PLANO DE TRABALHO 2018

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PLANO DE TRABALHO 2018 Aprovado pelo Conselho Deliberativo na sua 212ª reunião, em 13/12/2017.

APRESENTAÇÃO Este documento possui o objetivo de apresentar as ações e as atividades da Fundação de Seguridade Social - Ceres, durante o ano de 2018, em cumprimento à missão institucional de assegurar proteção previdenciária aos participantes e seus beneficiários. Entre as principais ações estratégicas, para 2018, está a implantação do plano Família Ceres, que tem como destinatário principal a família dos empregados dos patrocinadores e dos associados dos instituidores da Ceres. Este plano de benefícios será estruturado na modalidade de Contribuição Definida. Consoante o disposto no Art. 57 do Estatuto da Fundação, a Diretoria Executiva deve submeter, ao Conselho Deliberativo, proposta do Plano de Trabalho (PAT) para o ano subsequente. Neste documento estão apresentadas as diretrizes do planejamento estratégico, as premissas a serem adotadas na gestão previdencial e dos investimentos e a proposta de gestão orçamentária para o ano de 2018. Para elaboração deste plano foram considerados importantes cenários e desafios para o futuro. Em termos de seguridade, o principal desafio é o aumento da expectativa de vida dos participantes e assistidos dos planos de benefícios, com fortes reflexos no passivo previdencial, em especial nos planos de Benefício Definido (BD). Nesse sentido para a sustentabilidade dos planos é importante explicitar as estratégias para manter o pagamento de aposentadorias e pensões em espaços cada vez maiores. Em termos de investimentos dos recursos garantidores dos planos, busca-se retornos compatíveis com os compromissos assumidos, compatibilizando-se as necessidades de rentabilidade e o fluxo financeiro com a distribuição temporal dos pagamentos dos benefícios previdenciários. Com investimentos em negócios sustentáveis e rentáveis, cujos ativos se perpetuem por longos períodos, visando um ajustamento equilibrado e realista entre necessidades atuariais e disponibilidades financeiras. O documento está estruturado em quatro capítulos, divididos em Planejamento Estratégico; Gestão Previdencial; Gestão dos Investimentos; e Gestão Orçamentária, além dos anexos, ações e metas previstas para 2018; e Orçamento Previdencial discriminado por Plano de Benefícios. No capítulo referente ao Planejamento Estratégico estão contextualizados as estratégias e ações propostas, detalhando-se aquelas a serem implementadas no ano de 2018 com foco em sustentabilidade institucional.

No capítulo da Gestão Previdencial encontram-se as ações e premissas consideradas nas projeções sobre as receitas provenientes de contribuições e as despesas com o pagamento de benefícios. No capítulo sobre Gestão dos Investimentos estão sintetizadas as ações e os resultados esperados ao final de 2018, conforme a Política de Investimentos vigente para o exercício. No capítulo de Gestão Orçamentária são apresentadas as ações administrativas que serão desenvolvidas em 2018 para cada plano de benefícios, com vistas a garantir o cumprimento dos compromissos estabelecidos tanto no Programa Previdencial, como na Política de Investimentos, incluindo-se as rotinas de gestão, a melhoria dos controles internos e gestão dos riscos, a capacitação dos dirigentes e empregados e as ações estratégicas que visam aprimorar as atividades programadas. As projeções referentes às receitas e despesas previdenciais, as fontes de financiamento e a alocação dos benefícios previdenciários foram efetuadas considerando os atuais planos de benefícios administrados pela Ceres. É oportuno esclarecer que o Plano de Trabalho é organizado considerando-se os diferentes planos de benefícios e as alterações advindas do Plano de Gestão Administrativa (PGA), definido na Resolução CGPC nº 29/2009. Para o ano de 2018, serão considerados os 17 (dezessete) planos de benefícios existentes.

SUMÁRIO 1. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO... 1 2. GESTÃO PREVIDENCIAL... 6 2.1 PREMISSAS E CRITÉRIOS... 6 2.2 PREVISÃO DE APOSENTADORIAS... 7 2.3 FONTE DE RECEITAS... 7 2.3.1 FONTE DE RECEITA DOS ASSISTIDOS... 7 2.3.2 FONTE DE RECEITA DOS PARTICIPANTES... 8 2.3.3 FONTE DE RECEITA DOS PATROCINADORES... 9 3. GESTÃO DOS INVESTIMENTOS... 10 3.1 PROJEÇÕES DE RESULTADOS PARA 2018... 10 4. GESTÃO ORÇAMENTÁRIA... 14 4.1 ORÇAMENTO ADMINISTRATIVO... 14 4.1.1 VARIAÇÃO PERCENTUAL DOS VALORES ORÇAMENTÁRIOS ENTRE 2017 E 2018, POR GRUPO DE DESPESA... 15 4.1.2 ORÇAMENTO DA DESPESA ADMINISTRATIVA DOS PROGRAMAS PREVIDENCIAL E INVESTIMENTOS... 17 4.2 ORÇAMENTO PREVIDENCIAL... 19 4.2.1 RECEITAS PREVIDENCIAIS... 19 4.2.2 DESPESAS PREVIDENCIAIS... 20 4.3 ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS... 23 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS... 25 6. ANEXO 1 AÇÕES E METAS PREVISTAS PARA 2018... 27 7. ANEXO 2 ORÇAMENTO PREVIDENCIAL DISCRIMINADO POR PLANO DE BENEFÍCIO... 28

1. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Na concepção deste plano anual de trabalho, foi considerado o referencial estabelecido no planejamento estratégico da Ceres e o cenário futuro da Previdência Complementar Fechada e da Economia, bem como os objetivos de perenidade institucional e de sustentabilidade dos planos de benefícios administrados pela Ceres. Destaca-se neste contexto o esforço na busca contínua de eficiência administrativa, mediante processo de Governança Corporativa e Gestão Baseada em Riscos. Na elaboração deste plano foram levados em consideração o cenário previdenciário, as tendências regulatórias da Previdência Complementar e o ambiente socioeconômico do País, bem como, as expectativas dos patrocinadores, das associações de participantes e de aposentados, dos sindicatos, dos órgãos reguladores e, ainda, as orientações dos Conselhos, Deliberativo e Fiscal. A primeira etapa do processo de planejamento refere-se ao pensamento estratégico e busca a definição da missão, visão e valores: Missão: Assegurar proteção previdenciária aos participantes e as suas famílias com qualidade, ética e transparência. Visão: Tornar-nos referência no segmento de Previdência Complementar Fechada. Valores: Ética, Comprometimento, Espírito de equipe, Empreendedorismo, Transparência e Profissionalismo. Com base no cenário atual de mudanças e transformações, na elaboração do Plano de Trabalho de 2018 foram consideradas as seguintes oportunidades e desafios: A reforma da Previdência; Longevidade; Crescimento da previdência associativa (planos instituídos); Mudança no perfil dos trabalhadores; Educação Financeira e Previdenciária; Taxa de juro declinante; Solvência dos planos de benefícios; Baixo nível de crescimento da previdência complementar fechada; Segurança jurídica e judicialização; e Tecnologia da informação. 1

Nesse contexto de desafios e perspectivas esse PAT 2018 foi elaborado buscando-se definir os indicadores de nível estratégico para o acompanhamento da gestão da Ceres de forma global. Os principais documentos orientadores foram: Manual de Governança Corporativa da Ceres; Política de Seguridade; e Política de Investimentos. Neste PAT foram considerados os objetivos e metas voltados para o alcance da missão, a continuidade das ações iniciadas em 2017 e novas iniciativas previstas para 2018, conforme apresentado nos Quadros de 1 a 5. Quadro 1: Objetivo Estratégico - Manter o crescimento institucional Objetivo Estratégico Indicador Quando Medir Como Medir Meta Responsável Manter o crescimento institucional Índice de execução de ações estratégicas Semestral Ações estratégicas realizadas / Total de ações estratégicas previstas para o período X 100 Realização de 100% das ações das ações propostas para o ano de 2018 Diretoria Executiva e Equipe Fonte: Ceres Sexec, 2017. Principais iniciativas: Implantar o plano de benefícios instituído Família Ceres; Realizar estudos de prospecção de planos elegíveis para transferência de gerenciamento; Estabelecer novas estratégias para a adesão dos empregados não participantes dos planos de benefícios; Dar continuidade ao processo de fortalecimento da relação institucional com as patrocinadoras e instituidoras; Dar continuidade às ações do programa de educação financeira e previdenciária dos participantes e assistidos. 2

Quadro 2: Objetivo Estratégico - Assegurar sustentabilidade dos planos de benefícios Objetivo Estratégico Indicador Quando Medir Assegurar sustentabilidade dos planos de benefícios Índice de Solvência Trimestral Como Medir Equilíbrio Técnico Ajustado / Provisões Matemáticas + 1 Meta Responsável Fonte: Ceres Sexec, 2017. Principais iniciativas: Obter índice de solvência de 100%, por plano de benefícios (excetua-se o plano Embrater Básico) Diretoria Executiva e Equipe Dar continuidade ao aprimoramento da gestão integrada entre ativo e passivo; Dar continuidade à alteração dos regulamentos dos planos de benefícios, quando necessário; Aplicar os recursos garantidores dos planos de benefícios de modo a obter, no mínimo, a rentabilidade equivalente à meta atuarial e ao índice de referência; e Dar continuidade aos esforços em busca de solução do plano Embrater Básico. Quadro 3: Objetivo Estratégico - Ter excelência da gestão Objetivo Estratégico Indicador Quando Medir Ter excelência da gestão Índice de execução das ações Semestral Como Medir Ações realizadas / Total de ações previstas para o período X 100 Meta Responsável Realização de 100% das ações das ações propostas para o ano de 2018 Diretoria Executiva e Equipe Fonte: Ceres Sexec, 2017. Principais iniciativas: Intensificar as parcerias estratégicas com as patrocinadoras, instituidores e outros agentes de governança; 3

Intensificar a implementação de agendas de trabalho; Intensificar a integração com os representantes da Ceres nas patrocinadoras; Fortalecer a comunicação e o relacionamento interno e externo; Aprimorar os instrumentos de transparência; Promover uma adequada gestão de pessoas, com ênfase na produtividade, meritocracia e qualidade de vida; e Otimizar e racionalizar os custos de administração dos planos. Quadro 4: Objetivo Estratégico - Aprimorar a satisfação dos participantes e assistidos Objetivo Estratégico Indicador Quando Medir Como Medir Meta Responsável Aprimorar a satisfação dos participantes e assistidos Índice de reclamações Mensal Número de reclamações apresentadas pelos participantes e assistidos / Número total de atendimentos por demanda externa prestados no mês Ter no máximo 1,50% de reclamações Diretoria Executiva e Equipe Fonte: Ceres Sexec, 2017. Principais iniciativas: Dar transparência sobre a gestão institucional, por meio de comunicação tempestiva e compreensível; Dar continuidade ao aprimoramento da comunicação e na disseminação de informações; e Aprimorar continuamente o processo de relacionamento com os participantes e assistidos. 4

Quadro 5: Objetivo Estratégico - Aumentar a eficiência institucional Objetivo Estratégico Indicador Quando Medir Aumentar a eficiência institucional Índice de mitigação de riscos Semestral Como Medir Planos de ação implementados/ Planos de ação previstos X 100 Meta Responsável Implementar 100% dos planos de ação previstos Diretoria Executiva e Equipe Fonte: Ceres Sexec, 2017. Principais iniciativas: Dar continuidade à implementação da gestão baseada em riscos; Fortalecer a estrutura e aspectos organizacionais com foco no aumento de produtividade; Melhorar a eficiência operacional, por meio da racionalização da estrutura, rotinas, métodos e processos de trabalho; Intensificar o uso de tecnologia nos processos de trabalho; Intensificar a capacitação do quadro de pessoal da Ceres; e Acompanhar o andamento dos planos de ação dos projetos de melhoria, aferindo o cumprimento das metas estabelecidas. A implementação das iniciativas previstas neste Plano envolverá toda a equipe da Fundação e contará com a interação entre os níveis hierárquicos de cada gerência. Desta forma, busca-se assegurar que os esforços de todos os níveis da Ceres estejam alinhados. Nesse sentido, o envolvimento de todos os colaboradores, fator que revela o comprometimento e o engajamento para o alcance dos resultados esperados, vem fortalecer o entendimento que estamos no caminho correto, no propósito de dar uma resposta satisfatória aos patrocinadores, participantes e assistidos. No entanto, é válido e oportuno mais uma vez ressaltar a natureza flexível do Plano em pauta, o qual pode e deve ser revisto para ajustar-se às mudanças do ambiente no qual estamos inseridos e, assim, garantir maior efetividade nas ações. No Anexo 1, estão apresentadas as ações e respectivas metas, relacionadas com os objetivos estratégicos. 5

2. GESTÃO PREVIDENCIAL As ações desenvolvidas pela Ceres referentes à gestão previdencial são orientadas pelas estratégias organizacionais e pelo Comitê de Seguridade. Além de assegurar que as hipóteses adotadas nos estudos atuariais estejam aderentes ao perfil da massa de participantes e assistidos, existe a preocupação com a qualidade na prestação dos serviços e na adequação dos produtos. O acompanhamento permanente da consistência da base de dados compreende um esforço que demonstra o compromisso com a excelência da gestão. Os resultados esperados para 2018 estão apresentados no item Orçamento deste Plano de Trabalho. 2.1 PREMISSAS E CRITÉRIOS As projeções de receitas e despesas previdenciais foram realizadas com base nos critérios econômicos vigentes na época da elaboração do orçamento de 2018. a) Cadastro e Balancete: o cadastro utilizado nas projeções foi o de agosto/2017 e o Balancete foi o de setembro/2017; b) Inflação: o INPC foi estimado em 2,52% para 2017 e 4,30% para 2018; c) Reajuste salarial e de benefícios: os reajustes salariais e de benefícios apresentados no Quadro 1 foram utilizados nas projeções salariais. Os dados do Quadro 6 foram obtidos com base nas estimativas do INPC e do IPCA para 2017 e 2018 e nos períodos aquisitivos de cada data-base. Quadro 6: Reajuste Salarial e de Benefícios Patrocinadoras Patrocinadora Salário Benefício mai/17 dez/17 mai/18 dez/18 jan/18 fev/18 Embrapa 3,99% 2,88% 2,45% Embrater 2,45% Ceres 2,24% 4,37% 2,52% Epagri 3,99% 2,88% 2,52% Emater/MG 3,99% 2,88% 2,52% Epamig 3,99% 2,88% 2,52% Cidasc 3,99% 2,88% 2,45% ABDI 3,99% 2,88% 2,45% Emater/DF 3,99% 2,88% 2,45% d) Aposentáveis: foi utilizada as previsões de aposentadorias programadas, sendo que para os iminentes atuais, até dezembro de 2017, considerou-se que 50% iriam se aposentar em 2018, e os participantes que vão estar 6

elegíveis à aposentadoria programada em 2018, 50% também vão se aposentar em 2018; e) Sinistros: A probabilidade de ocorrência de invalidez e morte dos segurados está refletida nos valores das contribuições e dos benefícios estimados para ano de 2018. 2.2 PREVISÃO DE APOSENTADORIAS A previsão das aposentadorias programadas para 2018 estão apresentadas no Quadro 7. Nesta estatística não estão incluídas eventuais antecipações de aposentadoria. Quadro 7: Previsão de Aposentadorias Programadas Aposentadoria Embrapa Ceres Epagri Emater MG Epamig Total Iminente 1.305 6 83 282 180 1.856 Não Iminente 212 0 32 37 26 307 Total 1.517 6 115 319 206 2.163 Fonte: Ceres Gerat, 2017. Estão previstas 2.163 aposentadorias para 2018. Destas, 86% são de participantes iminentes, que cumpriram ou terão cumprido com os requisitos de idade e tempo de contribuição para obterem a suplementação de aposentadoria até 31/12/2017, e 14% que irão cumpri-los durante o ano de 2018. No entanto, para fins de valores orçados, consideraram-se as estimativas de probabilidade de aposentadoria previstas na alínea e do item 2.1. 2.3 FONTE DE RECEITAS As receitas correspondem às contribuições e joias dos participantes, assistidos e patrocinadores. 2.3.1 FONTE DE RECEITA DOS ASSISTIDOS A receita dos assistidos foi calculada com base nos percentuais de contribuição apresentados no Quadro 8, a seguir. 7

Patrocinadora Quadro 8: Taxas de Contribuição dos Assistidos Plano Aposentadoria Sem Abono Concessão até 12/2002 Aposentadoria Com Abono Pensionistas Concessão após 12/2002 Aposentados e Pensionistas Embrapa Básico 0,28% 8,28% 0,28% 8,28% FlexCeres 0,620% Embrater Básico 0,00% 8,00% 8,00% Ceres Básico 0,00% 8,00% 8,00% FlexCeres 0,538% Básico 0,42% 8,42% 0,42% 8,42% Epagri Saldado 8,00% FlexCeres 0,638% Básico 0,35% 8,35% 0,35% 8,35% Emater MG Saldado 8,00% FlexCeres 0,262% Básico 0,39% 8,39% 0,39% 8,39% Epamig Saldado 8,00% FlexCeres 0,428% Cidasc FlexCeres 0,874% ABDI FlexCeres 0,500% Emater DF FlexCeres 0,432% Fonte: Ceres Gerat, 2017. 2.3.2 FONTE DE RECEITA DOS PARTICIPANTES Para o Plano Básico da Embrapa a receita dos participantes corresponde à contribuição calculada a partir de percentuais incidentes sobre bases distintas, de forma cumulativa (Quadro 9): a) Um percentual relativo à idade do participante na data da sua inscrição no plano, incidente sobre o salário-de-participação percentual geral (PG) mais; b) Um percentual fixo sobre o excedente positivo do salário-de-participação em relação à metade do teto de benefício do INSS percentual adicional (1º PA) e mais; c) Um percentual fixo sobre o excedente positivo do salário-de-participação em relação ao teto de benefício do INSS percentual adicional (2º PA). Quadro 9: Taxas de Contribuição dos Participantes Plano Embrapa Básico Percentual Geral 1º Percentual 2º Percentual (PG) Adicional (PA) Adicional (PA) 2,18% a 4,378% 2,91% 15,82% Fonte: Ceres Gerat, 2017. 8

Para os planos FlexCeres, as contribuições foram calculadas a partir de percentual escolhido pelo participante. 2.3.3 FONTE DE RECEITA DOS PATROCINADORES A contribuição patronal é calculada com base nas taxas de contribuição apresentadas no Quadro 10. No caso dos planos FlexCeres, a contribuição patronal é igual à contribuição normal escolhida pelos participantes, sendo que os percentuais apresentados representam as taxas médias. Quadro 10: Taxas de Contribuição dos Patrocinadores Plano Fonte: Ceres Gerat, 2017. Taxa Embrapa Básico 21,266% Embrapa FlexCeres 6,929% Ceres FlexCeres 5,604% Epagri FlexCeres 5,965% Emater MG FlexCeres 4,995% Epamig FlexCeres 4,889% Cidasc FlexCeres 5,598% ABDI FlexCeres 5,914% Emater DF FlexCeres 7,957% No caso específico dos planos Ceres Básico, dos planos básicos e saldados da Epagri e Emater/MG e do plano básico da Epamig, existe a previsão de pagamento de contribuição por parte do patrocinador, com base em Contrato. Para o plano saldado da Epamig existe a previsão de pagamento da parcela referente ao patrocinador baseado no Regulamento e respectivo plano de custeio. O pagamento mensal para 2018 foi estimado por meio de cálculo de uma prestação linear, tomando como base o método da Tabela Price e o saldo devedor registrado no Balancete de setembro de 2017, mas a prestação que será efetivamente cobrada, após aprovação do Conselho Deliberativo em reunião prevista para março de 2018, será aquela calculada com base no saldo do encerramento do exercício em dezembro de 2017. 9

3. GESTÃO DOS INVESTIMENTOS A Política de Investimentos é planejada com base em uma visão de curto, médio e longo prazos e cenários de referências, básico, otimista e pessimista, feitos por empresas terceirizadas qualificadas, de tal modo que eventuais choques na economia possam ser contemplados em cenários alternativos de stress. Pode ser alterada em função de mudanças no cenário macroeconômico e não incide sobre exercícios anteriores, tampouco sobre ativos adquiridos antes de sua vigência. Na sua execução procura-se compatibilizar as necessidades de rentabilidade e fluxo financeiro com a distribuição temporal dos fluxos de pagamento dos benefícios previdenciários, com investimentos em negócios sustentáveis e rentáveis cujos ativos se perpetuem por longos períodos, visando um ajustamento equilibrado e realista entre necessidades atuariais e disponibilidades financeiras. A base legal para a sua formulação é a Resolução CMN nº 3.792/2009 e suas atualizações, que dispõe sobre as diretrizes de aplicação dos recursos garantidores dos planos administrados por Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC). É elaborada anualmente, discutida nos Comitês Consultivos de Planos das Entidades patrocinadoras e aprovada no Comitê de Investimentos (CI). Após discussão e aprovação pela Diretoria Executiva, é apresentada, discutida e aprovada pelo Conselho Deliberativo. A Política é consistente com o conceito do homem prudente, com investimentos diversificados, com limites máximos e mínimos claramente definidos para cada segmento e cada modalidade de investimento, mais restritivos do que a legislação pertinente, com estratégias de alocação específicas para cada conjunto de planos de benefícios. Os administradores zelam por elevados padrões éticos, exercem suas funções com boa fé, lealdade e diligência e adotam práticas de gestão com base nos princípios de segurança, rentabilidade, solvência, liquidez e transparência, visando garantir o cumprimento do seu dever fiduciário em relação aos participantes dos planos de benefícios. Apresentam-se, a seguir, os resultados esperados ao final de 2018 sintetizando as premissas consideradas na projeção dos ativos e evidenciando os resultados por plano de benefícios. 3.1 PROJEÇÕES DE RESULTADOS PARA 2018 A projeção dos ativos dos planos de administrados para o final de 2018 tem por objetivo apresentar a evolução dos saldos das aplicações financeiras desses planos em seus diversos segmentos e sinalizar os resultados esperados para o crescimento e a 10

rentabilidade com base nas premissas do cenário básico e nos orçamentos previdencial e administrativo. Partindo dos valores realizados em agosto de 2017, foram aplicadas as premissas para a evolução dos ativos até dezembro de 2017. Posteriormente, sobre o ativo projetado para dezembro de 2017 foram aplicadas as premissas para o ano de 2018 referentes às expectativas de rentabilidade dos segmentos de aplicação e ao orçamento previdenciário e administrativo. As premissas utilizadas na projeção dos ativos foram extraídas do Boletim Focus divulgado pelo Banco Central em 06 de outubro de 2017 e são apresentadas a seguir: Quadro 11: Indicadores de mercado e inflação Fonte: Ceres Geinv, 2017. No cenário básico para 2018, as premissas para os diversos segmentos que compõem a carteira de ativos foram as seguintes: a) Renda Fixa: rentabilidade anual ponderada pelos resultados estimados para a carteira própria e para os fundos exclusivos Eros e Tranquilidade, a saber: Fundo Exclusivo Eros: 9,94%; Fundo Exclusivo Tranquilidade: 10,49%; e Carteira Própria: 12,88%. Ao considerar a saída de recursos decorrente das despesas administrativas e da diferença entre receitas e despesas previdenciais, pagamento de tributos e a transferência de recursos entre segmentos, notadamente aqueles para integralizar cotas de fundos no segmento de Investimentos Estruturados, o crescimento do saldo da Renda Fixa será de 9,43% em 2018. SELIC Final 7,00% SELIC Média 7,00% IPCA 4,02% INPC 4,30% IGP-M 4,44% b) Renda Variável: expectativa de retorno anual de 16,00%, conforme projeção utilizada pela consultoria Aditus, na elaboração do estudo de ALM. c) Investimentos Estruturados: Investimentos em FIP e FMIEE (em período de investimentos): Tendo em vista que não se espera o desinvestimento desses fundos no decorrer de 2018, foi considerada uma desvalorização do saldo investido a uma taxa anual de 1,89%. Esta taxa corresponde à média das taxas de administração praticadas pelos FIP e FMIEE que fazem parte da carteira da Ceres. No decorrer de 2018 estima-se um aporte de R$ 11

3 milhões para atender a parcela remanescente dos compromissos de integralizações, os quais serão transferidos do segmento da Renda Fixa. Fundos Imobiliários: A expectativa de rentabilidade está atrelada ao fluxo de recebimento de rendimentos estimados. Para o fundo Água Branca, Hermes e Claritas Logística I, os rendimentos esperados para 2018 foram calculados com base na média dos valores recebidos entre janeiro e agosto de 2017. Para o FII RB Capital Residencial II, a expectativa é de amortização de grande parcela de suas cotas, tendo em vista o seu vencimento esperado para 2018, podendo estender-se para 2018, em função do cenário econômico. d) Imóveis: projeção baseada na estimativa do fluxo de entrada de recursos, composto pelas receitas de aluguéis e participação em shoppings realizadas até o mês de agosto de 2017. Os valores de recebimento previstos em 2018 contemplam: Média das receitas mensais de participação em shoppings auferidas entre janeiro e agosto de 2017; Manutenção do valor referente às receitas mensais de aluguéis auferidas até agosto de 2017, repetindo os valores para 2018 e considerando o reajuste contratual. No mês do reajuste contratual, as receitas de aluguéis são corrigidas considerando as cláusulas contratuais e os valores corrigidos são mantidos para os meses remanescentes de 2018. A projeção do saldo do segmento para o final de 2018 reflete uma TIR esperada de 6,50% ao ano. Ao contemplar no cálculo da TIR, a situação hipotética do reinvestimento das receitas que são direcionadas para o segmento da renda fixa, a rentabilidade do segmento seria de 9,67% em 2018. e) Operações com Participantes Empréstimo Simples: A projeção reflete uma rentabilidade de 15,39% em 2018, reflexo da aplicação de juros de 1,2% ao mês sobre o saldo dos empréstimos. Financiamento Imobiliário: A projeção da rentabilidade para a carteira foi estabelecida em 12,94% ao ano, refletindo da evolução do saldo devedor, a qual considera uma ponderação das expectativas de retorno diferenciada por tipo de contratos. A ponderação dos retornos corresponde à variação do INPC acrescido de uma taxa de juro anual de 8% para 46% da carteira, variação do IGP- DI acrescido de uma taxa de juro anual de 8% para 44% da carteira e variação salarial para 10% da carteira. 12

A partir da definição do cenário e das expectativas de retorno, os ativos foram projetados por segmento de aplicação e as receitas esperadas desses investimentos estão apresentados no Capítulo 4, especificamente no item relacionado ao Orçamento de Investimentos. 13

4. GESTÃO ORÇAMENTÁRIA Neste capítulo estão apresentadas as informações sobre os orçamentos administrativo, previdencial e de investimentos para o ano de 2018. 4.1 ORÇAMENTO ADMINISTRATIVO A proposta orçamentária da Ceres é construída com base no Regulamento do Plano de Gestão Administrativa - PGA e observando as diretrizes estabelecidas na Resolução CGPC Nº. 29/2009. O custeio administrativo, necessário para cobertura das despesas previdenciais, será equivalente à despesa administrativa orçada. A despesa administrativa, de 2018, está orçada em R$ 30,05 milhões, representando um acréscimo nominal de 4,67%, em relação ao valor de 2017, ligeiramente acima do INPC estimado para 2018, de 4,30%. As bases e premissas adotadas para a construção da proposta orçamentária de 2018 estão fundamentadas nos seguintes fatores: 1) Avaliação do comportamento orçamentário, no decorrer de 2017, dos itens que compõem a despesa administrativa, especialmente serviços de terceiros, mediante a incorporando da variação do INPC sobre os contratos indexados, o que ocorre na quase totalidade. 2) Custeio de ações e projetos estratégicos, especialmente relativo à implantação do plano instituído Família Ceres. 3) Investimentos em modernização de Tecnologia da Informação por meio de aquisições/atualizações máquinas, equipamentos, softwares e sistemas de informação. 4) Previsão de pagamento de honorários advocatícios, relativo à defesa da Ceres referente ao reajuste de benefícios de 1994. 5) Apropriação do impacto decorrente do Acordo Coletivo de Trabalho sobre a folha de salários e encargos. No Quadro 12 são apresentados, por grupos de despesa, os valores do orçamento administrativo do ano de 2017 e a proposta para 2018. 14

Quadro 12: Despesa Administrativa Autorizada (2017) e a Proposta Orçamentária para 2018 Detalhamento 2017 2018 Variação Média Relativa (%) Ponderada Pessoal - Salários, Encargos e Benefícios 19.278.126 20.201.137 4,79% 3,22% Serviços de Terceiros 4.448.097 4.521.067 1,64% 0,25% Despesas Gerais 2.769.735 2.742.728-0,98% -0,09% Despesas Tributárias - PIS, COFINS e TAFIC 1.986.438 2.247.633 13,15% 0,91% Depreciação/Amortizações 225.666 334.811 48,37% 0,38% Total 28.708.063 30.047.375 4,67% Fonte: Ceres Gerad, 2017. 4.1.1 VARIAÇÃO PERCENTUAL DOS VALORES ORÇAMENTÁRIOS ENTRE 2017 E 2018, POR GRUPO DE DESPESA As principais variações relativas ao orçamento administrativo para 2018, conforme os grupos de despesa, estão detalhadas adiante. 1) Pessoal Salários, Encargos, Benefícios: incremento de 4,79%, que corresponde a um aumento de R$ 923 mil. O valor total proposto neste grupo de despesa para 2018 é de R$ 20,2 milhões. O aumento corresponde, basicamente à variação do INPC estimada para 2018, em 4,30%, e ao crescimento vegetativo da folha de pagamento dos empregados. 2) Serviços de Terceiros: a evolução desta despesa é de 1,64%, que corresponde a R$ 72 mil. O valor total anual deste grupo é de R$ 4,52 milhões. 3) Despesas Gerais: neste grupo haverá redução de 0,98%. O valor total anual do grupo é de R$ 2,74 milhões. A variação está baseada na melhor racionalização de custos e busca por eficiência. 4) PIS/COFINS/TAFIC: incremento é de 13,15%, o qual corresponde a um acréscimo de R$ 262 mil. O valor total anual deste grupo é de R$ 2,25 milhões. 5) Depreciações e Amortizações: o valor deste grupo de despesa é de R$ 334 mil, com aumento relativo de 48,37%, em relação ao último ano, cuja justificativa é o investimento em Tecnologia da Informação, basicamente em aquisição/atualização e modernização de máquinas, equipamentos, softwares e sistemas de informação. Pelo critério previsto no Regulamento do Plano de Gestão Administrativa (PGA), obedecendo à Lei Complementar Nº 108/2001 e à Resolução CGPC Nº 29/2009, o limite anual de recursos destinados pelos planos de benefícios, para a cobertura das despesas administrativas da Ceres, observado o custeio pelo patrocinador, participantes e assistidos, será com base na Taxa de Administração, cujo teto 15

corresponde ao percentual de 1% calculado sobre o montante dos recursos garantidores dos planos de benefícios. Com base nos valores projetados para os recursos garantidores dos planos de benefícios para 2018, que somam R$ 7,08 bilhões, o teto legal para a despesa administrativa da Ceres é de R$ 70,8 milhões. O valor do orçamento ora proposto, de R$ 30,05 milhões, corresponde a uma taxa de 0,42%, equivalente a 42% do teto determinado pela legislação. Esse valor representa uma redução de 0,02% da taxa de administração, em relação à taxa aprovada pelo Conselho Deliberativo para 2017, que foi de 0,44%. A legislação prevê, além da Taxa de Administração, um segundo parâmetro de referência que poderia ser estabelecido para limite da cobertura das despesas administrativas. Trata-se da Taxa de Carregamento, que corresponde ao valor resultante da aplicação do percentual de 9% sobre a soma das receitas e das despesas previdenciais projetadas para o ano de referência. Considerando que para o pagamento dos benefícios e da receita de contribuições projetados para 2018 (fluxo previdencial), que somam R$ 733 milhões, o teto legal para a despesa administrativa da Ceres é de R$ 66 milhões. A apuração das Taxas de Administração e de Carregamento estão demonstradas no Quadro 13. Quadro 13: Taxa de Administração e de Carregamento Detalhamento 2017 2018 Variação % a) Despesa Administrativa Total 28.708.063 30.047.375 4,67% b) Recursos Garantidores dos Planos de Benefícios 6.455.189.160 7.075.070.000 9,60% c) Fluxo Previdencial (Contribuições e Pagamentos de Benefícios) 699.750.590 732.999.553 4,75% Taxa de Administração (a) / (b) 0,44% 0,42% -4,50% Taxa de Carregamento (a) / (c) 4,10% 4,10% -0,08% Fonte: Ceres Gerad, 2017. 16

4.1.2 ORÇAMENTO DA DESPESA ADMINISTRATIVA DOS PROGRAMAS PREVIDENCIAL E INVESTIMENTOS O orçamento administrativo destina-se a suprir as necessidades operacionais da Ceres. Está dividido entre os programas de Gestão Administrativa Previdencial e de Investimentos e mais os custos com os tributos PIS/COFINS/TAFIC. A distribuição da despesa está detalhada no Quadro 14, a seguir. Quadro 14: Distribuição da Despesa Total entre os Programas (Previdencial e Investimentos) Detalhamento 2017 2018 Variação Despesa Administrativa do Programa Previdencial a) Despesa Administrativa Previdencial 14.867.906 15.561.536 4,67% b) Contribuições e Benefícios 699.750.590 732.999.553 4,75% Despesa Administrativa do Programa de Investimentos a) Despesas Administrativa de Investimentos 13.840.157 14.485.840 4,67% b) Recursos Garantidores dos Planos de Benefícios (RGPB) 6.455.189.160 7.075.070.000 9,60% Despesa AdministrativaTotal 28.708.063 30.047.375 4,67% Fonte: Ceres Gerad, 2017. O regulamento do PGA determina a elaboração de Indicadores de Gestão, que tem suas metas fixadas anualmente pelo Conselho Deliberativo quando da aprovação do Orçamento de Despesas Administrativas, e são acompanhados pelo Conselho Fiscal. No Quadro 15, a seguir, estão apresentados os respectivos indicadores de Gestão e as respectivas metas. Quadro 15: Indicadores de Gestão Descrição 2017 2018 Variação Despesa Administrativa Previdencial sobre Contribuições e Benefícios 2,125% 2,123% -0,08% Despesa Administrativa Total sobre Contribuições e Benefícios 4,103% 4,099% -0,08% Despesa Administrativa de Investimentos sobre RGPB 0,214% 0,205% -4,50% Despesa Administrativa Total sobre RGPB 0,44% 0,42% -4,50% Fonte: Ceres Gerad/Sexec, 2017. No Quadro 16, a seguir, está apresentada a distribuição da despesa administrativa de 2018 por plano. 17

Quadro 16: Distribuição da Despesa Administrativa de 2018, por Plano e Patrocinador - R$ 1,00 Patrocinadora Embrapa Despesa Administrativa Despesa Administrativa Despesa Administrativa Plano Previdencial de Investimentos Total R$ % R$ % R$ % Básico 6.328.052 40,66% 9.053.406 62,50% 15.381.458 51,19% FlexCeres 3.736.270 24,01% 1.893.209 13,07% 5.629.479 18,74% Embrater Básico 53.387 0,34% 0 0,00% 53.387 0,18% Ceres Básico 41.709 0,27% 50.599 0,35% 92.308 0,31% FlexCeres 34.201 0,22% 22.834 0,16% 57.035 0,19% Básico 354.524 2,28% 232.645 1,61% 587.170 1,95% Epagri FlexCeres 870.879 5,60% 557.593 3,85% 1.428.472 4,75% Saldado 849.190 5,46% 1.087.249 7,51% 1.936.439 6,44% Básico 465.470 2,99% 316.743 2,19% 782.213 2,60% Emater MG FlexCeres 266.102 1,71% 368.833 2,55% 634.935 2,11% Saldado 1.247.926 8,02% 498.407 3,44% 1.746.333 5,81% Básico 167.669 1,08% 30.272 0,21% 197.941 0,66% Epamig FlexCeres 119.287 0,77% 89.512 0,62% 208.799 0,69% Saldado 466.304 3,00% 172.858 1,19% 639.162 2,13% Cidasc FlexCeres 318.655 2,05% 47.175 0,33% 365.830 1,22% ABDI FlexCeres 70.071 0,45% 24.796 0,17% 94.867 0,32% Emater DF FlexCeres 171.840 1,10% 39.708 0,27% 211.549 0,70% Total 15.561.536 100,00% 14.485.840 100,00% 30.047.375 100,00% Fonte: Ceres Gerat, 2017. A despesa administrativa previdencial foi rateada por plano com base na proporção do número total de participantes e assistidos. Para fins desse rateio, foram computados nos planos FlexCeres somente os participantes, que não fazem parte dos planos saldados. Com relação à despesa administrativa de investimentos, o rateio por plano tem como base, a proporção dos investimentos dos planos. O custeio para cobertura das despesas administrativas totais transferido dos planos de benefícios para o plano de gestão administrativa, até o dia 10 do mês de referência, é apurado na mesma proporção e corresponde ao montante das despesas administrativas orçadas. 18

4.2 ORÇAMENTO PREVIDENCIAL O orçamento previdencial é formado pelas receitas previdenciais, isto é, aquelas provenientes das contribuições dos participantes, assistidos e dos patrocinadores, bem como pelas despesas previdenciais, correspondentes aos pagamentos dos benefícios aos assistidos dos planos de benefícios. 4.2.1 RECEITAS PREVIDENCIAIS A previsão das receitas para 2018 é de R$ 345,98 milhões (Quadro 17). Quadro 17: Previsão da Receita Previdenciária, discriminada por Cliente - R$ 1,00 Participantes Ativos Assistidos Subtotal Patrocinadores Total jan/18 9.827.402 2.083.234 11.910.636 14.341.280 26.251.916 fev/18 9.830.454 2.125.224 11.955.678 14.344.268 26.299.946 mar/18 9.830.246 2.125.234 11.955.480 14.343.971 26.299.452 abr/18 9.890.398 2.125.237 12.015.635 14.572.133 26.587.768 mai/18 10.025.959 2.131.565 12.157.524 14.695.739 26.853.263 jun/18 10.161.723 2.135.853 12.297.576 14.872.428 27.170.005 jul/18 10.161.545 2.135.853 12.297.398 14.872.165 27.169.563 ago/18 10.161.387 2.135.862 12.297.249 14.871.932 27.169.180 set/18 10.161.160 2.135.884 12.297.044 14.871.611 27.168.656 out/18 10.160.969 2.135.876 12.296.845 14.871.338 27.168.183 nov/18 10.160.744 2.135.909 12.296.653 14.871.022 27.167.674 dez/18 20.322.934 4.271.772 24.594.705 26.078.218 50.672.923 Total 130.694.919 27.677.503 158.372.422 187.606.106 345.978.528 Do orçamento total, 54% da receita previdenciária advirão das contribuições dos patrocinadores, 38% dos participantes e 8% dos assistidos. A previsão da receita previdenciária por patrocinador está apresentada no Quadro 17, a seguir. 19

Quadro 18: Previsão da Receita Previdenciária, discriminada por Patrocinador - R$1,00 Embrapa Embrater Ceres Epagri Emater-MG Epamig Cidasc ABDI Emater-DF Total jan/18 18.345.887 22.051 138.648 3.545.801 2.708.468 491.553 390.688 142.137 466.684 26.251.916 fev/18 18.374.761 22.593 138.752 3.553.071 2.713.276 491.996 390.670 144.392 470.434 26.299.946 mar/18 18.374.282 22.581 138.753 3.553.069 2.713.272 491.998 390.670 144.392 470.434 26.299.452 abr/18 18.434.155 22.581 138.440 3.662.987 2.829.779 494.329 390.670 144.392 470.434 26.587.768 mai/18 18.634.218 22.580 138.441 3.693.361 2.854.926 500.735 398.583 145.826 464.593 26.853.263 jun/18 18.928.492 22.579 139.415 3.705.275 2.858.772 503.146 401.908 145.826 464.593 27.170.005 jul/18 18.928.051 22.581 139.415 3.705.272 2.858.769 503.150 401.908 145.826 464.593 27.169.563 ago/18 18.927.685 22.577 139.414 3.705.262 2.858.762 503.154 401.908 145.826 464.593 27.169.180 set/18 18.927.175 22.581 139.414 3.705.255 2.858.748 503.156 401.908 145.826 464.593 27.168.656 out/18 18.926.707 22.581 139.414 3.705.249 2.858.744 503.161 401.908 145.826 464.593 27.168.183 nov/18 18.926.202 22.580 139.414 3.705.246 2.858.741 503.164 401.908 145.826 464.593 27.167.674 dez/18 37.851.424 45.157 226.431 5.589.813 4.096.067 839.379 803.815 291.652 929.185 50.672.923 Total 243.579.038 293.024 1.755.952 45.829.661 35.068.324 6.328.921 5.176.542 1.887.747 6.059.319 345.978.528 No Quadro 19 está apresentada a previsão de receita previdenciária por plano. Quadro 19: Previsão da Receita Previdenciária, discriminada por Plano - R$ 1,00 Patrocinador Plano BD Plano SD Plano CV Plano CD Total Embrapa 148.449.568 0 95.129.470 0 243.579.038 Embrater 293.024 0 0 0 293.024 Ceres 729.791 0 1.026.161 0 1.755.952 Epagri 23.004.916 3.305.030 19.519.715 0 45.829.661 Emater-MG 7.829.164 13.875.640 13.363.520 0 35.068.324 Epamig 1.721.298 546.918 4.060.705 0 6.328.921 Cidasc 0 0 5.176.542 0 5.176.542 ABDI 0 0 0 1.887.747 1.887.747 Emater-DF 0 0 6.059.319 0 6.059.319 Total 182.027.760 17.727.588 144.335.433 1.887.747 345.978.528 Verifica-se que, da receita total dos planos, 53% advêm dos planos de benefício (BD) definido, 42% dos planos de contribuição variável (CV), 5% dos planos saldados (SD) e 1% do plano contribuição definida (CD). 4.2.2 DESPESAS PREVIDENCIAIS As despesas previdenciais são basicamente de pagamentos de benefícios. A previsão para 2018 está estimada em R$ 387 milhões, (Quadro 20). 20

Quadro 20: Despesas Previdenciais Totais R$ 1,00 Aposentadoria Programada Do total das despesas previstas para 2017, 82% serão destinados ao pagamento de aposentadorias programadas, 16% serão para benefícios de risco de pensão, invalidez e auxílios e 2% serão para pagamento de benefícios de pagamento único - pecúlio e resgate. Suplementação Pensão e Invalidez A previsão orçamentária das despesas previdenciais mensais por patrocinador e por plano estão detalhadas nos Quadros 21 e 22, respectivamente. Quadro 21: Despesas Previdenciais, discriminada por Patrocinador R$ 1,00 Auxílios Doença e Reclusão Do total das despesas previdenciais, 72% serão destinados para o pagamento de benefícios do patrocinador Embrapa. Subtotal Pecúlio Resgate Total jan/18 23.919.786 4.300.684 410.885 28.631.355 348.106 214.556 29.194.016 fev/18 24.392.834 4.416.940 416.358 29.226.131 350.213 214.556 29.790.900 mar/18 24.389.028 4.420.927 416.358 29.226.313 352.629 214.556 29.793.498 abr/18 24.385.148 4.425.544 416.358 29.227.050 354.793 214.556 29.796.399 mai/18 24.455.143 4.431.412 416.358 29.302.914 360.147 214.556 29.877.616 jun/18 24.502.233 4.435.914 416.358 29.354.506 367.966 214.556 29.937.028 jul/18 24.497.776 4.440.479 416.358 29.354.613 370.237 214.556 29.939.406 ago/18 24.493.758 4.444.752 416.358 29.354.868 372.267 214.556 29.941.691 set/18 24.489.585 4.449.254 416.358 29.355.197 374.941 214.556 29.944.694 out/18 24.485.019 4.453.720 416.358 29.355.097 377.149 214.556 29.946.802 nov/18 24.481.027 4.458.278 416.358 29.355.663 379.727 214.556 29.949.946 dez/18 48.954.129 8.884.756 424.957 58.263.842 430.633 214.556 58.909.030 Total 317.445.465 57.562.660 4.999.423 380.007.548 4.438.808 2.574.668 387.021.025 Embrapa Embrater Ceres Epagri Emater-MG Epamig Cidasc ABDI Emater-DF Total jan/18 20.969.898 380.294 101.439 4.494.572 2.882.174 327.175 9.420 19.666 9.378 29.194.016 fev/18 21.374.256 389.659 103.473 4.601.081 2.949.593 333.839 9.566 19.777 9.656 29.790.900 mar/18 21.377.033 389.525 103.478 4.601.026 2.949.486 333.857 9.579 19.814 9.700 29.793.498 abr/18 21.380.151 389.427 103.480 4.600.984 2.949.307 333.884 9.596 19.843 9.728 29.796.399 mai/18 21.461.367 389.414 103.480 4.601.007 2.949.228 333.909 9.611 19.854 9.746 29.877.616 jun/18 21.521.003 389.273 103.510 4.600.912 2.949.135 333.929 9.630 19.871 9.767 29.937.028 jul/18 21.523.332 389.281 103.508 4.600.903 2.949.062 333.973 9.642 19.883 9.821 29.939.406 ago/18 21.525.859 389.219 103.504 4.600.825 2.948.877 334.007 9.659 19.896 9.845 29.941.691 set/18 21.529.123 389.193 103.516 4.600.732 2.948.635 334.032 9.678 19.908 9.875 29.944.694 out/18 21.531.204 389.212 103.517 4.600.728 2.948.528 334.080 9.688 19.912 9.932 29.946.802 nov/18 21.534.339 389.206 103.532 4.600.766 2.948.413 334.098 9.704 19.921 9.967 29.949.946 dez/18 42.267.878 773.218 206.200 9.146.580 5.814.061 644.355 17.222 24.396 15.121 58.909.030 Total 277.995.444 5.046.921 1.342.637 59.650.116 38.186.499 4.311.137 122.994 242.741 122.536 387.021.025 21

Quadro 22: Despesas Previdenciais, por Plano de Benefício - R$ 1,00 Patrocinador Plano BD Plano SD Plano CV Plano CD Total Embrapa 272.645.070 0 5.350.374 0 277.995.444 Embrater 5.046.921 0 0 0 5.046.921 Ceres 972.302 0 370.335 0 1.342.637 Epagri 21.939.200 31.101.297 6.609.620 0 59.650.116 Emater-MG 21.842.588 13.027.839 3.316.071 0 38.186.499 Epamig 2.315.465 1.629.624 366.048 0 4.311.137 Cidasc 0 0 122.994 0 122.994 ABDI 0 0 0 242.741 242.741 Emater-DF 0 0 122.536 0 122.536 Total 324.761.547 45.758.760 16.257.977 242.741 387.021.025 Um percentual de 83,91% das despesas previstas refere-se aos planos de benefício definido, 11,82% aos planos saldados, 4,20% aos planos de contribuição variável e menos de 1% para o plano de contribuição definida patrocinado pela ABDI. Quando se compara o total das receitas previdenciais (Quadro 19) com as despesas previdenciais (Quadro 22), verifica-se, que os pagamentos nos diferentes planos de benefícios serão superiores a arrecadação prevista em cerca de R$ 41,04 milhões (Quadro 23). Quadro 23: Diferença entre Receitas e Despesas Previdenciais, discriminada por Plano Patrocinador Plano BD Plano SD Plano CV Plano CD Total Embrapa -124.195.502 0 89.779.096 0-34.416.406 Embrater -4.753.897 0 0 0-4.753.897 Ceres -242.510 0 655.825 0 413.315 Epagri 1.065.716-27.796.266 12.910.096 0-13.820.455 Emater-MG -14.013.424 847.801 10.047.449 0-3.118.175 Epamig -594.168-1.082.706 3.694.658 0 2.017.784 Cidasc 0 0 5.053.549 0 5.053.549 ABDI 0 0 0 1.645.006 1.645.006 Emater-DF 0 0 5.936.783 0 5.936.783 Total -142.733.786-28.031.172 128.077.455 1.645.006-41.042.497 Os valores negativos, apresentados no Quadro acima, são de planos cujo pagamento de benefícios é maior do que a receita de contribuições, situação esperada em planos que atingem maturidade previdencial cuja fonte principal do pagamento dos benefícios é o patrimônio constituído. Em atendimento à Resolução CGPC nº 13/2004, a demonstração do Orçamento Previdencial por Plano de Benefício está apresentada no Anexo 2 deste documento. 22

4.3 ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS Em 2018, a receita esperada de investimentos antes do fluxo previdencial e administrativo e do pagamento de tributos, será de R$ 675.731 mil. A maior contribuição provém das receitas da renda fixa, seguida pela renda variável. A receita referente aos investimentos em FIP e FMIEE refere-se à diferença entre os saldos projetados para dezembro de 2017 e dezembro de 2018, sensibilizada pelo efeito redutor do saldo investido em função do pagamento das despesas e pela transferência de recursos oriundos da Renda Fixa para atender os compromissos de integralização previstos. Os Fundos de Investimentos Imobiliários FII devem gerar receitas de R$ 5.835 mil, que somadas à diferença entre os saldos, no valor negativo de R$ 2.473 mil, totalizam R$ 3.362 mil. A redução do saldo investido decorre da amortização total do FII RB Capital Residencial II esperada para o decorrer de 2018. Os Imóveis devem gerar receitas de R$ 15.751 mil, entre aluguéis e participação em shopping centers. Considerando a depreciação anual de 2% da carteira de imóveis durante o ano, no valor de R$ 3.813 mil, o segmento irá gerar receitas de R$ 11.938 mil. As receitas dos Imóveis e dos FII são direcionadas para o segmento da Renda Fixa. Após considerar o pagamento de impostos, somando aos resultados líquidos das receitas (contribuições) e despesas previdenciais (pagamento de benefícios) e administrativas, obtêm-se uma receita esperada líquida para 2018 no valor de R$ 604,6 milhões (Quadro 24). Quadro 24: Previsão das Receitas de Investimentos, discriminado por segmento R$ 1,00 Segmento Receita a) Renda Fixa 560.912.769 b) Renda Variável 86.742.159 c) Investimentos Estruturados 4.749.306 Fundos Invest.Participações (FIP) e Fundos Inves. Empresas Emergentes (FMIEE) 1.387.059 Fundos Imobiliários (FII)* 3.362.247 e) Imóveis* 11.389.048 d) Operações com Participantes 11.937.814 Receita antes do Fluxo Previdencial, Administrativo e Tributos 675.731.096 ( - ) Fluxo Previdencial 41.042.497 ( - ) Despesas Administrativas 27.799.743 ( - ) Impostos a Recolher (PIS, COFINS e TAFIC) 2.247.633 Receita após Fluxo Previdencial, Administrativo e Tributos 604.641.224 Fonte: Ceres Geinv, 2017. 23

Tendo por base as premissas esperadas para o cenário básico e as estimativas dos fluxos previdenciais e administrativo, estima-se para o final de 2018 que o Ativo Total consolidado de todos os planos administrados alcance R$ 7.246 milhões. Tal expectativa reflete uma Rentabilidade Nominal (TIR) de 10,19% ao ano. Quanto aos Investimentos Líquidos, a projeção sinaliza um saldo de R$ 7.075 milhões para o final de 2018, refletindo uma TIR de 10,59% no ano. A projeção do patrimônio dos investimentos dos planos de benefícios, para 2018, é o resultado das expectativas e dos efeitos das variáveis econômicas que incidem sobre a evolução dos saldos desses investimentos nos segmentos de aplicação. Espelha, mensalmente, o total dos recursos de todos os planos administrados pela Ceres nos seus respectivos segmentos de aplicação. Quadro 25: Projeção dos Investimentos para 2018 - R$ Mil Renda Fixa Renda Variável Investimentos Estruturados Imóveis Operações com Participantes jan/18 5.526.997 552.123 166.690 190.323 75.385 6.511.518 fev/18 5.568.668 558.995 166.483 190.004 76.289 6.560.439 mar/18 5.610.673 565.951 166.276 189.684 77.205 6.609.789 abr/18 5.653.303 572.995 166.070 189.364 78.131 6.659.863 mai/18 5.696.462 580.126 165.863 189.046 79.069 6.710.566 jun/18 5.740.234 587.346 165.451 188.728 80.018 6.761.777 jul/18 5.784.359 594.346 165.451 188.410 80.978 6.813.544 ago/18 5.828.839 602.056 165.246 188.094 81.949 6.866.183 set/18 5.918.874 609.548 165.040 187.777 82.933 6.964.172 out/18 5.918.874 617.134 164.835 187.461 83.928 6.972.232 nov/18 5.964.433 624.815 164.630 187.146 84.935 7.025.959 dez/18 6.005.269 632.591 164.425 186.831 85.954 7.075.070 Fonte: Ceres Geinv, 2017. Segmento Total 24

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O Regime de Previdência Complementar vem ganhando importância no Brasil, tanto do ponto de vista social, aumentando a segurança do trabalhador e de sua família, quanto para o desenvolvimento econômico, ao proporcionar aumento da poupança interna Neste contexto, a Ceres, ao longo dos seus 38 anos, tem cumprido com sua missão, de assegurar proteção previdenciária com qualidade, ética e transparência aos seus participantes e assistidos. Conquistou uma imagem positiva no conjunto das entidades fechadas de previdência complementar no Brasil, desfruta de elevados índices de confiança junto aos seus membros e possui um corpo de funcionários comprometidos e qualificados. Contudo, numa sociedade globalizada, as transformações são constantes e rápidas. A sobrevivência das organizações depende de sua capacidade de antever as mudanças e desafios do ambiente externo, atuando de forma proativa e promovendo as adaptações requeridas para a sua perenidade. As metas e atividades propostas neste Plano de Trabalho de 2018, detalhadas nos Quadros de 1 a 5, estão direcionadas no sentido de aprimorar os processos zelando pela imagem positiva e pela credibilidade da Ceres junto às patrocinadoras e aos participantes e assistidos. Neste mister, merece destaque a ênfase a ser dada a gestão de seguridade, ao mapeamento dos processos e a gestão baseada em risco, em alinhamento com as orientações da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). Em termos de gestão previdencial, a principal prioridade estará concentrada na busca do equilíbrio atuarial dos planos de benefícios, conforme especificado na Política de Seguridade. Este equilíbrio guarda estreita relação com a ampliação da base dos participantes, por meio de estratégias que possibilitem o aumento do nível de satisfação dos participantes e assistidos e maior adesão dos empregados. Nesse contexto, se insere o Programa de Educação Financeira e Previdenciária. A proposta de gestão dos investimentos dos recursos garantidores dos planos, conforme detalhado na Política de Investimentos para 2018, apresenta a evolução dos saldos das aplicações financeiras dos planos de benefícios em seus diversos segmentos e sinaliza os resultados esperados para o crescimento e a rentabilidade com base nas premissas do Cenário Básico e nos orçamentos previdencial e administrativo. A proposta de orçamento administrativo para 2018 foi organizada tendo como base o executado em 2017. A exemplo de anos anteriores, trata-se de uma proposta 25