FORMULÁRIO PARA INSCRIÇÃO DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA. Coordenação/Colegiado ao(s) qual(is) será vinculado: Katia Cristina Lopes de Paula / Arquitetura e Urbanismo Curso (s) : Arquitetura e Urbanismo Nome do projeto: ANÁLISE DA ACESSIBILIDADE FÍSICA NAS ESCOLAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA Nome do professor orientador: Kátia Cristina Lopes de Paula Nome do professor co-orientador: Maria Claudia Lorenzeti Correa Nome do coordenador(a) do Curso: Kátia Cristina Lopes de Paula Para a Fundação Educacional Regional Jaraguaense FERJ, mantenedora do Centro Universitário - Católica de Santa Catarina em Jaraguá do Sul e em Joinville, encaminhamos anexo, Projeto de Iniciação Científica a ser submetido ao Edital nº.../2014 Programa de Bolsas de Estudo da Educação Superior UNIEDU, da Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina, e declaramos nosso interesse e prioridade conferida ao desenvolvimento do projeto ora proposto, assim como nosso comprometimento de que serão oferecidas as garantias necessárias para sua adequada execução, incluindo o envolvimento de equipe, utilização criteriosa dos recursos previstos e outras condições específicas definidas no formulário anexo., de de 2014 Professor orientador Professor coorientador Coordenador do Curso 1
2 DESCRIÇÃO DO PROJETO Orientações para organização do texto( projeto): Fonte: Times New Roman ou Arial, 12. Espaçamento entre linhas simples, o texto deverá estar justificado. Todos os autores deverão estar corretamente citados no texto e descritos nas referências. Título do Projeto: Análise da Acessibilidade Física das Escolas estaduais de Santa Catarina Tipo de Projeto ( 12 meses ) (X) Apresentado pelo professor; Resumo do Projeto O ensino público representa o alicerce da democracia e a base fundamental para a superação das desigualdades sociais. Portanto, entende-se que o planejamento de espaços destinados ao ensino deva permitir o livre acesso de todos os segmentos da sociedade a todos os setores e níveis de aprendizado. Sustentamos que esse acesso não deveria significar apenas a possibilidade das camadas menos favorecidas da população chegarem à escola, mas também, a eliminação de quaisquer barreiras físicas e sociais às Pessoas com Deficiência (sensorial, física e mental, temporária ou permanente). Nossa pesquisa buscará mapear e produzir leituras preliminares de uma escola piloto, na cidade de Joinville/SC, procurando verificar potencialidades e limitações dessas edificações. A partir da catalogação e análise dos espaços educacionais, assim como dos registros fotográficos e croquis explicativos sobre as barreiras arquitetônicas e de mobiliários, procuraremos identificar, quantificar e analisar a recorrência das barreiras propondo a criação de parâmetros que visam a inclusão espacial de pessoas com deficiência (PCDs). Dessa forma, imaginamos que será possível esboçar estratégias de atuação tanto para a criação de espaços acessíveis quanto no que concerne às atitudes a serem tomadas por dirigentes e educadores de instituições de ensino. Problematizacão (Problema de pesquisa) Texto limitado em até 200 palavras No Brasil, o Censo do IBGE de 2010 mostra que cerca de 45,6 milhões de pessoas (23,9% da população total) apresentam algum tipo de incapacidade ou deficiência. São as pessoas com ao menos alguma dificuldade de enxergar, ouvir, locomover-se ou com alguma deficiência física ou mental. A Constituição Brasileira assegura, desde 1988, o direito à educação para todos, sem nenhum tipo de discriminação. O Censo Escolar/2013 indica que a inclusão escolar dos alunos com deficiência passou de 375.775 alunos matriculados, em 2007, para 648.921 em 2013. Dessa forma verifica-se que a matrícula de alunos com deficiência, nas salas de aula do ensino regular, tem aumentado a cada ano. Constata-se porém que uma grande parcela da população brasileira com deficiência ainda não possui acesso à educação. Essa situação se deve tanto a uma inadequada configuração dos espaços físicos como, principalmente, à falta de conscientização de profissionais, de planejadores e gestores sobre as reais necessidades e peculiaridades de acesso de muitas pessoas com dificuldades físicas, motoras e /ou sensoriais. Conforme constatou Duarte e Cohen (2006) temos verificado que as escolas não estão preparadas para acolher diferenças físicas que existem entre as pessoas. Temos visto com preocupação, que a falta de convívio entre as diferenças tende a perpetuar o preconceito e a consequente situação de desigualdade social em que se encontram as pessoas com deficiência em nosso país. Acreditamos que o estímulo à convivência entre crianças diferentes em escolas públicas será uma iniciativa com o potencial de reduzir desigualdades, preconceitos e integrar social e culturalmente as pessoas com deficiência no panorama do desenvolvimento social brasileiro. Texto limitado a 20 linhas Justificativa (descrever o problema de pesquisa e sua importância científica, tecnológica e sócio-econômico-ambiental para a região ) Temos assistido, ao longo dos últimos anos, a aparição de projetos e iniciativas, que visam solucionar problemas de acessibilidade nas escolas. Atualmente, a Política Nacional de Educação Especial, na Perspectiva da Educação Inclusiva (MEC/2008), à luz da Convenção Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU/2006), orienta as escolas para a construção de sistemas educacionais inclusivos, que assegurem o direito de todos à educação. Nesse contexto, o MEC/SEESP implementou o Programa Escola Acessível que apoia projetos de acessibilidade dos prédios escolares, os quais visam promover tanto a adequação arquitetônica quanto a dos mobiliários e da sinalização. Porém constatamos que muitas escolas acabam não sendo beneficiadas por falta de conhecimento técnico na área de Arquitetura e Urbanismo. Nesse sentido, ao propormos criar instrumentos de análise das barreiras arquitetônicas encontradas nas escolas, estamos buscando fornecer subsídios para projetos que contemplem a superação das desigualdades físicas e sociais nos espaços de ensino. Com isso objetivamos contribuir para a eliminação de uma das formas mais cruéis de segregação que assistimos em todas as camadas sociais: a exclusão de pessoas com deficiências físicas, sensoriais e/ou mentais. 3
Sabemos que a escola é o local onde as crianças se relacionam longe da influência direta de familiares já contaminados pelo preconceito, por isso para garantir que a escola se torne um ambiente educativo inclusivo se faz necessário assegurar o acesso e a participação independente de todos os alunos às suas instalações físicas e atividades de formação. Texto limitado a 20 linhas Objetivo Geral: ( Onde estamos...onde queremos chegar.) Criar instrumentos de avaliação que permitam identificar as dificuldades encontradas por alunos com deficiência no uso dos espaços e equipamentos educacionais. Objetivos específicos ( Etapas que devem ser cumpridas para se atingir o objetivo geral.) Texto limitado a 05 linhas Compreender os conceitos de acessibilidade relacionados aos ambientes educacionais; Desenvolver planilhas de avaliação de acessibilidade para cada departamento escolar; Aplicar os instrumentos de avaliação de acessibilidade; Mapear e diagnosticar as barreiras arquitetônicas; Sistematizar os dados coletados, produzindo uma base de dados sobre o assunto; Texto limitado a 15 linhas Metodologia (Descrição dos procedimentos, instrumentos( questionários, formulários, entrevistas, softwares), técnicas e materiais(equipamentos) a serem utilizados na execução do projeto). Etapa 1 Revisão Bibliográfica sobre o tema; Etapa 2 Desenvolvimento de metodologia e técnicas de levantamento e diagnóstico de acessibilidade das escolas; Etapa 3 Levantamento Técnico de acessibilidade da Escola João Martins Veras 1 ; Etapa 4 Diagnóstico Técnico de acessibilidade Escola João Martins Veras; Etapa 5 Análise dos dados: a partir dos dados levantados serão elaborados os mapeamentos dos edifícios, que serão definidos após o conhecimento das informações de campo. Os mapas serão analógicos, entretanto, serão digitalizados para a formalização da pesquisa; Etapa 6 - Elaboração dos mapeamentos das barreiras encontradas; Etapa 7 Reflexão prático-teóricas a partir da seleção de elementos projetuais da NBR 9050 - relacionados às barreiras encontradas. Texto limitado em 02 página Fundamentação Teórica 1. Histórico da Arquitetura sem Barreiras Entre os dias 17 e 20 de junho de 1963 em uma cidade próxima ao Lago Maior, na Suíça, foi realizado, pela primeira vez, um Congresso voltado a discutir as barreiras arquitetônicas, convocado pela Federação Nacional de Mutilados e Pessoas com Deficiências. Segundo CONDE (1994, p.92) nessa convocação lia-se textualmente que: Este congresso foi convocado para examinar conjuntamente a necessidade urgente de realizar uma transformação dos edifícios antigos e estudar a conveniência de planejar os novos imóveis de tal forma que todas as especificações sejam acessíveis às pessoas com alguma deficiência, às pessoas idosas e também às mães que empurram carrinhos de bebê. Neste evento, a expressão barreiras arquitetônicas, foi consagrada como sendo um conjunto de obstáculos, empecilhos e barreiras que o homem encontra para andar pela cidade, utilizar os transportes e ter acesso à sua moradia. Tinha, como proposta inicial, lutar para a eliminação das barreiras arquitetônicas para, só depois, erradicá-las. Em Copenhague, nos dias 12 a 17 de maio de 1967, efetuou-se o II. Congresso, no qual, além de ser publicado um manual de orientação para as pessoas com deficiências, chegou-se a conclusões que descreviam a necessidade de se criar comissões nacionais e internacionais para enfrentar os problemas das barreiras arquitetônicas. Os técnicos e especialistas, que dele participaram, deixaram explicitado um programa de ações que: (...)em primeiro lugar, tornava necessário realizar comissões e reuniões de estudo. Em segundo lugar, buscava informar ao público, por meio da imprensa e dos meios de comunicação modernos, o problema das barreiras arquitetônicas. Em terceiro lugar, adotava medidas legislativas que indicassem as normas fundamentais como a orientação na área urbanística e formas de acesso a meios públicos e privados, bem 1 Escola piloto definida conforme orientação da Secretaria de Desenvolvimento Regional do Estado de Santa Catarina 4
como no transporte. O quarto ponto: ensino, estudo do problema das barreiras arquitetônicas nas universidades, faculdades e institutos especializados. Em quinto lugar, indicava a necessidade de um material de forma sistemática que fosse distribuído de forma universal. (CONDE, 1994, p.93) Como consequência destas decisões e sugestões adotadas naquele Congresso, surgiram comitês e comissões de trabalho na Europa e nos Estados Unidos. Porém, as Nações Unidas não podiam ficar à margem daquele processo e, assim, em 1974, durante uma reunião em Nova York, um grupo de especialistas formulou uma série de resoluções que a Assembleia das Nações Unidas aprovaria e distribuiria pelo mundo afora. Em tais resoluções foram apontados os principais fatores, responsáveis pelo atraso na eliminação das barreiras arquitetônicas. São eles: a) a falta de consciência mundial da importância do assunto; b) a crença de que os problemas técnicos eram de difícil solução e tinham um custo elevado; c) a falta de coordenação de esforços para a solução dos problemas; d) a necessidade de se melhorar os métodos de execução. Passaram-se mais de quarenta anos e esses fatores ainda persistem e podem ser sentidos em quase todos os países do mundo, em especial nos subdesenvolvidos, onde a problemática das barreiras arquitetônicas é negligenciada ou simplesmente ignorada. No Brasil, a acessibilidade passou a ser debatida a partir dos boletins técnicos, das normas e das publicações de empresas públicas para pesquisa e gerenciamento de construções e transportes. Podem-se destacar, a título de exemplificação, o Boletim Técnico do CET/SP nº 24, intitulado Projeto-Piloto Deficientes Físicos e Visuais; o manual Construir Para o Ir e Vir, da CAAPD/MG, e a norma da ABNT NBR 9050-1985.b. O grande problema que se enfrenta agora, é que a acessibilidade está sendo confundida e encarada como uma ação filantrópica da comunidade. De acordo com GUIMARÃES (1991, p.34): a acessibilidade não deve ser confundida com filantropia; ela é um sinal de maturidade da consciência de comunidades que buscam com rigor a conformidade de equipamentos e edifícios a padrões específicos de qualidade ambiental. Em países como o Brasil não se deve julgar a atitude das pessoas, em relação à este problema, como sendo sinal de atraso ou descaso, uma vez que ele convive com a pobreza e a falta de instrução do seu povo. Por isso mesmo, observa-se a necessidade da conscientização dos profissionais da arquitetura, para que os projetos sejam desenvolvidos prevendo a acessibilidade dos deficientes, de forma a poupar extensas reformas e gerar benefícios a curto prazo. 1.2 Arquitetura Sem Barreiras: seus princípios, seus fundamentos Projetar livre de barreiras consiste em propiciar o ajuste entre o usuário e o espaço ambiental, pela eliminação de elementos construtivos impróprios e pela implantação de outros mais adequados a baixos níveis de adaptação. Segundo o arquiteto DREYFUSS: Quando o contato entre o objeto, a arquitetura e os usuários apresenta um ponto de atrito, o projetista, ou o arquiteto, cometeu um erro. Mas ao contrário, se as pessoas experimentam uma segurança maior, mais conforto ou simplesmente se sentem mais à vontade, mais felizes, o projetista ou o criador do ambiente, teve êxito. (apud UBIERNA, 1994, p.59) A simplicidade desta ideia, de ir suavizando e eliminando os atritos entre o ambiente e o usuário, se constitui no principal fundamento da arquitetura sem barreiras, que, de um modo geral, se propõe a criar bens acolhedores e acessíveis a todos. Contudo, evitar barreiras no meio físico, não significa somente garantir a acessibilidade ambiental, pois esta expressão caracteriza, apenas, a capacidade dos portadores de deficiência utilizar-se de equipamentos e de edifícios adaptados ao seu potencial de desempenho. Além desse acesso físico, a arquitetura sem barreiras deve envolver outras noções complementares, tais como: o alcance, a funcionalidade, o esforço necessário, a segurança, a organização lógica, a comodidade, a proximidade, e a privacidade. (GUIMARÃES, 1991, p.25). Cada fator, deve ser equilibrado pelo bom senso, de maneira a compor um sistema integrado de recursos à disposição do usuário. Se, como afirma o arquiteto Alvar Aalto, o objeto da criação é tornar a vida mais humana, e é evidente que nem todas as barreiras que se antepõem aos deficientes são físicas - existem as barreiras invisíveis, as barreiras do egoísmo e da hipocrisia - cabe à arquitetura, o dever de suavizar as barreiras físicas, para que, desta forma, haja uma maior integração entre o deficiente e a comunidade. Desta forma, aplicar a Arquitetura sem Barreiras na criação do espaço humano, corresponde a instrumentação do usuário para a competência necessária à adaptação ambiental. 1.2.1 Classificação das Barreiras do Meio Físico De acordo com ESTEBAN (1994, p.156), AMENGUAL (1992, p.3 de 34) e GUIMARÃES (1991, p.3), barreiras ambientais são quaisquer obstáculos is de caráter físico que impeçam ou dificultem o deslocamento das pessoas que ostentam deficiência em sua 5
mobilidade. Segundo GUIMARÃES (1991, p.3), a característica mais marcante das barreiras ambientais está em sua invisibilidade para pessoas não portadoras de deficiência. Isto acontece devido ao fato destas barreiras atuarem em níveis de conforto considerados suportáveis para a maioria da população. Ocorre que ambientes são compreendidos, percebidos e interpretados de modos distintos, tendo em vista a herança e as variações culturais da população que se utiliza do espaço construído.(ornstein; BRUNA & ROMÉRO, 1995, p.37) A Organização das Nações Unidas, em sua Reunião do Grupo de Peritos, no ano de 1974, classificou as barreiras do meio físico em três níveis de impedimento, quais sejam: as barreiras arquitetônicas, abrangendo os edifícios públicos e privados com acesso às pessoas, lugares de trabalho e residências; as barreiras urbanísticas, incluindo a estrutura urbana e seus mobiliários, sítios históricos e espaços abertos de domínio público e privado; e por fim, as barreiras de transporte no sistema de mobilidade pública e privada. Os efeitos psicológicos negativos da inacessibilidade, provocados pelas barreiras do meio físico, justificam as reformas do espaço construído (STEINFELD; DUNCAN & CARDEL, 1977, p.8). Basicamente, de acordo com GUIMARÃES (1991, p.3), as barreiras do meio físico interferem na relação entre indivíduo e ambiente, pela qual mensagens simbólicas de valores sociais contribuem para a integração desse indivíduo na comunidade. 1.2.1.1 Barreiras Arquitetônicas As barreiras denominadas arquitetônicas são todos os obstáculos físicos que se apresentam no interior dos edifícios frente às diversas classes e graus de deficiência. Conforme AMENGUAL (1992, p. 4 de 34) cuja opinião é seguida por MAIA (1994, p. 69), Para que os edifícios não apresentem barreiras arquitetônicas estes devem oferecer características que se estabelecem de forma gradual... Portanto, os locais como: Edifícios abertos ao público - que incluem: edifícios públicos e privados que realizam serviços nas áreas se saúde, educação, cultura, religião, recreação; locais de trabalho; residências temporárias - e residências devem ser: a) franqueáveis - que consiste em poder entrar nos edifícios desde a área pública até o seu interior sem ajuda de terceiros; b) acessíveis - que significa percorrer os edifícios até chegar ao local de destino; e, c) utilizáveis - que se traduz em poder desenvolver as atividades programadas no interior dos edifícios. (AMENGUAL, 1994, p. 4 de 34; MALET & LLOVERAS, 1992, p. 3 de 52 e MAIA, 1994, p. 70) Destaca-se, ademais, que as residências tradicionais não habitadas por Pessoas Portadoras de Deficiências, devem ser acessíveis nos locais de estar, refeições e banho ou toalete, para que as pessoas com deficiência possam ser hóspedes ou visitas dos seus amigos e parentes. A moradia, de um modo geral, deve ser visitável... não a moradia de pessoas diferentes, mas nas moradias em geral, que devem permitir o acesso de todas as pessoas a até pelo menos às áreas de estar e a um banheiro. (AMENGUAL, 1994, p. 35) O caráter de visitabilidade pode ser aplicado a diversas edificações, embora esta proposta seja discutível se analisadas as prioridades, retro mencionadas. O ideal seria que todos os edifícios fossem universalmente acessíveis, de tal maneira, que as reformas pudessem ser evitadas e o desenho universal implantado. 1.2.1.2 Barreiras Urbanísticas As barreiras denominadas urbanísticas são os obstáculos que se apresentam no espaço urbano, sítios históricos, espaços não edificados de uso público e privado e nos mobiliários urbanos, com relação aos vários tipos e graus de deficiências. AMENGUAL (1994, p. 35), comenta neste sentido que, nos ambientes construídos de modo à não apresentar barreiras urbanísticas... não devem existir problemas nos espaços livres das edificações públicas e privadas. Além disso, os espaços representados pelas praças, calçadas, jardins, lugares históricos, reservas ecológicas não devem também apresentar barreiras. Observa-se, assim, que esses espaços sem barreiras devem oferecer as seguintes características: a) transitabilidade: que consiste em proporcionar ao descapacitado a oportunidade de circular pelas calçadas, passear nos parques, praças, e jardins e atravessar as ruas sem riscos e por seus próprios meios, porquanto: se tivermos de prestar-lhes ajuda em cada esquina, não estaremos promovendo a transitabilidade... (AMENGUAL, 1994, p. 36) b) estacionamento: constitui-se em proporcionar vagas específicas, para que o portador de deficiência ou seu acompanhante possam estacionar seus veículos próximos à sua residência, local de trabalho ou edifícios abertos ao público que ele tenha de utilizar; c) uso: que caracteriza-se em permitir a aproximação e utilização do mobiliário urbano, ao portador de deficiência; d) orientação: maneira pela qual o ambiente urbano deve orientar as pessoas, não só ao portador de deficiência visual, todos os pictogramas, que devem ser claros e padronizados, para que possam ser manejados em qualquer parte do mundo; e) segurança: item no qual se ressalta as normas de trânsito, e de forma especial, a necessidade de que as pessoas portadoras de deficiência não sejam agredidas, ao se locomoverem pelo espaço urbano, pelos motoristas imprudentes. (AMENGUAL, 1992, p. 5 de 34; AMENGUAL, 1994, p. 36; MAIA, 1994, p. 71; CONDE et al., 1992, p. 3 de 38) 1.2.1.3 Barreiras de Transporte As barreiras encontradas nos transportes, particulares ou coletivos (de curta, média e longa distância), são todos os obstáculos que se apresentam nos meios terrestres, marítimos, fluviais ou aéreos, com relação aos diversos tipos e graus de deficiência. A infra-estrutura dos edifícios e a infra-estrutura urbana, que vincula e abriga a utilização dos meios de transporte (estações terminais, intermediárias e paradas urbanas)... não devem apresentar barreiras arquitetônicas ou urbanísticas, oferecendo condições para que as mesmas sejam 6
evitadas. (MAIA, 1994, p. 71) Os veículos responsáveis pelos transportes devem apresentar as seguintes facilidades: a) identificação: os veículos devem ser facilmente reconhecidos mediante sinalização normatizada; b) abordagem: os veículos devem permitir a entrada e a saída dos descapacitados, por seus próprios meios, mediante a utilização de acessórios especiais ou das características arquitetônicas especialmente desenvolvidas para essa finalidade; c) deslocamento: a pessoa com deficiência e sem ajuda técnica deve poder deslocar-se no interior dos veículos (ônibus, trens, outros); d) uso: os botões de chamadas, locais de sanitários e serviços complementares (nos terminais de curta e longa distância), devem estar ao alcance da pessoa com deficiência; e) reserva de lugar: os veículos de transporte público, devem possuir lugares reservados para pessoas com deficiência, nos quais deverão existir, de forma clara e normatizada, os meios necessários para uma boa sinalização.(amengual, 1992, p. 5 de 34-35; MAIA, 1994, p. 71; AZNAREZ, 1992, p. 2 de 84-88) É indubitável que as pessoas que têm grave deficiência precisarão de coisas especiais. Para tanto,...as exigências fundamentais ao se conceber um transporte acessível seria: respeitar o meio ambiente, ser acessível e seguro a todas as pessoas, ter manutenção fácil, fácil aquisição, integração com o meio ambiente, equilíbrio estético funcional, minimizar os percursos do usuário, facilitar a manobra de embarque e desembarque, a confiabilidade e durabilidade dos dispositivos de embarque e desembarque e sinalização adequada. (UBIERNA, 1994, p.109) O desafio, então, seria fazer com que cada barreira correspondesse a uma solução, reabilitando e habilitando, de forma progressiva, o sistema de transporte existente. 1.2.2 Acessibilidade Ambiental A acessibilidade ambiental, integral, consiste em tornar organizado o meio construído e o meio natural,para que qualquer pessoa possa se desenvolver da maneira mais independente e segura possível. Para UBIERNA (1994, p. 62) a acessibilidade é um conceito ligado à qualidade do projeto e se baseia num conjunto de especificações, de normas, de legislação...em uma atitude vital, em uma sensibilidade. E isso é o mais difícil... A acessibilidade não é um luxo; ela é uma necessidade de bem estar para muitos. Por isso, o fator da acessibilidade deverá possibilitar o desenvolvimento dentro e fora de um determinado meio, e, também, permitir a manipulação de objetos e equipamentos em um determinado espaço. Dessa forma, a acessibilidade só tornar-se-á possível quando o espaço oferecer alternativas de escolha para diferentes decisões sobre a melhor forma de ajuste, entre as habilidades pessoais do deficiente e o desafio de cada ambiente edificado. GUIMARÃES (1994, p.90) coloca que o mesmo ambiente que desafia, intimida outras pessoas. Em vez de tentar eliminar ambientes que intimidam, temos que fazer com que os ambientes desafiem a todos, para que possamos nos sentir cada vez mais capazes de enfrentar os desafios Neste contexto, a acessibilidade deve ser entendida como um seguimento da adaptação individual, onde cada pessoa produza uma resposta diferente ao meio do qual faz parte. Com isso, a adaptação se coloca como palavra chave e a atitude exploratória como principal item para se obtê-la. Por outro lado, nem sempre a acessibilidade ambiental resulta em uma total independência, eis que o desenvolvimento da competência ambiental, pela instrumentação do indivíduo contra condicionantes ambientais, permite ao portador de deficiência a organização de seu tempo e a administração de objetivos em sua vida através dos recursos à disposição. (GUIMARÃES, 1991, p.25) Assim, observa-se a necessidade do usuário de dispor de autonomia e espontaneidade. Com isso, o acesso absoluto deve permitir que o indivíduo decida por si próprio o objetivo à ser alcançado; que o ambiente urbano seja motivador e que qualquer ajuda de outras pessoas seja utilizada por decisão pessoal e não por imposição circunstancial. Pode-se dizer, dessa forma, que não é suficiente, para se obter um ambiente acessível a todos, eliminar as barreiras arquitetônicas no interior dos edifícios, se essa providência não for complementada com a exclusão das barreiras urbanísticas e de transporte. Tampouco é suficiente ter um entorno livre de barreiras, com excelente transporte, se o interior não está. Dispor de um...entorno integrado significa la existencia simultánea de ámbitos interiores, exteriores y medios de transporte, donde la evitación y supresión de barreras físicas se ha realizado em forma conjunta y armónica (AMENGUAL, 1992, p. 6 de 34). O Conselho Europeu, em 1974, ditou uma Resolução referente à acessibilidade ao meio físico, estabelecendo princípios que são atualmente aplicados e aceitos no mundo inteiro. Estes princípios são: a) livre uso e movimento de pessoas, com deficiência ou não, nos edifícios e espaços urbanos, sem delimitação de zonas 7
separadas; b) toda pessoa, em alguma época da vida, é um deficiente atuante ou em potencial; c) os edifícios, as ruas e as áreas verdes são realizadas para um modelo humano fictício; d) a acessibilidade integrada deve ser conseguida mediante a adaptação dos edifícios, estruturas urbanas e meios de transportes existentes, para criar entornos livres de barreiras. (apud AMENGUAL, 1992, p. 6 de 34) É necessário então, que a acessibilidade não atente contra à imagem das pessoas elas não querem ser lembradas de que são diferentes, querem ser integradas à população geral... (STEINFELD, 1994, p. 87). Dessa forma, a acessibilidade deve estar relacionada à estética. Logo, o salto qualitativo da acessibilidade consiste no desenho universal, onde o meio deve se adaptar às pessoas, e não as pessoas ao meio, como defendem GUIMARÃES (1994, p. 91); STEINFELD (1994, p.88); UBIERNA (1994, p.59) e CAMISÃO (1994, p.107). Por sua vez, GUIMARÃES (1991, p. 20)e UBIERNA (1994, p. 59), na tentativa de salientar a importância de tantos e tão variados conceitos, exemplificam dizendo que, dentro do universo da acessibilidade, pode-se encontrar cinco princípios básicos e geradores do ambiente livre de barreiras. São eles: a) disponibilidade: disposição de elementos construídos únicos, ajustáveis ou múltiplos, de tal forma que o conjunto esteja adequado às necessidades ou características do usuário. b) conecção: interligação de continuidade entre todos os elementos construtivos num determinado meio. Entendendo-se nesse princípio, o conceito de rota acessível, que corresponde ao trajeto de cada pessoa por entre as diferentes alternativas de uso do espaço, não existindo assim qualquer forma de hierarquização ou importância nos elementos que compõe o urbano. c) proximidade: corresponde à imediação relativa entre os elementos acessíveis, permitindo que a rota acessível abranja distâncias mínimas de percurso. d) conforto: compreende os níveis de segurança ajustáveis às diferentes habilidades, abrangendo a minimização do estresse, seja pelo esforço físico, pelo domínio do local ou pela percepção sensorial. Atingindo ainda o domínio do indivíduo sobre as condições ambientais, favorecendo-lhe a independência frente à necessidade de utilização de outras pessoas para obter seus objetivos. A funcionalidade do espaço edificado permite a compensação das limitações, pois transforma elementos materiais em natural extensão do corpo. Tal funcionalidade é tida, erroneamente, como a própria expressão da acessibilidade, porém, o conforto no uso ambiental constitui-se apenas na formulação estrutural para a experiência de cada situação. e) comodidade: idéia complementar de conforto do usuário, elevando-o à condição de preservação da sua autonomia. Devendo, os vários elementos existentes, estarem dispostos numa configuração que permita ao usuário optar entre eles de acordo com a sua convivência e o contexto de seu comportamento. Assim, a acessibilidade, faz com que o comportamento desviante se ajuste num padrão mais amplo de tolerância social, em que a própria noção de normalidade corresponda a acomodação de todas as diferenças em suas especificidades. 1.2.2.1 Graduação da Acessibilidade O grau de acessibilidade compreende o número de um a cinco, que é atribuído à disponibilidade crescente de alternativas ou recursos para uso de elementos acessíveis nos espaços internos e externos de uma edificação. Segundo GUIMARÃES (1995, p. 8), AMENGUAL (1994, p. 36), STEINFELD (1994, p. 89) e outros inúmeros autores consagrados,...esta graduação serve como um indicador no desenvolvimento da acessibilidade para abranger cada vez mais a satisfação das necessidades especiais de seus usuários... A acessibilidade prevista em diferentes graus predispõe a um planejamento evolutivo, abrangendo o urbanismo, mesmo que isso dependa de recursos tecnológicos e financeiros desconhecidos ou indisponíveis à época do projeto arquitetônico primordial. 1.2.2.1.1 Os cinco graus da acessibilidade Os acesso-graus 1 e 2, referem-se às construções existentes cuja reforma construtiva pode alcançar algumas facilidades, sem contudo, permitir que uma única rota acessível interligue todos os diversos espaços de interesse. De modo geral, o acesso-gráu 1 se estabelece quando a edificação atende de alguma forma as pessoas com deficiência na mobilidade, sendo que, muitas vezes, o uso ambiental prescinde da disponibilidade, proximidade e comodidade para todos. No acesso-grau 1, pode ser encontrado algum elemento ambiental que possibilite o desenvolvimento de determinada atividade, porém, esta, só será efetuada com o auxílio de outras pessoas. O acesso-grau 2 apresenta-se como uma forma evolutiva do anterior, mesmo considerando-se as características desfavoráveis que podem ocorrer, como, por exemplo, numa implantação topográfica em desnível. Embora não se constate impedimentos, há ainda um grande número de barreiras arquitetônicas ou ambientais. A partir do acesso-graus 1 e 2, pode-se atingir apenas o acesso-grau 3. Graus mais elevados implicam em reformas substanciadas na edificação a custos proibitivos. Para GUIMARÃES (1995, p.8), este é o...fato que predispõe a consideração de condições mais adequadas na época de reconstrução ou de novas edificações... A evolução de graus inferiores para os acesso-graus 4 e 5, principalmente, deve ocorrer como resultado do planejamento e do gerenciamento administrativo a médio e longo prazos, estimulados por instrumentos legais ou fiscais por parte do poder público. Para efeito de fiscalização dos projetos em novas edificações, deve-se tomar como referência os acesso-graus 3, 4 e 5. O acesso-grau 3 deve ser considerado, nesses casos, como parâmetro mínimo de acessibilidade, onde deve ocorrer a compatibilização de necessidades relativas à deficiência ambulatória, auditiva, locomotora e visual. No que se refere ao atendimento de necessidades especiais em maior amplitude, deve-se adotar os parâmetros dos acesso-graus 4 e 5....O acesso-gráu 5 é relativo ao design universal... (GUIMARÃES, 8
1995, p. 9), no qual as alternativas existentes se ajustam às características das pessoas e dos seus equipamentos. 1.2.2.2 Adaptabilidade Ambiental A adaptabilidade ambiental tem como base a acessibilidade, porém considerada em etapas. Esta consiste em dispor os elementos do espaço edificado de maneira...flexível, ajustável, removível e de acessórios adequados à habilidade particular de qualquer usuário... (GUIMARÃES, 1991, p.31) Pode-se dizer, então, que o campo da adaptabilidade é composto por quatro conceitos, a saber: (AMENGUAL, 1994, p.37) a) adaptabilidade: nível máximo de excelência; b) visitabilidade: nível restrito de adaptabilidade, de acordo com as condições existentes; c) conversibilidade: possibilidade de se modificar no tempo e no espaço o meio ambiente; d) exeqüibilidade: possibilidade de se realizar as modificações necessárias de acordo com parâmetros projetuais. Texto limitado em até 05 páginas 3. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ETAPA OU FASE DO PROJETO Objetivo Específico Etapa/Fase (O que?) Especificação (Como?) Início Semanas e meses Término Semanas e meses Compreender os conceitos Revisão bibliográfica de acessibilidade relacionados aos ambientes educacionais Desenvolver planilhas de avaliação de acessibilidade para cada departamento escolar Desenvolvimento de metodologia e técnicas de levantamento e diagnóstico de acessibilidade das escolas Aplicar os instrumentos de Levantamento Técnico de avaliação de acessibilidade acessibilidade da Escola (projeto piloto) João Martins Veras Mapear e diagnosticar as Diagnóstico Técnico de barreiras arquitetônicas acessibilidade Escola João Sistematizar os dados coletados, produzindo uma base de dados sobre o assunto Martins Veras Análise dos dados Investigação bibliográfica e redação inicial da pesquisa Elaborar planilha de levantamento de acessibilidade a partir da análise teórica Planilha de levantamento de campo Mês 1 Semana 1 Mês 2 Semana 1 Mês 2 Semana 3 Mapeamento das barreiras Mês 3 Semana 4 Considerações finais sobre os resultados da pesquisa: análise de dados levantados e confrontados Mapa analógico das barreiras arquitetônicas Elaboração dos mapeamentos das barreiras encontradas Reflexão prático-teóricas a Redação de texto sobre as partir da seleção de elementos projetuais da NBR 9050 - relacionados às barreiras encontradas dificuldades e sucessos do processo da pesquisa e seus resultados obtidos; Organização das informações e formatação conforme normas da ABNT. Mês 6 Semana 1 Mês 7 semana 2 Mês 8 Semana 1 Mês 1 Semana 4 Mês 2 Semana 2 Mês 3 Semana 3 Mês 5 Semana 4 Mês 7 semana 2 Mês 7 semana 4 Mês 8 semana 4 9
4. REFERÊNCIAS 10
( Descrever as utilizadas na elaboração do projeto.todas as referências deverão estar citadas no corpo do projeto, conforme normas ABNT) AMENGUAL, Clotilde. Barreiras Arquitetônicas. In: CURSO BÁSICO SOBRE ACESSIBILIDADE AO MEIO FÍSICO, Rio de Janeiro, jun. 1994. AMENGUAL, Clotilde. Movilidad Reducida y Accesibilidad. In: CURSO BÁSICO SOBRE ACCESIBILIDAD AS MEDIO FÍSICO: EVITACION Y SUPRESIÓN DE BARRERAS ARQUITECTONICAS, URBANISTICAS Y DEL TRANSPORTE. 5ª ed. Madrid: Real Patronato de Prevención y de Atención a Personas con Minusvalía, 1992. CONDE, Guillermo Cabezas. Arquitetura para Todos. In: VI SIAMF: SEMINÁRIO SOBRE ACESSIBILIDADE AO MEIO FÍSICO, Rio de Janeiro, jun. 1994. DUARTE, Cristiane Rose de Siqueira ; COHEN, R. Proposta de Metodologia de Avaliação da Acessibilidade aos Espaços de Ensino Fundamental. In: Anais NUTAU 2006: Demandas Sociais, Inovações Tecnológicas e a Cidade. São Paulo, USP: 2006. ESTEBAN, L. Salvador. Modificaciones Ambientales para Deficientes Visuales. In: SEXTA CONFERENCIA INTERNACIONAL DE BOBILIDADE. TOMO I. Rio de Janeiro, 1994. GUIMARÃES, Marcelo Pinto. Fundamentos do Barrier-Free Design. Edição especial para o Premio Nacional de Design, Pesquisa e de Adequação do Mobiliário Urbano à Pessoa Portadora de Deficiência. Belo Horizonte: IAB- MG, 1991. GUIMARÃES, Marcelo Pinto. A Graduação da Acessibilidade Versus a Norma NBR9050/94: uma análise de conteúdo. Belo Horizonte: CVI, 1995. MAIA, T. Q. Portador de Deficiência: Locomover-se, um Direito de Todos. FAU, Universidade de Brasilia, Brasília, 1994. MALET, Santiago Delas & LLOVERAS, F. Barreras Arquitectonicas. In: CURSO BÁSICO SOBRE ACCESIBILIDAD AS MEDIO FÍSICO: EVITACION Y SUPRESIÓN DE BARRERAS ARQUITECTONICAS, URBANISTICAS Y DEL TRANSPORTE. 5ª ed. Madrid: Real Patronato de Prevención y de Atención a Personas con Minusvalía, 1992. ORNSTEIN, S; BRUNA, G; ROMÉRO, M. Ambiente Construído & Comportamento: a avaliação pós-ocupação e a qualidade ambiental. São Paulo: NOBEL, 1995. STEINFELD, E.; DUNCAN, J; CARDELL, P. Towards a Responsive Environment: The Psychological Effects of Inaccessibility. STROUDSBURG: M. Bednar, 1977. STEINFELD, E. Arquitetura através do Desenho Universal. In: VI SIAMF: SEMINÁRIO SOBRE ACESSIBILIDADE AO MEIO FÍSICO, Rio de Janeiro, jun. 1994. UBIERNA,José Antonio Junca. Recomendações para Acessibilidade no Transporte. In: VI SIAMF: SEMINÁRIO SOBRE ACESSIBILIDADE AO MEIO FÍSICO, Rio de Janeiro, jun. 1994. 5. RESUMO DO ORÇAMENTO: VALOR MÁXIMO DE R$ 900,00 11
FERJ Elementos de Despesa Quantidade Preço Unitário R$ Participação em eventos 2 Passagens e Despesa de 80 passes para 3,2 (cada Locomoção. visita escola passagem ida e Material de Consumo ( descrever todos os itens ex: Papel A4, disquetes,etc..) 200 folhas papel sulfite A4 branco 200 folhas sulfite A3 volta) 5,00 47,80 Contrapartida (quando houver parcerias) Quantidade Preço Unitário R$ Total R$ 256,00 162,80 2 estojo de canetas Magic Color 12 cores básicas ponta dupla. 10 dvds 100,00 10,00 Aquisição de Livros * 61,2 Cópias monocromáticas, 100 cópias 15,00 420,00 fotocópia colorida, fotos monocromática aéreas, mapas, plotagens, s A4 cópias em metro. 50 cópias 75,00 coloridas A4 10 cópias coloridas A3 10 PLOTAGENS coloridas A1 30,00 300,00 Equipamentos e Material Permanente ** Outros ( Descrever conforme padrão) Total do Projeto 900,00 * O valor não poderá exceder a 15 % do valor total solicitado para a execução do projeto. ** O valor solicitado deverá respeitar os critérios dispostos no Edital. 6-CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO (R$) (Especificar o período em que os elementos de despesas serão solicitados) 2 Deverá estar justificada a despesa na Metodologia do projeto e aprovada pela Coordenação do PROINPES 12
CONTRAPARTIDA (quando houver parcerias) Objetivo Específico Elementos de despesas 7. EQUIPE 13
(Breve histórico da equipe e de sua experiência na área do projeto) Importante: Anexar Currículo Lattes 3 (atualizado nos últimos 06(seis) meses), completo para toda a equipe envolvida no projeto. KÁTIA CRISTINA LOPES DE PAULA Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pelo Centro de Estudos Superiores de Londrina (1996) - atual Centro Universitário Filadelfia - mestrado em Ciências de Arquitetura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2003) e doutorado em Arquitetura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2008). Atualmente é coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Católica de Santa Catarina e pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Planejamento e Projetos da Edificação, atuando principalmente nos seguintes temas: teoria e projeto arquitetônico, projeto de edificação, ambiências urbanas e arquitetura inclusiva. MARIA CLAUDIA LORENZETTI CORREA Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo (1995) e mestrado em Engenharia Civil (2003) pela Universidade Federal de Santa Catarina. É sócia proprietária da empresa B&C Projetos e Consultorias Ltda., junto a qual desenvolveu projetos nas áreas de preservação e conservação do patrimônio histórico e cultural, planejamento, turismo, paisagem e meio ambiente, Participou de diversas ações de planejamento e gestão junto ao IPHAN nas cidades de Laguna e Joinville, além de ter exercido a função de Coordenadora do Curso de Arquitetura e Urbanismo do IST, tendo sido membro da Comissão de Patrimônio Histórico Municipal e Coordenadora de Patrimônio Cultural da Fundação Cultural de Joinville, também fez parte do núcleo do Instituto de Arquitetos do Brasil - IAB SC em Joinville e atuou junto ao grupo de pesquisa do Curso de Turismo com Ênfase em Meio Ambiente no desenvolvimento e coordenação do projeto de restauro e reabilitação do Centro Cultural Deutsche Schule do Bom Jesus IELUSC na mesma cidade. Texto limitado em 01 página 14