IMAR Instituto do Mar ANEXO. 31 de dezembro de Índice. 1. Identificação da Instituição...2

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ANEXO ESNL, EXERCÍCIO ECONÓMICO DE 2017

Transcrição:

Índice 1. Identificação da Instituição...2 2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras...3 3. Principais políticas contabilísticas...6 4. Fluxos de caixa...9 5. Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros...9 6. Ativos fixos tangíveis...10 7. Locações...10 8. Rédito...11 9. Subsídios do Governo e apoios do Governo...11 10. Instrumentos financeiros...12 11. Benefícios dos empregados...12 12. Divulgações exigidas por diplomas legais...13 13. Outras informações...14 1/15

O presente Anexo, relativo ao exercício económico que termina a, procede à compilação das divulgações que a Instituição considera que devem ser relatadas, face ao exigido pelo normativo que lhe é aplicável, designadamente as NCRF. 1 Identificação da Instituição Designação da entidade: IMAR Instituto do Mar Sede social: Dep. de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade de Coimbra, Coimbra Endereço electrónico: imar@ci.uc.pt Natureza da actividade: Promover o desenvolvimento e contribuir para a coordenação das Ciências e Tecnologias do Mar NIPC: 502 776 463 2/15

2 Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras 2.1. Referencial Contabilístico As demonstrações financeiras anexas foram preparadas de acordo com todas as normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística (SNC). Deve entender se como fazendo parte daquelas normas as Bases para a Apresentação de Demonstrações Financeiras, os Modelos de Demonstrações Financeiras, o Código de Contas e as Normas Contabilísticas de Relato Financeiro (NCRF). Sempre que o SNC não responda a aspectos particulares de transacções ou situações são aplicadas supletivamente e pela ordem indicada, as Normas Internacionais de Contabilidade adoptadas ao abrigo do Regulamento (CE) nº 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, as Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) emitidas pelo Internacional Accounting Standards Board (IASB) e respectivas interpretações SIC IFRIC. A adopção das Normas Contabilísticas de Relato Financeiro (NCRF) ocorreu pela primeira vez em 2010. Até 31 de dezembro de 2009, a Instituição elaborou e aprovou demonstrações financeiras, de acordo com os PCGA anteriores previstos no POC aplicável à generalidade das empresas, com as devidas adaptações em funções das necessidades de relato financeiro da Instituição. O Balanço e a Demonstração dos Resultados por Naturezas, relativas ao período findo em 31 de dezembro de 2010, apresentados para efeitos comparativos, foram ajustados de forma a estarem de acordo com as NCRF. a) Forma como a transição dos PCGA anteriores para as NCRF afectou a posição financeira, o desempenho financeiro relatados Os efeitos no balanço em 31 de dezembro de 2009 pela conversão das demonstrações financeiras preparadas de acordo com o POC para as demonstrações financeiras reexpressas, em conformidade com o SNC em vigor a 1 de Janeiro de 2010, detalham se da seguinte forma: 3/15

Activo não corrente Rubricas ACTIVO POC Reconciliação Ajustamentos Erros SNC/NCM Activos fixos tangíveis 1.109.611,34 1.109.611,34 Total do activo não corrente 1.109.611,34 1.109.611,34 Activo corrente Clientes 141.443,57 141.443,57 Outras contas a receber 3.746.869,97 2.170.386,86 5.917.256,83 Diferimentos 2.170.386,86 2.170.386,86 Caixa e depósitos bancários 1.842.848,16 1.842.848,16 Total do activo 9.011.159,90 0,00 9.011.159,90 CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Capital Próprio Capital realizado Outros instrumentos de capital próprio 1.073.225,29 1.073.225,29 Reservas legais Outras reservas Resultados Transitados 1.293.882,93 1.293.882,93 1.293.882,93 1.073.225,29 2.367.108,22 Resultado Líquido do período 97.166,83 97.166,83 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 1.196.716,10 1.073.225,29 2.269.941,39 PASSIVO Passivo Corrente Fornecedores 4.323,56 4.323,56 Adiantamentos de Clientes Estado e Outros Entes públicos 46.666,85 46.666,85 Financiamentos Obtidos 2.561,50 2.561,50 Outras contas a pagar 2.633.468,79 152.120,02 2.785.588,81 Diferimentos 5.127.423,10 1.225.345,31 3.902.077,79 TOTAL DO PASSIVO 7.814.443,80 1.073.225,29 6.741.218,51 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 9.011.159,90 0,00 9.011.159,90 b) Reconciliação do Capital Próprio relatado segundo os PCGA anteriores com o fundo social segundo as NCRF, entre a data de transição para as NCFR e o final do último período apresentado nas mais recentes demonstrações financeiras anuais, elaboradas segundo os PCGA anteriores 4/15

A reconciliação entre o fundo social, de acordo com o POC e o SNC, em 31 de dezembro de 2009, detalha se da seguinte forma: Rubricas POC Reconciliação Ajustamentos Erros SNC/NCM Capital Outros instrumentos de capital próprio Reservas legais Outras Reservas Resultados Transitados 1.293.882,93 1.293.882,93 Outras variações no capital próprio 1.073.225,29 1.073.225,29 1.293.882,93 1.073.225,29 2.367.108,22 c) Reconciliação do Resultado Relatado segundo os PCGA anteriores, relativo ao último período das mais recentes demonstrações financeiras anuais, com o resultado segundo as NCRF relativas ao mesmo período Rubricas POC Reconciliação Ajustamentos Erros SNC/NCM Resultado Líquido do Exercício 97.166,83 97.166,83 2.2. Pressuposto da continuidade As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal. 2.3. Regime do acréscimo A Instutuição regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o regime do acréscimo, pelo qual os rendimentos e ganhos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos são registados nas rubricas de Devedores e credores por acréscimos e diferimentos (Nota [ 3.8]). 5/15

2.4. Classificação dos activos e passivos não correntes Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano a contar da data da demonstração da posição financeira são classificados, respectivamente, como activos e passivos não correntes. 2.5. Passivos contingentes Não existem passivos contingentes, pelo que não são reconhecidos no balanço, nem divulgados no anexo. 2.6. Passivos financeiros Os passivos financeiros são classificados de acordo com a substância contratual independentemente da forma legal que assumam. 2.7. Comparabilidade As políticas contabilísticas e os critérios de mensuração adoptados a são comparáveis com os utilizados na preparação das demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2009. 2.8. Eventos subsequentes Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam nessa data são reflectidos nas demonstrações financeiras. Caso existam eventos materialmente relevantes após a data do balanço, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras. 2.9. Derrogação das disposições do SNC Não existiram, no decorrer do exercício a que respeitam estas demonstrações financeiras, quaisquer casos excepcionais que implicassem a derrogação de qualquer disposição prevista pelo SNC. 3 Principais políticas contabilísticas As principais políticas de contabilidade aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras são as que abaixo se descrevem. Estas politicas foram, consistentemente, aplicadas a todos os exercícios apresentados, salvo indicação em contrário. 6/15

3.1. Moeda funcional e de apresentação As demonstrações financeiras são apresentadas em euros. O euro é a moeda funcional e de apresentação. As transacções em moeda estrangeira são transpostas para a moeda funcional utilizando as taxas de câmbio prevalecentes à data da transacção. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes dos pagamentos/recebimentos das transacções bem como da conversão de taxa de câmbio à data de balanço dos activos e passivos monetários, denominados em moeda estrangeira são, reconhecidos na demonstração dos resultados na rubrica Gastos de financiamento, se relacionados com empréstimos ou em Outros gastos ou perdas operacionais, para todos os outros saldos/transacções. 3.2. Activos fixos tangíveis Os activos fixos tangíveis encontram se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações e das perdas por imparidade acumuladas. As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada: Activo Fixo Tangível Vida Útil Estimada Equipamento Básico Equipamento de Transporte Equipamento Administrativo Entre 3 a 12 anos 4 anos Entre 4 a 10 anos As despesas com reparação e manutenção destes activos são consideradas como gasto no período em que ocorrem. As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate de activos fixos tangíveis são determinadas pela diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo registadas na demonstração dos resultados nas rubricas Outros rendimentos operacionais ou Outros gastos operacionais, consoante se trate de mais ou menos valias. 3.3. Clientes e outros valores a receber As contas de Clientes e Outros valores a receber não têm implícitos juros e são registadas pelo seu valor nominal diminuído de eventuais perdas de imparidade, reconhecidas nas rubricas Perdas de imparidade acumuladas, para que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido. 7/15

3.4. Caixa e equivalentes de caixa Esta rubrica inclui caixa, depósitos à ordem em bancos e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez com maturidades até três meses. Os descobertos bancários são incluídos na rubrica Financiamentos obtidos, expresso no passivo corrente. 3.5. Provisões A Instituição analisa de forma periódica eventuais obrigações que resultam de eventos passados e que devam ser objecto de reconhecimento ou divulgação. A subjectividade inerente à determinação da probabilidade e montante de recursos internos necessários para o pagamento das obrigações poderá conduzir a ajustamentos significativos, quer por variação dos pressupostos utilizados, quer pelo futuro reconhecimento de provisões anteriormente divulgadas como passivos contingentes. 3.6. Fornecedores e outras contas a pagar As contas a pagar a fornecedores e outros credores, que não vencem juros, são registadas pelo seu valor nominal, que é substancialmente equivalente ao seu justo valor. 3.7. Financiamentos bancários Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de comissões com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros apurados de acordo com a taxa de juro efectiva são registados na demonstração dos resultados de acordo com o regime do acréscimo. Os empréstimos são classificados como passivos correntes, a não ser que a Instituição tenha o direito incondicional para diferir a liquidação do passivo por mais de 12 meses após a data de relato. 3.8. Rédito e regime do acréscimo O rédito compreende o justo valor da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços. O rédito é reconhecido líquido do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), abatimentos e descontos. A Instituição reconhece rédito quando este pode ser razoavelmente mensurável e seja provável que a Instituição obtenha benefícios económicos futuros. Não tendo a Instituição fins lucrativos e sendo parte das suas receitas provenientes de subsídios à investigação para a realização das despesas subjacentes, é de supor que, concluído o projecto, as despesas sejam iguais ao valor dos subsídios atribuídos. Nestas circunstâncias, é adequado utilizar 8/15

uma política de acréscimos e diferimentos de forma a balancear os gastos e os rendimentos, em função do grau de realização do projeto que assenta nos seguintes critérios: a) Em projectos com despesas superiores às receitas subsídios recebidos é reconhecido em Outros devedores por acréscimos de rendimentos, a parte correspondente a subsídios aprovados e a receber no futuro, de forma a igualar os custos já suportados; b) Em projectos com despesas inferiores às receitas, o excedente dos subsídios recebidos é diferido para Rendimentos a reconhecer. c) A aquisição de equipamentos para os projectos de investigação científica, é feita com suporte nos subsídios atribuídos ao Instituto. A estes subsídios é também aplicado um critério de diferimento, de forma a propiciar o balanceamento entre o subsídio e a amortização do equipamento adquirido. 4 Fluxos de caixa 4.1. Desagregação dos valores inscritos e dos movimentos havidos na rubrica de caixa e em depósitos bancários: Contas Saldo Inicial Débitos Créditos Saldo Final Caixa Depósitos à ordem 1.842.848,16 4.671.329,42 5.385.520,73 1.128.656,85 Outros depósitos bancários Total caixa e depósitos bancários 1.842.848,16 4.671.329,42 5.385.520,73 1.128.656,85 5 Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros Não foram detetados erros relativamente aos períodos anteriores, tendo sido procedido a ajustamentos e reclassificações conforme apresentado na nota 2 referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras. 9/15

6 Ativos fixos tangíveis 6.1 Divulgações sobre ativos fixos tangíveis: Descrição 31 12 2009 Adições Revalorizações Abate Transferências 31 12 2010 431 Terrenos e recursos naturais 432 Edificios e outras construções 433 Equipamento básico 2.505.944,19 264.767,21 147.250,00 2.623.461,40 434 Equipamento de transporte 234.739,39 43.770,00 278.509,39 435 Equipamento administrativo 1.015.681,24 34.901,60 1.050.582,84 436 Equipamentos biológicos 437 Outros activos tangíveis 113.929,68 2.818,36 116.748,04 Activo tangível bruto 3.870.294,50 346.257,17 147.250,00 4.069.301,67 Depreciações acumuladas Perdas por imparidade e reversões acumuladas Depreciação acumulada 2.760.683,16 457.315,08 63.081,90 3.154.916,34 Activo tangível líquido 1.109.611,34 914.385,33 7 Locações 7.1. Quantia escriturada líquida à data do balanço para cada categoria de activo Valor de Depreciações Activo não corrente Activo fixo tangível Valor líquido aquisição acumuladas Viatura Toyota Hilux 25 JR 23 22.970,00 5.742,50 17.227,50 7.2. Total dos pagamentos mínimos da locação à data do balanço, e o seu valor presente, para cada um dos seguintes períodos: > 1 ano e = Descrição Ano 2011 > 5 anos Total 5 anos Contrato nº 2010012034 BPI 4.983,80 16.639,98 21.623,78 10/15

8 Rédito 8.1. Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida do período, conforme quadro: Categoria de rédito Quantias Prestação de serviços 1.090.156,28 Total 1.090.156,28 9 Subsídios do Governo e apoios do Governo 9.1. Natureza e extensão dos subsídios do Governo reconhecidos nas demonstrações financeiras e indicação de outras formas de apoio do Governo de que directamente se beneficiou: Descrição Subsídos do Estado e outros entes públicos Valor total atribuído Subsídios de outras entidades Valor total atribuído Subsídios ao investimento Para activos fixos tangíveis Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico 305.444,86 15.764,27 Equipamento de transporte Equipamento administrativo Equipamento biológico Outros activos fixos tangíveis Para activos intangíveis Projectos de desenvolvimento Programas de computador Propriedade industrial Outros activos intangíveis Para outras naturezas de activos Subsídios à exploração 2.137.889,13 244.321,35 Valor dos reembolsos efectuados no período De subsídios ao investimento De subsídios à exploração Total 2.443.333,99 260.085,62 11/15

10 Instrumentos financeiros Categorias (naturezas) de activos e passivos financeiros, conforme quadro seguinte: Descrição Mensurados ao custo Activos financeiros: Devedores por acréscimos de rendimentos (projetos investigação) 2.080.794,33 Outras contas a receber (Investigadores/Coordenadores/Secretariados) 3.888.923,68 Outras contas a receber 121,04 5.969.839,05 Passivos financeiros: Credores por acréscimos de gastos ( estimativa enc. férias e sub. férias) 153.307,65 Outras contas a pagar (Investigadores/Coordenadores) 2.730.954,48 Outras contas a pagar 2.113,54 2.886.375,67 11 Benefícios dos empregados 11.1. Benefícios dos empregados e encargos da entidade: Descrição Quantias Gastos com o pessoal 1.273.138,50 Renunerações dos órgãos sociais Renunerações do pessoal 1.040.701,41 Benefícios pós emprego Prémios para pensões Outros benefícios (dos quais planos de contribuições definidas orgãos sociais) (dos quais planos de contribuições definidas outros) Indemnizações 9.036,93 Encargos sobre as remunerações 203.527,08 Seguros de acidentes no trabalho e doenças profissionais 19.873,08 12/15

12 Divulgações exigidas por diplomas legais 12.1. Informação por actividade económica: Descrição Actividade CAE Actividade CAE Actividade CAE Prestações de serviços 1.090.156,28 1.090.156,28 Fornecimentos e serviços externos 2.825.212,63 2.825.212,63 Número médio de pessoas ao serviço 43 43 Gastos com o pessoal 1.273.138,50 1.273.138,50 Remunerações 1.040.701,41 1.040.701,41 Outros gastos 232.437,09 232.437,09 Activos fixos tangíveis 4.069.301,67 4.069.301,67 Valor líquido final 914.385,55 914.385,33 Total das aquisições 346.257,17 346.257,17 TOTAL 12.2. Informação por mercado geográfico: Descrição Mercado Interno Comunitário Extracomunitário Vendas Prestações de serviços 1.090.156,28 1.090.156,28 Compras Fornecimentos e serviços externos 2.646.428,90 115.784,54 62.999,19 2.825.212,63 Aquisições de activos fixos tangíveis 329.539,31 4.730,00 11.987,86 346.257,17 TOTAL 12.3. Decomposição e movimento dos itens de capital próprio: Descrição Saldo inicial Débitos Créditos Saldo final Resultados transitados 1.293.882,93 97.166,83 1.196.716,10 Outras variações nos capitais próprios: 0,00 Subsídios 1.073.225,29 517.639,90 265.836,11 821.421,50 Doações Outras variações Total 2.367.108,22 614.806,73 265.836,11 2.018.137,60 13/15

12.4. Outras divulgações exigidas por diploma legal 1. A Direção informa que a Instituição não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos do Decreto Lei nº 534/80 de 7 de Novembro. 2. Dando cumprimento ao estipulado no Decreto lei nº 411/91, de 17 de Outubro, a Direção informa que a situação da empresa perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente estipulados. 13 Outras informações 13.1. Outras divulgações consideradas relevantes para melhor compreensão da posição financeira e dos resultados: Estado e outros entes públicos Em, a rubrica de Estados e outros entes públicos apresentava a seguinte decomposição: Descrição 31 12 2010 Corrente Não corrente Total Estado e outros entes públicos Passivos Retenção de impostos sobre rendimentos 4.996,62 4.996,62 Impostos sobre valor acrescentado 70.850,94 70.850,94 Contribuições para segurança social 2.602,70 2.602,70 Outros impostos Total 78.450,27 78.450,27 14/15

Diferimentos Em, a rubrica de Diferimentos apresentava a seguinte decomposição: Descrição 31 12 2010 Corrente Não corrente Total Activos Gastos a reconhecer Seguros Passivos Rendimentos a reconhecer 3.365.574,79 3.365.574,79 Total 3.365.574,79 3.365.574,79 Capital Próprio Em 31 de dezembro a rubrica Capital próprio apresentava a seguinte decomposição: Descrição 31 12 2010 Capital Próprio Resultados Transitados 1.196.716,10 Outras variações no capital próprio 821.421,50 Total 2.018.137,60 Coimbra, 12 de setembro de 2011 A Direção O Técnico Oficial de Contas 15/15