2ª aula FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão; tradução de Raquel Ramalhete. Petrópolis, Vozes, (Parte III)

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Transcrição:

Universidade Federal Fluminense Instituto de Ciências Humanas e Filosofia Departamento de Antropologia Horário: 3ª e 5ª 14:00 / 16:00 Local: Sala Antropologia do poder Profa. Ana Paula Mendes de Miranda Mestrando: Rodrigo Ayupe Bueno da Cruz (Estágio Docência) O curso tem por objetivo analisar a produção antropológica sobre o poder visando problematizá-lo como objeto de pesquisa, tendo como recorte prioritário a constituição das relações de poder e autoridade em diferentes sociedades. O curso privilegiará a leitura de estudos etnográficos clássicos e contemporâneos, o que pode sofrer alterações no decorrer do curso, e terá como proposta discutir as seguintes dimensões: 1) Multiplicidade de significados do poder; 2) O poder como mecanismo de controle das relações sociais; 3) O conflito nas sociedades e suas formas de administrá-lo; I Os significados do poder 1ª aula Apresentação do programa e introdução ao conceito de poder Wolf, Eric. Distinguished Lecture: Facing Power-Old Insights, New Questions. American Anthropologist, New Series, Vol. 92, No. 3, p. 586-596, Sep., 1990. 2ª aula FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão; tradução de Raquel Ramalhete. Petrópolis, Vozes, 1987. (Parte III) 3ª aula FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. Graal, Rio de Janeiro, 1979 (Caps. Verdade e Poder; Poder-corpo; Genealogia do poder; O olho de poder; A governamentalidade). MACHADO, Roberto. Por uma genealogia do poder. In: FOCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1981. 4ª aula BOURDIEU, Pierre. O Poder Simbólico. Lisboa / Rio de Janeiro: Difel / Bertrand Brasil, 1989 (Cap. I Sobre o poder simbólico). Weber, Max. Três Tipos Puros de Poder Legítimo. Disponível em http://www.lusosofia.net/textos/weber_3_tipos_poder_morao.pdf

PEIRANO, Mariza. Max Weber e a antropologia: a relação entre microetnografia e macrossociologia.. A teoria vivida e outros ensaios de antropologia. Rio de Janeiro: Zahar, 2006. WEBER, Max. A política como vocação.. Ensaios de sociologia. 4ª ed.. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1979. II Poder e política: a abordagem antropológica 2.1 A definição do campo 5ª aula MIRANDA, Ana Paula M. Antropologia, Estado Moderno e Poder: perspectivas e desafios de um campo em construção. Revista Avá, Posadas, n.7, jun. 2005, p. 128-146. BALANDIER, Georges. Construção da Antropologia Política.. Antropologia política. São Paulo: DIFEL/EDUSP, 1969. 2.2 O Estado como vocação da política? 6ª aula DUMONT, Louis. Homo Hierarchicus: o sistema de castas e suas implicações. São Paulo: EDUSP, 1992. (Introdução, Cap. 7 Poder e território e Cap. 8 O governo das castas; justiça e autoridade) GEERTZ, Clifford. O mundo em pedaços: cultura e política no fim do século.. Nova luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. 2.3 O surgimento do Estado-Nação e sua ideologia nacionalista como uma tecnologia de poder. 7ª aula ANDERSON, Benedict. Comunidades Imaginadas: reflexões sobre a origem e a difusão do nacionalismo; tradução Denise Bottman São Paulo: Companhia das Letras, 2008 (prefácio e introdução) GELLNER, Ernest. Naciones y nacionalismo. Versión española de Javier Seto. Alianza Editorial, 1988. (1- definições pp 13-20) DELEUZE, Gilles & GUATARRI Felix. Mil Platôs: Capitalismo e esquizofrenia. V.5. Editora 34 Ltda. edição brasileira, 1997. III Abordagens dos sistemas políticos 3.1 Os sistemas políticos com autoridade centralizada 8ª aula EVANS-PRITCHARD, E. & FORTES, M. Sistemas políticos africanos. Lisboa: Calouste Gulbekian, 1981. (Prefácio e Introdução) GLUCKMAN, M. O reino dos zulos na África do Sul. Evans- PRITCHARD, E. & FORTES, M. Sistemas políticos africanos. Lisboa: Calouste Gulbekian, 1981.

BALANDIER, Georges. O poder em algum lugar. O contorno: poder e modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. SENNETT, Richard. Autoridade visível e legível. A autoridade. Rio de Janeiro: Record, 2001. 3.2 Os sistemas políticos da falta de autoridade centralizada 9ª aula FORTES, M. O sistema político dos Tallensi nos territórios da Costa do Ouro. Evans-PRITCHARD, E. & FORTES, M. Sistemas políticos africanos. Lisboa: Calouste Gulbekian, 1981. CLASTRES, Pierre. A Sociedade Contra o Estado.. A Sociedade Contra o Estado. Porto: Afrontamento, 1975. CLASTRES, Pierre. A questão do poder nas sociedades primitivas.. Arqueologia da violência. São Paulo: Cosac & Naify, 2004. 10ª aula Avaliação escrita IV A ação política: tensões, conflitos e reações 11ª aula EVANS-PRITCHARD, Edward E. Os Nuer: uma descrição do modo de subsistência e das instituições políticas de um povo nilota. São Paulo: Perspectiva, 1978. (capítulo 4) 12ª aula GLUCKMAN, Max. Análise de uma situação social na Zululândia moderna. In: FELDMAN-BIANCO, Bela (org.) Antropologia das Sociedades Contemporâneas Métodos. São Paulo: Global, 1987. (pp. 237-364) 4.1 O processo político e os símbolos do poder 13ª aula LEACH. Edmund. Sistemas políticos da Alta Birmânia. São Paulo, EDUSP, 1995. (Introdução e Capítulo 9) TURNER, Victor Witter. Dramas, campos e metáforas: ação simbólica na sociedade humana. Niterói: Editora da Universidade Federal Fluminense, 2008 (capítulo 1)

4.2 - Espetáculos e cerimônias: a consagração da política e a construção do carisma 14ª aula GEERTZ, Clifford. Afirmação política: espetáculo e cerimônia. Negara: o estado-teatro no século XIX. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1991. GEERTZ, Clifford. Centros, reis e carisma: reflexões sobre o simbolismo do poder. In:. O saber local. 7ª ed. Petrópolis: Vozes, 1997. BALANDIER, Georges. O Poder em Cena. Brasília: UNB, 1980. 4.3 - O esquecimento e a memória: o lugar dos documentos, do direito e da lei 15ª aula BOURDIEU, Pierre. A força do direito: elementos para uma sociologia do campo jurídico. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989. DOUGLAS, Mary. As instituições lembram-se e se esquecem. Como as instituições pensam. São Paulo: EDUSP, 1998. BOURDIEU, Pierre. Espíritos do Estado: gênese e estrutura do campo burocrático. In:. Razões práticas: sobre a teoria da ação. Campinas: Papirus, 1996. 16ª aula GOODY, Jack. A lógica da escrita e a organização da sociedade. Lisboa: Edições 70, 1987. (O estado, a repartição e o arquivo; A letra da lei). MIRANDA, Ana Paula Mendes de. Arquivo público: um segredo bem guardado? Antropolítica, Niterói, n. 17, 2 sem 2004, p. 123-149. V As burocracias: os sujeitos das instituições estatais Complementar para toda unidade: HERZFELD, Michael. The Social Production of Indifference: Exploring the symbolic roots of western bureaucreacy. Chicago: Univ. of Chicago Press, 1992. (introd., cap. 1) WEBER, Max. Max. Burocracia.. Ensaios de sociologia. 4ª ed.. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1979. 17ª aula KANT DE LIMA, Roberto. A Polícia da Cidade do Rio de Janeiro: Seus Dilemas e Paradoxos. Rio de Janeiro, Forense, 1995. (Cap. 3 e 4) DURÃO, Susana. Quando as mulheres concorrem e entram na polícia: a óptica etnográfica. Etnográfica, Lisboa, v. III (1), 2004, p. 57-78. 18ª aula CARDOSO DE OLIVEIRA, Luís, Roberto Cardoso. Direito Legal e Insulto Moral: dilemas da cidadania no Brasil, Quebec e EUA. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002. (capítulos a serem definidos)

TISCORNIA, Sofia. Activismo de los derechos humanos y burocracias estatales. El caso Walter Bulacio. Buenos Aires: Editores del Puerto y el Centro de Estudios Legales y Sociales (CELS), 2010. (introd., primeira parte) 19ª aula CASTRO, Celso & LEIRNER, Piero de Camargo. Antropologia dos militares: reflexões sobre pesquisas de campo. Rio de Janeiro: FGV, 2009. (capítulos a serem definidos) PANTALEÓN, Jorge. Entre la Carta y el Formulario: Política y Técnica en el Desarrollo Social. Buenos Aires: Antropofagia, 2005. (capítulos a serem definidos) Teixeira, Carla. Decoro e Imunidade Parlamentar: As Relações Entre Os Domínios Político e Jurídico. Anuário Antropológico, Rio de Janeiro, v. 97, p. 139-160, 1999. 20ª aula; 21 ª aula; 22 ª aula, 23ª aula, 24ª aula, 25ª aula, 26ª aula, 27ª aula Seminários de apresentação de trabalhos (exercícios de observação etnográfica) Avaliação 1. Avaliação escrita vale 10 pontos 2. Realização do trabalho (parte escrita 5 pontos / apresentação 5 pontos) - Os estudantes terão liberdade para escolher o local onde realizarão o exercício, mas deverão escolher os textos do curso para realizar sua discussão teórica. 3. Produção de uma resenha crítica (filme ou livro de literatura) 10 pontos (será fornecida uma lista de sugestão de obras referentes à temática debatida).