que eles pagavam apenas 25 centavos por semana a cada moça para enchê-las, o que não era muito. Aliás, não dava para viver com esse dinheiro, pois precisávamos comer e não ganhávamos refeições. Mas, quando elas entraram em greve, o salário aumentou uns 5 ou 6 centavos por semana, e foi criado um sistema de bonificação. (Mary Brough-Robertson apud Max de Arthur. Vozes esquecidas da 1.ª Guerra Mundial, 2011.) Os documentos permitem afirmar: a) graças ao feminismo, que se tornou uma força social, as mulheres conquistaram igualdade de direitos no mercado de trabalho. b) as guerras mundiais travadas na primeira metade do século XX exigiram a mobilização de toda a sociedade no esforço para vencer os inimigos. c) as tentativas de se valer do trabalho feminino foram improdutivas, pois as mulheres não se adaptaram ao rigor do ritmo fabril. d) os modernos armamentos industriais, graças a sua precisão, protegem a população civil dos enfrentamentos bélicos. e) a produção industrial do período era pouco especializada, uma vez que ainda comportava o trabalho feminino.

GABARITO Exercícios de aula 1. e 2. e 3. a 4. b 5. a 6. c