SOLUBILIDADE DE SÓLIDOS EM LÍQUIDOS

Documentos relacionados
Experiência N º11. Recristalização e determinação da pureza de sólidos

Considerando os pontos A e B e a curva dada, pode-se afirmar corretamente que:

GOIÂNIA, / / PROFESSORA: Núbia de Andrade. Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações:

Prof.: HÚDSON SILVA. Soluções. Frente 2 Módulo 5. Coeficiente de Solubilidade.

SUBSTÂNCIAS E MISTURAS

Ministério da Educação Universidade Federal do Paraná Setor Palotina. Soluções e cálculos de soluções

a) 20 d) 100 b) 40 e) 160 c) 80

Escola Secundária / 3º CEB da Batalha ACTIVIDADE LABORATORIAL DE FÍSICA E QUÍMICA A FORMAÇÃO ESPECÍFICA ENSINO SECUNDÁRIO. Ano de Escolaridade : 11

Figura 1. Variação da solubilidade dos compostos em função da temperatura. fonte: 2010, 2008, 2005, 2002 por P. W. Atkins e L. L. Jones.

30/03/2017 Química Licenciatura Prof. Udo Eckard Sinks SOLUÇÕES E SOLUBILIDADE

CADERNO DE ESTUDOS DIVERTIMENTOS EXTRAS n.2 SOLUBILIDADE

2-) Observe os sistemas

Qui. Allan Rodrigues Xandão (Victor Pontes)

EXPERIMENTO 3 SUBSTÂNCIAS E MISTURAS OBJETIVOS INTRODUÇÃO

QUÍMICA. Soluções: características, tipos de concentração, diluição, mistura, titulação e soluções coloidais. Parte 1. Prof a.

Definição: As dispersões são misturas nas quais uma substância está disseminada na forma de partículas no interior de uma outra substância.

Exercícios de Solubilidade. Talita M.

Quí. Quí. Allan Rodrigues Monitor: João Castro

E.E.B. VALDETE INES PIAZERA ZINDARS

Exercícios sobre Solubilidade - conceitos e curvas

QUESTÕES DISSERTATIVAS - GABARITO RESOLVIDO

FELIPE ROSAL. Química Introdução ao estudo das Soluções. PAZ NA ESCOLA

Preparo de Reagentes (Soluções)

QUÍMICA. Soluções: características, tipos de concentração, diluição, mistura, titulação e soluções coloidais. Parte 2. Prof a.

AULA PRÁTICA 05 Solubilidade: Misturas homogêneas e heterogêneas

Classificação das Soluções Aquosas e Coeficiente de Solubilidade

EXPERIÊNCIA 2 - SOLUBILIDADE

2º ano do Ensino Médio Profª Luiza Martins

gás ou sólido (soluto)

Neste caso o sistema recebe o nome de DISPERSÃO

Recristalização da Acetanilida

PRODUTO DE SOLUBILIDADE

Os alunos deverão sabre distinguir soluções ( misturas homogêneas de misturas heterogêneas)

Soluções Curva de solubilidade, concentrações e preparo de soluções Professor Rondinelle Gomes Pereira

Seminário de Química Orgânica Experimental I. Silene Alessandra Santos Melo Douglas Fernando Antonio Outubro 2002

Definições. Dissociação iônica Considerando um composto iônico sólido hipotético: A a B b Em uma solução: A a B b (s) aa b+ (aq) + bb a- (aq)

Definições. Dissociação iônica Considerando um composto iônico sólido hipotético: A a B b Em uma solução: A a B b (s) aa b+ (aq) + bb a- (aq)

Química C Extensivo V. 2

EXPERIÊNCIA 5 SOLUBILIDADE

MINERALIZAÇÃO E DESMINERALIZAÇÃO DA ÁGUA

SOLUÇÕES Folha 01 João Roberto Mazzei

Experiência 02 - SOLUBILIDADE SOLUBILIDADE

Figura 1: Ilustração do processo de dissolução do NaCl em água.

CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS

Atividades de Japão. Temperatura (ºC) Solubilidade (gramas/100 g de H 2 O) Cr 2. Tubo A Tubo B Tubo C Tubo D

CQ136 Química Experimental I. Técnicas de purificação e critérios de pureza

AULA PRÁTICA N 15: DETERMINAÇÃO DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO NA ÁGUA OXIGENADA Volumetria de oxirredução permanganimetria volumetria direta

Química Fascículo 06 Elisabeth Pontes Araújo Elizabeth Loureiro Zink José Ricardo Lemes de Almeida

Definição: As dispersões são misturas nas quais uma substância está disseminada na forma de partículas no interior de uma outra substância.

AULA 10 EQUILÍBRIO DE SOLUBILIDADE

Química C Extensivo V. 2

Profº André Montillo

QUÍMICA Tipos de soluções Edson Mesquita

Expressões físicas de concentração CAPÍTULO 5

Para compreender o conceito de reacção de precipitação é necessário considerar as noções básicas de dissolução e de solubilidade de sais em água.

REALIZAÇÃO EXPERIMENTAL - MICROESCALA (adaptada de Pike et al, Microscale Inorganic Chemistry, exp.16, p )

Experiência 04 - Solubilidade

CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS. Síntese II (Alaranjado II) Benzeno Nitrobenzeno Anilina Ácido Sulfanilico Alaranjado II

Concentração de soluções e diluição

Trabalho Prático nº 3. Metais, cor de chamas e solubilidade de sais

IQ-UFG. Curso Experimental de Química Geral e Inorgânica. Prof. Dr. Anselmo

Equilíbrio Heterogéneo

JURANDIR SOARES Química Introdução ao Estudo das Soluções PAZ NA ESCOLA

Para compreender o conceito de reacção de precipitação é necessário considerar as noções básicas de dissolução e de solubilidade de sais em água.

QUÍMICA RECUPERAÇÃO PARALELA. Prof. ALEXANDRE D. MARQUIORETO

PREPARAÇÃO E PURIFICAÇÃO DO ACETATO DE ISOPENTILA. Daniela Gonçalves Dias Jeniffer Biin Huoy Lin Renato Oyadomari Abe

AULA 9. Determinação da entalpia de dissolução de sais. Laboratório de Química QUI OBJETIVOS. Compreender o conceito entalpia;

Professor: Fábio Silva SOLUÇÕES

a) Maiores pontos de ebulição devido à formação de pontes de hidrogênio intermoleculares.

Aprender a preparar soluções aquosas, realizar diluições e determinar suas concentrações.

Figura 1: Potencial químico de um solvente na presença de um soluto.

1 Extração Líquido-Líquido

AS SOLUÇÕES. Soluções, colóides e suspensões. disperso), se distribui de maneira uniforme ao longo

AULA 3. Soluções: preparo e diluição. Laboratório de Química QUI OBJETIVOS

GRUPO 15 NITROGÊNIO E SEUS COMPOSTOS

SISTEMAS MATERIAIS. Conceitos Fundamentais, Classificação, Purificação. Reis, Oswaldo Henrique Barolli.

O Processo de Dissolução

RECRISTALIZAÇÃO. Princípio: Dissolver a substância em um solvente a quente e deixar a solução esfriar lentamente. Cristalização versus Precipitação

MATERIAIS BÁSICOS DO LABORATÓRIO DE QUÍMICA. Tópicos de Química Experimental. Débora Alvim/ Willian Miguel

Entregar dia: 27 / 05 / 2019

RECRISTALIZAÇÃO ACETANILIDA

Lista de exercícios para o 2º ano do Ensino médio.

QUÍMICA - 3 o ANO MÓDULO 22 SOLUÇÕES

Preparação e padronização de soluções

Dispersões. União de duas ou mais espécies químicas de tal forma que uma se distribui no interior da outra. Água salgada Gelatina Água barrenta

Módulo Q2 - Soluções SOLUÇÕES

Classificação das soluções quanto à solubilidade de solubilidade

Introdução. Uma mistura éconstituída por duas ou mais substâncias puras, sejam simples ou compostas MISTURA

FQE0001 Exp. 04. Físico-Química Experimental. Termoquímica. 1. Introdução

Exercícios Métodos de Separação. Professor (a): Cassio Pacheco Disciplina: Química Data da entrega: 01/06/2017

Ensino Médio. Professor: Márcio Disciplina: Química 3 Aluno(a): Nº Série: 3ª Turma: Data: / /2018. Lista de Exercícios Coeficiente de Solubilidade

GRUPO 2 METAIS ALCALINOS TERROSOS

Profº André Montillo

(MACK-SP) Na eletrólise ígnea de NaCl, verificase

Centro Educacional Sesc Cidadania Ensino Médio. Professor: Márcio R. Guimarães Disciplina: Química 3. Aluno (a):

SOLUBILIDADE. 1) A curva de solubilidade do K2Cr2O7 é: a) Qual é a solubilidade do K2Cr2O7 em água a 30 ºC? 20 G de K 2Cr 2O 7 /100 g DE H 20

Composição das soluções

Centro EducacionalSesc Cidadania

Reconhecer as vidrarias volumétricas utilizadas no preparo de soluções;

Prática 08 Determinação da Massa Molar da Ureia via Ebuliometria

Transcrição:

EXPERIMENTO 4 SOLUBILIDADE DE SÓLIDOS EM LÍQUIDOS OBJETIVOS Observar soluções insaturadas, saturadas e supersaturadas; Construir a curva de solubilidade de um sal inorgânico. INTRODUÇÃO Os depósitos naturais de vários sais comercialmente importantes, encontrados em diversas localidades, foram formados pela evaporação e concentração de soluções salinas produzidas por processos geológicos. Podemos citar como exemplos as minas de sal gema (NaCl), de salitre (KNO3) e a própria água do mar que se constitui numa fonte inesgotável, embora diluída, de diversos sais. O desenvolvimento de métodos para a exploração comercial de sais dessas fontes requer conhecimentos acerca dos princípios da cristalização seletiva (ou fracionada), do equilíbrio de solubilidade de misturas de sais, dos efeitos da temperatura e da concentração sobre esse equilíbrio. A solubilidade é uma característica de cada substância em cada solvente em particular. A solubilidade de um dado soluto depende da natureza do solvente e da temperatura. Define-se o coeficiente de solubilidade (CS) como a máxima quantidade de um dado soluto que pode ser totalmente dissolvida numa quantidade pré-fixada de um determinado solvente, a uma dada temperatura. Por exemplo, o CS do cloreto de sódio em água é 35,7 g/100 ml de H2O a 0 ºC. Como a solubilidade é característica de cada substância, pode ser utilizada como critério de pureza. Uma solução saturada é aquela que está em equilíbrio com excesso de soluto, ou estaria se houvesse excesso de soluto. A segunda parte desta definição significa que, se o excesso de soluto não-dissolvido for filtrado, a solução ainda será considerada como saturada. Por outro lado, uma solução insaturada é aquela que tem uma concentração de soluto menor do que a de uma solução saturada, ou seja, mais soluto pode ser adicionado à solução antes que esta venha a estar saturada. Uma solução supersaturada é definida como aquela em que a concentração do soluto é maior do que a da solução saturada. Esta solução é instável e seu soluto tem tendência a se cristalizar. Alguns solutos são infinitamente solúveis em um dado solvente, ou seja, o soluto e o solvente se misturarão em qualquer proporção.

32 EXPERIMENTO 4 SOLUBILIDADE DE SÓLIDOS EM LÍQUIDOS Entretanto, outros solutos têm solubilidade tão baixa que não são mensuráveis por métodos diretos. Embora não haja nenhum soluto completamente insolúvel, este termo é usualmente utilizado para uma substância cuja solubilidade é extremamente baixa. A maioria dos sólidos exibe solubilidade em água que aumenta com a temperatura. Devido a esta dependência, é possível preparar uma solução supersaturada na qual a concentração do soluto é maior que a existente em uma solução saturada. Nos caso em que a solubilidade aumenta com a temperatura, a solução supersaturada é obtida primeiro preparando uma solução saturada na mesma temperatura, depois removendo o excesso de soluto não-dissolvido por filtração ou por outro meio, e finalmente alterando as condições de maneira que a solubilidade seja diminuída, resfriando a solução. A cristalização do soluto inicia-se quando um pequeno cristal se forma e ocorre a precipitação, geralmente de um modo rápido, até que a concentração da solução tenha diminuído a seu valor de saturação e o equilíbrio tenha sido alcançado. A cristalização pode ser iniciada pela agitação, raspando-se o interior do recipiente ou pelo modo mais eficaz de todos, adicionando-se um minúsculo cristal do soluto (chamado de gérmen ou semente ). Neste experimento serão estudados alguns aspectos fundamentais da solubilidade de sólidos em água. Serão realizados alguns ensaios qualitativos envolvendo soluções insaturada, saturada e supersaturada. Serão observados os efeitos térmicos relacionados à dissolução e à cristalização de um sal. Finalmente, será observado como a solubilidade de um sal inorgânico, o nitrato de potássio, varia com a temperatura o que permitirá a construção da curva de solubilidade desse sal. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL MATERIAIS NECESSÁRIOS: Bico de Bunsen; Tubo de ensaio; Pinça de madeira; Proveta de 10 ml; Béquer; Balança semi-analítica; Termômetro. REAGENTES: Tiossulfato de sódio pentaidratado (Na2S2O3.5H2O); Nitrato de potássio (KNO3).

EXPERIMENTO 4 SOLUBILIDADE DE SÓLIDOS EM LÍQUIDOS 33 OBSERVAÇÃO: As soluções de ambos os reagentes não devem ser descartadas ao final dos ensaios. Devem ser colocadas nos frascos indicados, pois os sais serão recuperados posteriormente. PARTE A: SOLUÇÕES INSATURADAS, SATURADAS E SUPERSATURADAS A1: SOLUÇÕES INSATURADAS 1. Colocar cerca de 1 ml de água destilada em um tubo de ensaio; 2. Adicionar ao tubo alguns cristais de tiossulfato de sódio pentaidratado; 3. Agitar até que o sal se dissolva totalmente; 4. Adicionar mais alguns cristais e agitar; 5. Os cristais se dissolveram? A solução, antes dessa última adição, estava saturada ou insaturada? O que você deve observar para poder afirmar que a solução está saturada? A2: SOLUÇÕES SATURADAS 1. Adicionar à mesma solução uma espátula de tiossulfato de sódio; 2. Agitar o tubo por alguns minutos; 3. Observar se há variação na temperatura da mistura; 4. Se todos os cristais se dissolverem, adicionar mais sal, agitar o tubo durante um minuto, e repetir esse procedimento até que o sal adicionado não mais se dissolva; 5. Esperar a mistura decantar e transferir a solução sobrenadante para um tubo de ensaio seco; 6. Adicionar um cristal de tiossulfato de sódio a essa solução e agitar por um minuto; 7. O cristal adicionado se dissolveu? Esta solução está saturada? A3: SOLUÇÕES SUPERSATURADAS 1. Transferir a solução de volta para o primeiro tubo de ensaio, onde ficaram os cristais de tiossulfato de sódio não dissolvidos;

34 EXPERIMENTO 4 SOLUBILIDADE DE SÓLIDOS EM LÍQUIDOS 2. Adicionar mais cinco espátulas do sal e aquecer o tubo de ensaio até que todos os cristais se dissolvam por completo; 3. Agitar o tubo suavemente durante o aquecimento, para que o conteúdo se misture bem. NÃO PERMITIR QUE O LÍQUIDO ENTRE EM EBULIÇÃO; 4. Colocar o tubo de ensaio em um béquer com água à temperatura ambiente, e deixar o sistema em repouso durante cerca de cinco minutos; 5. Caso comece a haver cristalização na mistura, aquecer o tubo de ensaio novamente para dissolver os cristais, e colocar o tubo novamente na água fria; 6. Quando a solução houver esfriado até a temperatura ambiente, segurar o tubo na mão de modo a poder perceber uma eventual variação de temperatura no sistema, e adicionar um pequeno cristal (gérmen de cristalização) de tiossulfato de sódio; 7. Observar o que ocorre. Antes da colocação do gérmen, a solução estava saturada? Explicar. PARTE B: OBTENÇÃO DA CURVA DE SOLUBILIDADE DO KNO 3 (C S VERSUS TEMPERATURA) Para a construção da curva de solubilidade do nitrato de potássio, deverão ser determinadas as temperaturas em que dez soluções, de concentrações conhecidas, tornam-se saturadas. Isto será feito pela preparação de soluções insaturadas e o abaixamento de suas temperaturas; o início da cristalização indica as temperaturas em que cada solução se torna saturada. Cada equipe irá determinar um ponto da curva (supondo 15 equipes de 2 estudantes); ao final do experimento, cada equipe deverá coletar os dados de toda a classe para a construção do gráfico. 1. Pesar, em balança semi-analítica, a quantidade de nitrato de potássio que lhes serão atribuídas. Estas poderão ser 1,00; 2,00; 3,00; 4,00; 5,00; 6,00; 7,00; 8,00; 9,00; 10,00; 11,00; 12,00; 13,00; 14,00 ou 15,00 g; 2. Fazer transferências quantitativas desse sal para tubos de ensaio secos; 3. Adicionar 10,0 ml de água destilada a cada um dos tubos de ensaio; 4. Aquecer cuidadosamente as misturas. NÃO PERMITIR A EBULIÇÃO, NEM A PROJEÇÃO DELAS PARA FORA DO TUBO DE ENSAIO;

EXPERIMENTO 4 SOLUBILIDADE DE SÓLIDOS EM LÍQUIDOS 35 5. Quando todo o sólido houver dissolvido, cessar o aquecimento, colocar o termômetro na solução e deixar esfriar; 6. Agitar CUIDADOSAMENTE a solução com o termômetro ATENÇÃO: O BULBO DO TERMÔMETRO É BASTANTE FRÁGIL; 7. Observar atentamente, pois a temperatura deverá ser anotada no instante em que for possível observar o início da cristalização do sal; 8. Caso não haja cristalização quando a solução atingir a temperatura ambiente, introduzir o tubo de ensaio num béquer com água gelada; 9. Prosseguir com a agitação e a observar atentamente até que os cristais comecem a se formar; 10. Repetir as determinações da temperatura como descrito no item 1, utilizando a mesma mistura (basta reaquecer o tubo de ensaio até dissolver os cristais, e acompanhar novamente a queda da temperatura); 11. Caso as duas temperaturas obtidas sejam concordantes, calcular a média aritmética das duas; 12. Caso as duas temperaturas sejam muito diferentes, repetir o procedimento até encontrar duas medidas que sejam próximas; 13. Colocar os valores médios de temperatura numa tabela para a consulta das demais equipes, e anotar os resultados obtidos por todos.