Congresso dos Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo COSEMS Desafios da regionalização e construção de Redes de Atenção no Estado de São Paulo Daniele Marie Guerra Abril 2018
FEDERALISMO Na Constituição Federal de 1988, a estrutura federativa brasileira passou a contar a União, os Estados, O Distrito Federal e os Municípios como entes federativos autônomos (BRASIL, 1988). Federação: coexistência de diferentes polos de poder. Articulação do poder central com o regional e local e a divisão de poder e autoridade entre as esferas de governo. Estruturas federativas, fundadas na autonomia dos entes federados e na interdependência entre eles, demandam formas peculiares de relações intergovernamentais: importância da ação coletiva como formas de integração, compartilhamento e decisão conjunta. Federalismo brasileiro: singularidade de estabelecer os municípios como entes federados dotados de competência tributária e autonomia política e administrativa. ROCHA, 2013; ELAZAR,1987; ALMEIDA, 2001; ABRUCIO, 2005.
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS Constituição Federal de 1988: Saúde como direito universal As ações de saúde - co-responsabilidade da União (normas, regulamentos e regras gerais), Estados e Municípios (prestação da assistência à saúde). O artigo 198: as ações e serviços de saúde devem integrar uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as diretrizes: - Descentralização, com direção única em cada esfera de governo; - Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; - Participação da comunidade. BRASIL, 1988
SUS - Regulamentação Lei 8080 e 8142 : princípios I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência; II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema; IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo: a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios; b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde; X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;
DESCENTRALIZAÇÃO A ideia de descentralização/municipalização da saúde -. O município é o ente federado mais próximo da realidade, extremamente diversificada, da população do país, tanto em suas características socioculturais como na profundidade de seus problemas a serem enfrentados; O Município pode assumir e atuar com maior agilidade para provocar as devidas transformações. Descentralização: transferência de poder, competências e recursos do nível central intermediário ou local. Implica o estabelecimento de órgãos com personalidade jurídica, patrimônio e formas de funcionamento. Normas Operacionais: NOB 91, NOB 93, NOB 96 - Instrumentos regulatórios do processo de descentralização e definição do papel das três esferas de governo. (OPAS, 1998; VIANA, 2013; ALMEIDA, 2001).
DESCENTRALIZAÇÃO Avanços Ampliação do Controle Social; Responsabilização e ampliação da capacidade de gestão dos municípios; Ampliação da oferta e dos recursos financeiros; Consolidação dos colegiados intergovernamentais: Comissão Intergestores Tripertite e Comissão Intergestores Bipartite.
DESCENTRALIZAÇÃO Efeitos colaterais Dificuldades na integralidade do cuidado: fragmentação das ações e serviços de saúde; Fragilidade das relações estabelecidas entre estados e municípios: competição entre os entes federados, acentuada por divergências ideológicas, partidárias; Insuficiência de mecanismos para o fortalecimento do papel dos estados na condução política para a organização de redes assistenciais, limitação da capacidade de planejamento; Fragmentação do sistema de saúde acentuada pela vocação do estado na execução da assistência, inviabiliza a real autonomia dos municípios na gestão dos estabelecimentos e recursos financeiros de seu território; Desigualdade de condições políticas, técnicas, financeiras e de necessidade de saúde dos municípios mantida. (SOUZA, 2001;COSTA, 2001; DOURADO & ELIAS, 2001; LEVCOVITZ et al, 2001; MENICUCCI, 2008;)
REGIONALIZAÇÃO O alcance da universalidade, equidade, integralidade da assistência demanda a conformação de arranjos regionais como consequência da negociação federativa. Regionalização: Processo político em âmbito regional, como resultado da articulação entre os atores, de modo a estabelecer compromissos, acerca da responsabilidade sanitária e da gestão do sistema para o enfrentamento dos problemas de saúde da população, em um determinado território. Inclui a formulação e implementação de estratégias e instrumentos de planejamento, integração, gestão, regulação e financiamento de uma rede de ações e serviços no território. Processo político que envolve mudanças na distribuição do poder e estabelecimento de um sistema de inter-relações entre diferentes atores sociais (governos, organizações públicas e privadas, cidadãos) no espaço geográfico. São relações de cooperação, sem o estabelecimento de autoridade. GOMES e Mac DOWELL, 2000; VIANA & LIMA, 2011; BRASIL, 2006; DOURADO & ELIAS, 2011,
REGIONALIZAÇÃO Regiões de Saúde Constituem-se como base territorial, conformando uma rede de atenção integral à saúde, de modo a garantir a autossuficiência do sistema de saúde em áreas específicas; Não se configura apenas pelos limites territoriais, mas como um espaço vivo, constituído por contextos heterogêneos (VIANA & LIMA, 2011). Sinônimo de território usado e visto como uma totalidade, é um campo privilegiado para análise, na medida em que nos revela a estrutura global da sociedade e também a própria complexidade do seu uso (SANTOS, 2000).
REGIONALIZAÇÃO Norma Operacional de Assistência à Saúde NOAS 01/02 Gestão plena de atenção básica ampliada e plena do sistema municipal; Regionalização: como estratégia de organização da oferta, organizando redes e fluxos intermunicipais: integralidade e equidade. Constituição de microrregiões, regiões e módulos de saúde Estimulou o planejamento regional: Plano Diretor Regional, Programação Pactuada e Integrada e Plano Diretor de Investimento
REGIONALIZAÇÃO Pacto pela Saúde/2006 Pacto de Gestão (diretrizes para a gestão regionalização, planejamento, PPI, regulação, participação). Instrumentos de cooperação e cogestão: Garantia de acesso, resolutividade e qualidade das ações e serviços de saúde Ampliação do conceito de Região de Saúde: Considera identidades culturais, econômicas e sociais, redes de comunicação e de transportes, adequadas à realidade local. Termos de compromisso de Gestão: 3 esferas de governo; Colegiados de Gestão Regional CGR: Governança regional.
REGIONALIZAÇÃO Organização da assistência orientada pelas Redes de atenção à Saúde: arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, que integradas por meio técnico, logístico e de gestão, buscam a garantia da integralidade do cuidado no território. Formação de relações horizontais organizadas e reguladas entre as portas de entrada e os demais pontos de atenção do sistema de saúde.
Região
REGIONALIZAÇÃO Decreto Nº 7508/11 (regulamenta Lei 8080/90): organização do sistema de saúde. Planejamento em saúde de forma regionalizada, por meio de articulação interfederativa - organização da assistência, orientado pela RENASES e RENAME padrão de integralidade de cada região de saúde; Programação Geral de Ações e Serviços de Saúde- PGASS: harmonização dos quantitativos físicos e financeiros das ações e serviços de saúde a serem desenvolvidos no âmbito da região. Contrato Organizativo da Ação Pública - COAP: acordo de colaboração entre os entes federativos para a organização e integração das ações e serviços de saúde integralidade da assistência. Região de Saúde: atenção primária; urgência e emergência; atenção psicossocial; atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e vigilância à saúde; Comissão Intergestora Regional CIR - CIT/CIB: pactuação sobre a organização e funcionamento das ações e serviços de saúde integrados em redes de atenção.
Ciclo de planejamento regional integrado no SUS Conferências e Conselhos de Saúde PNS PES PMS Diretrizes, Objetivos Programação Anual de Saúde Metas e indicadores PPA LDO/LOA Mapa da Saúde Planejamento Regional Integrado PGASS Diretrizes, Metas e Indicadores Região de Saúde Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde - COAP AVALIAÇÃO : INDICADORES SISPACTO Relatório Quadrimestral Relatório da execução orçamentária Relatório Gestão
O SUS O ESTADO DE SÃO PAULO Até anos1980 Secretaria Estadual de Saúde: saúde coletiva e preventiva e controle ambiental Assistência: INAMPS rede própria e contratada 1983-Ações Integradas (AIS): Movimento de descentralização e implantação da atenção básica: convênios do MPS e MS com as SES e SMS. 1985-Programa Metropolitano de Saúde PMS: Organização do território em módulos, áreas de saúde e regiões de saúde. 1986-Escritórios Regionais 62 ERSA: coordenação, organização e execução de programas. 1987-SUDS: ampliação da ação administrativa gestão dos convênios e gerência dos serviços próprios do INAMPS.
O SUS NO ESTADO DE SÃO PAULO 1990: Processo de Municipalização: enfraquecimento dos ERSA como estrutura regional de gestão: repasse direto aos municípios. 1995: Reforma Administrativa da SES extinção dos ERSA e criação de 2 Coordenadorias (interior e Reg. Metropolitana) e de 24 Direções Regionais. 1998: Ampliação do processo de municipalização (NOB 96): 161 Gestão Plena do Sistema Municipal 482 Gestão Plena da Atenção Básica NOAS 2002 esboço da regionalização 65 microrregiões Capital gestão plena do sistema 2006: Nova Reforma Administrativa da SES: 17 Departamentos regionais CRS, CSS, CGCSS, CTIES, CCD (Grupos de Vigilância).
O SUS NO ESTADO DE SÃO PAULO Evolução da adesão dos municípios às Normas Operacionais. Estado de São Paulo. 1994 a 2000. 2000 1999 1998 1997 1994 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% SEMI - PLENA/PLENA SISTEMA PARCIAL INCIPIENTE SEM HABILITAÇÃO PLENA BÁSICA
O SUS NO ESTADO DE SÃO PAULO 2007: Construção descentralizada do PES e implantação do Pacto pela Saúde Constituição do desenho das regiões de saúde (oferta de serviços não determinante AB e parte da média) - SES/COSEMS Constituição dos Colegiados de Gestão Regional - CGR; Assinatura dos Termos de Compromisso de Gestão: 643 municípios; Descentralização de alguns equipamentos e extinção dos convênios MAC; Construção da PPI: não chegou até o prestador e sem instituir uma política de regulação da assistência. 2011 Redes Regionais de Atenção à Saúde RRAS (AB, Média complexidade e parte da alta complexidade); CGRede Instância de Governança.
Estudo: Descentralização e Regionalização da Assistência à Saúde no Estado de São Paulo: uma análise do índice de dependência. Objetivo: Analisar o processo de descentralização e regionalização da assistência à saúde no Estado de São Paulo. Identificar e analisar o percentual de gestão municipal e o tipo de estabelecimento, que realiza a assistência de média e alta complexidade hospitalar e ambulatorial. Identificar e analisar o índice de dependência na assistência de média e alta complexidade hospitalar e alta complexidade ambulatorial. Relacionar a ampliação da gestão municipal na assistência de média complexidade hospitalar e o índice de dependência das Regiões de Saúde.
O Estado de São Paulo População: 43.663.672 Hab (2013) (Densidade dem. 75,4 hab/km²); 645 municípios: 44% menos de 10 mil hab. /61% menos de 20 mil hab./ 11% mais de 100 mil hab; 63 regiões de saúde; 17 RRAS. Tabela 01: Regiões de Saúde, segundo faixa populacional. Estado de São Paulo, 2013. Faixa populacional Número de regiões % Até 100 mil 5 7,94 Entre 100 e 299,9 mil 25 39,68 Entre 300 e 499,9 mil 16 25,40 Entre 500 mil e 1 milhão 7 11,11 Mais de 1 milhão 10 15,87 Total 63 100
RESULTADOS: Gestão da Assistência Hospitalar Gestão Municipal 39% (2000) para 52% (2013) $ 43% Média Complexidade: 52% - Alta Complexidade: 34% Figura 01: Percentual de internações, sob gestão municipal. Regiões de Saúde do Estado de São Paulo, 2013. 46 % Fonte: Sistema de Informações Hospitalares SIH/SUS/DATASUS
RESULTADOS: Gestão da Assistência Ambulatorial Gestão Municipal: 37% (2000) para 72% (2013) $ 58% Média Complexidade: 73% - Alta Complexidade: 46% Figura 02: Percentual de procedimentos ambulatoriais, sob gestão municipal. Regiões de Saúde do Estado de São Paulo, 2013. 68% Fonte: Sistema de Informações Hospitalares SIA/SUS/DATASUS
RESULTADOS: Gestão da Assistência Hospitalar 21% público municipal; 30% publico estadual; 49% privado; Média Complexidade:52% - Alta Complexidade: 42% Figura 03: Percentual de internações, realizadas em estabelecimentos de natureza pública. Regiões de Saúde do Estado de SP, 2013. 60% Fonte: Sistema de Informações Hospitalares SIH/SUS/DATASUS
RESULTADOS: Gestão da Assistência Hospitalar Figura 04: Percentual de internações de alta complexidade segundo a natureza do prestador. RRAS do Estado de São Paulo, 2013. 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Público Estadual Público Municipal Filatrópico Contratado Fonte: Sistema de Informações Hospitalares SIA/SUS/DATASUS
RESULTADOS: Gestão da Assistência Ambulatorial 49% público municipal; 19% publico estadual; 32% privado; Média Complexidade:69% - Alta Complexidade: 29% Figura 05: Percentual de procedimentos, realizados em estabelecimentos de natureza pública. Regiões de Saúde do Estado de SP, 2013. 14 % Fonte: Sistema de Informações Hospitalares SIA/SUS/DATASUS
RESULTADOS: Gestão da Assistência Ambulatorial Figura 06: Percentual de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade, segundo a natureza do prestador. RRAS do Estado de São Paulo, 2013. 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Público Federal Público Estadual Público Municipal Privado Filantrópico Fonte: Sistema de Informações Hospitalares SIA/SUS/DATASUS
RESULTADOS: Índice de Dependência Assist. Hospitalar Figura 07: Índice de dependência de média complexidade hospitalar. Regiões de Saúde do Estado de São Paulo, 2013 e 2015. 2013 86% 2015 71% Fonte: Sistema de Informações Hospitalares SIH/SUS/DATASUS/IBGE
Figura 08: Índice de dependência de média complexidade hospitalar. egiões de Saúde do Brasil, 2015. 68% (298) 28% (100) 6% (27) 2% (10) 0,9% (4)
Figura 09: ID Clínica Médica MC, 2013 Figura 10: ID Clínica Obstétrica MC, 2013 65% 94% 2015: 87% 2015: 95% Fonte: Sistema de Informações Hospitalares SIH/SUS/DATASUS/IBGE Figura 11: ID Clínica Pediátrica MC, 2013 Figura 12 Clínica Cirúrgica MC 2013 2015: 76% 51% 35% 2015: 52% Fonte: Sistema de Informações Hospitalares SIH/SUS/DATASUS/IBGE
RESULTADOS: Índice de Dependência Assist. Hospitalar Figura 13: Índice de dependência de alta complexidade hospitalar. RRAS do Estado de São Paulo, 2013. 100,00 90,00 80,00 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0,00 Fonte: Sistema de Informações Hospitalares SIH/SUS/DATASUS/IBGE
RESULTADOS: Índice de Dependência Assist. Hospitalar Figura 14: Índice de dependência de alta complexidade hospitalar. Regiões de Saúde do Estado de São Paulo, 2013 e 2015. 2013 14% 2015 41% 10% 16% Fonte: Sistema de Informações Hospitalares SIH/SUS/DATASUS/IBGE 17%
Figura 14: Índice de dependência de alta complexidade hospitalar. Regiões de Saúde do Brasil, 2015. 14% (63) 10% (45) 6% (29) 7% (30) 62% (272)
RESULTADOS: Índice de Dependência Assist. Ambulatorial Figura 17: Índice de dependência de alta complexidade ambulatorial. RRAS do Estado de São Paulo, 2013. 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0,00 Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais SIA/SUS/DATASUS/IBGE
RESULTADOS: Índice de Dependência Assist. Ambulatorial Figura 18: Índice de dependência de alta complexidade ambulatorial. Regiões de Saúde do Estado de São Paulo, 2013. 30 % Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais SIA/SUS/DATASUS/IBGE
O ESTADO DE SÃO PAULO - DESAFIOS Regionalização: institucionalidade avançada e governança coordenada e cooperativa (Vianna et al, 2011). Grandes dependências em algumas regiões: revisão ou investimentos ( baixa dependência pode significar dificuldade de acesso); curto prazo pactuações institucionalizadas; Fortalecimento dos instrumentos de gestão interfederativa: planejamento regional integrado - responsabilidade sanitária de forma sistêmica para diminuir a fragmentação do cuidado PGASS/COAP; Discussão do avanço do processo de descentralização: manutenção da SES na execução da assistência; Implementação das RAS nos territórios regionais e macrorregionais: pontos de atenção desconectados inclusive dentro do território municipal (redes temáticas podem ter desenhos diferentes); Inclusão da Saúde Suplementar nas discussões da CIR: relação SUS.
O ESTADO DE SÃO PAULO - DESAFIOS Superação da competição interfederativa e partidária: os entes não desenvolvem uma cultura cooperativa (cada um tem Prefeito...com ideias diversas); Ampliação do protagonismo dos municípios nas decisões; Multiplicidade dos atores atuando na região (município/estado tem pouco poder sobre o prestador Como incluir o privado? CIR, fóruns de prestadores, grupos condutores?); Disputa do público privado: desafio de não transferir a responsabilidade para instituições privadas, OSS e Consórcios; Contratualização dos prestadores: fragilidade do gestor municipal/pouca discussão regional na definição da oferta e planejamento das ações GM (subvenções) e GE (SC Sustentável);
O ESTADO DE SÃO PAULO - DESAFIOS Fortalecimento e integração dos processos regulatórios na região e nos municípios- CROSS e regulações (inclusive controle) municipais incipientes; Efetivação da SES como coordenadora e articuladora do Sistema Estadual de Saúde: superação da fragmentação da assistência, que gera dificuldades na efetivação do cuidado integral; Ampliação da governabilidade dos DRS: baixa coordenação Sistema Regional de Saúde; Discussão da regionalização com Prefeitos e Parlamentares: muitas vezes o SMS tem baixa governabilidade para decisões municipais e regionais) Alinhar a discussão da regionalização da saúde com políticas de desenvolvimento econômico e risco social; alinhamento com o desenvolvimento regional (mobilidade, meio ambiente, urbanização, etc..).
Obrigada Contato mdaniguerra@uol.com.br mdani@usp.br
Referências Bibliográficas BRASIL. Ministério da Saúde. Pactos pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão Diretrizes Operacionais. Série Pactos pela Saúde 2006. Vol. 1. Departamento de Apoio à Descentralização/Secretaria Executiva. Brasília, 2006. DOURADO, D.A.& ELIAS, P.E.M. Regionalização e dinâmica política do federalismo sanitário brasileiro. Revista de Saúde Pública 45(1): 204-211, 2011. GUIMARÃES, L. & GIOVANELLA, L. Entre a cooperação e a competição: percursos da descentralização no Brasil. Revista Panamericana de Salud Pública. 2004, Vol.16(4), pp.283-8. GOMES, G. M. & MacDOWELL, M. C. Descentralização política, federalismo fiscal e criação de municípios: o que é mau para o econômico nem sempre é bom para o social. Brasília, IPEA, Texto para discussão nº 706, 2000. LEVCOVITZ, E. & LIMA, L. D. & MACHADO, C. V. Política de saúde nos anos 90: relações intergovernamentais e o papel das Normas Operacionais Básicas. In: Ciência & Saúde Coletiva, 6(2):269-291, 2001. MENDES, E. V. As Redes de Atenção à Saúde. Belo Horizonte: ESP MG, 2009. P 127.
Referências Bibliográficas COSEMS/SP. Cadernos COSEMS/SP. Regionalização é o caminho! Reflexões, diálogos e narrativas sobre as regiões de saúde no Estado de São Paulo. 2015. BRASIL. Decreto nº. 7508, de 26 de junho de 2011. Regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, 27 de junho de 2011. ABRUCIO, F.L.& FRANZESE, C. Efeitos recíprocos entre federalismo e políticas públicas no Brasil: o caso dos sistemas de saúde, de assistência social e de educação. In HOCHMAN G. (ORG). Federalismo e políticas públicas no Brasil. Rio De janeiro. Ed. FIOCRUZ, 2013. SANTOS, L. Sistema Único de Saúde: desafios da gestão interfederativa. Editora Saberes. Campinas, 2013.
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