Manual sobre Regulamentação dos Planos de Saúde (aprovado no 19º Seminário Jurídico, Contábil, Atuarial e Financeiro, em 25/6/2010)



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Transcrição:

Manual sobre Regulamentação dos Planos de Saúde (aprovado no 19º Seminário Jurídico, Contábil, Atuarial e Financeiro, em 25/6/2010) Autorização de funcionamento das operadoras Cadastro de beneficiários Cartão de desconto Documento de Informações Periódicas das Operadoras - DIOPS Doença e Lesão Preexistente (declaração de saúde e processo administrativo) Exercício de cargo de administrador Garantia Financeira Inativos Lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores Nota Técnica de Registro de Produto Plano de Contas Plano não regulamentado - cadastro Plano Referência Privacidade das informações médicas Processo administrativo (normas) Programa de Incentivo à Adaptação de Contratos Programa de Qualificação Reajuste das Contraprestações Rede de prestadores instrumentos jurídicos Rede de prestadores substituição/redução Registro de produtos Ressarcimento ao SUS Sistema de Informações de Produtos SIP Taxa de Saúde Suplementar TISS - Padrão obrigatório para Troca de Informações em Saúde Suplementar 1

AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DAS OPERADORAS Legislação: arts. 8º, 9º e 19, Lei nº 9.656; RN nº 85 (RN 100) IN/DIOPE nº 15 A Resolução Normativa RN nº 85 dispõe sobre a concessão de autorização de funcionamento das operadoras de planos de assistência à saúde. A norma foi alterada integralmente pela Resolução Normativa - RN nº 100, de 2005, e posteriormente pelas RNs nºs 124, 144, 160, 175, 189 e 196. A pessoa jurídica de direito privado que pretenda atuar no mercado de saúde suplementar, para obter a Autorização de Funcionamento, deverá ter registro como operadora de planos privados de assistência à saúde e de produto (planos registrados nos termos definidos por norma da Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos - DIPRO). Para o procedimento de registro de operadora, as pessoas jurídicas pretendentes devem atender às disposições contidas no Anexo I da RN nº 85, inclusive apresentação e aprovação de Plano de Negócios (contendo a análise de mercado e o planejamento econômico-financeiro), além do cumprimento das normas de garantias financeiras. As operadoras que têm registro provisório deverão estar em situação regular em relação às exigências da regulamentação, e observar as condições gerais do Anexo IV da RN nº 85: 1. Documento indicando formalmente o Representante da pessoa jurídica junto à ANS e o responsável pela área técnica de saúde, especificando o ato de designação, nomeação ou indicação e o prazo de duração, se houver. - As informações são prestadas periodicamente pelo DIOPS. 2. Documento indicando o nome do contador, dos auditores independentes e do atuário, este último quando for o caso, com os respectivos números dos registros nos órgãos competentes. - Essas informações constam do DIOPS. 3. Cópia da Guia de Recolhimento da União - GRU referente ao recolhimento da Taxa de Registro de Operadora - TRO, conforme o inciso II do art. 20 da Lei n 9.961, de 28 de janeiro de 2000. - A operadora que não efetuou o pagamento, terá que fazê-lo, ou apresentar decisão judicial que a exonere do pagamento. 4. Documento que apresente fundamentação da segmentação de acordo com o disposto na RDC n 39, de 27 de outubro de 2000. - O documento hábil para essa análise será o balancete. A Agência verificará o percentual de gastos na rede própria. 5. Comprovação de regularidade quanto à manutenção de Recursos Próprios Mínimos e demais garantias financeiras previstas na RN nº 159 e RN nº 160 (atualmente, RN nº 209). - As informações são aferidas pelo DIOPS e pelas demonstrações contábeis. 6. Balancete analítico, assinado por contador registrado no Conselho Regional de Contabilidade - CRC, até dois meses anteriores à data da sua apresentação à ANS, que comprove a utilização do Plano de Contas Padrão. - A operadora que não implantou o Plano de Contas da ANS precisará celebrar um Termo de Assunção de Obrigações para Pendências Documentais (IN/DIOPE nº 15). 7. Cópia autenticada do contrato ou estatuto social consolidado, registrado no órgão competente. - A operadora deverá enviar o estatuto consolidado, com todas as alterações ocorridas (e ainda vigentes). 8. Demonstração da composição societária da Operadora, direta e indiretamente, até o nível de pessoa física, indicando a quantidade e o percentual de cada participante no capital social. - Não é pertinente às cooperativas. 9. Documento relacionando a região de comercialização da Operadora, conforme disposto no Anexo I da RN nº 160 (atualmente, RN nº 209). - Para cumprimento do item, basta a declaração do representante da operadora. Essa atuação se refere às vendas (não é a abrangência dos planos); onde a operadora comercializa seus planos. 10. Cópia das demonstrações contábeis do último exercício, auditada por auditor independente devidamente registrado na Comissão de Valores Mobiliários - CVM, ou, no caso das operadoras com mais de 20.000 (vinte mil) beneficiários, cópia da publicação das demonstrações contábeis do último exercício social. 2

- A obrigação é anual. 11. Cópia autenticada do registro da sede da pessoa jurídica nos Conselhos Regionais de Medicina (e Odontologia) e do responsável pela área técnica de saúde. - São dois registros: operadora (cooperativa) e responsável (pessoa física) pela área técnica de saúde. Verificar a validade de registro, que tem renovação anual. 12. Descrição das instalações e equipamentos destinados à prestação dos serviços de operação dos planos. - Trata-se do controle patrimonial (normalmente elaborado pelo contador da operadora). 13. Cumprimento do disposto no art. 4º, caput e parágrafo único, da RN nº 11, de 22 de julho de 2002, ou suas posteriores alterações, mediante apresentação do Termo de Responsabilidade constante do Anexo da referida resolução, e cópia autenticada do contrato social ou ata de Assembleia Geral Ordinária/Extraordinária, devidamente registrados na Junta Comercial ou em cartório, com cláusula expressa que os pretendentes ao cargo de administradores preenchem as condições exigidas na RN 11. - Também é necessário observar o 2º do art. 1º da RN nº 11, que determina a indicação do administrador responsável pela área técnica de saúde. 14. Cópia autenticada da ata de Assembleia Geral Ordinária e/ou Extraordinária e/ou de Reunião do Conselho de Administração, devidamente registrada em órgão competente, que elegeu os membros da Diretoria e dos Conselhos de Administração, Fiscal e afins, cujos mandatos estejam em curso, quando for o caso. A Agência verificará se: (a) a operadora tem pelo menos um produto referência registrado e ativo na ANS por cada modalidade de contratação que opere (as autogestões e as operadoras exclusivamente odontológicas, dispensadas do registro do plano referência, devem apresentar ao menos um produto registrado); (b) as operadoras que só tenham produtos anteriores à Lei nº 9.656/98 atenderam à RN n 56, de 4 de dezembro de 2003 (Sistema de Cadastro de Planos Antigos ); (c) há indicação do Coordenador Médico de Informações em Saúde, conforme disposto na RDC nº 64, de 16 de abril de 2001; e, (d) há regularidade no envio do DIOPS. A Resolução Normativa - RN nº 175 alterou a RN nº 85 determinando que as cooperativas fizessem constar nos seus atos constitutivos, até o dia 23 de setembro de 2009, cláusula com o seguinte teor: Nenhum dispositivo deste Estatuto deverá ser interpretado no sentido de impedir os profissionais cooperados de se credenciarem ou referenciarem a outras operadoras de planos de saúde ou seguradoras especializadas em saúde, que atuam regularmente no mercado de saúde suplementar, bem como deverá ser considerado nulo de pleno direito qualquer dispositivo estatutário que possua cláusula de exclusividade ou de restrição à atividade profissional. Sem a alteração não seria sido concedida a autorização de funcionamento. Nos termos da Instrução Normativa - IN/DIOPE nº 15, de 11 de março de 2008, as pendências econômico-financeiras (observância das provisões obrigatórias conforme RNs nºs 159 e 160, hoje, RN nº 209) poderão ser objeto de Plano de Recuperação (RN nº 199); para solução das pendências documentais a operadora poderá solicitar prazo por meio da assinatura do Termo de Assunção de Obrigações (anexo I da IN/DIOPE nº 15). Essas providências permitirão que a operadora obtenha o registro de operadora, tão-somente. Obs.: 1. A autorização de funcionamento compreende registro de operadora (DIOPE) e registro de produto (DIPRO), e ainda, se for o caso, completo cumprimento do Termo de Assunção de Obrigações e/ou do Plano de Recuperação. 2. Veja tema Registro de Produtos 3

CADASTRO DE BENEFICIÁRIOS Legislação: art. 20, Lei nº 9.656; RN nº 187; IN/DIDES nº 35 As operadoras de planos privados de assistência à saúde devem encaminhar à Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, até o dia 5 de cada mês, arquivo com as alterações do cadastro de beneficiários ocorridas até o último dia do mês anterior. As operadoras de planos privados de assistência à saúde que não tiveram alteração nas informações cadastrais de seus usuários, ou mesmo que não possuam beneficiários devem encaminhar o arquivo indicando essa situação. A obrigatoriedade de informação é da operadora contratada (que celebrou o contrato), e não das que prestem serviços em repasse (mesmo que em pré-pagamento). O envio do arquivo é feito pela Internet. Arquivo de atualização de dados enviado à ANS pelas operadoras. Contém as alterações ou correções de dados cadastrais dos beneficiários, bem como inclusões, reinclusões e exclusões, ocorridas na respectiva competência mensal ou a inexistência das mesmas. Arquivo de conferência contém a situação dos dados cadastrais dos beneficiários, registrada na base de dados da ANS até o último movimento de atualização de dados cadastrais enviado pelas operadoras e processado com êxito pela ANS, com o objetivo de permitir a avaliação da paridade cadastral entre a base de dados da ANS e a base de dados da operadora. Os arquivos de conferência serão gerados apenas na hipótese de solicitação das operadoras por meio do aplicativo do SIB. Arquivo de devolução contém o resultado da recepção do arquivo de atualização correspondente e de seu processamento, a identificação dos erros e o número de registros transmitidos, incluídos, alterados e rejeitados no processamento dos dados do arquivo de atualização correspondente, sendo disponibilizado para as operadoras no prazo de cinco dias contados da sua recepção pela ANS. Os arquivos de devolução ficarão disponíveis por três meses e, findo esse período, serão excluídos da base de dados da ANS. Erros identificados os erros eventualmente identificados no processamento deverão ser corrigidos e encaminhados para a ANS, em arquivo referente à atualização mensal na mesma competência ou, no máximo, até a competência subsequente. Protocolo de atualização cadastral o protocolo de atualização cadastral estará disponível no aplicativo do SIB/ANS no prazo de cinco dias contado da recepção dos arquivos de atualização enviados pelas operadoras para a ANS. As operadoras deverão retirar o protocolo de atualização cadastral, que será o único comprovante da atualização mensal de informações cadastrais de beneficiários na ANS. Os campos de segmentação assistencial, tipo de contratação e abrangência geográfica, então utilizados pelo sistema anterior (RN nº 88 e a IN/DIDES nº 15), não mais serão informados, eis que esses dados deverão constar dos dados dos planos, e cada beneficiário deverá estar vinculado a um registro de plano. Nos planos anteriores à Lei nº 9.656 deverá ser informado o código do plano da operadora enviado pelo cadastramento no Sistema de Cadastro de Planos Antigos - SCPA. Os campos Nome do beneficiário, Data de nascimento do beneficiário, Sexo do beneficiário e, para beneficiário titular e beneficiário dependente com idade igual ou superior a dezoito anos, o campo CPF do beneficiário, são campos de preenchimento obrigatório. O não preenchimento de pelo menos um desses campos ocasionará a rejeição do registro de dados. O beneficiário titular (ainda que menor de 18 anos) está obrigado a ter seu próprio registro no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF. Para todos os beneficiários titulares e para todos os beneficiários dependentes com idade igual ou superior a dezoito anos é obrigatório o preenchimento de pelo menos um dos seguintes campos: 4

PIS/PASEP do beneficiário, Nome da mãe do beneficiário, Cartão Nacional de Saúde - CNS do beneficiário. A versão 3.0.2, de 24/8/2009, trouxe a adequação do SIB ao art. 6º da RN nº 186, de 14 de janeiro de 2009, permitindo a manutenção de registros de beneficiários dependentes quando do cancelamento do vínculo do beneficiário titular por portabilidade. Foi instituído o Código de Controle Operacional (CCO) do registro de dados de beneficiários, gerado e controlado pela ANS, a ser utilizado no gerenciamento do registro de dados. Para cada registro existente no cadastro de beneficiários da ANS será gerado um único CCO, que será a identificação unívoca do registro de dados no SIB/ANS. Todos os registros da base cadastral da operadora no cadastro de beneficiários do SIB/ANS receberão o CCO e será gerado um Arquivo de Conferência específico para informar às operadoras o CCO atribuído para cada registro. A cada movimento de alteração, correção, exclusão ou reinclusão, a operadora de planos deverá informar o CCO referente ao registro de dados. Até o dia 5 de julho de 2009, nos termos do art. 24 da Resolução Normativa nº 187, as operadoras de planos privados de assistência à saúde puderam optar pelo envio dos dados por meio do aplicativo do SIB/ANS no padrão definido pela IN/DIDES nº 35, ou no formato anterior (IN/DIDES nº 15, com as alterações da IN/DIDES nº 18) com as implementações constantes da versão 2.1.3 do SIB/ANS, ou posteriores. A partir do dia 6 de julho de 2009, as operadoras que utilizam o aplicativo do SIB para cadastramento de beneficiários, geração e validação de arquivos para transmissão deverão utilizar a versão 3.0 ou posteriores. As operadoras que utilizam o aplicativo do SIB apenas para validação de arquivos para transmissão deverão adequar seus sistemas ao padrão estabelecido no Anexo II da IN/DIDES nº 35. Até 5 de janeiro de 2010 as informações cadastrais de beneficiários ativos enviadas para a ANS em data anterior à competência de abril/2009 deveriam ter sido adequadas ao estabelecido na IN/DIDES nº 35 e em seus anexos. As novas versões do aplicativo do SIB/ANS não contemplarão os módulos de cadastramento e de geração de arquivo texto, mantendo-se ativos os módulos de validação e de transmissão de arquivos. As operadoras que utilizarem os módulos de cadastramento e de geração de arquivo texto após a referida data serão responsáveis pela implementação, manutenção e funcionamento desses módulos. Sanção. Deixar de enviar à ANS as informações de natureza cadastral que permitam a identificação dos consumidores, titulares ou dependentes. Sanção: advertência; multa de R$ 15.000,00. Obs. 1. A operadora que celebrar contrato especificamente de medicina ocupacional não deverá informar o cadastro desses usuários. 2. As normas da ANS que determinam o envio do cadastro das operadoras se baseiam no art. 20 da Lei nº 9.656, que trata do fornecimento de informações que permitam a identificação dos consumidores para fins do disposto no art. 32, ou seja, o ressarcimento ao Sistema Único de Saúde SUS. A ANS entende que deva ser informado todo o cadastro. Todavia, é juridicamente defensável a não aplicação das normas aos contratos celebrados antes da Lei nº 9.656 (argumento: o art. 35 estabelece que se aplicam as disposições da Lei a todos os contratos celebrados a partir de sua vigência e àqueles que forem adaptados à ela), ou ainda, àqueles que não fossem passíveis de 5

ressarcimento, tais como, (a) os contratos cuja modalidade de pagamento se dá em custo operacional, a despeito do que dispõe a Súmula Normativa nº 9 (argumento: nos contratos em custo operacional o risco da assistência é do próprio contratante, não da operadora, que cobra por todo e qualquer atendimento realizado, e, nestas condições, estariam esses planos afastados do ressarcimento, e por conseqüência, dispensada a operadora de informar os respectivos usuários), (b) para empregados e cooperados, em que não haja qualquer participação financeira do beneficiário, e usuários atendidos pelo Benefício Família, antigo Plano de Extensão Assistencial - PEA (argumento: não seriam passíveis de ressarcimento já que a operadora nada recebe do usuário, e, assim, não informaria o cadastro desses benefícios). ATENÇÃO: esses argumentos não são aceitos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, assim, para não estar sujeita à autuação, a operadora deverá estar protegida por decisão judicial. 6

CARTÃO DE DESCONTO Legislação: Comunicado nº 8 e 9; RN nº 40 (RN 62) A ANS definiu que é vedada às operadoras de planos de assistência à saúde e às seguradoras especializadas em saúde a operação de sistemas de descontos ou de garantia de preços diferenciados a serem pagos diretamente pelo consumidor ao prestador dos serviços, bem como a oferta de qualquer produto ou serviço de saúde que não apresente as características definidas no inciso I e 1º do art. 1º da Lei nº 9.656. A Agência entende que não poderia existir um plano de assistência médico-hospitalar registrado na modalidade de pós-pagamento (custo operacional) para pessoa física (veja também a Súmula Normativa nº 9). Isso caracterizaria uma coparticipação integral, o que viola o disposto na Resolução CONSU nº 8. Todavia, muitas cooperativas registraram planos pessoa física em custo operacional, já que, na realidade, é uma modalidade de pagamento, e não fator moderador. Sanção. Operar sistemas de desconto ou de garantia de preços diferenciados não previstos em lei. Sanção: advertência; multa de R$ 50.000,00. Obs. 1. Muitos tipos de contratos já celebrados, na realidade, não definem o pagamento diretamente ao prestador, o que, por si, afastaria a aplicação da RN nº 40, mas, tal produto não é registrado pelos critérios definidos pelo aplicativo RPS, assim, segundo a ANS, a operadora não poderia oferecer o produto ao mercado. 2. O Conselho Federal de Medicina, por sua Resolução CFM nº 1.649 (a) considera antiética a participação de médicos como proprietários, sócios, dirigentes ou consultores dos chamados Cartões de Descontos; (b) proíbe a inscrição destes Cartões de Descontos no cadastro de pessoas jurídicas dos Conselhos Regionais de Medicina; e, (c) considera infração ética a comprovada associação ou referenciamento de médicos a qualquer empresa que faça publicidade de descontos sobre honorários médicos. 3. As operadoras poderão oferecer planos exclusivamente odontológicos pessoa física em regime misto de pagamento, cujo custo de cobertura da parcela em pré-pagamento deverá contemplar a consulta inicial, procedimentos de urgência/emergência e parte dos atos de prevenção em saúde bucal, nos termos da RN nº 59. 7

DOCUMENTO DE INFORMAÇÕES PERIÓDICAS DAS OPERADORAS DE PLANOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE - DIOPS Legislação: art. 20, Lei nº 9.656, RN 173 O DIOPS é o Documento de Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde que as operadoras devem enviar periodicamente à ANS (pela Internet) e é composto de informações cadastrais, econômico-financeiras e complementares. O documento tem por objetivo fornecer condições para que a Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras - DIOPE possa efetuar o controle, o monitoramento e o acompanhamento da estrutura patrimonial das operadoras. Em 2007, a ANS estabeleceu um novo padrão para recebimento das informações do DIOPS. O padrão definido segue os conceitos da Troca de Informação em Saúde Suplementar (TISS), a partir da qual os dados passam a ser enviados pelas operadoras para a ANS em arquivos de formato padrão, utilizando o XML, com conteúdo descrito e definido por meio de schemas XSD. A ANS introduziu mudanças no recebimento do DIOPS para 2009. Em relação às informações econômico-financeiras as operadoras devem implantar a nova estrutura de contas (IN/DIOPE nº 24) e transferir, como movimento do dia 1º de janeiro de 2009, os saldos de 31/12/2008 para as respectivas contas de 2009; a Distribuição dos Saldos de Contas a Receber e Distribuição dos Saldos de Contas a Pagar (antes chamados de Distribuição da Idade dos Saldos) foram revisados e têm uma nova estrutura das informações. Quanto às informações cadastrais, a partir de 2009, as seguradoras especializadas em saúde e aquelas operadoras anteriormente classificadas como autogestão patrocinada, deverão informar o(s) município(s) de atuação. Como a geração das informações passou a ser efetuada pelas operadoras e não mais por um aplicativo proprietário, as críticas que eram efetuadas antes do envio dos dados, passaram a ser processadas na ANS após o recebimento dos arquivos XML. Em virtude disto, é disponibilizada, no sítio da Agência, a página para consulta de inconsistências. As operadoras devem verificar o status dos envios realizados no endereço http://www.ans.gov.br/portal/site/perfil_operadoras/diops/login.asp. Alerta. As informações são consideradas entregues somente quando o status for Aceito. As mensagens Rejeitado e Erro indicam a existência de erros, que devem ser corrigidos. O status Aguardando processamento significa que as informações ainda não foram verificadas. O DIOPS contempla informações cadastrais e econômico-financeiras. A partir do exercício de 2007 também passou a ser obrigatório o envio de informações complementares pelo DIOPS: Parecer de Auditoria: a operadora deve enviar o Parecer de Auditoria relativo às demonstrações financeiras de encerramento do exercício social, até a data limite de envio do DIOPS econômicofinanceiro do primeiro trimestre do exercício seguinte ao da competência. Para o envio, utilizar o DIOPS XML Parecer de Auditoria. Relatório Circunstanciado de Auditoria: a operadora deve enviar esse relatório contendo observações relativas às deficiências ou à eficácia dos procedimentos de controle interno, e a respeito do não cumprimento de normas legais e regulamentares, decorrente dos trabalhos de 8

auditoria sobre as demonstrações financeiras, sempre até a data limite de envio do DIOPS econômico-financeiro do primeiro trimestre do exercício seguinte ao da competência. Para o envio, utilizar o DIOPS XML Relatório Circunstanciado. A operadora poderá optar pelo envio em formato de texto (até 3960 caracteres) ou de imagem (até 200KB cada página, sendo um arquivo por página). ATENÇÃO: o envio do Parecer de Auditoria e o Relatório Circunstanciado devem sempre anteceder ao envio do DIOPS XML econômico-financeiro do primeiro trimestre do exercício seguinte, caso contrário este será rejeitado. Obs.: especificamente para as operadoras obrigadas a apurar balanço semestral em 30 de junho, por força de legislação específica, enviar o parecer de auditoria e o Relatório Circunstanciado até a data limite de envio do DIOPS econômico-financeiro do segundo trimestre do exercício. Quadro de obrigações e respectivos prazos: INFORMAÇÕES CADASTRAIS ECONÔMICO- FINANCEIRAS PRAZOS DE ENTREGA DIOPS - Cadastral Após o primeiro envio, essas informações devem ser enviadas, obrigatoriamente, sempre que houver quaisquer alterações, inclusive com o encaminhamento de documentos devidamente autenticados (atas de assembléia, cartão de CNPJ e de inscrição no CPF para os administradores e conselheiros fiscais), no prazo de 30 dias, a contar da ocorrência da alteração. MENSAL DIOPS - Fluxos de Caixa Mensal A Demonstração dos Fluxos de Caixa da operadora deve ser enviada mensalmente, até o décimo dia do mês subseqüente. TRIMESTRAL DIOPS - Econômico-Financeiro Todas as Informações econômico-financeiras devem ser enviadas trimestralmente, até o último dia do segundo mês subsequente ao trimestre. 9

ANUAL / SEMESTRAL* DIOPS - Parecer de Auditoria O Parecer de Auditoria relativo às demonstrações financeiras deve ser enviado, anualmente, até a data limite de envio do DIOPS econômico-financeiro do primeiro trimestre do exercício seguinte ao da competência. Especificamente para as operadoras obrigadas a apurar balanço semestral em 30 de junho, por força de legislação específica, enviar o respectivo parecer até a data limite de envio do DIOPS econômico-financeiro do segundo trimestre do exercício. Esta exigência é válida a partir do exercício encerrado em 31/12/2007, inclusive. COMPLEMENTARES DIOPS - Relatório Circunstanciado O Relatório Circunstanciado da auditoria independente, contendo observações relativas às deficiências ou à eficácia dos controles internos, e a respeito do não cumprimento de normas legais e regulamentares, deve ser enviado, anualmente, até a data limite de envio do DIOPS econômico-financeiro do primeiro trimestre do exercício seguinte ao da competência. Especificamente para as operadoras obrigadas a apurar balanço semestral em 30 de junho, por força de legislação específica, enviar o respectivo relatório até a data limite de envio do DIOPS econômico-financeiro do segundo trimestre do exercício. Esta exigência é válida a partir do exercício de 2008. (*) Especificamente para as operadoras obrigadas a apurar balanço semestral em 30 de junho, por força de legislação específica, enviar o respectivo parecer até a data limite de envio do DIOPS econômico-financeiro do segundo trimestre do exercício. Sanção. Deixar de encaminhar à ANS, no prazo estabelecido, as informações periódicas exigidas pela ANS. Sanção: advertência; multa de R$ 25.000,00. 10

DOENÇA E LESÃO PREEXISTENTE (DECLARAÇÃO DE SAÚDE e PROCESSO ADMINISTRATIVO) Legislação: RN nº 162 (RN 195) A Resolução Normativa - RN nº 162, de 17 de outubro de 2007, dispõe sobre Doenças ou Lesões Preexistentes (DLP), Cobertura Parcial Temporária (CPT), Declaração de Saúde (DS), Carta de Orientação ao Beneficiário e sobre o processo administrativo para comprovação do conhecimento prévio de doença ou lesão preexistente pelo beneficiário de plano privado de assistência à saúde no âmbito da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS. A norma trouxe as seguintes definições: (a) Doenças ou Lesões Preexistentes (DLP) aquelas que o beneficiário ou seu representante legal saiba ser portador ou sofredor, no momento da contratação ou adesão ao plano privado de assistência à saúde; (b) Cobertura Parcial Temporária (CPT) aquela que admite, por um período ininterrupto de até 24 meses, a partir da data da contratação ou adesão ao plano privado de assistência à saúde, a suspensão da cobertura de Procedimentos de Alta Complexidade (PAC), leitos de alta tecnologia e procedimentos cirúrgicos, desde que relacionados exclusivamente às doenças ou lesões preexistentes declaradas pelo beneficiário ou seu representante legal; (c) Agravo como qualquer acréscimo no valor da contraprestação paga ao plano privado de assistência à saúde, para que o beneficiário tenha direito integral à cobertura contratada, para a doença ou lesão preexistente declarada, após os prazos de carências contratuais, de acordo com as condições negociadas entre a operadora e o beneficiário; e (d) Segmentação como tipo de cobertura contratada no plano privado de assistência à saúde conforme o art. 12 da Lei nº 9656, de 1998. Carta de Orientação ao Beneficiário A Carta de Orientação ao Beneficiário é um documento padronizado pela ANS, que visa a orientar o beneficiário sobre o preenchimento da Declaração de Saúde, no momento da assinatura do contrato. O modelo (anexo da resolução) deverá ser observado também quanto à fonte e respectivo tamanho: Times New Roman, 12, espaçamento simples. Nos planos privados de assistência à saúde, individual ou familiar, ou coletivos com menos de 30 (trinta) beneficiários, deverá ser entregue aos usuários a Carta de Orientação ao Beneficiário que deve estar localizada na página imediatamente anterior ao formulário de Declaração de Saúde. Para abertura de processo administrativo por alegação de DLP, somente serão válidas as Cartas de Orientação ao Beneficiário (contratação a partir de janeiro/2008) sem qualquer rasura ou modificação da forma e conteúdo definidos na RN nº 162. Entrevista Qualificada Para preenchimento da Declaração de Saúde o beneficiário tem o direito de ser orientado, gratuitamente, por um médico credenciado/referenciado pela operadora. Se optar por um profissional de sua livre escolha, assumirá o custo desta opção É vedada a alegação de omissão de informação de DLP quando for realizado qualquer tipo de exame ou perícia no beneficiário pela operadora, com vistas à sua admissão no plano privado de assistência à saúde. Doença ou Lesão Preexistente Sendo constatada por perícia ou na entrevista qualificada ou através de declaração expressa do beneficiário, a existência de doença ou lesão que possa gerar necessidade de eventos cirúrgicos, de uso de leitos de alta tecnologia e de procedimentos de alta complexidade, a operadora que queira restringir o acesso a esses eventos deverá oferecer obrigatoriamente a Cobertura Parcial Temporária, sendo facultado o oferecimento de Agravo como opção à CPT. Caso a operadora não 11

ofereça CPT no momento da adesão contratual, não caberá alegação de omissão de informação na Declaração de Saúde ou aplicação posterior de CPT ou Agravo. É vedada a alegação de DLP decorridos 24 meses da data da celebração do contrato ou da adesão ao plano privado de assistência à saúde, e a cobertura assistencial passará a ser integral, conforme a segmentação contratada. Agravo (facultativo) Caso a operadora opte pela alternativa de oferecimento do Agravo, será firmado Aditivo Contratual específico, cujas condições serão estabelecidas entre as partes, devendo constar menção expressa a: (a) percentual ou valor do Agravo; (b) período de vigência do Agravo. A ANS poderá a qualquer tempo solicitar esclarecimentos sobre os Procedimentos de Alta Complexidade (PAC) e cirúrgicos, objetos de CPT, relacionados às DLP declaradas. Declaração de Saúde A Declaração de Saúde consistirá no preenchimento de um formulário, elaborado pela operadora, para registro de informações sobre as doenças ou lesões de que o beneficiário saiba ser portador ou sofredor, e das quais tenha conhecimento, no momento da contratação ou adesão contratual, e conterá, obrigatoriamente: (a) a definição de CPT; (b) a definição de Agravo; (c) a informação sobre o direito do beneficiário de ser orientado no preenchimento da declaração de saúde, sem ônus financeiro, por um médico indicado pela operadora, ou de optar por um profissional de sua livre escolha assumindo o ônus financeiro desta opção; e (d) a informação a respeito das conseqüências previstas na legislação, de rescisão contratual e de responsabilidade do beneficiário por despesas realizadas com os procedimentos que seriam objetos de CPT, caso venha a ser comprovada junto à ANS, a omissão de informação sobre DLP conhecida e não declarada. Também conterá campo para que seja registrado: (a) se o preenchimento contou com a presença de médico orientador, o que deve ser registrado de próprio punho por este profissional, em campo específico, ou se o beneficiário dispensou a presença do médico orientador; e (b) comentários e informações adicionais, a respeito das questões formuladas, que o beneficiário entenda importante registrar. A Declaração de Saúde deverá fazer referência, exclusivamente, a doenças ou lesões de que o beneficiário saiba ser portador ou sofredor no momento da contratação, não sendo permitidas perguntas sobre hábitos de vida, sintomas ou uso de medicamentos. Não poderá haver solicitação de preenchimento de formulário de Declaração de Saúde na contratação ou adesão de plano em substituição a outro (individual ou coletivo independente do número de beneficiários), ao qual o beneficiário, titular ou não do plano, permaneceu vinculado por período superior a 24 (vinte e quatro) meses, desde que na mesma operadora, na mesma segmentação e sem interrupção de tempo. Sigilo das informações As operadoras ficam obrigadas a proteger as informações prestadas nas declarações de saúde, sendo vedada sua divulgação ou o fornecimento a terceiros não envolvidos na prestação de serviços assistenciais, sem a anuência expressa do beneficiário, ressalvados os casos previstos na legislação em vigor. (Veja item Privacidade das Informações Médicas) Mensagem nos cartões de identificação A RN nº 162 manteve a exigência de que as carteiras, cartões ou documentos de identificação de porte obrigatório pelo beneficiário para acesso aos serviços assistenciais, deverão conter a informação da existência de cláusula de CPT, com especificação da data de término de vigência da CPT. Processo Administrativo 12

Identificado indício de fraude por parte do beneficiário, referente à omissão de conhecimento de DLP por ocasião da contratação ou adesão ao plano privado de assistência à saúde, a operadora deverá comunicar imediatamente a alegação de omissão de informação ao beneficiário por meio de Termo de Comunicação ao Beneficiário, e poderá: (a) oferecer CPT ao beneficiário pelos meses restantes, a partir da data de recebimento do Termo de Comunicação, até completar o período máximo de 24 (vinte e quatro) meses da assinatura contratual ou da adesão ao plano privado de assistência à saúde; ou (b) oferecer o Agravo (como alternativa); ou (c) solicitar abertura de processo administrativo na ANS, quando da identificação do indício de fraude, ou após recusa do beneficiário à CPT. Somente após a comunicação ao beneficiário de alegação de omissão de informação na Declaração de Saúde, a operadora poderá encaminhar à ANS a documentação requerendo abertura de processo administrativo para verificação da sua procedência ou não. Nos casos em que houver acordo de CPT ou Agravo, a operadora não poderá solicitar abertura de processo administrativo com relação à respectiva doença que ensejou o oferecimento da CPT ou Agravo. Não será permitida, sob qualquer alegação, a negativa de cobertura assistencial, assim como a suspensão ou rescisão unilateral de contrato, até a publicação pela ANS do encerramento do processo administrativo, ficando a operadora sujeita às penalidades previstas na legislação em vigor. A solicitação de abertura de processo administrativo deverá ser protocolizada: (a) na sede da ANS; ou (b) no Núcleo da ANS (ex-nuraf); ou (c) encaminhada pelos Correios diretamente à ANS. Para fins de solicitação de abertura de processo administrativo, a operadora deverá, obrigatoriamente, apresentar os documentos abaixo listados, em duas cópias legíveis, sem rasuras, com a identificação do beneficiário e com as devidas assinaturas e datas: (a) Termo de Alegação, contendo a identificação do beneficiário, a descrição da doença com a respectiva Classificação Internacional de Doenças (CID), ou lesão alegada que será objeto de julgamento, o número do registro do plano privado de assistência à saúde, o nº de registro do beneficiário enviado ao Sistema de Informação de Beneficiário (SIB) e a assinatura do representante legal da operadora junto à ANS ou seu procurador; (b) Termo ou Proposta de Adesão ao plano privado de assistência à saúde; (c) Carta de Orientação ao Beneficiário (exceto para os contratos celebrados antes de janeiro de 2008); (d) Declaração de Saúde, devidamente datada e assinada pelo beneficiário titular ou dependente, ou seu representante legal, no caso de beneficiário menor de 18 anos ou incapaz; (e) Termo de Comunicação ao Beneficiário (contendo obrigatoriamente o nome do beneficiário constante do processo administrativo, a doença ou lesão alegada, e a informação do prazo de, no mínimo, dez dias para manifestação do beneficiário perante a alegação da operadora); (f) comprovante de recebimento do Termo de Comunicação ao Beneficiário; (g) documentação comprobatória do conhecimento prévio do beneficiário sobre a DLP, preferencialmente, original ou cópia autenticada (uma das vias), com a identificação do beneficiário e do emitente; (h) endereço atualizado do beneficiário ou do seu representante legal; e (i) no caso de contrato coletivo com menos de 30 (trinta) beneficiários, apresentar comprovante do número de participantes do contrato. A resolução traz observação de indeferimento da solicitação de abertura de processo, entre outras hipóteses, nos casos de (a) adaptação e migração de contratos; e (b) transferência de carteira entre operadoras. A norma determina que não caberá qualquer alegação de DLP ou aplicação de CPT ou Agravo, nos casos referidos no inciso III do art. 12 da Lei nº 9.656 (que trata dos direitos do recém-nascido da segmentação obstétrica: cobertura assistencial e inscrição nos primeiros trinta dias após o parto, sem carência). 13

Recurso O Diretor da Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos - DIPRO proferirá decisão, no prazo de 30 (trinta) dias, salvo prorrogação por igual período, expressamente motivada, da qual serão notificadas as partes, para, se for o caso, interporem recurso administrativo que será julgado pela Diretoria Colegiada como instância administrativa máxima. A notificação realizar-se-á ordinariamente, por via postal, cuja entrega será comprovada pelo Aviso de Recebimento (AR) ou documento equivalente emitido pelo serviço postal, devidamente assinado; ou por edital publicado uma única vez no Diário Oficial da União, se frustrada a tentativa de notificação por via postal. O prazo para interposição do recurso administrativo é de 15 (quinze) dias, contados da data em que a notificação da decisão for efetuada e deverá ser dirigido à DIPRO, que notificará a outra parte, concedendo o mesmo prazo para contra-razões. Não havendo interposição de recurso administrativo no prazo regular, a decisão deverá ser comunicada às partes e publicada, em extrato, no Diário Oficial da União, e o processo administrativo arquivado, após a adoção das providências cabíveis. A decisão proferida pela Diretoria Colegiada deverá ser publicada, em extrato, no Diário Oficial da União, disponibilizada no site da ANS e informada às partes na forma do art. 25 da RN nº 162, não cabendo recurso. Sendo o julgamento final favorável à operadora, apenas poderá ser excluído o beneficiário que foi parte no processo administrativo. No caso de o excluído ser o titular do plano familiar, este poderá transferir a titularidade a um dos dependentes ou permanecer somente como responsável financeiro, não sendo mais beneficiário do plano contratado. Sanção. Deixar de cumprir as normas regulamentares da ANS que autorizam a alegação de doença e lesão preexistente do consumidor. Sanção: advertência; multa de R$ 30.000,00. Deixar de fornecer Carta de Orientação ao Consumidor previamente ao preenchimento da declaração de saúde no momento da assinatura do contrato ou adesão ao plano privado de assistência à saúde. Sanção: advertência; multa de R$ 25.000,00. Fornecer Carta de Orientação ao Consumidor fora do padrão estabelecido pela ANS. Sanção: advertência; multa de R$ 10.000,00. Deixar de adotar os mecanismos mínimos de proteção à informação em saúde suplementar, previstos na regulamentação da ANS. Sanção: multa de R$ 50.000,00. Na hipótese de reincidência, será aplicada a suspensão do exercício de cargo por 30 (trinta) dias, sem prejuízo da multa. Obs.: Na hipótese de CPT, as operadoras somente poderão suspender a cobertura de procedimentos cirúrgicos, o uso de leito de alta tecnologia e os procedimentos de alta complexidade (definidos no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde), quando relacionados diretamente à DLP especificada. Sugere-se o texto a seguir como minuta de estudo para a declaração de saúde, a ser adaptada de acordo com as peculiaridades de cada operadora. O texto da Carta de Orientação ao Beneficiário não pode ser alterado. 14

CARTA DE ORIENTAÇÃO AO BENEFICIÁRIO Prezado(a) Beneficiário(a), A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), instituição que regula as atividades das operadoras de planos privados de assistência à saúde, e tem como missão defender o interesse público vem, por meio desta, prestar informações para o preenchimento da DECLARAÇÃO DE SAÚDE. O QUE É A DECLARAÇÃO DE SAÚDE? É o formulário que acompanha o Contrato do Plano de Saúde, onde o beneficiário ou seu representante legal deverá informar as doenças ou lesões preexistentes que saiba ser portador ou sofredor no momento da contratação do plano. Para o seu preenchimento, o beneficiário tem o direito de ser orientado, gratuitamente, por um médico credenciado/referenciado pela operadora. Se optar por um profissional de sua livre escolha, assumirá o custo desta opção. Portanto, se o beneficiário (você) toma medicamentos regularmente, consulta médicos por problema de saúde do qual conhece o diagnóstico, fez qualquer exame que identificou alguma doença ou lesão, esteve internado ou submeteu-se a alguma cirurgia, DEVE DECLARAR ESTA DOENÇA OU LESÃO. AO DECLARAR AS DOENÇAS E/OU LESÕES QUE O BENEFICIÁRIO SAIBA SER PORTADOR NO MOMENTO DA CONTRATAÇÃO: - A operadora NÃO poderá impedi-lo de contratar o plano de saúde. Caso isto ocorra, encaminhe a denúncia à ANS. - A operadora deverá oferecer: cobertura total ou COBERTURA PARCIAL TEMPORÁRIA (CPT), podendo ainda oferecer o Agravo, que é um acréscimo no valor da mensalidade, pago ao plano privado de assistência à saúde, para que se possa utilizar toda a cobertura contratada, após os prazos de carências contratuais. - No caso de CPT, haverá restrição de cobertura para cirurgias, leitos de alta tecnologia (UTI, unidade coronariana ou neonatal) e procedimentos de alta complexidade - PAC (tomografia, ressonância etc.*) EXCLUSIVAMENTE relacionados à doença ou lesão declarada, até 24 meses, contados desde a assinatura do contrato. Após o período máximo de 24 meses da assinatura contratual, a cobertura passará a ser integral de acordo com o plano contratado. - NÃO haverá restrição de cobertura para consultas médicas, internações não cirúrgicas, exames e procedimentos que não sejam de alta complexidade, mesmo que relacionados à doença ou lesão preexistente declarada, desde que cumpridos os prazos de carências estabelecidas no contrato. - Não caberá alegação posterior de omissão de informação na Declaração de Saúde por parte da operadora para esta doença ou lesão. AO NÃO DECLARAR AS DOENÇAS E/OU LESÕES QUE O BENEFICIÁRIO SAIBA SER PORTADOR NO MOMENTO DA CONTRATAÇÃO: - A operadora poderá suspeitar de omissão de informação e, neste caso, deverá comunicar imediatamente ao beneficiário, podendo oferecer CPT, ou solicitar abertura de processo administrativo junto à ANS, denunciando a omissão da informação. - Comprovada a omissão de informação pelo beneficiário, a operadora poderá RESCINDIR o contrato por FRAUDE e responsabilizá-lo pelos procedimentos referentes a doença ou lesão não declarada. - Até o julgamento final do processo pela ANS, NÃO poderá ocorrer suspensão do atendimento nem rescisão do contrato. Caso isto ocorra, encaminhe a denúncia à ANS. 15

ATENÇÃO! Se a operadora oferecer redução ou isenção de carência, isto não significa que dará cobertura assistencial para as doenças ou lesões que o beneficiário saiba ter no momento da assinatura contratual. Cobertura Parcial Temporária - CPT - NÃO é carência! Portanto, o beneficiário não deve deixar de informar se possui alguma doença ou lesão ao preencher a Declaração de Saúde! * Para consultar a lista completa de procedimentos de alta complexidade - PAC, acesse o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS no endereço eletrônico: www.ans.gov.br - Perfil Beneficiário. Em caso de dúvidas, entre em contato com a ANS pelo telefone 0800-701-9656 ou consulte a página da ANS - www.ans.gov.br - Perfil Beneficiário. Foi-me entregue uma via da Carta de Orientação ao Beneficiário acima. Beneficiário, / / Local Data Nome: Assinatura: Como intermediário entre a operadora e o beneficiário, responsável pela venda do plano privado de assistência à saúde, presenciei o preenchimento da Declaração de Saúde. Intermediário entre a operadora e o beneficiário, / / Local Data Nome: CPF: Assinatura: 16

DECLARAÇÃO DE SAÚDE De acordo com a Resolução Normativa - RN nº 162, de 17 de outubro de 2007 da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS Nº de registro da operadora na ANS: XX.XXX-X Nº de registro do plano na ANS: XXX.XXX/XX-X Nome (completo, sem abreviaturas): Proponente TITULAR 1. 2. 3. 4. Nome dos proponentes DEPENDENTES Sexo (M ou F) INFORMAÇÕES IMPORTANTES A Carta de Orientação ao Beneficiário que está localizada nas páginas imediatamente anteriores a esta é um documento padronizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS que visa a orientar o beneficiário/consumidor sobre o preenchimento da Declaração de Saúde. É obrigatória a aposição de ciência de seus termos. A Declaração de Saúde tem por objetivo registrar a existência de Doenças ou Lesões Preexistentes (DLP), ou seja, aquelas que o beneficiário ou seu representante legal saiba ser portador ou sofredor, no momento da contratação ou adesão ao plano privado de assistência à saúde, de acordo com o art. 11 da Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998. É obrigatório responder a todas as perguntas formuladas na Declaração de Saúde. A omissão de informação sobre a existência de doença ou lesão preexistente da qual o consumidor saiba ser portador no momento do preenchimento desta declaração, desde que comprovada junto à ANS, acarretará a suspensão ou o cancelamento do contrato. Nesse caso, o consumidor será responsável pelo pagamento das despesas realizadas com o tratamento da doença ou lesão não declarada. No preenchimento desta declaração, o consumidor tem a opção de ser orientado, sem ônus financeiro, por um médico da operadora, ou por um de sua confiança, mas, neste caso, as despesas com honorários serão de sua responsabilidade. Com agravo Havendo declaração de doença ou lesão preexistente, o consumidor deverá optar entre as duas alternativas: (a) Cobertura Parcial Temporária (CPT): aquela que admite, por um período ininterrupto de até 24 meses, a partir da data da contratação ou adesão ao plano privado de assistência à saúde, a suspensão da cobertura de Procedimentos de Alta Sem agravo Havendo declaração de doença ou lesão preexistente, o consumidor estará sujeito à Cobertura Parcial Temporária (CPT), que é aquela que admite, por um período ininterrupto de até 24 meses, a partir da data da contratação ou adesão ao plano privado de assistência à saúde, a suspensão da cobertura de Procedimentos de Alta Complexidade (PAC), leitos de alta tecnologia e 17

Complexidade (PAC), leitos de alta tecnologia e procedimentos cirúrgicos, desde que relacionados exclusivamente às doenças ou lesões preexistentes; e (b) Agravo: como qualquer acréscimo no valor da contraprestação paga ao plano privado de assistência à saúde, para que o beneficiário tenha direito integral à cobertura contratada, para a doença ou lesão preexistente, após os prazos de carências contratuais. O Agravo será regido por Aditivo Contratual específico que indicará o percentual ou valor do acréscimo na contraprestação, e o seu período de vigência, que poderá ser permanente. procedimentos cirúrgicos, desde que relacionados exclusivamente às doenças ou lesões preexistentes declaradas pelo beneficiário ou seu representante legal. NÃO há alternativa de substituir a Cobertura Parcial Temporário pelo pagamento de Agravo, ou seja, qualquer acréscimo no valor da contraprestação paga ao plano privado de assistência à saúde, para que o beneficiário tenha direito integral à cobertura contratada, para a doença ou lesão preexistente declarada, após os prazos de carências contratuais. Após a avaliação da Declaração de Saúde, a UNIMED poderá solicitar ao consumidor proponente e seus dependentes, a realização de uma perícia médica, com consulta e exames complementares, realizada por um médico perito, escolhido pela operadora, sem ônus para o consumidor. Antes de responder ao questionário, informe se esta Declaração está sendo preenchida com a presença de médico orientador: ( ) sim, médico da UNIMED; ( ) sim, médico particular de minha escolha; ( ) não. IMPORTANTE: em caso afirmativo, o médico deverá firmar no campo abaixo, de próprio punho, que o preenchimento conta com a sua presença como médico orientador, apondo sua assinatura e registro no Conselho Regional de Medicina: (Espaço reservado à declaração do médico orientador) Dr(a). CRM/ :, de de 20 assinatura 18

Questionário Sub Responda as questões abaixo, assinalando com Item item (S) para respostas afirmativas e (N) para negativas. 1 Sofre(u) de alguma doença infecciosa ou parasitária como: a Tuberculose? b Hepatite? c AIDS ou é portador do vírus HIV? d Meningite? e Hanseníase? f Outros? (Especifique) PROPONENTES Titular Dep. 1 Dep. 2 Dep. 3 Dep. 4 2 Sofre(u) de neoplasias malignas (câncer)? a Aparelho digestivo (estômago, outros)? Especifique. b Aparelho respiratório (pulmão, outros)? Especifique. c Pele? d Mama? e Órgãos genitais femininos (útero, ovário, outros)? Especifique. f Órgãos genitais masculinos (próstata, outros)? Especifique. g Trato urinário (rins, bexiga, outros)? Especifique. h Tireóide? i Linfoma? j Leucemia? k Outras localizações? Especifique. 3 Sofre(u) de neoplasias benignas? a Útero (mioma)? (Mulher) b Pele (nevos)? c Outros? (Especifique) 4 Sofre(u) de doenças do sangue (anemia, púrpura, outros)? Especifique 5 Sofre(u) de doenças endócrinas? a Diabetes? b Tireóide? c Emagrecimento acentuado? d Outras? (Especifique) 6 Sofre(u) de transtornos psiquiátricos ou mentais? Especifique. 7 Apresenta algum tipo de dependência química? a Álcool? b Fumo? c Drogas? 8 Sofre(u) de doenças do sistema nervoso? a Parkinson? b Alzheimer? c Epilepsia? d Paralisia cerebral? e Outros? (Especifique) 9 Sofre(u) de doenças dos olhos e anexos? a Catarata? b Glaucoma? c Ceratocone? d Miopia? (Informar o grau) e Astigmatismo? (Informar o grau) f Hipermetropia? (Informar o grau) g Outros? (Especifique) 19

10 Sofre(u) de doenças do ouvido? a Labirintite? b Perda de audição? c Outros? (Especifique) 11 Sofre(u) de doenças do aparelho circulatório? a Febre reumática? b Hipertensão arterial? c Angina pectoris? d Infarto do miocárdio? e Arritmia cardíaca? f Insuficiência cardíaca? g Acidente vascular cerebral ( derrame )? h Varizes de membros inferiores? i Hemorróidas? j Outros? (Especifique) 12 Sofre(u) de doenças do aparelho respiratório? a Rinite? b Sinusite? c Bronquite? d Asma? e Pneumonia? f Enfisema? g Desvio de septo nasal? h Outros? (Especifique) 13 Sofre(u) de doenças do aparelho digestivo? a Úlcera Péptica? b Gastrite? c Hérnia? (Especifique, local) d Doença diverticular do intestino? e Cirrose hepática? f Colite? g Colelitíase (cálculo da vesícula)? h Outros? (Especifique) 14 Sofre(u) de doenças da pele? (Especifique o local) a Verrugas? b Pintas? c Quelóide? d Caroços? e Xantelasma? f Cistos? g Calos? h Outros? 15 Sofre(u) de doenças osteomuscular? a Artrite? b Artrose? c Osteoporose? d Reumatismo? e Escoliose? f Hérnia de Disco? g Osteomielite? h Outros? (Especifique) 20