Figura 29: EPS nos panos da laje e armadura. Figura 30: armadura da viga, à direita, poliestireno nos meios da ferragem (vigotas).
Figura 31: detalhe das formas da estrutura ao fundo, do EPS e das armaduras da viga e positiva (inferior) e negativa (superior) da laje. Figura 32: outro lado da estrutura do almoxarifado.
Figura 33: laje nervurada concretada. Figura 34: laje nervurada concretada
Figura 35: parte inferior de como a laje nervurada do almoxarifado ficará, após a cura e a retirada das escoras e do material inerte. 5.2.4 Paredes de Alvenaria Este sistema de fechamento está sendo executado em alvenaria, na parte de subsolo e rampa. Esta servirá para dar estanqueidade, isolamento térmico e acústico e vedação para a edificação. O material utilizado é o bloco de concreto de 19x39x14 cm, não estrutural, com argamassa no traço 1:3:6. O método utilizado corresponde as referências bibliográficas encontradas, com a utilização de linhas guias, prumos, começo de assentamento pelos cantos e outros, porém executado com algum descuido na paginação das paredes, sem verificação dos tamanhos das aberturas onde foram executadas a alvenaria, para ter a possibilidade de prever algum corte necessário dos blocos, ou a utilização de meio bloco ou bloco canaleta, para diminuir as juntas entre os blocos. Ocasionando desta maneira certo desperdício de argamassa de assentamento, material este que é mais caro que outros componentes da alvenaria, acarretando em aumento do valor do metro quadrado executado e por fim, da obra em si.
Figura 36: local aberto entre pilares, onde será executada a alvenaria. A alvenaria foi executada, conforme já mencionado, no método correto, colocando linhas guias e assentando primeiramente os cantos dos painéis, sendo realizada com as juntas na amarração necessária para garantir maior resistência, com sintas de amarração (vigas) e vergas. Figura 37: detalhe da amarração das juntas, do início da outra parte da alvenaria começando pelos cantos e a sinta de amarração em concreto armado.
Figura 38: alvenaria, vergas a cima da abertura da porta e da janela Figura 39: pedreiros executando alvenaria em cima de andaimes de aço, juntas espaçadas entre blocos, linha guia imediatamente a cima da ultima fiada
5.2.5 Revestimento Cerâmico Este sistema de revestimento está sendo executado na fachada do prédio, em pastilhas cerâmicas coladas, formando uma espécie de azulejo. Foi executado de maneira satisfatória em alguns locais, porém, conforme as normas e bibliografias salientam, é importante a execução de juntas para movimentação térmica deste sistema, juntas estas que foram executadas após a aplicação da cerâmica, resultando em retrabalho e desperdício de material e mão de obra, acarretando aumento no valor da obra. O material de acabamento foi executado após o chapisco e reboco desempenado, com argamassa colante, com auxílio de jaús (andaimes móveis) e outros equipamentos que ajudam para poder chegar no local de aplicação, que é de nível elevado e na fachada, portanto sem lajes ou pisos para os funcionários poderem se deslocar ou montar andaimes. Figura 40: aplicação de reboco, com auxílios de jaús, na área onde será aplicado o revestimento cerâmico
Figura 41: execução de reboco, camada de substrato da cerâmica, sobre chapisco Figura 42: cerâmica aplicada com as juntas de movimentação térmica
Figura 43: revestimento cerâmico com juntas de dilatação
Figura 44: revestimento cerâmico, ainda sem rejunte e com as juntas de dilatação
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS Quando deu início ao estágio, a fase 2 da obra de ampliação do hospital já tinha iniciado, com a etapa 1 quase toda finalizada. Percebeu-se que ambas haviam sido muito bem executadas, com algumas falhas passiveis de qualquer construção de grande porte, porém alguns destes problemas de execução com um pouco de falta de supervisão e fiscalização, que certamente atenuaria estes. Atendendo a sua finalidade, o estágio proporcionou para o autor uma experiência na parte executiva de certos métodos e sistemas construtivos, com a observância dos trabalhadores e do responsável técnico. Com alguns problemas no decorrer do estágio surgiram dúvidas, sanadas com o auxílio de bibliografia existente e do engenheiro fiscal e engenheiro da empresa executora. Com o conhecimento teórico adquirido no decorrer de 5 anos de graduação, pôde-se efetuar uma análise mais crítica da obra, sendo, desta maneira, identificado certos erros de execução dos sistemas analisados no período do estágio, que certamente ocasionaram manifestações patológicas futuramente. Podendo ser concluído ao fim do estágio que o engenheiro civil tem papel fundamental em qualquer etapa da obra, e o mesmo deve estar supervisionando (na parte de execução) todas as etapas construtivas, para evitar desperdícios e vícios construtivos, podendo impedir patologias e garantir o máximo de qualidade e desempenho do objeto final, como a edificação, viaduto, etc., dependendo de cada área da engenharia civil.
7 BIBLIOGRAFIA CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações. LTC 6ª Edição Rio de Janeiro/1988. BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Concreto armado, eu te amo. Blusher 7ª Edição. São Paulo/2013. CINTRA, José Carlos. Fundações Diretas: projeto geotécnico. São Paulo: Oficina de textos, 2011. ROAF, Sue. Ecohouse: a casa ambientalmente sustentável. 3ª Edição. Porto Alegre: Bookman, 2009. VELLOSO, Dirceu de Alencar. Fundações, volume 2: fundações profundas. São Paulo: Oficina de textos, 2010. ABNT NBR 6122/2010. Projeto e execução de fundações. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2010. ABNT NBR 6118/2014. Projeto e execução de estruturas de concreto armado. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2014. MILITO, José Antônio de. Técnicas de construção civil e construções de edifícios. Faculdade de Ciências Tecnológicas da PUC, Campinas, 2009. CICHINELLI, Gisele. Execução de pisos industriais de concreto. Disponível em: http://construcaomercado.pini.com.br, 2011. MEDEIROS, Heloisa. Pisos de concreto. Disponível em: http://equipedeobra.pini.com.br, 2011.