UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA HORMÔNIOS E REGULAÇÃO METABÓLICA

Documentos relacionados
REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO DO GLICOGÊNIO E DE LIPÍDIOS

Epinefrina, glucagon e insulina. Hormônios com papéis fundamentais na regulação do metabolismo

QBQ 0230 Bioquímica. Carlos Hotta. Princípios de Regulação do metabolismo 16/11/17

METABOLISMO DE CARBOIDRATOS METABOLISMO DOS LIPÍDIOS METABOLISMO DE PROTEÍNAS

Estratégias de regulação do metabolismo. Epinefrina, glucagon e insulina

Hormônios do pâncreas. Insulina. Glucagon. Somatostatina. Peptídeos pancreáticos

Pâncreas Endócrino. Prof. Dr. Luiz Carlos C. Navegantes. Ramal: 4635

Características Metabólicas dos Diferentes Tecidos Metabolismo de Estados Patológicos

QBQ 0230 Bioquímica. Carlos Hotta. Metabolismo integrado do corpo 17/11/17

METABOLISMO ENERGÉTICO integração e regulação alimentado jejum catabólitos urinários. Bioquímica. Profa. Dra. Celene Fernandes Bernardes

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM. Fisiologia Endócrina. O Pâncreas. Prof. Wagner de Fátima Pereira

30/05/2017. Metabolismo: soma de todas as transformações químicas que ocorrem em uma célula ou organismo por meio de reações catalisadas por enzimas

Gliconeogênese. Gliconeogênese. Órgãos e gliconeogênese. Fontes de Glicose. Gliconeogênese. Gliconeogênese Metabolismo dos aminoácidos Ciclo da Uréia

Bases Moleculares da Obesidade e Diabetes. Hormônios e Diabetes

Controle Hormonal do Metabolismo

BIOSSÍNTESE DE ÁCIDOS GRAXOS E REGULAÇÃO DO METABOLISMO DE GORDURAS

Glicogênese, Glicogenólise e Gliconeogênese. Profa. Alessandra Barone

Universidade Federal do Pampa Campus Itaqui Bioquímica GLICONEOGÊNESE. Profa. Dra. Marina Prigol

Revisão do Metabolismo da Glicose

Integração de Metabolismo.

Aula Neoglicogênese Gliconeogênese

Fisiologia do Sistema Endócrino. Pâncreas Endócrino. Anatomia Microscópica. Anatomia Microscópica

Importância dos processos de sinalização. Moléculas sinalizadoras (proteínas, peptídeos, aminoácidos, hormônios, gases)

Pâncreas Endócrino Controle da glicemia

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA. Hormônios. Disciplina: Bioquímica 7 Turma: Medicina

HORMÔNIOS ESTRUTURAS DIFERENTES PARA FUNÇÕES DIFERENTES

Metabolismo de Glicídios

21/10/2014. Referências Bibliográficas. Produção de ATP. Substratos Energéticos. Lipídeos Características. Lipídeos Papel no Corpo

O cérebro necessita de cerca de 120 g de glicose/dia, isso é mais que a metade de toda a glicose estocada no fígado e músculo.

28/10/2016.

MANUAL DA DISCIPLINA DE BIOQUÍMICA CURSO DE FISIOTERAPIA

Profa. Angélica Pinho Zootecnista. Dpto de Zootecnia Fones:

Controle por retroalimentação. Controle negativo

Universidade Salgado de Oliveira Disciplina de Bioquímica Básica Carboidratos e metabolismo

Metabolismo de Carboidratos

Corpos cetônicos. Quais são? A partir de qual composto se formam? Como se formam? Quando se formam? Efeitos de corpos cetônicos elevados?

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA DCV CCS006 - BIOLOGIA CELULAR. Sinalização Celular SALVADOR - BA 2016

HORMÔNIOS ESTERÓIDES

BIOQUIMICA DA NUTRIÇÃO INTRODUÇAO AO METABOLISMO ESTUDO DOS CARBOIDRATOS Parte 2. Andréa Fernanda Lopes

O pâncreas é constituído por dois tipos principais de tecidos: (1) os ácinos, que secretam sucos digestivos no duodeno, e (2) as ilhotas de

Hormonas e mensageiros secundários

Fontes de Ácidos Graxos. Dieta Estoque de gorduras Síntese de outras fontes

Faculdade de Tecnologia de Araçatuba. Curso Superior de Tecnologia em Bioenergia Sucroalcooleira

PERÍODO ABSORTIVO E PÓS-ABSORTIVO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

Regulação Metabólica

Doenças Metabólicas. Revisão Bioquímica. Bruna Mion

Funções do Metabolismo

Aula de Bioquímica II SQM Gliconeogênese Glicogênio: Glicogenólise, Síntese e Regulação

Mecanismos bio-moleculares responsáveis pela captação e interpretação dos sinais do meio externo e interno comunicação celular

BE066 - Fisiologia do Exercício BE066 Fisiologia do Exercício. Bioenergética. Sergio Gregorio da Silva, PhD

Mecanismos bio-moleculares responsáveis pela captação e interpretação dos sinais do meio externo e interno comunicação celular

Glicogênio. Glicogênese. Glicogenólise. Glicose-6-fosfato. Glicólise. Gliconeogênese. Lactato

Ação Hormonal no Metabolismo

Cada célula é programada para responder a combinações específicas de moléculas sinalizadoras

Sistema Endócrino. Prof. Mateus Grangeiro

Fundamentos de Biologia e Bioquímica. Módulo 6: Metabolismo. Jurandir Nadal

Corpos cetônicos e Biossíntese de Triacilglicerois

Metabolismo de Lipídeos

BIOSSÍNTESE DE ÁCIDOS GRAXOS E TRIACILGLICERÓIS. Bianca Zingales IQ-USP

5/4/2011. Metabolismo. Vias Metabólicas. Séries de reações consecutivas catalisadas enzimaticamente, que produzem produtos específicos (metabólitos).

4/19/2007 Fisiologia Animal - Arlindo Moura 1

HORMÔNIOS DISCIPLINA: BIOQUÍMICA PROFESSOR: Dra. Selene Babboni

GLICONEOGÊNESE ou NEOGLICOGÊNESE

Biossíntese e degradação de glicogênio. Integração entre o controle da glicólise e da glicogenólise em diferentes tipos celulares

Glândulas endócrinas:

26/4/2011. Beta-Oxidação de Ácidos Graxos. Principal fonte de Ácidos Graxos são os TRIGLICÉRIDES

Fisiologia celular I. Fisiologia Prof. Msc Brunno Macedo

Profa. Alessandra Barone.

Fisologia do esforço e metabolismo energético

Fisiologia Comparativa (animais) Fisologia do esforço e metabolismo energético. Fisiologia Aplicada (Humanos) Potência. Duração

Mobilização e Oxidação de Lipídeos

Aula de Bioquímica I. Tema: Hormônios. Prof. Dr. Júlio César Borges

PRINCIPAIS VIAS METABÓLICAS

Formação e mobilização da glicose por tecidos hepáticos e extra-hepáticos

Aula de Bioquímica Avançada. Gliconeogênese Glicogênio: Glicogenólise, Síntese e Regulação

Integração. Sistema Nervoso. Glândula Endócrina. Hormônio. Órgão ou Tecido alvo

Metabolismo de glicogênio. Via das pentose-fosfatos. Prof. Dr. Henning Ulrich

Disciplina: Bioquímica Curso: Análises Clínicas 3º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini

METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS - GLICÓLISE

Metabolismo de Carboidratos. Profa.Dra. Leticia Labriola Abril 2011

Gliconeogénese e Metabolismo do Glicogénio

Graxos. Metabolismo dos Lipídios. Oxidação. Degradação dos Triacilgliceróis is (TG) do Tecido Adiposo. Tecido Adiposo. Tecido Adiposo.

Princípios. Gerais da Fisiologia Endócrina. Diego Veras Wilke

Metabolismo de Lipídios MARIA AMÉLIA AGNES BRUNA SOARES AYRES FERNANDA BRUM LACAU LOURDES CARUCCIO HIRSCHMANN

AULA DE VÉSPERA VESTIBULAR 2019 BIOLOGIA

Metabolismo de aminoácidos de proteínas

Fisiologia Endócrina

Metabolismo e Regulação

Glória Braz GLICÓLISE

MÓDULO 2 - METABOLISMO. Bianca Zingales IQ-USP

Sistema Endócrino. O que é um SISTEMA? SISTEMA 5/6/2010. Prof. Mst. Sandro de Souza CÉLULAS TECIDOS ÓRGÃOS. Disciplina: FISIOLOGIA HUMANA

Metabolismo e vias metabólicas

Pâncreas endócrino. Regulação do metabolismo orgânico e do balanço energético

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA HORMÔNIOS E REGULAÇÃO METABÓLICA

Metabolismo de Carboidratos

Resumo esquemático da glicólise

Fisiologia do Sistema Endócrino

O passo limitante de uma via metabólica (que determina a velocidade de toda a via) pode ser determinado por:

Transcrição:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA HORMÔNIOS E REGULAÇÃO METABÓLICA Prof a. Dr a. Nereide Magalhães Recife, fevereiro de 2005

MECANISMOS DE AÇÃO DOS HORMÔNIOS NITROGENADOS

MECANISMOS DE AÇÃO DOS HORMÔNIOS NITROGENADOS Receptores Membranares 7 hélices (TMS) Segundos mensageiros: camp, IP 3, DAG, Ca 2+ Receptores Membranares 1 hélice (Enzimáticos) Tirosina quinase e Guanilil ciclase Receptores intracelulares Expressão gênica

MECANISMOS DA AÇÃO HORMONAL Figure 1. Mecanismos de ação dos hormônios nitrogenados e esteróides. Garrett & Grisham, 1995.

MECANISMOS DA AÇÃO HORMONAL Figure 2. Mecanismos de ação dos hormônios nitrogenados através do camp. Garrett & Grisham, 1995.

MECANISMO DA AÇÃO HORMONAL Segundo mensageiro: camp Mediador: proteína G Figure 3. Ativação da adenilato ciclase pela proteina G. Garrett & Grisham, 1995.

MECANISMO DA AÇÃO HORMONAL Figure 4. Ativação da adenilato ciclase pela proteina G. Garrett & Grisham, 1995.

MECANISMOS DE AÇÃO DOS HORMÔNIOS NITROGENADOS Figura 5. Auto-inativação da proteína G s. Lehninger, 2000.

MECANISMOS DE AÇÃO DOS HORMÔNIOS NITROGENADOS Figura 6. A toxina da cólera é uma enzima que catalisa o tranferência da parte ADP-ribose do NAD+ para a proteína Gs mantendo-a ativada. Em conseqüência, a adenilato ciclase das células intestinais catalisa grande produção de camp o que promove a entrada de Cl -, HCO 3 a água no lumen intestinal.. Lehninger, 2000.

MECANISMO DA AÇÃO HORMONAL Figure 7. Modulação da atividade da adenilato ciclase pelas proteínas G estimulatória (G s ) e inibitória (G i ). Garrett & Grisham, 1995.

MECANISMOS DE AÇÃO DOS HORMÔNIOS NITROGENADOS Figura 8. Ativação da proteína quinase pelo camp. Lehninger, 2000.

REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO ADRENALINA Nereide Magalhães, DBioq, UFPE Age no músculo, tecido adiposo e fígado para sinalizar uma atividade iminente. Figura 9. mecanismo da adrenalina via camp.

MECANISMOS DE AÇÃO DOS HORMÔNIOS NITROGENADOS Figura 10. Mecanismo de ação através do IP 3. Lehninger, 2000.

MECANISMO DA AÇÃO HORMONAL Segundos mensageiros: IP 3 fosfatidilinositol trifosfato DAG diacilglicerol Figure 11. Segundos mensageiros oriundos da clivagem do fosfatidilinositol. Garrett & Grisham, 1995.

MECANISMO DA AÇÃO HORMONAL Figure 12. Biossíntese e catabolismo do fosfatidilinositol. Garrett & Grisham, 1995.

MECANISMO DA AÇÃO HORMONAL Figure 13. Fosfatidilinositol trifosfato induz a liberação de cálcio do RE. Garrett & Grisham, 1995.

MECANISMO DA AÇÃO HORMONAL Figure 14. IP3 e DAG como segundo mensageiros na transmissão do sinal Garrett & Grisham, 1995.

TRANSMISSÃO DO IMPULSO ELÉTRICO PELO CÉREBRO Figura 15. mecanismo de ação através de canais iônicos. Lehninger, 2000.

MECANISMOS DE AÇÃO DOS HORMÔNIOS NITROGENADOS Figura 16. Mecanismo de ação através do camp e IP 3. Lehninger, 2000.

MECANISMOS DE AÇÃO DOS HORMÔNIOS Figura 17. Tipos de receptores tirosina quinase: classe I EGF (fator de crecimento epidermóide), classe II receptor de insulina, classe III receptor de fator de crescimento de plaquetas. Garrett & Grisham, 1995.

MECANISMOS DE AÇÃO DOS HORMÔNIOS Figura 18. Receptores tipo tirosina quinase. Garrett & Grisham, 1995.

MECANISMOS DE AÇÃO DOS HORMÔNIOS NITROGENADOS Receptor: tirosina quinase Figura 19. Mecanismo de ação da insulina Via receptor tirosina quinase. Lehninger, 2000.

MECANISMOS DE AÇÃO DOS HORMÔNIOS NITROGENADOS Figura 19. Mecanismo de ação da insulina Via receptor tirosina quinase com regulação da expressão gênica. Lehninger, 2000.

MECANISMOS DE AÇÃO DOS HORMÔNIOS Figura 20. Mecanismo de ação com recpetores nucleares para modulação da expressão gênica. Lehninger, 2000.

BIOSSÍNTESE DE HORMÔNIOS PEPTÍDICOS E DERIVADOS DE AMINOÁCIDOS

BIOSSÍNTESE DE HORMÔNIOS PEPTÍDICOS Nereide Magalhães, DBioq, UFPE Clivagens proteolíticas do precursor POMC: ACTH, β e γ-lipotropina, α, β,γ-msh (hormônio estimulante de melanócitos), CLIP C (peptídeo intermediáio semelhante a corticotropina), β-endorfina e Met-encefalina. Figura 22. Biossíntese de hormônios peptídicos a partir da proopiomelacortina (POMC). Pontos de clivagem: Arg- Lys, Lys-Lys, Lys-Arg. Lehninger, 2000.

BIOSSÍNTESE DE HORMÔNIOS PEPTÍDICOS Nereide Magalhães, DBioq, UFPE Figura 23. Biossíntese da insulina na forma de pré-proinsulina. Lehninger, 2000.

BIOSSÍNTESE DE HORMÔNIOS DA TIREÓIDE 1. Iodinação da tirosina 3-Monoiodotirosina (MIT) 3,5-Diiodotirosina (DIT) 2. Conjugação de resíduos idinados MIT + DIT = 3,5,3 -triiodotironina (T 3 ) DIT + DIT = 3,5,3,5 -tetraiodotironina tiroxina (T 4 ) MIT + DIT = 3,3,5 -triiodotironina T 3 inverso (it 3 ) Figura 24. Biossíntese dos hormônios da tireóide a partir da tirosina. Murray et al., 1996.

BIOSSÍNTESE DE HORMÔNIOS DA TIREÓIDE Figura 25. Biossíntese dos hormônios da tireóide a partir da tirosina. Murray et al., 1996.

BIOSSÍNTESE DE HORMÔNIOS DA TIREÓIDE 1. Captura de iodo (I - ) pela células com transporte ativo (Bomba Na +,K +, ATPase) Espaço folicular 2. Oxidação do I - (iodeto) a I + (iodato) pela peroxidase que exige NAPDH como coenzima 3. Iodinação de resíduos de tirosina da Tireoglobulina (Tgb) 3-Monoiodotirosina (MIT) 3,5-Diiodotirosina (DIT)

BIOSSÍNTESE DE HORMÔNIOS DA TIREÓIDE 4. Conjugação de resíduos iodinados MIT e DIT (Tgb) MIT + DIT = 3,5,3 -triiodotironina (T 3 ) DIT + DIT = 3,5,3,5 -tetraiodotirosina tiroxina (T 4 ) MIT + DIT = 3,3,5 -triiodotironina T 3 inverso (it 3 ) 5. Fagocitose do complexo MIT, DIT,Tgb 6. Hidrólise enzimática nos lisossomas do complexo MIT, DIT,Tgb 7. Liberação de T 3 e T 4 8. Degradação e desiodinação (desiodinase) de MIT e DIT 9. Reoxidação do I -

BIOSSÍNTESE DE NEUROTRANSMISORES Figura 26. Biossíntese de catecolaminas e neurotransmissores a partir de aminoácidos. Lehninger, 2000.

BIOSSÍNTESE DE EICOSANÓIDES Figura 27. Biossíntese de prostaglandinas, tromboxanano e leucotrienos a partir do ácido araquidônico. Lehninger, 2000.

RECEPTORES Os hormônios interagem com receptores específicos nas células alvo. Cada tipo de célula possui combinações próprias de receptores hormonais, o que define a faixa de sensibilidade da resposta hormonal. Células diferentes com o mesmo tipo de receptor pode possuir diferentes iniciadores intracelulares e, por essa razão, respondem de forma diferente ao mesmo hormônio.

INTEGRAÇÃO E REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO

INTEGRAÇÃO E REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO Figura 30. Deficiência de leptina (hormônio controlador do comportamento alimentar). Lehninger, 2000.

METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS Figura 31. Vias Metabólicas para Glicose 6-fosfato no Fígado. Lehninger, 2000.

METABOLISMO DOS AMINOÁCIDOS Figura 32. Metabolismo dos aminoácidos no Fígado. Lehninger, 2000.

METABOLISMO DOS ÁCIDOS GRAXOS Figura 33. Metabolismo dos ácidos graxos no Fígado. Lehninger, 2000.

TRABALHO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO COM ENERGIA DO ATP Figura 34. Cooperação metabólica entre o músculo esquelético e o Fígado. Lehninger, 2000.

TRABALHO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO COM ENERGIA DO ATP Ciclo de Cori (glicose lactato glicose) Músculos em atividade extrema utilizam glicogênio como fonte de Energia gerando lactato na glicólise. Na recuperação o lactato é convertido a glicose no fígado via gliconeogênese. A glicose volta ao músculo para manter o glicogênio muscular (armazenamento de energia).

TRABALHO DO MÚSCULO CARDÍACO Metabolismo aeróbico Mitocôndria: piruvato, ácidos graxos e corpos cetônicos oxidados para síntese de ATP. Bombeamento de sangue: 6 l/ min (~350 l/h) Figura 35. Microfotografia eletrônica do músculo cardíaco. Lehninger, 2000.

TRANSMISSÃO DO IMPULSO ELÉTRICO PELO CÉREBRO As fontes de energia no cérebro variam de acordo com o estado nutricional 1.Dieta normal: Glicose (principal fonte) 2. No jejum prolongado: Corpos cetônicos são utilizados na forma de β-hidroxibutirato.

TRANSMISSÃO DO IMPULSO ELÉTRICO PELO CÉREBRO Figura 36. Metabolismo da glicose no cérebro. Tomografia de varredura de emissão de pósitrons (PET): a) indivíduo em repouso; b) após vigília de 48h. Lehninger, 2000.

METABOLISMO DO CÉREBRO DURANTE JEJUM PROLONGADO Figura 37. Lehninger, 2000.

METABOLISMO DO CÉREBRO DURANTE JEJUM PROLONGADO Figura 38. Lehninger, 2000.

TRANSPORTE DE OXIGÊNIO, METABÓLITOS E HORMÔNIOS PELO SANGUE Figura 39. Composição do sangue. Lehninger, 2000.

REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO Glicose sanguínea normal= 4,5 mm Lehninger, 2000.

ADRENALINA Nereide Magalhães, DBioq, UFPE REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO Sinaliza atividade iminente Músculos, tecido adipose e fígado Glicogênio Glicose Glicose Lactato + Glicogênio fosforilase ATP Glicogênio - Glicogênio fosforilase

REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO Nereide Magalhães, DBioq, UFPE Figura 40. Lehninger, 2000.

Regulação da Glicose Sanguínea Insulina Glicólise Glicogênese Figura 41. Glucagon Glicogenólise Gliconeogênese Insulina Glicogênese Glicólise Lehninger, 2000.

REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO GLUCAGON Sinaliza baixa da Glicose sanguínea Músculos, tecido adiposo e fígado Glicogênio Glicose + Glicogênio fosforilase Piruvato Glicose [Frutose 2,6-difosfato] - Piruvato quinase PEP

REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO Nereide Magalhães, DBioq, UFPE GLUCAGON Glicogênio Músculos + glicogênio fosforilase - glicogênio sintase glicose Lehninger, 2000.

REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO GLUCAGON Nereide Magalhães, DBioq, UFPE Figura 42. Lehninger, 2000.

Figura 43.

REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO Nereide Magalhães, DBioq, UFPE GLUCAGON Mecanismos: Inibe a piruvato quinase [PEP] Gliconeogênese Figura 44.

REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO Nereide Magalhães, DBioq, UFPE GLUCAGON Piruvato Mecanismos: Fígado + gliconeogênese - glicólise Glicose [Frutose 2,6-difosfato] Inibe a piruvato quinase inibidor da frutose 1,6-difosfato Ativador da fosfofrutoquinase [PEP] Gliconeogênese

REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO Nereide Magalhães, DBioq, UFPE GLUCAGON Tecido adiposo Triacilgliceróis + triacilglicerol lipase ácidos graxos Fígado Tecidos Síntese e liberação de Glicose para o cérebro Liberação de ácidos graxos pelo tecido adiposo

REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO Nereide Magalhães, DBioq, UFPE [Glicose] GLUCAGON Tecidos + Glicogenólise Glicogênio Glicose + Gliconeogênese Piruvato Glicose ADRENALINA Tecidos Músculos, pulmão, coração Prepara os tecidos para aumento de atividade

REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO Glicose sanguínea normal= 4,5 mm [Glicose] INSULINA Tecidos + Glicogênese Glicose Glicogênio + Lipogênese Glicose Triacilgliceróis

REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO INSULINA Nereide Magalhães, DBioq, UFPE Figura 45. Insulina na glucose sanguínea Lehninger, 2000.

ESTRUTURA DA INSULINA Nereide Magalhães, DBioq, UFPE Figura 46. Lehninger, 2000.

Tecido adiposo Triacilglicerol ácidos graxos tecidos +glicerol (fígado) glicose Músculos PEP carboxiquinase Proteínas aminoácidos fígado glicose (não essencial) gliconênese fígado glicogênio

Diabetismellitus Deficiência na secreção de insulina Diminuição da ação TIPO I- insulina dependentes (IDDM) juvenil TIPO II- insulina não dependente (NIDDM) senil Poliúria polidipsia Glicosúria, cetosis, cetonening (sangue), cetonúria (urina) [corpos cetônicos] = acetato, b-isobutirato Produção de ácidos carboxílicos ph (acidose) cetoacidose