Cupins (Isoptera) da Fazenda Serrinha na região de Miracema do Tocantins-TO

Documentos relacionados
RIQUEZA DE CUPINS (ISOPTERA) EM VEREDAS DE UMA ÁREA DE MIRACEMA DO TOCANTINS

INQUILINISMO EM CORNITERMES (ISOPTERA, TERMITIDAE) EM DUAS ÁREAS DE PASTAGEM

Associação entre Cornitermes spp. (Isoptera: Termitidae) e cupins inquilinos em uma área de floresta de terra firme na Amazônia Central Thiago Santos

IDENTIFICAÇÃO DA FAUNA DE TERMITÓFILOS (FORMIGAS) DE NINHOS EPÍGEOS E/OU ARBORÍCOLAS

IDENTIFICAÇÃO DA ENTOMOFAUNDA CO-HABITANTE EM NINHOS DE CUPINS EPÍGEOS DE CAMPINAS E REGIÃO

LEVANTAMENTO DAS ESPÉCIES DE CUPINS ATACANDO RESIDÊNCIAS NOS BAIRROS DO MUNICIPIO DE GURUPI TO.

Bem-vindo!?!? República de cupins

LEVANTAMENTO DE CUPINS EM ESTRUTURAS DE MADEIRAS DE BLOCOS DO MINI-CAMPUS (SETOR-SUL) DA UFAM.

Capítulo 19. Padrões de. diversidade e endemismo de térmitas no bioma Cerrado

Anexo VI Lista de espécies registradas de cupins: Isoptera

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens

Cupins de duas florestas de restinga do nordeste brasileiro

MARIA INÊZ DA SILVA, MARIA DA CONCEIÇÃO TAVARES, CRISTIANE CIDÁLIA CORDEIRO E SUELLEN ARAÚJO. Introdução

IDENTIFICAÇÃO DA ENTOMOFAUNA CO-HABITANTE EM NINHOS DE TÉRMITAS DO GÊNERO CORNITERMES EM CAMPINAS, SÃO PAULO

Cíntia Graciele da Silva 1 Simone Santos de Oliveira 2 Universidade Estadual de Mato Grosso Tangará da Serra MT, junho 2009

Prof. MSc. Leandro Felício

Simone de Souza Prado, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente

A FLORESTA HOJE Cobertura Vegetal Natural do Estado de São Paulo

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 20 ECOLOGIA

o.c rioge om.br o.c A Ge G og o r g afi f a Le L va v da d a Sério

IDENTIFICAÇÃO TAXONOMICA DE CUPINS COHABITANTES DE MONTÍCULOS DE SOLO NA REGIÃO DE CAMPINAS COM BASE EM SEQUENCIAS DE DNA

Influência da altitude e cobertura vegetal na riqueza de formigas do Parque Nacional do Caparaó. Introdução

ESTADO ATUAL DO CONHECIMENTO SISTEMÁTICO E ECOLÓGICO SOBRE OS CUPINS (INSECTA. ISOPTERA) DO NORDESTE BRASILEIRO

Climas e Formações Vegetais no Mundo. Capítulo 8

CUPINS DA CANA-DE- AÇÚCAR

A árvore das árvores

Universidade Federal do Paraná

Biodiversidade como bioindicadora da qualidade do solo no Paraná

FERNANDA ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO

COMPOSIÇÃO DE ESPÉCIES DE FORMIGAS NO SOLO E DOSSEL NA SERRA DO TEIMOSO, BAHIA

RIQUEZA E ABUNDÂNCIA DE CUPINS (INSECTA: ISOPTERA) EM CULTIVOS COMERCIAIS DE CANA-DE-AÇÚCAR NO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL

Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Ciências

Nosso Território: Ecossistemas

Dr. Sergius Gandolfi - LERF/LCB/ESALQ/USP

Biomas Brasileiros. 1. Bioma Floresta Amazônica. 2. Bioma Caatinga. 3. Bioma Cerrado. 4. Bioma Mata Atlântica. 5. Bioma Pantanal Mato- Grossense

1º Seminário Catarinense sobre a Biodiversidade Vegetal

Mudanças na estrutura diamétrica em uma comunidade no Cerrado de Itirapina, São Paulo

AVALIAÇÃO DOS ATRIBUTOS QUÍMICOS DE UM SOLO SOB FLORESTA ATLÂNTICA NA FAZENDA SANTA RITA, FARIA LEMOS, MG

E C O L O G I A. Incluindo todos os organismos e todos os processos funcionais que a tornam habitável

BIOMA. dominante. %C3%B3gicos_mapas/biomas.asp

Manuella Rezende Vital Orientado: Prof. Dr. Fábio Prezoto

PROJETO MORRO DO PILAR. Considerações sobre os aspectos de cobertura vegetal para manutenção das condições microclimáticas e tróficas das cavidades

DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS BIOMAS BRASILEIROS

Implantação de espécies nativas em área de preservação no IFMG - Câmpus Bambuí José Augusto Melo de RESENDE¹; Maria Carolina Gaspar BOTREL²;

SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST CIÊNCIAS HUMANAS

ESTRUTURA FITOSSOCIOLÓGICA DO COMPONENTE ÁRBOREO DE UMA FLORESTA OMBRÓFILA EM PORTO VELHO, RONDÔNIA

Levantamento e caracterização das populações de Macacos Guariba (Alouatta sp.) ocorrentes no município de Bambuí-MG

CONCEPÇÕES SOBRE CERRADO 1 LEICHTWEIS, Kamila Souto 2 TIRADENTES, Cibele Pimenta 3 INTRODUÇÃO

BIOVESTIBA.NET BIOLOGIA VIRTUAL Profº Fernando Teixeira UFRGS. ECOLOGIA Conceitos e Sucessão Ecológica

A Biodiversidade é uma das propriedades fundamentais da natureza, responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas, e fonte de imenso

Domínios Florestais do Mundo e do Brasil

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 25 O PANTANAL, A MATA DE ARAUCÁRIAS E AS PRADARIAS

7. o ANO FUNDAMENTAL. Prof. a Andreza Xavier Prof. o Walace Vinente

Instituição executora do projeto: Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (CEPAN) Coordenador Geral: Felipe Pimentel Lopes de Melo Coordenador

Ecologia Conceitos Básicos e Relações Ecológicas

DEMARCAÇÃO DA EXPLORAÇÃO FLORESTAL

Conceitos Ecológicos. Prof. Dr. Mauro Parolin

Influência da estrutura arbórea na ocorrência de térmitas arborícolas na RPPN da Serra do Teimoso, Jussari, Bahia, Brasil.

Biomas Brasileiros. A Geografia Levada a Sério

Termo de Referência para Elaboração do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) TR GERAL

RIQUEZA DE FORMIGAS CULTIVADORAS DE FUNGO (FOMICIDAE: ATTINI) ASSOCIADAS A CULTURAS FLORESTAL E AGRÍCOLA NA REGIÃO DE IPAMERI, GO

Composição, Resgate, Realocação e Sobrevivência de uma População de Dinoponera Lucida Emery (Hymenoptera: Formicidae)

INTRODUÇÃO DA ATIVIDADE BIOLOGIA ITINERANTE: ARTRÓPODES E SUA IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA EM ESCOLAS PÚBLICAS DE FORTALEZA.


DIVERSIDADE DE CLIMAS = DIVERSIDADE DE VEGETAÇÕES

Biodiversidade, Agrobiodiversidade e Agroecologia

Manutenção de temperatura e umidade e seletividade de partículas do solo em ninhos de Cornitermes

Térmitas Construtores de Ninhos Conspícuos em Duas Áreas de Mata Atlântica com Diferentes Níveis de Perturbação Antrópica

Diagnós(co Ambiental e Plano de. Restauração Florestal da ZPEC - Suape

Nome: Nº: Turma: Geografia. 1º ano Biomas Sílvia fev/08 INTRODUÇÃO

Projeto Guia Fotográfico

Estudo Sistemático, Paleoecológico e Geocronológico de Invertebrados Fósseis da Gruta do Urso Fóssil, no Parque Nacional de Ubajara/CE, Brasil

MAMÃOZINHO-DE-VEADO (Jacaratia corumbensis O. kuntze): CULTIVO ALTERNATIVO PARA ALIMENTAÇÃO ANIMAL NA REGIÃO SEMI-ÁRIDA DO NORDESTE

A origem, evolução e diversidade da fauna da Mata Atlântica. André Victor Lucci Freitas Departamento de Biologia Animal Unicamp

MAS O QUE É A NATUREZA DO PLANETA TERRA?

Análise faunística comparativa de cupins inquilinos de Cornitermes cumulans em ambientes naturais e modificados

VI Semana de Ciência e Tecnologia IFMG- campus Bambuí VI Jornada Científica 21 a 26 de outubro

PROJETO DE LEI N o 1.847, DE 2003

Cientistas incompetentes dizem que o Código Florestal é santo Ciro Siqueira

REDES HIDROGRÁFICAS SÃO TODOS OS RECURSOS HIDROGRÁFICAS DE UM PAÍS, COMPOSTOS GERALMENTE PELOS RIOS, LAGOS E REPRESAS.

Broca da madeira. Atividade de Aprendizagem 19. Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente

Terminologia Vegetal

Compreensão das diferenças entre os artrópodes, crustáceos, insetos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes, reconhecendo suas características

PREFEITURA MUNICPAL DE ARAGUARI SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE. Registro fotográfico Sibipiruna Av. Padre Norberto, em frente ao número 84

Ensino Fundamental II

( ) Componente do Patrimônio Genético sem acesso ao Conhecimento Tradicional Associado

3) As afirmativas a seguir referem-se ao processo de especiação (formação de novas espécies). Com relação a esse processo é INCORRETO afirmar que

PRÁTICAS SILVICULTURAIS

Frequência e riqueza de cupins em áreas de plantio de eucalipto no litoral norte da Bahia

Unidade IV Os seres vivos e o meio ambiente.

Lista de Exercícios de Recuperação do 3 Bimestre

O Estado da Biodiversidade Brasileira: Genes, Espécies e Biomas

Ano: 6º Turma: 6.1 / 6.2

A importância do continente europeu reside no fato de este ter

Avaliação de Redução de Estande em Milho por Cupim.

Sistema de Recuperação

ESTUDANDO A MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS NAS AULAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO DE ZOOLOGIA II

O selo verde garante que o produto respeita rios e nascentes

Transcrição:

Cupins (Isoptera) da Fazenda Serrinha na região de Miracema do Tocantins-TO Julyana Flavia dos Santos Lima¹ PIBIC/UEG, Hélida Ferreira da Cunha² Universidade Estadual de Goiás-UnuCET, 75000-000, Brasil ¹julyanafsl@hotmail.com ²cunhahf@yahoo.com.br Palavras-Chave: Miracema do Tocantins, cerrado, cupins, termitófilo 1 INTRODUÇÃO Existem atualmente 2.858 espécies de térmites (LIMA & COSTA- LEONARDO, 2007) descritas no mundo, com a maior ocorrência nas regiões tropicais e subtropicais (PAES et al., 2001; ZORZENON et al., 1998), com algumas ocorrências em lugares desérticos e clima temperado. São particularmente evidentes e abundantes no Cerrado, onde algumas espécies podem alcançar densidades elevadas (DOMINGOS et al., 1986). Quando se explora um cupinzeiro, sempre se encontra animais além de cupins, ou termitófilos, alguns penetram acidentalmente, outros se estabelecem definitivos na sociedade (BARRETO & CASTRO, 2007). Segundo Costa-Lima (1939), termitófilos são considerados hóspedes e geralmente são aceitos pelos cupins, outros tolerados, intrusos e predadores, às vezes freqüentemente perseguidos ou parasitos (classificação de Wasmann). Alguns trabalhos citam presença de formigas (SANTOS et al., 2007) ácaros, aranhas, besouros, formigas e lagartas (CUNHA et. al. 2003). No Parque Estadual da Serra de Caldas Novas (GO), Cunha e Brandão (2000) encontraram ácaros, aranhas, besouros estafilinídeos, lagartas da família Geometridae e dez espécies de formigas nos maiores ninhos de Constrictotermes cyphergaster. Os cupins são muito conhecidos por sua importância econômica como pragas de madeira e de outros materiais celulósicos, mas em função da intricada interação com os aspectos físicos e biológicos do ecossistema, a extinção de suas espécies pode causar a eliminação de outras espécies que dependem desses insetos para sobreviver e se reproduzir. 1

O conhecimento da termitofauna no Brasil tem crescido nos últimos anos, mas ainda há lacunas importantes. Não se conhece trabalhos sobre Isoptera no estado do Tocantins, área de estudo do presente projeto. O objetivo geral foi fazer o levantamento da riqueza de cupins e de termitófilos que ocorrem no Cerrado de uma fazenda na região de Miracema do Tocantins-TO. 2 MATERIAIS E MÉTODOS O projeto foi executado na Fazenda Serrinha localizada 10 km ao sul de Miracema do Tocantins-TO. Localiza-se a uma latitude 09º34'02" sul e a uma longitude 48º23'30" oeste, a uma altitude de 197 metros e temperatura média anual de 35 C (IBGE, 2008). Registro fotográfico foi feito para facilitar a descrição da área de estudo. Os termitófilos encontrados no interior dos ninhos foram coletados ou fotografados caso coleta fosse inviabilizada. Os indivíduos encontrados foram coletados manualmente com pinça entomológica e armazenados em fracos plásticos contendo álcool 70% com etiquetas informativas: local, data e nome do coletor. Outros dados como descrição do microhábitat onde o individuo foi encontrado, comportamento dentre outros, foram anotados na caderneta de campo para posterior classificação de grupos tróficos. Na identificação dos espécimes foram usadas chaves de identificação, notas ou revisões de espécies e por comparação com espécimes mantidos em coleções zoológicas (UFG, UnB, MZUSP). Espécimes representantes de cada espécie serão depositados na Coleção Científica da UEG. Os dados da coleção foram registrados em computador e arquivados em arquivo digital para facilitar sua atualização. As áreas de coleta foram selecionadas de acordo com a diversidade de fitofisionomias do Cerrado na área da fazenda e conforme sua disponibilidade, as coletas foram feitas em áreas de formação aberta (pastagem e cerradão) e de formações florestais (veredas e matas). A estimativa é que em cada fitofisionomia de Cerrado, foram delimitadas dez parcelas de 10 m 2 (5 m x 2 m) dispostos à esquerda e à direita, alternadamente, com espaçamento de 10 m entre elas, dispostos em 2

faixas lineares e/ou paralelas. Foi mantido a distância de 50 m das bordas do fragmento para evitar o efeito de borda. No fragmento de Cerrado não houve dimensão para 10 parcelas supracitadas, foi feita coleta direta nos ninhos epígeos, arbóreos, solo, folhagem, madeira, etc. Esse método é uma adaptação dos métodos usados por DeSouza e Brown (1994), Jones e Eggleton (2000), Cunha et al. (2006) e Reis e Cancello (2007). O registro fotográfico das áreas de coleta, transectos e parcelas antes e depois da coleta foram feitos a fim de facilitar a descrição da área de estudo. Os cupins foram procurados em cada parcela durante 1 hora/ coletor, nos seguintes microhábitats: blocos escavados de solo, superfície do solo, madeira morta, ninhos hipógeos, ninhos epígeos, ninhos arborícolas, galerias de forrageamento, serapilheira, raízes de plantas, fezes de animais, frutos caídos no solo. Termitófilos encontrados no interior de ninhos epígeos também foram coletados e/ou fotografados, quando a coleta foi invibializada. Os indivíduos encontrados em cada colônia foram coletados manualmente com pinça entomológica e armazenados em frascos plásticos contendo álcool 70%. Cada frasco recebeu etiqueta de procedência com local, data, nome do coletor. A identificação dos espécimes foi feita com chaves de identificação (Constantino, 1999), notas ou revisões de espécies. Espécimes representantes de cada espécie foram depositados na Coleção Científica da UEG. Para as análises estatísticas, cada parcela foi considerada uma amostra independente. Os dados foram tabulados em forma de matriz de presença/ausência. O esforço de coletas foi estimado por curvas de acumulação de espécies, plotadas entre riqueza e número de amostras por parcela para cada fitofisionomia (BANDEIRA, 1989; CONSTANTINO, 1992; BANDEIRA et al., 1998; JONES E EGGLETON, 2000; CUNHA et al., 2006; REIS E CANCELLO, 2007). A comparação entre as diferentes fitofisionomias em termos de riqueza foi feita por aquele estimador de riqueza que melhor se ajustar à riqueza observada (SANTOS, 2003). A diversidade das espécies de cupins foi medida pelo índice de Shannon-Weaner e a eqüitabilidade pela relação H/Hmáx (BRANDÃO E SOUZA, 1998; CONSTANTINO, 1992; CUNHA et al., 2006). A similaridade entre as diferentes fitofisionomias foi feita pela análise de agrupamento, medida pelo 3

coeficiente de Sorensen (baseado na presença/ ausência das espécies) (FLORENCIO E DIEHL, 2006). 4 RESULTADO E DISCUSSÃO Na pastagem, encontramos doze gêneros de cupins da família Termitidae (Nasutitermitinae; Termitinae e Apicotermitinae): Grigiotermes sp, Anoplotermes sp, Aparatermes sp, Cornitermes snyderi, Syntermes molestus, Curvitermes sp, Armitermes sp 3, Microcerotermes sp, Nasutitermes sp 7, Nasutitermes sp 8, Dihoplotermes sp 2, Subulitermes sp, Embiratermes sp1. Os cupins foram encontrados em diferentes micro-hábitats (folhagens, troncos, serragens e trilhas em árvores). Houve repetição de espécies juntas no mesmo micro-habitat, como por exemplo, nos ninhos epígeos. Essa mesma ocorrência não significa que elas têm uma relação direta, mas tem a mesma preferência de habitat (LOBO et al., 2007). Nas veredas dezesseis espécies foram encontradas nas áreas de coleta: Embiratermes silvestrii; Termes bolivianus; Grigiotermes; Anoplotermes; Cavitermes; Armitermes cerradoensis; Atlantitermes stercophilus; Heterotermes longiceps; Heterotermes tenuis; Nasutitermes tatarendae; Nasutitermes sp1; Nasutitermes coxipoensis; Nasutitermes sp3; Natusitermes sp4; Nasutitermes indistinctus; Nasutitermes kemneri. Na Mata foram encontrados 15 espécies de térmites, distribuídos em vários micro-habitats, e na maioria no solo e troncos caídos. Poucos ninhos foram encontrados, e quando avistados eram arbóreos e fora da parcela demarcada. A listagem foi a seguinte: Termes bolivianus; Grigiotermes; Anoplotermes; Cavitermes; Armitermes; Atlantitermes stercophilus; Heterotermes longiceps; Nasutitermes tatarendae; Nasutitermes sp1; Nasutitermes coxipoensis; Nasutitermes sp3; Natusitermes sp4; Nasutitermes indistinctus; Nasutitermes kemneri. No cerrado 14 espécies foram encontradas. Houve menor numero de espécies encontradas, porém uma mesma espécie aparecia em quase todas as parcelas. As espécies encontradas foram: Embiratermes silvestrii; Rhynchotermes 4

diphyes; Anoplotermes; Ruptitermes; Velocitermes glabrinotus; Neocapritermes Araguaia; Aparatermes; Armitermes cerradoensis; Atlantitermes ocularissimus; Heterotermes longiceps; Nasutitermes sp1; Nasutitermes nigriceps; Nasutitermes sp2; Nasutitermes sp5. A soma total de morfoespécies é 50. No cerrado 14 espécies foram encontradas com 5 espécies exclusivas que só apareceram nessa fitofisionomia. Na Mata houve só 3 espécies exclusivas e nas veredas também com 5 exclusividades. Na tabela 1 mostra a quantidade de únicas espécies coletadas uma só vez, e duas vezes, e a riqueza de cada fitofisionomia. Tabela 1. Riqueza de espécies de cupins da Fazenda Serrinha, Miracema do Tocantins-TO Cerradão Pastagem Vereda Mata Total Amostras 10 10 10 10 105 Parcelas 27 17 29 32 40 Uniques 8 11 8 20 27 Duplicates 3 1 5 6 10 Riqueza ± 14 ± 2,38 13 ± 3,23 16 ± 2,05 26 ± 3,73 49 ± 4,58 desvio padrão Bootstrap ± 17,16 ± 16,94 ± 19,38 ± 33,61 ± 60,35 ± desvio padrão 1,33 1,26 1,45 1,57 0,88 Equitabilidade 0,905 0,947 0,945 0,985 0,925 Reis e Cancello (2007) tiveram o Nasutitermes como o mais freqüente e diversificado gênero do trabalho, e neste presente estudo houve o mesmo resultado, com esse gênero presente em todas as fitofisionomias. No trabalho de Florencio & Diehl (2006) foram encontrados em florestas remanescentes 6 gêneros em comum com nosso trabalho, que foram: Aparatermes, Nasutitermes, Grigiotermes, Ruptitermes, Neocapritermes. O Nasutitermes coxipoensis foram encontrados na Mata e na Vereda. Vasconcelos et.al. (2005) encontraram essa espécie em floresta de restinga. A espécie Atlantitermes stercophilus que apareceram também em Vereda e Mata, Heterotermes longiceps (em todas as fitofisionomias), Nasutitermes 5

ephratae (apenas na Mata), Nasutitermes kemneri (apenas vereda),tiveram presença no trabalho de Vasconcelos et.al.(2005) que foi feito em florestas de restinga do estado da Paraíba. Analisando todas as coletas feitas, observa-se que quanto mais parcelas realizadas, o numero de espécies aumenta (figura 1). Figura1. Curva de acumulação de espécies de cupins coletados em quarenta parcelas na Fazenda Serrinha, Miracema do Tocantins-TO. As barras verticais são os Intervalos de Confiança (± 95%) de cada valor estimado. Na figura 2, mostra também que quanto mais coletas, maior o número de espécies. Comparando a riqueza de Isoptera nas quatro fitofisionomias (figura 2) observa-se que a mata apresentou maior numero de espécies. Esse resultado pode ser pelo nível de degradação do ambiente, pois Mata é considerada mata virgem por nunca ter sido degradada e não ter passado por alterações antrópicas. As outras fitofisionomias já passaram por degradação, pois são usadas como ambientes para pastagem pelo gado. 6

Figura 2. Curva de acumulação de espécies de cupins coletados em quatro fitofisionomias na Fazenda Serrinha, Miracema do Tocantins-TO. As pastagens apresentaram menor riqueza, que também pode ser explicado pelo maior nível de degradação e ação antrópica (DESOUZA & BROWN, 1994). Na análise pelo índice de Similaridade de Sorensen, as pastagens apresentaram similaridade baixa com todas as fitofisionomias. As que se apresentaram mais semelhantes foram a mata e vereda com 0,428, mas ainda é um índice considerado baixo de similaridade (tabela 2). Pode-se concluir que existem poucas espécies em comum entre as quatro fitosionomias. A única espécie em comum entre as quatro foi o Anoplotermes sp. Tabela 4. Similaridade de Sorensen da riqueza de espécies de cupins entre as quatro fitofisionomias Cerrado Mata Vereda Cerrado Mata 0,3 Vereda 0,333 0,428 Pasto 0,148 0,102 0,137 7

Houve ocorrência de repetição de espécies juntas no mesmo microhabitat (podendo ou não ser inquilinismo), como por exemplo, nos ninhos epígeos. Essa mesma ocorrência não significa que elas têm uma relação direta, mas tem a mesma preferência de habitat (LOBO et al,2007). Na tabela 3 apresenta quais as espécies encontradas que foram vistas como inquilinos e as espécies que construíram ninho. Tabela 3. Informações de status, hábito alimentar, habitat e nidificação das morfoespécies encontradas. Hábito Morfoespécies Status alimentar Nidificação Habitat Embiratermes silvestrii? inquilino humívoro o Mata/ Vereda Rhynchotermes diphyes Folívoro solo Cerrado Termes bolivianus inquilino Xilófago o Mata/ Vereda Grigiotermes inquilino humívoro solo/ninho Mata/Vereda/ Pasto Mata/Vereda/ Anoplotermes inquilino humívoro solo/ninho Pasto/Mata Ruptitermes inquilino humívoro solo/ninho Cerrado/Mata Velocitermes glabrinotus construtor Folívoro ninho Cerrado Neocapritermes araguaia o Xilófago solo/madeira Cerrado Cavitermes o humívoro o Vereda Diversitermes sp2 construtor Xilófago ninho Mata Diversitermes sp1 construtor Xilófago ninho Mata Rhinotermes sp2 o Xilófago solo Mata Rhinotermes sp3 o Xilófago solo Mata 8

Rhinotermes sp1 Anais do VIII Seminário de Iniciação Científica e V Jornada de Pesquisa e Pós-Graduação o Xilófago solo Mata Aparatermes inquilino humívoro solo Cerrado/Pastagem Coatitermes Armitermes cerradoensis? Armitermes sp2 Armitermes Atlantitermes stercophilus Atlantitermes sp1 Atlantitermes o construtor construtor construtor Xilófago Intermediári o Mata o ninho Cerrado/Vereda Intermediári o ninho Mata Intermediári o ninho Mata o humívoro solo Mata/Vereda o humívoro solo Mata ocularissimus construtor humívoro solo Cerrado Heterotermes longiceps construtor Xilófago madeira Heterotermes Cerrado/Mata/Vere tenuis construtor Xilófago madeira Mata/Vereda Nasutitermes tatarendae construtor Xilófago madeira Vereda Nasutitermes ephratae construtor Xilófago ninho/humus Mata Nasutitermes sp1 construtor Xilófago ninho/humus Nasutitermes da Cerrado/Mata/Vere coxipoensis construtor Xilófago ninho/humus Mata/Vereda Nasutitermes nigriceps construtor Xilófago ninho/humus Cerrado/Mata da 9

Nasutitermes sp2 construtor Xilófago ninho/humus Cerrado Nasutitermes sp3 construtor Xilófago ninho/humus Mata/Vereda Natusitermes sp4 construtor Xilófago ninho/humus Vereda Nasutitermes sp5 construtor Xilófago ninho/humus Cerrado/Mata Nasutitermes indistinctus construtor Xilófago ninho/humus Vereda Nasutitermes kemneri construtor Xilófago ninho/humus Vereda Nasutitermes.sp6 construtor Xilófago ninho/humus Mata Nasutitermes sp7 construtor Xilófago ninho/humus Mata Coptotermes inquilino Xilófago madeira Mata Dihoplotermes construtor humívoro ninho Mata Cornitermes snyderi Syntermes construtor Intermediári o ninho Pastagem molestus inquilino Folívoro solo Pastagem Curvitermes inquilino humívoro ninho Pastagem Armitermes sp 3 construtor Intermediári o ninho Pastagem Microcerotermes construtor Xilófago ninho Pastagem Nasutitermes sp 7 construtor Xilófago ninho/humus Pastagem Nasutitermes sp 8 construtor Xilófago ninho/humus Pastagem Dihoplotermes sp 2 construtor humívoro ninho Pastagem Subulitermes inquilino humívoro ninho Pastagem Embiratermes sp1 inquilino humívoro ninho Pastagem A coleta de termitófilos ocorreu apenas nas pastagens e veredas, que houve presença de ninhos epígeos nas parcelas. Nos pastos foram encontrados dos seguintes grupos: aranhas (Lycosidae, Theraphosidae), percevejos (Reduviidae sp 1, Reduviidae sp 2, Reduviidae sp3, Reduviidae sp 4), baratas (Blattellidae sp1, Blattidae sp 1), formigas (Camponotus sp.1, Odontomachus sp.1, Ectatoma sp., Pseudomrmex sp., Acanthostichus sp., 10

Solenopsis sp., Gnamptogenys sp.), besouros Elateridae (larva), Opiliões (Palpatores, Laniatores), Centopéias (Scutigeromorpha), Tesourinhas (Labiidae), Grilos (Gryllidae). E nas veredas ocorreram os grupos de termitófilos:tesourinhas (Dermaptera), Percevejos (Saldidae), formigas (Camponotus sp.1, Acromyrmex sp.1, Pheidole sp.1, Pseudomyrmex termitarius, Camponotus rufipes), borboleta (Larva de Lepidóptera), ácaro(acari), escorpiões (Scorpionida), aranhas (Lycosidae), Pseudoescorpião: (Chelonethida), piolho-de-cobra (Chordeúmida), barata (Blattidae), aranha (Theraphosidae, Thomisidae, Clubionidae), besouro (Larva de Coleóptera). Na tabela 4, apresenta a listagem de termitófilos encontrados com seus respectivos construtores de ninho do qual habitavam. Tabela 4. Termitófilos encontrados nos cupinzeiros Construtor do Ninho Termitófilo Rhinotermes sp. Larva de Lepidoptera 11

Cornitermes snyderi Nasutitermes sp. Microcerotermes sp. Embiratermes sp. Saldidae,Blattodea, Gastropoda, Larva de Coleoptera,Acari,Lycosidae Blattidae Reduviidae sp1. Reduviidae sp3. Gnamptogenys sp. Laniatores Labiidae Grylidae Palpatores Elateridae Chordeumida L ycosidae Solenopsis sp. Odontomachus sptheraphosidae Isopoda Camponotus sp1. Haplotaxida Scutigeromorpha Reduviidae sp4. Pseudomyrmex sp. Camponotus sp.;trachymyrmex sp.;pseudoscorpiones;idiopidae Pseudomyrmex sp. Theraphosidae Pseudomyrmex sp. Lycosidae Acanthostichus sp. Elateridae 12

Lycosidae Blattellidae Reduviidae Ectatoma sp4. sp. Laniatores Armitermes sp. Gastropoda A ocorrência de termitófilos nos cupinzeiros da pastagem e da vereda foi similar, mas na pastagem houve incidência de alguns grupos (Figura 3). Isopoda Orthoptera Opiliones Chilopoda Diplopoda Scorpionida vereda pasto Acari Lepidoptera Dermaptera Heteroptera Coleoptera Formicidae Aranae 0 2 4 6 8 10 12 incidência de termitófilos nas parcelas Figura 3. Incidência de termitófilos nas parcelas de pastos e veredas na Fazenda Serrinha No total teve 38 grupos taxonômicos, em 20 ninhos, com repetições nas veredas e pastos. A ordem mais encontrada foram Formicidae, com maior prevalência nas duas fitofisionomias estudadas. Apenas um representante da classe Chilopoda foi encontrada. 13

Existem escassos trabalhos que apresentam a presença do mesmo, Carvalho (2005); Costa et al. (2009) encontrou, Scutigeromorpha, Camponotus sp, Acromyrmex sp., Solenopsis sp, Ectatoma sp., Odontomachus sp., Pseudomrmex sp., e Pheidole sp. Carvalho (2005) também registrou a presença de Scorpionida, Lycosidae, e Gryllidae, Theraphosidae. Acari, aranhas, também foram encontrados por Cunha et. al. (2003). Costa et al. (2009), apresentou ainda, Elateridae, mas neste presente trabalho só foi encontrado estágio larval do mesmo. No trabalho de Lopes & Oliveira (2005), apresentou Blattellidae nos interiores de cupinzeiro. Os artrópodes, Acanthostichus sp., Gnamptogenys sp., Elateriedae (larva), Palpatores, Thomisidae, Clubionidae, Laniatores, Labiidae, Chelonethida, Chordeúmida, Reduviidae sp., não foram encontrados na literatura disponível. Existem escassos estudos envolvendo termitófilos, para o apoio comparativo destes resultados. Mas com o grande número de grupos taxonômicos encontrados nos interiores dos cupinzeiros, a preservação desses locais é importante, pois se torna um nicho para vários tipos de vida, principalmente artrópodes. 4 CONCLUSÕES - Existem diferenças de riqueza de Isoptera entre mata, cerrado, vereda, e pastagens - Como as pastagens são muito degradadas, apresentou a menor riqueza - As fitofisionomias estudadas não apresentam similaridade significativa - Mais coletas devem ser feitas para obter uma curva de acumulação constante - A preservação dos cupinzeiros são importantes pois abrigam uma grande quantidade de termitófilos. 14

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARRETOS, L.S.; CASTRO, M.S. Ecologia de nidificação de abelhas do gênero Partamona (Hymenoptera: Apidae) na caatinga, Milagres, Bahia. Biota Neotropica, v.7, n.1, p. 87-92, 2007. BRANDÃO, D., SOUZA, R. F. Effects of deforestation and implantation of pastures on the termite fauna in the Brazilian Cerrado region. Tropical Ecology, v. 39, n. 2, p. 175-178, 1998. CARVALHO, R. A.; BRANDÃO, D. 2005. Estudo sobre a fauna de invertebrados associada a ninhos de Cornitermes Cumulans (Kollar) no Parque Estadua das Emas, Mineiros, Goiás. Programa de Pós-Graduação em Ciências Biologicas, UFG, titulo de mestre. CONSTANTINO, R. Abundance and diversity of termites (Insecta: Isoptera) in two sites of primary rain forest in Brazilian Amazonia. Biotropica, v. 24, n. 3, p. 420-430, 1992. COSTA-LIMA, A. 1939. Insetos do Brasil, 1º tomo. Esc. Nac. Agron., série didática. n.2, 470p COSTA, D. A.; CARVALHO, R. A.; FILHO, G. F. L.; BRANDÃO, D. Inquilines and invertebrate fauna associated with termite nests os Cornitermes cumulans (Isoptera, Termitidae) in the Emas Nacional Park, Mineiro, Goiás, Brazil. Sociobiology, v.53, n. 2, p. 443-453, 2009. CUNHA, H. F., BRANDÃO, D. Invertebrates associated with the notropical termite Constrictotermes cyphergaster (Isoptera: Termitidae: Nasutitermitinae). Sociobiology, v. 37, n. 3B. p. 593-598, 2000. CUNHA, H. F.; COSTA, D. A.; FILHO, K. E. S.; SILVA, L. O.; BRANDÃO, D. Relationship between Constrictotermes cyphergaster and Inquiline Térmites in the Cerrado (Isoptera: Termitidae). Sociobiology, v. 42, n.3, p. 1-10, 2003. CUNHA, H. F., COSTA, D. A., BRANDÃO, D. Termite (Isoptera) assemblages in some regions of the Goiás State, Brazil. Sociobiology, v.47, n.2, p. 505-518, 2006. De SOUZA, O. F. F., BROWN Jr., V. K. Effects of habitat fragmentation on Amazonian termite communities. Journal of Tropical Ecology, v. 10, p. 197-206, 1994. DOMINGOS, D.J. CAVENAGHI, T.M.C.M. GONTIJO, T.A. DRUMOND, M. CARVALHO, R.C.F. Composição de espécies, densidade e aspectos biológicos da fauna de térmitas de cerrado em Sete Lagoas - MG. Ciência e Cultura, v. 38, n. 1, p. 199-207. 1986 FLORENCIO, D. F. F.; DIEHL, E. Termitofauna (Insecta, Isoptera) em Remanescentes de Floresta Estacional Semidecidual em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Brasileira de Entomologia, v. 50, n. 4, p. 505-511, 2006. IBGE, Estimativas preliminares das populações residentes, em 1º de julho de 2008, segundo os municípios. In: D.O.U. 29 de agosto de 2008. 15

JONES, D. T.; EGGLETON, P. Sampling termite assemblages in tropical forests: testing a rapid biodiversity assessment protocol. Journal of Applied Ecology, v. 37, p. 191-203. 2000. LIMA, J.T., COSTA-LEONARDO, A.M. Recursos alimentares explorados pelos cupins (Insecta: Isoptera). Biota Neotropical, v.7, n. 2, p. 224-250, 2007. LOBO, Y. P. P.; OLIVEIRA DE, C. C. S.; CONSTANTINO, R. LIMA, H. S.; FRANCZAK, D. D.; MARIMON, B. 2007. Associação de espécies de cupins ( Insecta, Isoptera) em campos de Murunduns no Parque Estadual do Araguaia ( MT). Anais do congresso de Ecologia do Brasil. 2p. LOPES, S. M.; OLIVEIRA, E. H. Espécie nova de Ischnoptera Burmeister, 1838 ( Blattaria: Blattellidae: Blattellinae) do estado de Goiás, Brasil, Coletada em ninho de cupim. Biota Neotropica, v.5, n.1, p.71-74, 2005. PAES, J.B., MORAIS, V.M., LIMA, C.R. Resistência Natural de nove madeiras do semi-árido Brasileiro a Cupins subterrâneos, em ensaio de preferência alimentar. Brasil Florestal, v 72, p. 59-69, 2001. REIS, Y. T.; CANCELLO, E. M. Riqueza de cupins (Insecta, Isoptera) em áreas de Mata Atlântica primária e secundária do sudeste da Bahia. Sér. Zool. v. 97, n. 3, p. 229-234, 2007. SANTOS, P.P.; VASCONCELLOS, A.; DELABIE, J.H.C. Uso de ninhos de Nasutitermes spp. ( isoptera; termitidae por formigas ( hymenoptera; Formicidae) na Bahia. Biológico, v. 69, n. 2, p. 365-367, 2007. SANTOS, A. J. Estimativas de riqueza em espécies. In: CULLEN Jr., L., RUDRAN, R., VALLADARES-PADUA, C. (eds.). Métodos de estudos em Biologia da Conservação e Vida Silvestre. Curitiba-PR: Ed. da UFPR, 2003. p. 19-41. VASCONCELOS, A.; MÉLO, A. C. S.; SEGUNDO, E. M. V.; BANDEIRA, A. Cupins de duas florestas de restinga do nordeste brasileiro. Sér. Zool. v. 95, n. 2, p. 127-131. 2005. ZORZENON, F. J., POTENZA, M. R. (coords.). Cupins: pragas em áreas urbanas. São Paulo, Instituto Biológico, 1998. (Boletim Técnico, 10). 16