Curso Prático de Extração, Perfusão e Acondicionamento de Múltiplos Órgãos para Transplantes Atuação do Enfermeiro na Coordenação de Sala, Perfusão e Acondicionamento de Enxertos
Fluxo da Captação
Atuações Coordenação de Sala Perfusão e Acondicionamento do Enxerto Enfermeiro da CIHDOTT Enfermeiro da OPO Elo entre as equipes Preparo da Documentação; Preparo da Sala Operatória; Transporte do doador; Suporte para equipe; Supervisão na retirada e no preenchimento dos documentos; etc. Enfermeiro da Equipe de Transplantes Auxilio na logística da equipe de transplante (ligações, confirmações, reservas); Checagem da documentação; Perfusão; Auxilio no acondicionamento e no transporte do enxerto; etc.
Equipe de Extração Centro Cirúrgico Equipe de Anestesia e Cirurgia Sincronismo Paciente
Atribuições 1. Contato com Hospital Doador/OPO:
Atribuições 1. Contato com Hospital Doador/OPO: 2. Material Extração: 1. Caixa com material cirúrgico; 2. Materiais descartáveis; 3. Medicamentos; 4. Recipiente para alojar o enxerto 5. Caixas térmicas; 6. SF 0,9% refrigerada e congelada 7. SG 5% refrigerada (extração de coração) 8. Gelo
Atribuições 1. Contato com Hospital Doador/OPO: 2. Material Extração 3. Verificação da Documentação do Doador: 1. Termo de Autorização da Doação 2. Declaração de Morte Encefálica 3. Exame complementar 4. Ficha de Informações do Doador 5. Tipagem Sangüínea 6. Sorologias
Termo de Consentimento Familiar Termo de Declaração de ME Diagnóstico gráfico de Morte Encefálica Ficha de Informações sobre o Doador de Múltiplos Órgão Ficha - 5 SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SISTEMA ESTADUAL DE TRANSPLANTES Home Page: http://www.saude.sp.gov.br e-mail: ctrans@saude.sp.gov.br INFORMAÇÕES SOBRE O DOADOR DE MÚLTIPLOS ÓRGÃOS Angiografia Cerebral Doppler transcraniano EEG
Check List da Captação de órgão Atribuições 1. Contato com Hospital Doador/OPO: 2. Material Extração 3. Verificação da Documentação do Doador 4. Auxílio na montagem das mesas - Atenção com a qualidade do enxerto!!! 5. Perfusão dos enxertos 6. Auxílio no armazenamento e transporte dos enxertos 7. Contato com equipe e hospital transplantador
Perfusão e Acondicionamento Tempos de Isquemia (Fria, Quente e Total) É o T entre a parada circulatória do doador até a re-perfusão do enxerto no receptor. É dividida em: Tempo de Isquemia Fria: Hora do Clampeamento até a retirada do enxerto do gelo (no Centro Cirúrgico do Hospital Transplantador). Tempo de Isquemia Quente: Retirado do enxerto do gelo até a re-perfusão do órgão.
Tempos de Isquemia (Fria, Quente e Total) Clampeamento Retirada do Enxerto do Gelo Reperfusão Tempo de Isquemia Fria Tempo de Isquemia Quente Tempo de Total
Soluções de Preservação Manter e infundir a 4º C (nível de evidência V-D) Coração Sam Thomas 1 e 2 (Plegisol ) Soluções com K tamponadas com Bic Pulmões Sol. perf. pulm. com dextrane e potássio (Perfadex ) Órgãos Intra-abdominais Solução de Wisconsin (UW) (Belzer ) Celsior e TDK (Custodiol ) Euro Collins Soltran
Ordem de retirada 1. Coração; 2. Pulmões; 3. Fígado; 4. Pâncreas; 5. Intestino; 6. Rins; 7. Tecido Ósteo-condrofáscio-ligamentoso; 8. Pele; 9. Córneas. Solução de Perfusão Fígado C a V a A o r t a
Canulação dos vasos
CLAMPEAMENTO HEPARINIZAÇÃO Ligadura da Aorta Secção de vasos Resfriamento das cavidades torácica e Abdominal com gelo (SF0,9% congelados) Inicio da perfusão (Marcar horário!!!)
Perfusão do Fígado In situ Porta Belzer 1 litro sem pressão ou Aorta Soltran 3 litros 2 a 100mmHg 1 sem pressão Porta Custodiol In situ Aorta Custodiol 2 litros sem pressão 2 Litros sem pressão
Perfusão do Fígado bandeja Porta VVBB A. Hepática Belzer (sem pressão) 500 ml 250 ml 250 ml
Materiais Necessários 2 Equipos perfusores de órgãos 2 Pressurizadores 2 cânulas ( nº de acordo com o pedido do cirurgião) Equipamentos 1 mesa auxiliar 2 suportes de soro Ativação Belzer 16 mg de dexametasona 40 Unidades de insulina regular 200.000 Unidades de Penicilina G
REGISTROS
Perfusão dos Rins mesa A. Renal Euro-Collins/Soltran aprox. 300 ml
Linfonodos / Baço / Enxertos Vasculares Frascos estéreis para coleta de linfonodos, fragmento de baço, enxerto venoso e arterial; Solução de Preservação (SF0,9%?).
embalagem primária: órgão e a solução de preservação Acondicionamento RDC 66/2009 embalagem secundária: solução estéril em volume suficiente para proteger o órgão de choques externo embalagem terciária: última embalagem vazia para prevenir a contaminação. CAIXA TÉRMICA: deve ser preenchida com gelo (ponto de fusão a 0 C) em quantidade suficiente para envolver as embalagens e garantir a manutenção da temperatura pelo tempo necessário do processo de transporte
Identificação RDC 66/2009 Art. 34. A identificação da embalagem deve ser escrita de forma clara, legível e indelével. Art. 35. A etiqueta de identificação do conteúdo da embalagem deve conter as seguintes informações: I - RGCT do doador; II - tipo de órgão; III - lateralidade. Art. 42. A parte externa da embalagem terciária destinada ao transporte de órgãos para TRANSPLANTEs deve conter, além do símbolo de risco biológico, as seguintes informações na etiqueta de identificação, cujo modelo consta no Anexo II da Portaria GM/MS n. 2600, de 21 de outubro de 2009, ou a que vier a substituí-la: I - identificação da doação: Registro Geral da Central de TRANSPLANTE - RGCT e o registro hospitalar do doador; II - nome do serviço de origem e do remetente; III - nome do serviço de destino e do destinatário; IV - data e horário de início de isquemia fria; V - tempo máximo de entrega do órgão ao destinatário; VI - identificação da carga; VII - telefones (incluindo o código de área) das CNT/CNCDO e da equipe técnica de captação para contato em casos de emergência RESOLUÇÃO ANVISA Nº 66, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2009
Transporte RDC 66/2009 Art. 7 Os órgãos humanos devem ser transportados de forma segura, obedecendo às normas de biossegurança, com o propósito de assegurar a integridade e conservação, além de prevenir a contaminação do material e do pessoal envolvido no transporte. Art. 8 Os órgãos humanos devem ser transportados por profissional designado pela equipe técnica de TRANSPLANTE, sob ciência da CNCDO, ou pela própria CNCDO.
Referências Bibliográficas 1. Diretrizes Básicas para captação e retirada de múltiplos órgãos e tecidos da ABTO. São Paulo, 2009. 2. Pereira, WA. Manual de Transplantes de órgãos e tecidos. 3ª ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro. 3. Garcia, VD; Abbud Filho, M; Neumann, J; Pestana, JOM. Transplante de órgãos e tecidos. 2ª ed. Segmento farma. São Paulo
Obrigada e BOM TREINAMENTO!!!