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POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO E GERENCIAMENTO DE LIQUIDEZ

Transcrição:

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS OBJETIVO A presente Política de Gestão de Riscos ( Política ) da JPP Gestão de Recursos Ltda. e JPP Capital Gestão de Recursos Ltda. (referidas individualmente nesta Política como JPP ) tem por objetivo estabelecer diretrizes e procedimentos para monitorar e gerenciar os riscos inerentes à atividade de gestão de recursos de terceiros e às carteiras de valores mobiliários sob gestão da JPP. Neste manual estão relacionados os critérios e parâmetros utilizados para gerenciamento dos tipos de riscos e seus pontos de controle. Entendemos que o estabelecimento de regras claras e bem definidas, atende não só às exigências regulatórias, como também ao melhor interesse de nossos cotistas. Esta Política é revisada no mínimo anualmente, com o intuito de aprimorar controles e processos internos, ou sempre que a área responsável pela gestão de risco ( Área de Risco ) entender relevante. RESPONSABILIDADE E GOVERNANÇA O Diretor de Compliance e Risco, conforme definido no Contrato Social da JPP, nos termos da Instrução CVM nº 558/15, será o responsável direto pelo monitoramento dos riscos tratados nesta Política, trabalhando em conjunto com colaboradores alocados na Área de Risco. A Área de Risco, em geral, é responsável por analisar e medir (i) as flutuações nos preços dos diversos instrumentos de investimentos de cada carteira, tanto em cenários estatísticos como eventualmente em cenários discricionários, (ii) eventos de natureza creditícia, se aplicável; e (iii) necessidades de liquidez. As diretrizes estabelecidas nesta Política, a decisão das métricas e ferramentas de controle a serem utilizadas, bem como os procedimentos no caso de verificação de qualquer inobservância, ficam a cargo do Comitê de Compliance e Risco. O Comitê de Compliance e Risco deve se reunir no mínimo semestralmente, ou de forma extraordinária, caso algum dos membros entenda necessário, sendo que suas decisões, bem como todas as decisões relevantes relacionadas a esta Política, serão formalizadas em ata ou e-mail e mantidas arquivadas, disponíveis aos órgãos reguladores, por no mínimo 5 (cinco) anos.

Além das funções descritas acima, o Comitê de Compliance e Risco é o órgão interno competente para definição/revisão dos limites de riscos e das regras e parâmetros utilizados para gerenciamento de riscos, com base, principalmente, nos relatórios produzidos pela Área de Risco. Dessa forma, caso o Diretor de Compliance e Risco identifique uma necessidade extraordinária de revisão de limites ou redefinição de métricas e parâmetros, por conta de fatores internos ou externos, deverá convocar imediatamente reunião extraordinária do Comitê de Compliance e Risco para tratar do tema. Sem prejuízo, cabe ressaltar que o controle e monitoramento do risco de mercado também é parte do processo de gestão e decisão de investimento, tendo em vista a análise qualitativa dos ativos realizada pela equipe de gestão, sendo, portanto, uma obrigação compartilhada do Diretor de Investimentos e do Diretor de Compliance e Risco. Por fim, a Área de Risco deve atuar de forma preventiva e constante para alertar, informar e solicitar providências aos gestores frente a eventuais desenquadramentos de limites normativos e aqueles estabelecidos internamente. MONITORAMENTO E FLUXO DE INFORMAÇÕES A Área de Risco da JPP realiza um monitoramento diário, após o fechamento dos mercados de cada dia, em relação aos riscos de mercado, concentração, contraparte e liquidez. Com o auxílio de um sistema desenvolvido internamente pela Área de Risco e sob supervisão do Diretor de Compliance e Risco, são gerados relatórios diários de exposição a riscos para cada carteira sob gestão. Caso algum limite objetivo seja extrapolado, o Diretor de Compliance e Risco notificará imediatamente o Diretor de Investimentos para que realize o reenquadramento a partir da abertura dos mercados do dia seguinte. Sem prejuízo do disposto acima, a Área de Risco poderá realizar uma análise subjetiva da concentração das carteiras e, caso identifique um risco relevante, deverá solicitar a realização de reunião extraordinária do Comitê de Compliance e Risco para tratar do tema, podendo, inclusive, sugerir a adoção de um plano de ação para mitigação do referido risco. Na inobservância de qualquer dos procedimentos definidos na Política, bem como na identificação de alguma situação de risco não abordada nesta Política, o Diretor de Compliance e Risco deverá submeter a questão ao Comitê de Compliance e Risco, com o objetivo de: (i) Estabelecer um plano de ação que se traduza no pronto enquadramento das carteiras à Política vigente; e (ii) Avaliar a necessidade de eventuais ajustes aos procedimentos e controles adotados.

Em quaisquer casos, o Diretor de Compliance e Risco está autorizado a ordenar a compra/venda de posições para fins de reenquadramento das carteiras. RISCOS 1.1. Risco de Mercado Possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de flutuação nos valores de mercado de posições detidas pelas carteiras. A JPP possui um sistema de risco de mercado próprio que apoia o controle de risco de mercado. Ainda, vale destacar que cada carteira sob gestão pode possuir estratégias de investimento particulares. Abaixo, descrevemos os principais métodos de monitoramento utilizados pela JPP: a) Monitoramento Quantitativo: Realizado diariamente utilizando dados históricos e estatísticos de forma a inferir potenciais riscos de perda de patrimônio, através das seguintes métricas: VaR Value at Risk O conceito de VaR é muito disseminado nos principais centros financeiros mundiais e permite que o risco de mercado possa ser representado por um único valor monetário, indicando a perda máxima esperada com um certo nível de confiança e para um determinado horizonte de investimento. É realizado o VaR estatístico com o intervalo de confiança e horizonte de tempo adequado para cada carteira, supondo distribuição normal de retornos. Stress Test O Stress Test, ou pior cenário, consiste em simular o pior retorno da carteira de acordo com seu comportamento histórico, para um horizonte de tempo pré-definido. O Stress Test é uma ferramenta importante para complementar o processo de gerenciamento de risco, principalmente em situações de grandes oscilações no mercado nas quais a volatilidade usual não reflete propriamente o risco incorrido. Para aplicar o Stress Test, existem algumas metodologias: Cenários Históricos: consiste em realizar o teste de stress utilizando-se as taxas e preços referentes a situações de stress ocorridas no passado. Cenários Probabilísticos: consiste em dar choques nas taxas/preços dos ativos levando em consideração o fator probabilístico do intervalo de confiança superior ao usual e sua respectiva volatilidade bem como contemplar cenários com correlações diversas das estipuladas no cálculo do VaR Estatístico. Cenários Hipotéticos: aplica cenários hipotéticos que podem eventualmente ser definidos

pelo Comitê de Compliance e Risco caso nenhum das duas alternativas acima seja entendida adequada. Limites para Exposição da Carteira A exposição da carteira é definida como sendo a somatória de todos os investimentos em um determinado segmento. Limites para a Exposição dos recursos geridos: o Renda Fixa: até 100% dos recursos; o Renda Variável: até 30% dos recursos; o Imobiliários: até 20% dos recursos; o Não padronizados: até 10% dos recursos. Controle e avaliação dos riscos O controle e acompanhamento dos riscos dos fundos de investimento devem seguir no mínimo os critérios determinados pela legislação vigente, mas não se limitando aos mesmos. O risco de mercado dos investimentos será medido pelo Value at Risk (VaR) com intervalo de confiança de 95% para um horizonte de 21 dias úteis. b) Monitoramento Qualitativo: A JPP também adota uma abordagem fundamentalista na escolha de seu portfolio. Nesse caso, as decisões de gestão, em geral, são tomadas considerando a diferença entre o valor intrínseco de um determinado ativo (calculado de forma independente pela área de análise da JPP) e seu respectivo valor de mercado. Os dados de movimentações do mercado são retirados de fontes externas oficiais ou reconhecidas amplamente pelo mercado, dentre as seguintes: Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais - ANBIMA, BM&F Bovespa, Bloomberg e Banco Central do Brasil Bacen. Sem prejuízo do disposto acima, a JPP pode terceirizar o monitoramento de risco dos fundos e das carteiras para um administrador fiduciário que, além de manter a guarda do cadastro dos clientes, também poderá monitorar o risco das carteiras (VaR e Stress Testing) e eventuais desenquadramentos de limites aos normativos vigentes aplicáveis, e o cumprimento dos limites de acordo com os contratos e regulamentos das carteiras e fundos sob gestão. 1.2. Risco de Crédito e Contraparte Possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento, pela contraparte, de

suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, a desvalorização do contrato de crédito decorrente de deterioração na classificação do risco do tomador, redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos da recuperação. Visando minimizar o risco de crédito, esta Política de Investimentos estabelece as condições a que estarão sujeitas as categorias de títulos e valores mobiliários, tanto no curto quanto no longo prazo, para serem alocadas nas devidas faixa de risco de crédito, e fazerem parte das suas carteiras. Para classificar o risco de crédito das emissões que compõem sua carteira, a JPP fundamentará suas decisões preferencialmente, mas não exclusivamente em ratings estabelecidos por agências de rating externa. A política de alocação de recursos será consolidada e sua carteira classificada em cinco faixas de risco de crédito. Tais faixas poderão ter seus percentuais de alocação alterados num range de 10 pontos para cima ou para baixo, dependendo do cenário econômico, adotando-se posições mais agressivas ou conservadoras. Esta estratégia será seguida num cenário macroeconômico de normalidade. % Alocação Risco Rating do Cenário Cenário Ativo Agressivo Conservador 15 Baixo AAA/AA+ 15 Baixo/Médio AA/A 20 Médio A/BBB 20 Médio/Alto Médio Risco 30 Alto Ações e FIAs A partir do momento em que forem constadas mudanças bruscas no cenário macroeconômico, a estratégia de alocação acima se tornará mais conservadora visando à proteção do patrimônio. Desta forma os percentuais de alocação serão reconsiderados pelo Comitê de Compliance e Risco. 1.3. Risco de Concentração Risco de perdas em decorrência da não diversificação dos investimentos realizados pelas carteiras, ou seja, a concentração em ativos de 1 (um) ou de poucos emissores, modalidades de ativos ou setores da economia. Com o objetivo de monitorar o Risco de Concentração na carteira dos fundos a Área de Risco produz relatórios diários tomando por base os parâmetros estabelecidos pelo Comitê de Compliance e Risco, conforme acima exposto.

Para fins de gerenciamento de riscos de concentração, os relatórios diários das exposições dos fundos devem conter detalhes das exposições por papel, setor, long short, exposição cambial, exposição ao juros pré-fixados e títulos indexados à inflação. A JPP evita a concentração excessiva, podendo o Comitê de Compliance e Risco estabelecer limites máximos de investimento em um único ativo, considerando seu valor de mercado, ou determinado setor do mercado. Não obstante, vale destacar que algumas carteiras podem ter estratégia específica de concentração em poucos ativos ou emissores, não se aplicando o disposto no parágrafo acima. 1.4. Risco de Liquidez Trata-se da possibilidade das carteiras sob gestão da JPP não serem capazes de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas. O gerenciamento de liquidez é realizado diariamente, com base em tamanho de posições, limites de exposição setoriais e determinados grupos de risco. Será estabelecido valor máximo de resgate esperado para cada carteira. O percentual do patrimônio líquido que pode ser liquidado até a respectiva data de cotização, com base no número de dias necessários para a liquidação de cada posição, deve ser sempre superior a esse limite. O valor de liquidação dos ativos deve ser calculado com base no volume médio de negociação, conforme definido em reunião do Comitê de Compliance e Risco. O monitoramento de risco de liquidez abrange apenas fundos de investimento nos quais os investidores podem solicitar o resgate de cotas a qualquer momento, excluindo-se ainda fundos de investimento exclusivos e/ou restritos. A JPP possui ainda um Manual específico que trata do gerenciamento de liquidez, arquivado junto à ANBIMA, nos termos da regulamentação em vigor. 1.5. Risco Operacional Ocorre pela falta de consistência e adequação dos sistemas de informação, processamento e operações, ou de falhas nos controles internos. São riscos advindos da ocorrência de fragilidades nos processos, que podem ser gerados por falta de regulamentação interna e/ou documentação sobre políticas e procedimentos, que permita eventuais erros no exercício das atividades, podendo resultar em perdas inesperadas. O risco operacional é tratado através de procedimentos frequentes de validação dos

diferentes sistemas existentes em funcionamento na JPP, tais como: programas computacionais, sistema de telefonia, internet, entre outros. As atividades de controle operacional desenvolvidas consistem no controle e boletagem das operações, cálculo paralelo de cotas dos fundos sob sua gestão, acompanhamento da valorização dos ativos e passivos que compõem as carteiras administradas, efetivação das liquidações financeiras das operações e controle e manutenção das posições individuais de cada investidor. Além disso, a JPP conta com Plano de Contingência que define os procedimentos que deverão ser seguidos pela JPP no caso de contingência, de modo a impedir a descontinuidade operacional por problemas técnicos. Foram estipulados estratégias e planos de ação com o intuito de garantir que os serviços essenciais da JPP sejam devidamente identificados e preservados após a ocorrência de um imprevisto ou um desastre. As principais medidas de controle interno para prevenção ao risco operacional são: a) Confirmação de ordens enviadas por corretoras e contrapartes; b) Re-confirmação de todos os negócios e entrada de dados; c) Reconciliação diária dos extratos de custodiantes; d) Backup diário em servidor externo da base de dados e arquivos; e e) Acesso remoto pelos gestores a sistemas de trading e informação. Além disso, periodicamente o Comitê de Compliance e Risco discutirá os riscos operacionais aos quais estão sujeitas as carteiras, incluindo, por exemplo, os procedimentos de envio de ordens para as corretoras, eficácia dos sistemas de monitoramento utilizados, entre outros. ORGANOGRAMA DA EQUIPE DE GESTÃO DE RISCO Comitê de Compliance e Risco Diretor de Compliance e Risco Área de Risco

SITUAÇÕES EXCEPCIONAIS Os limites, parâmetros e métricas podem ser majorados em situações especiais, relacionadas a fatores sistêmicos ou eventos específicos de cada ativo. Se necessário, nessas situações a JPP poderá, por exemplo, manter uma maior participação do patrimônio líquido de cada fundo de investimento em ativos de maior liquidez e realizará, com a periodicidade necessária, o controle e o gerenciamento de cada ativo. Ainda, caso julgar necessário, o Diretor de Compliance e Risco convocará imediatamente reunião extraordinária do Comitê de Compliance e Risco para definir medidas de prevenção e/ou contenção. Nesse sentido, as seguintes medidas, dentre outras, podem ser definidas pelo Comitê de Compliance e Riscos: (i) liquidação de certos ativos a preços depreciados para fazer frente a obrigações; (ii) fechamento de fundos de investimento para resgates; e (iii) resgate mediante entrega de ativos aos cotistas, conforme regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários. ESTILO DE GESTÃO A JPP possui poderes para a compra e venda de títulos e valores mobiliários nos fundos de investimento geridos respeitando os limites estabelecidos em seus mandatos e assumindo responsabilidade pelo seu bom cumprimento da política de investimento e da legislação pertinente. REVISÃO DE POLÍTICA E TESTES DE ADERÊNCIA Essa política de investimentos deve ser revisada pelo Comitê de Compliance e Risco anualmente ou extraordinariamente quando da ocorrência de um fato relevante que possa influenciar qualquer uma das premissas que a norteiam. Também anualmente, o Diretor de Compliance e Risco deve realizar testes de aderência/eficácia das métricas e procedimentos aqui previstos ou definidos pelo Comitê de Compliance e Risco. ATIVOS ILÍQUIDOS (INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS) Face ao perfil de certos investimentos alvo da JPP, o processo de avaliação e gerenciamento de riscos permeia todo o processo de decisão de investimento. O risco de um determinado ativo não é determinado numericamente a partir de uma definição precisa de variância de retornos em torno da média, mas é incorporado como variável ao longo processo de análise e acompanhamento do ativo. As oportunidades de investimento são, inicialmente, levadas para apreciação do Comitê de

Investimentos, onde são discutidos os materiais de pesquisa apresentados e avaliados os potenciais ativos. O processo de investimento consiste na due dilligence do empreendimento a ser investido, análise da viabilidade financeira e da incorporadora responsável, dentre outros aspectos, levando-se em conta a expertise dos profissionais da JPP. Posteriormente ao investimento, a gestão é feita através do monitoramento regular do empreendimento, consubstanciado em relatórios periódicos que incluem custos incorridos pelo incorporador, custos a incorrer, evolução da obra dos projetos, inclusive tomando-se como base relatórios da própria incorporadora e de terceiros eventualmente contratados para tanto pelos Fundos. Também são realizadas reuniões com o incorporador para acompanhamento das vendas, marketing, obra e aprovações de projetos não lançados. A JPP faz uso de planilhas desenvolvidas internamente para nalisar os números dos empreendimentos e realiza projeções e variáveis, como a curva de obra, projeção de gastos e cronograma da obra, dentre outras. A identificação e monitoramento de riscos ocorre em duas etapas distintas, conforme abaixo descritas nesta Política. (I) IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS A identificação dos riscos ocorre previamente à realização de quaisquer investimentos pela JPP, consistindo inicialmente na verificação do potencial interesse na realização de investimentos pela JPP. Havendo interesse no investimento, procede-se à realização de due diligence junto às empresas-alvo, projetos, empreendimentos ou ativos imobiliários, a fim de identificar passivos existentes ou potenciais ou fragilidades estruturais que possam representar riscos para os Fundos realizando os investimentos. A due dilligence de ativos potencialmente investidos por fundos de investimento imobiliário deverá seguir os parâmetros estabelecidos no Anexo 12 da Instrução CVM 472/08, conforme alterada. (II) MONITORAMENTO DE RISCOS Uma vez realizados os investimentos, a JPP indicará, em regra, pessoas para compor os órgãos de administração das sociedades investidas, inclusive sociedades de propósito específico (SPE), ou para acompanhar os empreendimentos e ativos imobiliários, incluindo

quaisquer modificações ou desdobramentos e participar ativamente do respectivo processo decisório, se for o caso. A participação da JPP no processo decisório pode ocorrer inclusive, mas não limitadamente, pela detenção de ações ou cotas que integrem o respectivo bloco de controle, pela celebração de acordo de sócios ou, ainda, pela celebração de ajuste de natureza diversa ou adoção de procedimento que proporcione efetiva influência na definição de sua política estratégica e na sua gestão, bem como por meio de compromissos de investimento ou outros acordos com as incorporadoras dos empreendimentos, no caso de investimento direto em imóveis, que deverão prever, inclusive, meios para que a JPP obtenha as informações e dados necessários a respeito das obras e empreendimentos para fins de gerenciamento dos riscos e elaboração do relatório mensal de que trata os itens abaixo. Por meio de tal atuação, a JPP entende ser capaz de avaliar e aferir a todo tempo situações envolvendo cada uma das sociedades investidas ou dos empreendimentos, que possa acarretar em um aumento ou redução do nível de exposição a risco em cada investimento e, consequentemente, em cada veículo de investimento, mantendo registros atualizados e elaborando documento mensal relativamente a cada carteira, sob responsabilidade do Diretor de Compliance e Risco, nos termos da regulamentação em vigor. O relatório mensal poderá levar em conta, sem limitação, os seguintes fatores: (i) dados do imóvel; (ii) unidades vendidas x expectativa; (iii) porcentagem da obra concluída x expectativa; (iv) cumprimento das especificações técnicas previstas no projeto; (v) crescimento das taxas de juros no cenário nacional; (vi) panorama econômico; (vii) estratégia de marketing; (viii) impactos relevantes na legislação; (ix) passivos ambientais, trabalhistas e cíveis; (x) taxa de vacância do imóvel. Por meio das rotinas e procedimentos acima, a JPP busca monitorar os riscos aplicáveis aos Fundos, inclusive, mas não limitadamente, aqueles listados a seguir: Risco de Mercado O valor dos ativos que integram ou que vierem a integrar as carteiras dos Fundos podem aumentar ou diminuir de acordo com as flutuações de preços e cotações de mercado, as taxas de juros e os resultados das sociedades emissoras ou dos empreendimentos

( Sociedades Alvo ), sendo que em caso de queda do valor dos ativos que compõem as carteiras, os Patrimônios Líquidos dos Fundos podem ser afetados negativamente. A queda dos preços dos ativos integrantes da carteira podem ser temporárias, não existindo, no entanto, garantia de que não se estendam por períodos longos e/ou indeterminados. Risco de Crédito Consiste no risco dos emissores de valores mobiliários que integram ou que venham a integrar as carteiras e/ou outras partes envolvidas em operações realizadas pelos Fundos não cumprirem suas obrigações. Riscos Relacionados às Sociedades Alvo Consiste na inexistência de garantias de (i) bom desempenho de quaisquer das Sociedades Alvo, (ii) solvência das Sociedades Alvo e (iii) continuidade das atividades das Sociedades Alvo. Tais riscos, se materializados, podem impactar negativa e significativamente os resultados das carteiras dos Fundos. Não obstante a diligência e o cuidado da JPP, os pagamentos relativos aos valores mobiliários de emissão das Sociedades Alvo, como dividendos, juros e outras formas de remuneração/bonificação podem vir a se frustrar em razão da insolvência, falência, mau desempenho operacional da respectiva Sociedade Alvo, ou, ainda, outros fatores. Em tais ocorrências, os Fundos poderão experimentar perdas, não havendo qualquer garantia ou certeza quanto à possibilidade de eliminação de tais riscos. Risco Operacional das Sociedades Alvo Consiste nos riscos operacionais das Sociedades Alvo, que poderão resultar em perdas patrimoniais e riscos operacionais aos Fundos, impactando negativamente sua rentabilidade. Risco de Investimento em Sociedades Alvo Constituídas e em Funcionamento Os Fundos poderão investir em Sociedades Alvo plenamente constituídas e em funcionamento. Desta forma, existe a possibilidade de tais sociedades: (a) estarem inadimplente em relação ao pagamento de tributos federais, estaduais ou municipais; (b) estarem descumprindo obrigações relativas ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS; (c) possuírem considerável passivo trabalhista, ambiental, cível, entre outros. Risco de Diluição Consiste na possibilidade de, caso sejam aprovados quaisquer aumentos de capital das Sociedades Alvo no futuro, os Fundos poderem ter sua participação no capital das Sociedades Alvo diluída;

Risco de Liquidez dos Ativos do Fundo As aplicações dos Fundos em ativos e valores mobiliários apresentam peculiaridades em relação às aplicações usuais da maioria dos fundos de investimento brasileiros, já que não existe, no Brasil, mercado secundário com liquidez garantida. Caso os Fundos precisem vender os ativos e valores mobiliários, poderá não haver comprador ou o preço de negociação obtido poderá ser bastante reduzido, causando perda de patrimônio dos Fundos. Risco Relacionado a Fatores Macroeconômicos e à Política Governamental Os Fundos poderão estar sujeitos a outros riscos advindos de motivos alheios ou exógenos, tais como a ocorrência, no Brasil ou no exterior, de fatos extraordinários, situações especiais de mercado ou, ainda, de eventos de natureza política, econômica ou financeira que modifiquem a ordem atual e influenciem de forma relevante os mercados imobiliário, financeiro e/ou de capitais, incluindo variações nas taxas de juros, eventos de desvalorização da moeda e de mudanças legislativas, que poderão resultar em (a) perda de liquidez dos ativos que compõem a Carteira dos Fundos e (b) inadimplência dos emissores dos ativos. Não obstante, os Fundos desenvolverão suas atividades no mercado brasileiro, estando sujeito, portanto, aos efeitos da política econômica praticada pelo Governo Federal. A adoção de medidas que possam resultar na flutuação da moeda, indexação da economia, instabilidade de preços, elevação de taxas de juros ou influenciar a política fiscal vigente poderão impactar os negócios, as condições financeiras e os resultados operacionais dos Fundos. Impactos negativos na economia, tais como recessão, perda do poder aquisitivo da moeda e aumento exagerado das taxas de juros resultantes de políticas internas ou fatores externos podem influenciar nos resultados dos Fundos.