AS GRADUAÇÕES EM ENGENHARIA E EM TECNOLOGIA NOS DEPARTAMENTOS DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE GAMA FILHO



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Transcrição:

Anais do XXXIV COBENGE. Passo Fundo: Ed. Universidade de Passo Fundo, Setembro de 2006. ISBN 85-7515-371-4 AS GRADUAÇÕES EM ENGENHARIA E EM TECNOLOGIA NOS DEPARTAMENTOS DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE GAMA FILHO Sergio Gavazza decanocetec@ugf.br Universidade Gama Filho, Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Rua Manoel Vitorino no 625, Piedade 20748-900 Rio de Janeiro - RJ Maria S. B. A. Graça depenc@ugf.br Dulcinéa L. V. Ferreira matemática@ugf.br Resumo: Atualmente, os ensinos de graduação em engenharia e em tecnologia na Universidade Gama Filho são ministrados nos departamentos de engenharia. Os cursos de graduação em engenharia e em tecnologia, de cada departamento, são apresentados e comparados. Análises dos cursos são feitas baseadas nas diretrizes curriculares nacionais para os cursos de engenharia e de tecnologia. A importância do departamento de engenharia é também apresentada e discutida. Esse processo de ensino das graduações na Universidade Gama Filho vem ocorrendo a partir do primeiro semestre de 2006. Palavras-chave: Ensino de engenharia, Ensino de tecnologia, Graduação em engenharia, Graduação em tecnologia, Diretrizes curriculares nacionais. 1. INTRODUÇÃO A Universidade Gama Filho (UGF) é uma Instituição de Ensino Superior (IES), situada na cidade do Rio de Janeiro, RJ. A UGF possuía em sua estrutura organizacional, até o final de 2005, 3 centros universitários e 1 instituto: o Centro de Ciências Exatas e Tecnologia (CETEC), o Centro de Ciências Sociais, Humanas e Artes (CCSHA), o Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) e o Instituto Superior de Educação Tecnológica (ISET). A partir de 2006, o ISET, encarregado pelo ensino superior tecnológico, foi extinto e seus cursos transferidos para os departamentos dos centros cujas áreas de conhecimento profissional fossem as mais correspondentes. O ensino da engenharia é de responsabilidade do CETEC. São oferecidos os cursos de Engenharia Civil, de Petróleo, de Produção, Elétrica e Mecânica. Para tal, o centro possui os departamentos de Engenharia Civil, de Engenharia de Produção, de Engenharia Elétrica e de Engenharia Mecânica. Anais do XXXIV Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia 5.38

O CETEC possui, ainda, os departamentos de Ciências Exatas, de Arquitetura e Urbanismo, de Ciência da Computação e Informática e de Desenho Industrial que oferecem matérias dos núcleos de conteúdos básicos e profissionalizantes das engenharias. A extinção do ISET motivou a transferência de vários cursos superiores de tecnologia para os departamentos do CETEC. Nas áreas de conhecimento profissional das engenharias, 4 cursos foram transferidos, conforme mostrado na Tabela 1. A tabela indica os departamentos, os cursos de engenharia que oferecem e os cursos superiores de tecnologia que passaram a oferecer a partir de 2006. As siglas estabelecidas na tabela serão utilizadas para identificar os cursos neste trabalho. Tabela 1 - Cursos de graduação em engenharia e em tecnologia, por departamento de engenharia do CETEC, a partir de 2006 Departamento Curso de Engenharia Curso Superior de Tecnologia de Engenharia Civil CIV Civil TMTP Movimento de Terra e Pavimentação ELE Elétrica/Eletrotécnica TTDE Transmissão e Distribuição Elétrica Elétrica ELO Elétrica/Eletrônica TAI Automação Industrial Mecânica EPE de Petróleo TPPGN Processamento de Petróleo e Gás Natural Os projetos pedagógicos dos cursos de engenharia estão organizados de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em Engenharia (DCNE), contidas na Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, conforme CNE/CES (2002). Os projetos pedagógicos dos cursos de tecnologia atendem às Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia (DCNT), contidas na Resolução CNE/CP 3, de 18 de dezembro de 2002, conforme CNE/CP (2002). Os projetos pedagógicos estabelecidos para os cursos de engenharia do CETEC prevêem carga horária de 3680 horas, com tempo mínimo de integralização igual a 4 anos (8 períodos ou semestres letivos), de acordo com GRAÇA (2003), TEIXEIRA (2003) e RIBEIRO (2005). Já os projetos pedagógicos dos cursos superiores de tecnologia, transferidos para o CETEC, estabelecem carga horária de 2880 horas, com tempo mínimo de integralização igual a 3 anos (6 períodos ou semestres letivos), segundo GRAÇA e RAMOS (2005), NEVES (2005), SAGAZ (2005) e BENDELÁ (2005). Esses últimos projetos pedagógicos foram elaborados e aprovados sob a supervisão do extinto ISET. 2. OS CURSOS DE ENGENHARIA E DE TECNOLOGIA NO CETEC As DCNE dispõem que o Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade. Estabelecem os núcleos de conteúdos básicos (NCB), profissionalizantes (NCP) e específicos (NCE), com seus respectivos tópicos, neste trabalho referenciados como matérias, para as engenharias. Em um trabalho recente, GAVAZZA et al. (2005) apresentaram os núcleos de conteúdos dos cursos de engenharia do CETEC, desdobrados em matérias e disciplinas, podendo-se perceber, claramente, o aspecto generalista das DCNE. As DCNT dispõem que a educação profissional de nível tecnológico, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, objetiva garantir aos Anais do XXXIV Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia 5.39

cidadãos o direito à aquisição de competências profissionais que o tornem aptos para a inserção em setores profissionais nos quais haja utilização de tecnologias. Os cursos superiores de tecnologia integram teoria e prática, objetivando uma formação mais específica e concentrada em disciplinas ligadas à área de atuação do egresso. Não estabelecem núcleos de conteúdos. Portanto, as DCNT orientam para que os cursos estejam focados em determinada tecnologia. Como, a partir de 2006, ambos ensinos de graduação passaram a ser da responsabilidade do departamento, encarregado até então apenas do projeto pedagógico de seu respectivo curso de engenharia, este estudo foi desenvolvido para analisar, comparar e melhor compreender as diferenças e semelhanças entre os cursos de engenharia e de tecnologia e, conseqüentemente, fornecer dados para orientar a gestão acadêmica departamental na otimização dos meios e dos processos de ensino-aprendizagem necessários para essas graduações. Inicialmente, os coordenadores dos cursos superiores de tecnologia TMTP, TTDE, TAI e TPPGN, transferidos para o CETEC, foram solicitados a identificar as áreas de conhecimento profissional predominantes em seus cursos e, sempre que possível, buscar uma identificação com as matérias dos núcleos de conteúdos dos cursos de engenharia CIV, ELE, ELO e EPE. Esse procedimento foi adotado para possibilitar a comparação entre cursos, considerando-se que as matérias dos núcleos de conteúdos das DCNE, em última análise, nada mais são do que áreas de conhecimento profissional mencionadas nas DCNT. A seguir os dados obtidos foram tabelados e organizados em forma de gráfico. As Tabela 2, 3 e 4, apresentam as cargas horárias das matérias, por núcleo de conteúdos e por curso de engenharia e de tecnologia, nos Departamentos de Engenharia Civil, Elétrica e Mecânica do CETEC/UGF. A Tabela 5 mostra as distribuições das cargas horárias, por núcleo de conteúdos e por curso de engenharia e de tecnologia, nos departamentos do CETEC/UGF. A Figura 1 representa, em forma de gráfico, os dados da Tabela 5. Tabela 2 - Cargas horárias das matérias, por núcleo de conteúdos e por curso de engenharia e de tecnologia, no Departamento de Engenharia Civil do CETEC/UGF Matérias CIV TMTP Núcleo de Conteúdos Básicos Administração 40 Ciência e Tecnologia dos Materiais 20 Ciências do Ambiente 40 40 Comunicação e Expressão 80 40 Economia 40 Eletricidade Aplicada 40 Expressão Gráfica 80 80 Fenômenos de Transporte 40 Física 240 120 Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania 40 Informática 80 80 Matemática 520 120 Mecânica dos Sólidos 80 80 Metodologia Científica e Tecnológica 80 Química 80 120 Total do Núcleo de Conteúdos Básicos 1500 680 Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes Construção Civil 320 Conversão de Energia 80 Anais do XXXIV Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia 5.40

Matérias CIV TMTP Geotecnia 160 Gerência de Produção 80 Gestão Ambiental 80 Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico 200 120 Materiais de Construção Civil 100 80 Segurança do Trabalho 40 Síntese e Integração 40 Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas 560 Sistemas Mecânicos 80 Topografia e Geodésia 80 120 Transporte e Logística 80 Total do Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes 1540 680 Núcleo de Conteúdos Específicos Atividades Complementares 80 Construção Civil 80 160 Eletivas 80 Engenharia de Tráfego 360 Geotecnia 80 280 Obras-de-arte 120 Pavimentos Flexíveis 80 Pavimentos Rígidos e Semi-rígidos 120 Processos de Fabricação 400 Síntese e Integração 80 Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas 240 Total do Núcleo de Conteúdos Específicos 640 1520 Carga horária total 3680 2880 Tabela 3 - Cargas horárias das matérias, por núcleo de conteúdos e por curso de engenharia e de tecnologia, no Departamento de Engenharia Elétrica do CETEC/UGF Matérias ELE TTDE ELO TAI Núcleo de Conteúdos Básicos Administração 40 80 40 120 Ciência e Tecnologia dos Materiais 20 20 Ciências do Ambiente 40 40 Comunicação e Expressão 80 80 80 80 Economia 40 40 Eletricidade Aplicada 40 40 Expressão Gráfica 80 80 80 Fenômenos de Transporte 40 40 80 Física 320 320 120 Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania 40 40 40 Informática 80 80 80 Matemática 520 200 520 200 Mecânica dos Sólidos 80 80 Metodologia Científica e Tecnológica 80 80 Química 80 80 Total do Núcleo de Conteúdos Básicos 1580 480 1580 680 Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes Circuitos Elétricos 200 200 80 Anais do XXXIV Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia 5.41

Matérias ELE TTDE ELO TAI Controle de Sistemas Dinâmicos 200 80 200 160 Conversão de Energia 80 80 80 Eletromagnetismo 160 80 160 Eletrônica Analógica e Digital 360 200 360 240 Gerência de Produção 80 80 Gestão Ambiental 40 40 Gestão de Tecnologia 160 80 Logística 80 80 Materiais Elétricos 60 60 Qualidade 40 40 Segurança do Trabalho 40 40 Síntese e Integração 120 120 Sistemas Mecânicos 80 Telecomunicações 80 80 Total do Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes 1300 760 1300 960 Núcleo de Conteúdos Específicos Análise de Circuito de Potência 80 Atividades Complementares 80 480 80 Automação 80 160 680 Circuitos Elétricos de Potência 120 Conversão de Energia 120 Distribuição de Energia Elétrica 80 Eletivas 80 80 Eletricidade Aplicada 80 160 160 Eletrônica Analógica e Digital 240 160 Eletrônica Industrial 80 Empreendedorismo 80 80 Instrumentação 80 80 80 Legislação do Sistema Elétrico 80 Materiais Elétricos 80 Medição de Energia Elétrica 80 Racionalização de Energia 80 Síntese e Integração 80 80 Sistemas de Potência 360 80 80 Transmissão de Energia Elétrica 80 Total do Núcleo de Conteúdos Específicos 800 1640 800 1240 Carga horária total 3680 2880 3680 2880 Tabela 4 - Cargas horárias das matérias, por núcleo de conteúdos e por curso de engenharia e de tecnologia, no Departamento de Engenharia Mecânica do CETEC/UGF Matérias EPE TPPGN Núcleo de Conteúdos Básicos Administração 40 Ciência e Tecnologia dos Materiais 80 Ciências do Ambiente 40 Comunicação e Expressão 80 Economia 40 Eletricidade Aplicada 40 Anais do XXXIV Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia 5.42

Matérias EPE TPPGN Expressão Gráfica 80 Fenômenos de Transporte 120 160 Física 240 120 Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania 40 Informática 80 Matemática 520 160 Mecânica dos Sólidos 200 80 Metodologia Científica e Tecnológica 80 Química 80 280 Total do Núcleo de Conteúdos Básicos 1760 800 Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes Ciência dos Materiais 80 80 Controle de Sistemas Dinâmicos 80 80 Engenharia de Poços e Reservatórios 480 320 Geologia 160 160 Gestão Ambiental 80 160 Gestão Industrial e da Produção 80 80 Hidrodinâmica e Oceanografia 80 Mecânica dos Sólidos Aplicada 160 Termodinâmica Aplicada 80 80 Transporte e Logística 120 80 Total do Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes 1400 1040 Núcleo de Conteúdos Específicos Eletivas 160 Engenharia de Poços e Reservatórios 280 80 Gestão Econômica 80 Operações Unitárias 80 Processamento de Petróleo e Gás Natural 480 Produtos Derivados do Petróleo 80 Segurança do Trabalho 80 Simulação de Equipamentos 80 Síntese e Integração 80 80 Total do Núcleo de Conteúdos Específicos 520 1040 Carga horária total 3680 2880 Tabela 5 - Distribuições das cargas horárias, por núcleo de conteúdos e por curso de engenharia e de tecnologia, nos departamentos do CETEC/UGF Curso de Núcleos de conteúdos Carga horária engenharia ou Básicos Profissionalizantes Específicos total de tecnologia Horas % Horas % Horas % Horas % CIV 1500 40,8 1540 41,8 640 17,4 3680 100 TMTP 680 23,6 680 23,6 1520 52,8 2880 100 ELE 1580 42,9 1300 35,3 800 21,7 3680 100 TTDE 480 16,7 760 26,4 1640 56,9 2880 100 ELO 1580 42,9 1300 35,3 800 21,7 3680 100 TAI 680 23,6 960 33,3 1240 43,1 2880 100 EPE 1760 47,8 1400 38,0 520 14,1 3680 100 TPPGN 800 27,8 1040 36,1 1040 36,1 2880 100 Anais do XXXIV Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia 5.43

Carga Horária 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 600 400 200 NCB NCP NCE 0 CIV TMTP ELE TTDE ELO TAI EPE TPPGN Cursos de Engenharia e de Tecnologia Figura 1 - Cargas horárias dos cursos de engenharia e de tecnologia do CETEC/UGF As Tabelas 2, 3 e 4, organizadas por matéria, entendida também como área de conhecimento profissional neste trabalho, permitem comparações entre os cursos CIV e TMTP, ELE e TTDE, ELO e TAI e, finalmente, EPE e TPPGN. Esses cursos foram agrupados assim em função das áreas de conhecimento profissional que englobam, conforme já apresentado na Tabela 1. As distribuições das cargas horárias constantes das tabelas possibilitam visualizar as diferenças entre os cursos regidos pelas DCNE e os cursos regidos pelas DCNT. Os cursos de engenharia CIV, ELE, ELO e EPE, mais generalistas, possuem maiores cargas horárias de conteúdos básicos e menores cargas horárias de conteúdos específicos. Situações opostas ocorrem com os cursos de tecnologia TMTP, TTDE, TAI e TPPGN, mais orientados para a tecnologia, onde as maiores cargas horárias são destinadas aos conteúdos específicos, ficando as menores cargas horárias para os conteúdos básicos. A Tabela 5 é um resumo das Tabelas 2, 3 e 4, e agrupa as cargas horárias dos cursos por núcleo de conteúdos. O gráfico de barras da Figura 1, feito com base nos dados da Tabela 5, apresenta, de uma maneira fácil de visualizar, os comportamentos opostos das distribuições das cargas horárias dos cursos de engenharia e de tecnologia. Nota-se um pequeno desvio desse comportamento apresentado pelo curso TPPGN (Processamento de Petróleo e Gás Natural). Certamente, se o curso tratasse apenas do processamento de petróleo, ou do processamento de gás natural, o comportamento das distribuições das cargas horárias passaria a ser igual ao dos demais cursos de tecnologia. Da análise e comparação dos dados infere-se que os cursos de engenharia são mais longos, duram 4 anos e possuem 3680 horas, mais abrangentes e generalistas, e que os cursos de tecnologia são mais curtos, duram 3 anos e possuem 2880 horas, propiciam formações orientadas e concentram-se em matérias ligadas às áreas específicas de atuação o ensino focado. Anais do XXXIV Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia 5.44

Finalmente, pode-se afirmar que os projetos pedagógicos dos cursos analisados atendem às DCNE e às DCNT e que os cursos de tecnologia estão perfeitamente ajustados às áreas de conhecimento profissional dos departamentos de engenharia aos quais estão vinculados. 3. A IMPORTÂNCIA DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA De acordo com a estrutura organizacional da Universidade Gama Filho, o departamento de engenharia é responsável por todos os ensinos em sua área de conhecimento: o de graduação em engenharia, o de extensão e o de especialização. Cabe ao departamento organizar um corpo docente competente e manter laboratórios adequados para disponibilizar os conhecimentos demandados pelos seus cursos e pelos demais cursos do seu centro e da universidade. Nessa organização, o cumprimento da ementa de uma disciplina, derivada do projeto pedagógico do curso que a solicita, fica a cargo do docente do departamento. Uma mesma disciplina, da área da engenharia, pode ser oferecida para diferentes cursos. O diretor do departamento coordena e supervisiona os ensinos oferecidos, visando otimizar o emprego de meios e processos na busca da excelência do ensino-aprendizagem nos cursos. Essa é uma atribuição complexa porque cada curso envolve projeto pedagógico, matérias, corpo docente e corpo discente distintos e adequados ao seu projeto pedagógico, exigindo bastante do trabalho de coordenação departamental. Além das atribuições de ensino relacionadas no parágrafo anterior, os departamentos de Engenharia Civil, Elétrica e Mecânica do CETEC passaram a oferecer, a partir de 2006, o ensino superior de tecnologia que, de certo modo, propiciou o aumento da complexidade de coordenação e supervisão de ensino a cargo dos respectivos diretores, uma vez que os novos cursos apresentam especificidades que precisam ser atendidas. Nas seções anteriores, os cursos de tecnologia foram identificados, analisados e comparados com os cursos de engenharia existentes. A seguir, será discutida a importância das ações departamentais para acomodar, integrar e implementar esses novos cursos visando a excelência do ensino-aprendizagem já mencionada. As transferências dos cursos de tecnologia para os departamentos de engenharia do CETEC exigirão uma preparação adequada de todos os gestores acadêmicos e docentes envolvidos no processo. Reuniões do Conselho de Centro, dos Colegiados dos Departamentos envolvidos e de acompanhamento do processo deverão ser realizadas com o objetivo de discutir e integrar essa nova opção de ensino o superior de tecnologia aos departamentos que sempre se dedicaram ao ensino acadêmico da engenharia. Não deixa de ser uma quebra de paradigmas que, certamente, reforça a importância da atuação correta do departamento na condução do processo. Caberá ao diretor de departamento, a partir de agora, supervisionar os ensinos de engenharia e de tecnologia e cuidar para que sejam ministrados de forma eficiente. A busca constante pela excelência nos ensinos exigirá que novos mecanismos de controle e avaliação sejam implementados. Em parte, esse procedimento já foi iniciado em função das ações planejadas pela Coordenação Técnica de Avaliação (CTA) da UGF. Essas ações começaram a ser implantadas no início de 2006. O corpo docente departamental, habituado a um ensino acadêmico e generalista, precisará ser preparado para ensinar, quando necessário, de forma focada, aliando a teoria à prática. A integração entre os cursos deverá ser um dos objetivos permanentes do departamento. Essa integração poderá ser planejada e obtida através do máximo de compartilhamento possível nas ofertas das disciplinas e nas participações em trabalhos de iniciação científica, em projetos multidisciplinares, nas visitas técnicas, na empresa júnior, Anais do XXXIV Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia 5.45

nos seminários, nas palestras e nos cursos de extensão, que envolvam alunos de engenharia e dos cursos de tecnologia, atuando de forma cooperativa e complementar, enriquecendo suas formações acadêmicas. Finalmente, espera-se, também, que os gestores acadêmicos e o corpo docente do departamento envolvido diretamente com os ensinos de engenharia e de tecnologia proporcionem aos seus alunos os conhecimentos necessários para a formação plena de engenheiros e de tecnólogos e sejam, ao mesmo tempo, instigadores para a educação continuada de seus futuros graduados. A interface em graduação e pós-graduação na área da engenharia civil foi apresentada e discutida, recentemente, por GRAÇA e MARCELO (2005). As autoras informam que os resultados obtidos com essa interface, propiciando o ensino continuado em engenharia civil, podem ser considerados muito satisfatórios, segundo avaliações dos corpos docente e discente. Essa experiência bem sucedida poderá ser seguida pelos demais departamentos e estendida, também, para os cursos de tecnologia. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho se propôs a discutir as graduações em engenharia e em tecnologia nos departamentos de engenharia da Universidade Gama Filho. Os cursos analisados foram apresentados e comparados à luz das diretrizes curriculares nacionais respectivas. A importância do papel do departamento de engenharia, responsável por ambas graduações, foi apresentada e discutida. Espera-se que os objetivos pretendidos com esse trabalho tenham sido atingidos e que o mesmo possa contribuir para o aprimoramento do ensino da engenharia e da tecnologia no país. Agradecimentos Aos professores Elton J. B. Ribeiro, Fábio S. G. Sagaz, Marcelo R. Neves e Sergio P. M. Bendelá pelas informações prestadas quando da organização das tabelas comparativas dos cursos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BENDELÁ, S. P. M. Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Processamento de Petróleo e Gás Natural. 2005. Departamento de Engenharia Mecânica, Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro. CNE/CES. Resolução CNE/CES 11/02, aprovada em 11 de março de 2002. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia. Brasília. CNE/CP. Resolução CNE/CP 3/02, aprovada em 18 de dezembro de 2002. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia. Brasília. GAVAZZA, S. et al. A implantação do ensino da engenharia em 4 anos e 3680 horas: um processo sendo vivenciado. In: XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE ENSINO DE ENGENHARIA, 2005, Campina Grande. Anais Abenge 2005. GRAÇA, M. S. B. A. Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil. 2003. Departamento de Engenharia Civil, Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro. Anais do XXXIV Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia 5.46

GRAÇA, M. S. B. A. e MARCELO, V. C. C. A interface em graduação e pós-graduação no Departamento de Engenharia Civil da Universidade Gama Filho. In: XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE ENSINO DE ENGENHARIA, 2005, Campina Grande. Anais Abenge 2005. GRAÇA, M. S. B. A. e RAMOS, C. R. Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Construção Civil Movimento de Terra e Pavimentação. 2005. Departamento de Engenharia Civil, Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro. NEVES, M. R. Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Transmissão e Distribuição Elétrica. 2005. Departamento de Engenharia Elétrica, Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro. RIBEIRO, E. J. B. Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Petróleo. 2005. Departamento de Engenharia Mecânica, Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro. SAGAZ, F. S. G. Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial. 2005. Departamento de Engenharia Elétrica, Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro. TEIXEIRA, N. G. Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Elétrica. 2003. Departamento de Engenharia Elétrica, Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro. THE ENGINEERING AND THE TECHNOLOGICAL GRADUATIONS IN THE DEPARTMENTS OF ENGINEERING AT THE GAMA FILHO UNIVERSITY Abstract: The engineering and the technological graduation teachings at the Gama Filho University have recently been taught in the departments of engineering. The engineering and the technological graduating courses of each department are presented and compared. Analysis of the courses are done based on the national curricular directresses for the engineering and the technological courses. The importance of the department of engineering is also presented and discussed. This graduating teaching process at the Gama Filho University has been occurring since the first semester of 2006. Key-words: Engineering teaching, Technological teaching, Engineering graduation, Technological graduation, National curricular directresses. Anais do XXXIV Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia 5.47