Instituto de Física - USP FGE Laboratório de Física III - LabFlex

Documentos relacionados
Prof. Henrique Barbosa Edifício Basílio Jafet - Sala 100 Tel

Prof. Henrique Barbosa Edifício Basílio Jafet - Sala 100 Tel

Física Exp. 3 Aula 3, Experiência 2 Simulação de E e Mapeamento de B

Instituto de Física - USP FGE Laboratório de Física III - LabFlex

Prof. Henrique Barbosa Edifício Basílio Jafet - Sala 100 Tel

Instituto de Física - USP FGE Laboratório de Física III - LabFlex

Física Exp. 3 Aula 4, Experiência 2 Modelo B e calibração do seletor

Física Exp. 3 Aula 5, Experiência 2 Modelo E e resolução do seletor

Filtro de Wien: Metodologia proposta. h v. E r. E r ef. Instituto de Física - USP FGE Laboratório de Física III - LabFlex.

Prof. Joel Brito Edifício Basílio Jafet - Sala 102 Tel

Prof. Henrique Barbosa Edifício Basílio Jafet - Sala 100 Tel

Prof. Henrique Barbosa Edifício Basílio Jafet - Sala 100 Tel

Instituto de Física - USP FGE Laboratório de Física III - LabFlex

Universidade de São Paulo Instituto de Física Laboratório Didático

Prof. Joel Brito Edifício Basílio Jafet - Sala 102a Tel

Mecânica dos Fluidos 3ª parte

TUBO DE PITOT 1 INTRODUÇÃO

Capítulo 7 - Wattímetros

Prof. Henrique Barbosa Edifício Basílio Jafet - Sala 100 Tel

Física Experimental III

viscosidade laminar ABCD ABC D.

Física Exp. 3 Aula 1, Experiência 2 Movimento em campo Elétrico

Prof. Henrique Barbosa Edifício Basílio Jafet - Sala 100 Tel

Prof. Joel Brito Edifício Basílio Jafet - Sala 102 Tel

viscosidade laminar ABCD ABC D.

Prof. Joel Brito Edifício Basílio Jafet - Sala 102 Tel

Cap. 6. Definição e métodos de resolução do problema de valores de fronteira

Instituto de Física EXPERIÊNCIA 11. Deflexão de feixe de elétrons - razão carga massa (e/m) I. OBJETIVOS DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO

Aula 4 de Exercícios

viscosidade laminar ABCD ABC D.

EXPERIMENTO 12: MEDIDA DA RAZÃO CARGA/MASSA DO ELÉTRON

CENTRO DE IMPULSÃO, P6237

viscosidade laminar ABCD ABC D.

Aplicando a equação de Bernoulli de (1) a (2): A equação (1) apresenta quatro (4) incógnitas: p1, p2, v1 e v2. 2 z

Lei de Faraday. Notas de aula: LabFlex:

Lei de Faraday. Notas de aula: LabFlex:

Prof. Henrique Barbosa Edifício Basílio Jafet - Sala 100 Tel


INSTITUTO DE FÍSICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Grupo:... (nomes completos) Prof(a).:... Diurno ( ) Noturno ( ) Experiência 7

Prof. Joel Brito Edifício Basílio Jafet - Sala 102a Tel

Capítulo 4: Equação da energia para um escoamento em regime permanente

Segunda aula de fenômenos de transporte para engenharia civil. Estática dos Fluidos capítulo 2 do livro do professor Franco Brunetti

FENÔMENOS DE TRANSPORTE Estática dos Fluidos

Lista de Exercícios 5 Corrente elétrica e campo magnético

1. CORRENTE ALTERNADA

Prof. Henrique Barbosa Edifício Basílio Jafet - Sala 100 Tel

Revisão de Eletromagnetismo

Ismael Rodrigues Silva Física-Matemática - UFSC. cel: (48)

Segundo Semestre de 2009

Revisão de Eletromagnetismo

q 2 r 2 ( 1 1 ( r 2 r 1 r 1 r 2

Eletromagnetismo para Geociências. Experiência 1 Força elétrica sobre um feixe de elétrons. 1 o semestre de 2010

Laboratório Física IV Experimento e/me

216 Demonstração da Lei de Ampère

Estática dos Fluidos. Prof. Dr. Marco Donisete de Campos

Introdução às Medidas em Física 8 a Aula *

FÍSICA - 2 o ANO MÓDULO 31 MAGNETISMO: FORÇA MAGNÉTICA

Quinta Lista - Campos Magnéticos

Prof. Henrique Barbosa Edifício Basílio Jafet - Sala 100 Tel

Sala de Estudos FÍSICA Lucas 3 trimestre Ensino Médio 2º ano classe: Prof.LUCAS Nome: nº Sala de Estudos: Força Magnética em Cargas

Campo Magnética. Prof. Fábio de Oliveira Borges

1303 Determinação da razão e/m 0

EXPERIMENTO 1: MEDIDAS ELÉTRICAS

FÍSICA EXPERIMENTAL 3001

Os espelhos esféricos são calotas esféricas polidas.

Exercícios DISCURSIVOS -3

Ismael Rodrigues Silva Física-Matemática - UFSC. cel: (48)

EXERCÍCIOS FÍSICA 3ª SÉRIE

1. Em cada caso, obtenha a equação e esboce o grá co da circunferência.

Roteiro-Relatório da Experiência N o 7

Laboratório. Gerador de Funções e Osciloscópio

Prof. Henrique Barbosa Edifício Basílio Jafet - Sala 100 Tel

1. FONTE SENOIDAL. Onde: v - tensão induzida [V] N - número de espiras φ - fluxo magnético [Wb]

Líquidos e gases fluem livremente. Forças volumétricas e superficiais: Tensões num meio material. Força Área.

Experimento A1: Movimento Retilíneo Uniforme (MRU) E Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV)

FAP LabFlex 2008/1 Ótica Geométrica Ótica Física. exp Distância focal. Manfredo Harri Tabacniks IFUSP


Caos determinístico e mapa logístico num circuito RLD FAP0214 Física Experimental IV 2008/1. Manfredo Harri Tabacniks IFUSP

CARGA ESPECÍFICA DO ELÉTRON

Física III. João Francisco Fuzile Rodrigues Garcia Maiara Fernanda Moreno

Roteiro do Experimento Espectro Atômico de Gases

Experiência 5 - Oscilações harmônicas forçadas

Magnetismo. Aula 06/10/2016

Espelhos esféricos - Introdução

INSTITUTO DE FÍSICA- INFI

PLANOS DE AULA DO MATERIAL INSTRUCIONAL

Universidade Federal do Paraná Departamento de Física Laboratório de Física Moderna. Bloco 01: A RAZÃO CARGA/MASSA DO ELÉTRON

Aula 21 - Lei de Biot e Savart

Laboratório 6 Gerador de Funções e Osciloscópio

Eletromagnetismo II. Preparo: Diego Oliveira. Aula 4. Dispersão Óptica em Meios Materiais

Laboratório de Estrutura da Matéria I. Medida da Relação Carga-Massa do elétron

Laboratório de Física

INSTITUTO DE FÍSICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Física II-A. Prof. Rodrigo B. Capaz. Instituto de Física Universidade Federal do Rio de Janeiro

Modelos Contínuos. nuos

CURSO E COLÉGIO OBJETIVO TREINO PARA A PROVA DE FÍSICA F.3 PROF. Peixinho 3 o Ano E.M. 2 o Bimestre-2010

Efeitos físicos aplicados a sensores

Quantização da Carga, Luz e Energia

Transcrição:

Instituto de Física - USP FGE03 - Laboratório de Física III - LabFlex Aula 7 - (Ex.3) - Filtro de Wien Modelando o TRC Medindo o camo magnético local Manfredo H. Tabniks Alexandre Suaide setembro 007 M.H. Tabniks & A. Suaide - LabFlex - IFUSP (007)

Filtro de Wien: Metodologia roosta Resumo do exerimento Aula. - Enteder o camo elétrico. Medir o camo elétrico gerado e comarar com reisões teóricas. Quão róximo está o exerimento de uma situação de camo ideal (uniforme) Aula. - Entender a geração das artículas (elétrons) e como elas se moimentam no camo elétrico estudado na aula anterior. Aula.3 - Modelo do tubo de raios Catódicos. Medida do camo magnético local Aula.4 - Moimento dos elétrons no camo magnético gerado. Aula.5 - Ligando o camo elétrico e magnético. Estudar o moimento das artículas no camo EM. Determinar comortamentos gerais do filtro de Wien Aulas.6 e.7 - Estudar em detalhes ários asectos e alicações do filtro de Wien. Comarar com simulações e identificar limitações. M.H. Tabniks & A. Suaide - LabFlex - IFUSP (007)

O tubo de raios Catódicos. M.H. Tabniks & A. Suaide - LabFlex - IFUSP (007)

Moimento num TRC MRU m q h e - E r Trajetória cura ~cte l Região com camo elétrico ariáel L M.H. Tabniks & A. Suaide - LabFlex - IFUSP (007)

Moimento num TRC MRU m q h e - E r ef Trajetória cura ~cte l ef Região com camo elétrico efetio constante L M.H. Tabniks & A. Suaide - LabFlex - IFUSP (007)

Modelo do TRC MU em : t e - Entre as las, MU(?) em ( 0 0; 0 0): a t a F m r E + d F q. E q. d 0 M.H. Tabniks & A. Suaide - LabFlex - IFUSP (007)

t a t F q. E q. d e - ( t,, ) 0 q. a. t. m. d l q. m. d l M.H. Tabniks & A. Suaide - LabFlex - IFUSP (007)

q. m. d l q. a. t. m. d l Calculando O elétron (-) é elerado or uma diferença de otencial 0 Conseração de energia: E + E c cte Introduindo q e e. m. d ml e E c E 0 0 e m + E ( ) e. Ec m a. t e. m. d l m e M.H. Tabniks & A. Suaide - LabFlex - IFUSP (007)

Moimento num TRC MRU m q h e - d ef e. m. d ml e a. t e. m. d l m e l ef Região com camo elétrico efetio constante L M.H. Tabniks & A. Suaide - LabFlex - IFUSP (007)

Da la à tela temos moimento uniforme a. t e. ml m. d e e m e. m. d l m e h t +.t, L m, L e e - ( t,, ) 0 L h h e md ml e + e md l m e. L m e h l l + L d Função de l e d M.H. Tabniks & A. Suaide - LabFlex - IFUSP (007)

Moimento num TRC MRU m q h e - d ef h l l + L d l ef Região com camo elétrico efetio constante L M.H. Tabniks & A. Suaide - LabFlex - IFUSP (007)

Imulso h a. t e m e. m. d l l l + L d m e r I r r F( t). dt P e - ( t,, ) 0 P m L P m P P P P M.H. Tabniks & A. Suaide - LabFlex - IFUSP (007)

Calculando o imulso umulado ara determinar l ef I t F ( t) dt eedt 0 t 0 l 0 ee d Usar o camo simulado I ( ) L 0 ee ( ) d d ef é conseqüência da determinação de l ef. E (u.a.) 8 6 4 0 8 6 4 Imulso umulado (u.a.) 60 50 40 30 0 95% imulso máximo l ef 0 0 4 6 8 0 x (u.a.) 0 0 5% imulso máximo 0 4 6 8 0 (u.a.) M.H. Tabniks & A. Suaide - LabFlex - IFUSP (007)

Atiidades teóricas Faer os ajustes necessários ara os gráficos de h s P e h s AC. erificar comatibilidade entre as constantes ajustadas Da simulação do camo, faer o gráfico de imulso umulado em função do comrimento. Determinar o comrimento efetio das las (l ef ) Dica: use o Excel e faça a integral como a soma de equenos retângulos Determinar a distância efetia (d ef ) entre as las a artir dos resultados ima. Comarar o comrimento e distância com os alores geométricos do TRC M.H. Tabniks & A. Suaide - LabFlex - IFUSP (007)

Notamos que o B local interfere na medida... Podemos usar um TRC ara medir o camo local? B Local M.H. Tabniks & A. Suaide - LabFlex - IFUSP (007)

O que é camo local? O camo magnético local deende de muitos fatores Cosmológicos Geológicos Locais Canos, fontes de corrente, metais, etc., etc., etc. M.H. Tabniks & A. Suaide - LabFlex - IFUSP (007)

Como medir camos magnéticos? Muitas técnicas Bússola somente direção do camo Bobinas sondas Camos com fluxo ariáel Medidor or efeito Hall camos estáticos diersos TRC Moimento de elétrons no camo M.H. Tabniks & A. Suaide - LabFlex - IFUSP (007)

O efeito Hall Quando uma corrente em um condutor é inserida em um camo magnético uma força atua sobre os ortadores de carga modificando a sua distribuição dentro do condutor. M.H. Tabniks & A. Suaide - LabFlex - IFUSP (007)

O efeito Hall Esta mudança de distribuição de cargas no condutor cria uma diferença de otencial entre as suerfícies do mesmo - - - - + +++ M.H. Tabniks & A. Suaide - LabFlex - IFUSP (007)

O efeito Hall A medida desta diferença de otencial é roorcional ao camo magnético - - - - + +++ M.H. Tabniks & A. Suaide - LabFlex - IFUSP (007)

O Sensor Hall do laboratório rio Didático DataStudio Ponta de roa Dois sensores erendiculares Selecionados or chae Note que o sensor mede a comonente transersal do camo magnético. Escolha o sensor de ordo com a medida que se quer efetuar Possibilidade de selecionar sensibilidade Similar a escala do oltímetro Botão de calibração (Tare) M.H. Tabniks & A. Suaide - LabFlex - IFUSP (007)

O Sensor Hall do laboratório rio Didático Selecione o sensor a ser utiliado Calibre o sensor Ambiente com camo 0 Como? Câmara de referência Posicione o sensor na região a ser medida e use o DataStudio M.H. Tabniks & A. Suaide - LabFlex - IFUSP (007)

Usando um TRC ara medir o camo local:? Força magnética r r r F q B Se e B forem aralelos, a força é nula e o feixe não sofre desio Se forem erendiculares, o desio é máximo B M.H. Tabniks & A. Suaide - LabFlex - IFUSP (007)

Usando um TRC ara medir o camo local: Força magnética Magnitude do camo em função de h e D. Fácil de obter Moimento uniforme na direção de 0 e Moimento uniformemente ariado na direção de B. alores baixos de geram h maior. B m q h D D B 0 h M.H. Tabniks & A. Suaide - LabFlex - IFUSP (007)

Usando um TRC ara medir o camo local: Mas o camo magnético é um etor no esaço Precisamos medir as três comonentes Como? Sistema de referência Laboratório Comonentes do camo em cada direção Problema geométrico M.H. Tabniks & A. Suaide - LabFlex - IFUSP (007)

Atiidades exerimentais Obter o ETOR camo magnético local ara a sua bancada no sistema de coordenadas definido na sala (Usando um TRC e Sensor Hall) etor significa B x, B e B. Anotar o número da bancada no PDF Descreer em um arágrafo o rocedimento adotado. Comarar os alores medidos e o alor de referência do camo magnético local. Algumas coisas ara ensar... Como medir as coordenadas (direção de B)? Como relionar o sistema de coordenadas locais (or exemlo, osição na bancada) com o global da sala Alinhamentos, etc. Incerteas das medidas efetuadas. Pense em como medir ara reduir a incertea. M.H. Tabniks & A. Suaide - LabFlex - IFUSP (007)