INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 47, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2017 (D.O.U. 26/12/2017)

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Transcrição:

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 47, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2017 (D.O.U. 26/12/2017) Dispõe sobre o Orçamento Operacional do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, referente à área de Habitação Popular e demais operações habitacionais, para o exercício de 2018, e dá outras providências. O MINISTRO DE ESTADO DAS CIDADES, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 6º da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, e o art. 66 do Regulamento Consolidado do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, aprovado pelo Decreto nº 99.684, de 8 de novembro de 1990, com a redação dada pelo Decreto nº 1.522, de 13 de junho de 1995, CONSIDERANDO a Resolução nº 702, de 4 de outubro de 2012, do Conselho Curador do FGTS, que estabelece diretrizes para elaboração das propostas orçamentárias e aplicação dos recursos do referido Fundo; CONSIDERANDO a Resolução nº 865, de 24 de outubro de 2017, do Conselho Curador do FGTS, que aprova os Orçamentos Financeiro, Operacional e Econômico do FGTS, para o exercício de 2017; e CONSIDERANDO a atualização das projeções do déficit habitacional brasileiro; resolve: Art. 1º O Orçamento Operacional do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, referente à área de Habitação Popular, para o exercício de 2018, encontra-se disposto na forma dos Anexos I, II e III desta Instrução Normativa. 1º Ficam destinados, no máximo, R$ 30.000.000.000,00 (trinta bilhões de reais) para a concessão de financiamentos, a pessoas físicas ou jurídicas, que beneficiem famílias com renda mensal bruta limitada a R$ 4.000,00 (quatro mil reais). 2º A aplicação dos recursos destinados à concessão de descontos nos financiamentos a pessoas físicas observará os dispositivos a seguir relacionados: I - R$ 6.000.000.000,00 (seis bilhões de reais), alocados na forma do Anexo III, para financiamentos, em áreas urbanas ou rurais, destinados à construção ou aquisição de unidades habitacionais novas, incluindo aquelas resultantes de intervenções para reabilitação urbana, passíveis de enquadramento nos limites operacionais definidos pelo art. 20, inciso I, e pelo art. 30, inciso I, ambos da Resolução nº 702, de 4 de outubro de 2012, do Conselho Curador do FGTS; II - R$ 3.000.000.000,00 (três bilhões de reais), alocados na forma do Anexo III, para financiamentos, em áreas urbanas ou rurais, destinados à construção ou aquisição de unidades habitacionais novas, incluindo aquelas resultantes de intervenções para reabilitação urbana, passíveis de enquadramento nos limites operacionais definidos pelo art. 20, inciso II, e pelo art. 30, inciso II, ambos da Resolução nº 702, de 4 de outubro de 2012, do Conselho Curador do FGTS; e 3º Os Agentes Financeiros apresentarão, ao Agente Operador, solicitação de alocação de recursos para a concessão de descontos nos financiamentos a pessoas físicas, acompanhada de suas respectivas programações de contratação, que deverão apresentar conformidade com o orçamento aprovado, bem como com as estimativas de financiamentos a imóveis vinculados a empreendimentos produzidos com recursos do FGTS. 4º Os Agentes Financeiros priorizarão a contratação de financiamentos, a pessoas físicas, de imóveis vinculados a empreendimentos produzidos com recursos do FGTS. 5º Novas alocações de recursos para a concessão de descontos nos financiamentos a pessoas físicas serão precedidas de verificação, por parte do Agente Operador, do cumprimento do dispositivo constante do parágrafo anterior. 6º É facultada, ao Agente Operador, a adoção de critério de alocação de recursos para a concessão de descontos nos financiamentos a pessoas físicas, que permita compatibilizar, ao longo do exercício, as programações de contratação dos Agentes Financeiros e o orçamento aprovado.

Art. 2º O valor de R$ 5.000.000.000,00 (cinco bilhões de reais), constante do Orçamento Operacional, relativo às demais operações habitacionais, será destinado à execução do Programa Especial de Crédito Habitacional ao Cotista do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - PRÓ-COTISTA, observados os seguintes dispositivos: I - no mínimo, 60% (sessenta por cento) dos recursos serão destinados ao financiamento de imóveis novos; II - no mínimo, R$ 3.500.000.000,00 (três bilhões e quinhentos milhões de reais) destinados ao financiamento de imóveis cujo valor de venda não ultrapasse R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais); III - até R$ 1.500.000.000,00 (um bilhão e quinhentos milhões de reais) destinados ao financiamento de imóveis cujo valor de venda não ultrapasse os limites fixados pelo Conselho Monetário Nacional para as operações de crédito celebradas no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação - SFH; e IV - demais dispositivos previstos na Instrução Normativa nº 12, de 30 de maio de 2014, do Ministério das Cidades. Art. 3º O valor de R$ 1.500.000.000,00 (um bilhão, quinhentos milhões de reais), para aplicação em operações habitacionais, previstas pelo art. 13, 2º, da Resolução nº 702, de 4 de outubro de 2012, do Conselho Curador do FGTS, na forma a seguir especificada: I - R$ 1.000.000.000,00 (um bilhão de reais), alocados em nível nacional, destinados à contratação de operações de crédito para produção de imóveis cujo valor de venda não ultrapasse os limites definidos pelo art. 20, 4º, da Resolução nº 702, de 4 de outubro de 2012, com a redação dada pela Resolução nº 836, de 6 de fevereiro de 2017, ambas do Conselho Curador do FGTS, em que figurem, como mutuários, pessoas jurídicas do ramo da construção civil; e II - R$ 500.000.000,00 (quinhentos milhões de reais), alocados em nível nacional, destinados à contratação de operações de crédito para aquisição de imóveis novos cujo valor de venda não ultrapasse os limites definidos pelo art. 20, 4º, da Resolução nº 702, de 4 de outubro de 2012, com a redação dada pela Resolução nº 836, de 6 de fevereiro de 2017, ambas do Conselho Curador do FGTS, em que figurem, como mutuários, pessoas físicas. Art. 4º O Agente Operador oferecerá acesso ao sítio eletrônico "https://webp.caixa.gov.br/sicnl/principal.asp", para fins de acompanhamento da execução orçamentária, sem prejuízo de outros dados e informações que venham ser a qualquer tempo solicitados pela Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades. Art. 5º São considerados novos os imóveis com até 180 (cento e oitenta) dias de "habite-se" ou documento equivalente expedido pelo órgão público municipal competente ou, nos casos de prazo superior, que não tenham sido habitados ou alienados. Art. 6º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. ORÇAMENTO OPERACIONAL PLANO DE CONTRATAÇÕES E METAS FÍSICAS EXERCÍCIO 2018 PROGRAMAS/DESCONTOS Metas físicas (1) (2) Empregos gerados (2) Valores em (R$ 1.000) 1) Pró-Moradia 10.707 11.550 500.000 2) Carta de Crédito Individual 215.947 600.600 26.000.000 3) Carta de Crédito Associativo 8.264 11.550 500.000 4) Apoio à Produção de Habitações 258.449 600.600 26.000.000 5) Pró-Cotista 27.442 115.500 5.000.000 6) Demais operações habitacionais com pessoas físicas e 7.500 jurídicas 34.650 1.500.000 7) Descontos nos financiamentos a pessoas físicas -x- -x- 9.000.000 TOTAL GERAL 520.809 1.374.450 68.500.000

Legenda: (1) As metas físicas são expressas em número de unidades habitacionais. (2) As metas físicas e os empregos gerados são calculados utilizando-se parâmetros nacionais e sua distribuição por Unidades da Federação guardam direta proporcionalidade com os recursos a elas alocados, a favor dos programas dispostos no Anexo II desta Instrução Normativa. ORÇAMENTO OPERACIONAL PROGRAMAS DA ÁREA DE HABITAÇÃO POPULARCOM RECURSOS DISTRIBUÍDOS POR UNIDADES DA FEDERAÇÃO EXERCÍCIO 2018 (Valores em R$ 1.000,00) UF/REGIÕES PRÓ- MORADIA CARTA DE CRÉDITO INDIVIDUAL CARTA DE CRÉDITO ASSOCIATIVO APOIO À PRODUÇÃO DE HABITAÇÕES TOTAL RO 3.813 198.302 3.813,00 198.302 404.230 AC 1.781 92.612 1.781,00 92.612 188.786 AM 14.356 746.538 14.356,00 746.538 1.521.788 RR 1.765 91.819 1.765,00 91.819 187.168 PA 24.075 1.251.900 24.075,00 1.251.900 2.551.950 AP 3.579 186.134 3.579,00 186.134 379.426 TO 3.259 169.494 3.259,00 169.494 345.506 NORTE 52.628 2.736.799 52.628,00 2.736.799 5.578.854 MA 14.643 761.462 14.643,00 761.462 1.552.210 PI 7.118 370.175 7.118,00 370.175 754.586 CE 16.968 882.375 16.968,00 882.375 1.798.686 RN 8.270 430.066 8.270,00 430.066 876.672 PB 10.222 531.570 10.222,00 531.570 1.083.584 PE 17.813 926.276 17.813,00 926.276 1.888.178 AL 6.107 317.590 6.107,00 317.590 647.394 SE 4.165 216.619 4.165,00 216.619 441.568 BA 33.677 1.751.071 33.677,00 1.751.071 3.569.496 NORDESTE 118.983 6.187.204 118.983,00 6.187.204 12.612.374 MG 45.255 2.353.101 45.255,00 2.353.101 4.796.712 ES 9.888 514.215 9.888,00 514.215 1.048.206 RJ 32.707 1.700.787 32.707,00 1.700.787 3.466.988 SP 122.485 6.368.995 122.485,00 6.368.995 12.982.960 SUDESTE 210.335 10.937.098 210.335,00 10.937.098 22.294.866 PR 28.258 1.469.442 28.258,00 1.469.442 2.995.400 SC 18.875 981.500 18.875,00 981.500 2.000.750 RS 26.609 1.383.694 26.609,00 1.383.694 2.820.606 SUL 73.742 3.834.636 73.742,00 3.834.636 7.816.756 MS 7.658 398.242 7.658,00 398.242 811.800 MT 7.485 389.220 7.485,00 389.220 793.410 GO 14.488 753.389 14.488,00 753.389 1.535.754 DF 14.681 763.412 14.681,00 763.412 1.556.186 CENTRO- OESTE 44.312 2.304.263 44.312,00 2.304.263 4.697.150 TOTAL 500.000 26.000.000 500.000,00 26.000.000 53.000.000

Observação: Distribuição efetuada de acordo com a população urbana de 2016 e com a estimativa do déficit habitacional brasileiro para 2014 - População com renda mensal acima de 3 salários mínimos Estudo Fundação João Pinheiro/Ministério das Cidades - Dados básicos: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD - Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - 2014. ORÇAMENTO OPERACIONAL DESCONTOS PARA FINANCIAMENTOS A PESSOAS FÍSICAS DISTRIBUÍDOS POR UNIDADES DA FEDERAÇÃO EXERCÍCIO 2018 (Valores em R$ 1.000,00) UF/ REGIÕES Descontos RO 68.643 AC 32.058 AM 258.417 RR 31.783 PA 433.350 AP 64.431 TO 58.671 NORTE 947.353 MA 263.583 PI 128.137 CE 305.437 RN 148.869 PB 184.005 PE 320.634 AL 109.935 SE 74.983 BA 606.138 NORDESTE 2.141.721 MG 814.537 ES 177.997 RJ 588.735 SP 2.204.654 SUDESTE 3.785.923 PR 508.653 SC 339.750 RS 478.971 SUL 1.327.374 MS 137.853 MT 134.730 GO 260.788 DF 264.258 CENTRO-OESTE 797.629 TOTAL 9.000.000 Observação: Distribuição efetuada de acordo com a população urbana de 2016 e com a estimativa do déficit habitacional brasileiro para 2014 - População com renda mensal acima de 3 salários mínimos Estudo Fundação João Pinheiro/Ministério das Cidades - Dados básicos: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD - Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - 2014.

PRODUÇÃO DE IMÓVEIS PESSOAS JURÍDICAS CONDIÇÕES OPERACIONAIS Art. 1º As operações de crédito destinadas à produção de imóveis, em que figurem, como mutuários, pessoas jurídicas do ramo da construção civil, de que trata o art. 2º-A, inciso I, desta Instrução Normativa, observarão os seguintes dispositivos, e a regulamentação do Agente Operador: I - diretrizes para elaboração e execução dos projetos: aquelas definidas pela Resolução nº 688, de 15 de maio de 2012, do Conselho Curador do FGTS, suas alterações e aditamentos, aplicáveis à produção de imóveis novos; II - limite de valor de financiamento: estabelecido em relação à suficiência das garantias e em relação à capacidade de pagamento do proponente ao crédito, observados os dispositivos estabelecidos pela Resolução nº 4.271, de 30 de setembro de 2013, do Conselho Monetário Nacional, e regulamentação complementar do Agente Operador; III - taxa de juros do empréstimo: fixada nominalmente em 7,0% (sete por cento) ao ano, acrescida da taxa de risco de crédito a favor do Agente Operador, limitada a 0,8% (oito décimos por cento) ao ano; IV - taxa de juros do financiamento: fixada nominalmente em 7,0% (sete por cento) ao ano, acrescida do diferencial de juros em favor do Agente Financeiro, limitado, nominalmente, a 2% (dois por cento) ao ano; V - contrapartida mínima: equivalente a 5% (cinco por cento) do valor de venda das unidades habitacionais; VI - prazo de carência: definido pelo Agente Operador, observado o disposto no art. 24 da Resolução nº 702, de 4 de outubro de 2012, com a redação dada pelo art. 1º da Resolução nº 758, de 6 de novembro de 2014, ambas do Conselho Curador do FGTS; VII - prazo de amortização: limitado a 96 (noventa e seis) meses, iniciando-se a partir do mês subsequente ao do término do prazo de carência, independentemente da comercialização das unidades habitacionais produzidas; VIII - prestações: calculadas de acordo com sistema de amortização livremente pactuado entre o Agente Operador e os Agentes Financeiros e entre estes últimos e seus respectivos mutuários, e atualizadas nas mesmas condições das contas vinculadas do FGTS; IX - atualização do saldo devedor: atualização mensal pelo mesmo índice utilizado para correção dos saldos das contas vinculadas do FGTS; X - remuneração dos Agentes Financeiros: composta pelos valores previstos no art. 40 da Resolução nº 702, de 4 de outubro de 2012, do Conselho Curador do FGTS; XI - número de unidades por empreendimento: estabelecido pelo Agente Financeiro, em função da análise de viabilidade de demanda do empreendimento; e da verificação do atendimento do empreendimento e de seu entorno por equipamentos e serviços públicos de educação, saúde, assistência, transporte, comércio e infraestrutura; XII - garantias: a critério do Agente Operador, ficam admitidas as garantias previstas no inciso I do art. 9º da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, com a redação dada pela Lei nº 9.467, de 10 de julho de 1997; na Resolução nº 381, de 12 de março de 2002; e na Resolução nº 435, de 16 de dezembro de 2003, ambas do Conselho Curador do FGTS; e XIII - desembolsos: efetuados de acordo com o cronograma físico-financeiro, integrante do contrato de financiamento, observadas ainda as condições do contrato de empréstimo entre o Agente Operador e o Agente Financeiro da operação. Parágrafo único. O valor do financiamento concedido às pessoas jurídicas do ramo da construção civil poderá, durante os prazos de carência ou amortização, ser amortizado, parcial ou totalmente, mediante a concessão de financiamentos a pessoas físicas com recursos alocados às operações de que trata o 2º do art. 13 da Resolução nº 702, de 4 de outubro de 2012, do Conselho Curador do FGTS.

ANEXO V AQUISIÇÃO DE IMÓVEIS NOVOS PESSOAS FÍSICAS CONDIÇÕES OPERACIONAIS Art. 1º As operações de crédito destinadas à aquisição de imóveis novos, em que figurem como mutuários pessoas físicas, de que trata o art. 2º-A, inciso II, desta Instrução Normativa, observarão os seguintes dispositivos, e a regulamentação do Agente Operador: I - renda familiar mensal bruta limitada a R$ 9.000,00 (nove mil reais); II - limite de valor de financiamento: estabelecido em relação à suficiência das garantias e em relação à capacidade de pagamento do proponente ao crédito, observados os dispositivos estabelecidos pela Resolução nº 4.271, de 30 de setembro de 2013, do Conselho Monetário Nacional, e regulamentação complementar do Agente Operador; III - taxa de juros do empréstimo: fixada nominalmente em 7,0% (sete por cento) ao ano, acrescida da taxa de risco de crédito a favor do Agente Operador, limitada a 0,8% (oito décimos por cento) ao ano; IV - taxa de juros do financiamento: fixada nominalmente em 7,0% (sete por cento) ao ano, acrescida do diferencial de juros em favor do Agente Financeiro, limitado, nominalmente, a 2,16% (dois inteiros e dezesseis décimos por cento) ao ano; V - contrapartida mínima: equivalente a 20% (vinte por cento) do valor de venda da unidade habitacional, podendo ser reduzida para até 10% (dez por cento), nos casos de financiamentos contratados com a utilização do Sistema de Amortizações Constantes - SAC; VI - prazo máximo de amortização: 30 (trinta) anos; VII - prestações: calculadas de acordo com sistema de amortização livremente pactuado entre o Agente Operador e os Agentes Financeiros e entre estes últimos e seus respectivos mutuários, sendo obrigatório o oferecimento, ao mutuário, do Sistema de Amortização Constante - SAC, além de outros sistemas, entre eles o Sistema de Amortização Constante - SAC e o Sistema Francês de Amortização - Tabela Price; VIII - atualização do saldo devedor: atualização mensal pelo mesmo índice utilizado para correção dos saldos das contas vinculadas do FGTS; IX - taxa de administração: valor máximo de R$ 25,00 (vinte e cinco reais), cobrado mensalmente com a prestação de amortização e juros; X - garantias: a critério do Agente Operador, ficam admitidas as garantias previstas no inciso I do art. 9º da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, com a redação dada pela Lei nº 9.467, de 10 de julho de 1997; na Resolução nº 381, de 12 de março de 2002; e na Resolução nº 435, de 16 de dezembro de 2003, ambas do Conselho Curador do FGTS; e XI - seguro: os financiamentos contarão com cobertura securitária que contemple, no mínimo, os riscos de morte e invalidez permanente do mutuário e danos físicos ao imóvel, respeitada a livre escolha do mutuário. ALEXANDRE BALDY *DOCUMENTO COMPILADO PELO SINDUSCON-RIO