PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

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Transcrição:

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL AGOSTO/SETEMBRO/OUTUBRO - 2017 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural JULHO/2017

Oceano Pacífico deve manter condições de neutralidade em 2017 As expectativas para um evento de El Niño este ano tem diminuído de acordo com os últimos consensos dos centros de meteorologia que monitoram e geram as previsões climáticas para a região do Oceano Pacífico Equatorial. No início do ano as previsões mostravam uma probabilidade significava para o surgimento do fenômeno no segundo semestre de 2017. As previsões mais recentes e divulgadas em julho, no entanto, fortalecem agora para a manutenção da condição de neutralidade, ou seja, de que as temperaturas das águas do Pacífico deverão se manter dentro de uma margem considerada normal em relação à climatologia. Atualmente, uma área considerada extensa do Oceano Pacífico Equatorial, incluindo áreas próximas à costa sul-americana, se encontra com a temperatura das águas superficiais mais quentes que o normal, mas não chega a ultrapassar o limiar de +0,5 ºC de anomalia de temperatura, considerado para a identificação do fenômeno climático. Sendo assim, as perspectivas são de que este ano aquelas águas superficiais sigam com temperaturas dentro da normalidade. Configuração atmosférica do mês de julho Após as fortes chuvas que caíram sobre área de atuação da COPREL entre o mês de maio e o início de junho, bloqueios atmosféricos passaram a atuar no sul do Brasil, provocando mudanças significativas na dinâmica atmosférica da Região Sul. Com a inibição do avanço das frentes frias - que são os principais sistemas produtores de chuva nesta época do ano e com a chegada de massas de ar frio com regularidade semanal, no decorrer de julho as condições de tempo apresentaram menor cobertura de nuvens, temperatura, umidade e chuva do que é normalmente esperado. Em consequência, os dias de julho têm sido ensolarados, secos e quentes. Apenas duas frentes frias passaram pela área de atuação da COPREL, mas tiveram fraca atividade e, com isso, julho ficou com baixo acumulado de precipitação em toda a área da COPREL. A estação meteorológica de Cruz Alta registrou somente 12,2 mm de chuva, Ibirubá 36,0 mm e Passo Fundo 19,5 mm, em todo o mês de julho.

Previsão Trimestral O trimestre agosto, setembro e outubro será caracterizado por chuvas mais regulares no tempo e no espaço, devido a maior frequência de passagem de frentes frias e a formação de cavados, sistemas de baixa pressão e sistemas convectivos de mesoescala (SCM), comuns nessa época do ano. Além desses sistemas frequentes, em períodos de normalidade climática no Pacífico e no sul do Brasil, os jatos, em especial os de baixos níveis da atmosfera (JBN), atuam com regularidade e são os responsáveis pelo transporte de umidade desde a Amazônia e o Oceano Atlântico Equatorial para a região do cone sul, favorecendo a ocorrência de temporais na área de atuação da COPREL. Agosto Uma nova quebra de bloqueio está prevista para o dia 02 de agosto, quando uma frente fria estará passando pelo RS. Após a passagem dessa frente fria a chegada de um sistema de alta pressão trará uma nova massa de ar frio e seco, a qual deverá persistir por dois dias no norte do RS, quando, então, as temperaturas voltam a entrar em elevação. Mais tarde, por volta do dia 10 de agosto, está prevista a chegada de uma nova frente fria no RS. Em resumo, é esperada a passagem de uma frente por semana na primeira metade do mês, no entanto, o frio esperado para esse período não será tão intenso, como a onda de frio que chegou no mês de julho e avançou por boa parte do país. A segunda quinzena de agosto terá frequência semanal de frentes frias pelo RS, sendo que há probabilidade significativa de ocorrência de um evento extremo na área da COPREL neste período, podendo ser devido à passagem de uma frente de maior atividade ou devido à formação de um sistema de baixa pressão entre o norte da Argentina e o oeste do RS. A passagem desse sistema atmosférico mais intenso deverá ser acompanhado pela chega de uma massa de ar frio mais severo, trazendo condições para geadas na área da COPREL.

Setembro e outubro Em setembro, o tempo ficará mais instável, com presença de mais nebulosidade em relação a agosto, devido a maior presença de jatos em baixos (JBN), médios e altos níveis da atmosfera e de sistemas de baixa pressão associados as frentes frias. As chuvas passarão a ter maior frequência, principalmente na segunda quinzena do mês. As mais significativas ocorrerão somente quando os sistemas de baixa pressão forem alimentados pelos JBN. Nestes casos, as chuvas serão intensas, formando grandes aglomerados de trovoadas, favorecendo a precipitação de granizo e a manifestação de ventos com rajadas, quase sempre superiores a 60km/h na área de atuação da COPREL. Mês Precipitação (mm) Agosto 155 a 165 Setembro 180 a 190 Outubro 160 a 170 Tabela 1: Normais climatológicas para área de atuação da COPREL no trimestre agosto, setembro e outubro. A condição de instabilidades atmosféricas de setembro se repete em outubro. No entanto, os JBN s serão mais intensos, beneficiando a ocorrência ainda maior de temporais, podendo chegar a três episódios no mês. A partir de setembro ocorre o enfraquecimento das massas de ar frio. No entanto, na primeira quinzena de setembro ainda haverá uma queda significativa nas temperaturas com risco de formação de geadas na área.

Mês Temperatura mínima ( C) Temperatura máxima ( C) Agosto 10 a 13 19 a 22 Setembro 10 a 14 21 a 23 Outubro 13 a 16 24 a 27 Tabela 2: Normais climatológicas para área de atuação da COPREL, no trimestre agosto, setembro e outubro. Considerando a dinâmica atmosférica do trimestre, o consenso da previsão é de chuvas ligeiramente acima da média climatológica e temperaturas dentro da normalidade na área de atuação COPREL.

Comportamento climático - 2017 MESES COMPORTAMENTO MENSAL DAS CHUVAS EM 2017 CRUZ ALTA CLIMATOLOGIA (1961-1990) Valores em milímetro 2016 ANOMALIA (DESVIO) JANEIRO 119,7 229,8 +110,1 FEVEREIRO 136,3 159,6 +23,3 MARÇO 126,5 155,4 +28,9 ABRIL 119,5 282,1 +162,6 MAIO 108,1 411,2 +303,1 JUNHO 116,3 136,2 +19,9 JULHO 139,7 12,2-127,5 AGOSTO 171,0 -- -- SETEMBRO 169,6 -- -- OUTUBRO 144,5 -- --

COMPORTAMENTO MENSAL DAS CHUVAS EM 2017 PASSO FUNDO Valores em milímetro CLIMATOLOGIA MESES 2016 ANOMALIA (DESVIO) (1961-1990) JANEIRO 149,7 213,2 +63,5 FEVEREIRO 165,8 188,2 +22,4 MARÇO 139,9 180,8 +45,9 ABRIL 99,7 296,5 +196,5 MAIO 114,3 388,5 +274,2 JUNHO 133,6 145,9 +12,3 JULHO 161,8 19,5-142,3 AGOSTO 187,8 -- -- SETEMBRO 197,7 -- -- OUTUBRO 152,9 -- --

COMPORTAMENTO MENSAL DA TEMPERATURA EM 2017 CRUZ ALTA Valores em grau célsius CLIMATOLOGIA ANOMALIA MESES 2016 (1961-1990) (DESVIO) JANEIRO 23,3 24,3 +1,0 FEVEREIRO 23,0 22,4-0,6 MARÇO 21,4 21,4 0,0 ABRIL 18,5 18,1-0,4 MAIO 16,0 16,4 +0,4 JUNHO 13,5 14,3 +0,8 JULHO 13,6 14,8 +1,2 AGOSTO 14,7 -- -- SETEMBRO 16,3 -- -- OUTUBRO 18,4 -- --

COMPORTAMENTO MENSAL DA TEMPERATURA EM 2017 PASSO FUNDO Valores em grau célsius CLIMATOLOGIA ANOMALIA MESES 2016 (1961-1990) (DESVIO) JANEIRO 22,1 23,0 +0,9 FEVEREIRO 22,0 23,0 +1,0 MARÇO 20,5 20,6 0,1 ABRIL 17,6 18,2 +0,6 MAIO 15,2 16,5 +1,3 JUNHO 12,9 15,7 +2,8 JULHO 13,3 14,8 +1,5 AGOSTO 13,9 -- -- SETEMBRO 15,7 -- -- OUTUBRO 17,6 -- --

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