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RESUMO DO DIÁRIO PUBLICAMOS NESTA EDIÇÃO OS SEGUINTES DOCUMENTOS:

PARECER JURÍDICO Nº 003/2012 SSCP/GSJ

Transcrição:

Prefeitura Municipal de Palmeira dos Índios 1 Quarta-feira Ano V Nº 1098 Prefeitura Municipal de Palmeira dos Índios publica: Portaria N.º 401/2017 - Autorizado a concessão de diárias ao servidor Josival Nascimento da Rocha Junior, ocupante do cargo de Motorista, matrícula 2739, lotado na Secretaria de Saúde, com permanência de 1 (dia) dia em Salvador/BA (24 de maio de 2017), para levar paciente ao Hospital das Clínicas, no valor de R$ 200,00 (duzentos reais) a diária. Ofício N.º 174/2017-GP. Gestor - Julio Cezar Da Silva / Secretário - Governo / Editor - Ass. de Comunicação Praça da Independência, 34

Quarta-feira 2 - Ano V - Nº 1098 Palmeira dos Índios Portarias PORTARIA N.º 401/2017 DE 24/05/2017 O Excelentíssimo Senhor JÚLIO CEZAR DA SILVA Prefeito do Município de Palmeira dos Índios, Estado de Alagoas, no uso de suas atribuições legais que lhe são conferidas no artigo 66-A, inciso V, da Lei Orgânica do Município de Palmeira dos Índios e, Considerando o dispositivo na Lei nº 2.092/2016 e Decreto nº 1.987/2017, que dispõem sobre diárias. RESOLVE: Art. 1º - Fica autorizado a concessão de diárias ao servidor JOSIVAL NASCIMENTO DA ROCHA JUNIOR, ocupante do cargo de Motorista, matrícula 2739, lotado na Secretaria de Saúde, com permanência de 1 (dia) dia em Salvador/BA (24 de maio de 2017), para levar paciente ao Hospital das Clínicas, no valor de R$ 200,00 (duzentos reais) a diária. Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. Dê-se ciência, publique-se, registre-se e cumpra-se. Gabinete do Prefeito Municipal de Palmeira dos Índios AL, 24 de maio de 2017. JÚLIO CEZAR DA SILVA Prefeito Municipal RODRIGO SOARES GAIA Secretário Municipal de Gestão Pública e Patrimônio

Palmeira dos Índios Quarta-feira 3 - Ano V - Nº 1098 Atos Administrativos OFÍCIO N.º 174/2017-GP Palmeira dos Índios/AL, 19 de maio de 2017 Exmo. Sr. LUIZ CAVALCANTE MONTEIRO JÚNIOR Presidente da Câmara Municipal de Vereadores Assunto: Encaminha Mensagem de Veto ao Projeto de Lei n.º 018/2017 de autoria do Poder Legislativo. MENSAGEM DE VETO Mensagem de Veto ao Projeto de Lei n.º 018/2017 de autoria do Poder Legislativo, a fim de que esta seja apreciada e votada por essa Egrégia Casa Legislativa. Cumpre comunicar-lhe que, na forma do disposto no 1º, do artigo 50 e inciso III do artigo 66 da Lei Orgânica do Município, decido VETAR integralmente o Projeto de Lei n.º CM 018/2017, de autoria do Poder Legislativo, o qual Dispõe sobre da concessão do direito a horário especial ao servidor público municipal que tenha cônjuge, filho ou dependente com deficiência de qualquer natureza sem a exigência de compensação de horário. RAZÕES E JUSTIFICATIVAS DO VETO Em que pese a louvável iniciativa do vereador autor do Projeto em pauta, em conceder horário especial a servidor público portador de deficiência ou que tenha dependentes com deficiência de qualquer natureza sem a compensação de horas, visando a necessidade das pessoas com deficiência que dependem de terceiros, resolvo pelo veto total ao referido Projeto de Lei, em razão desse sofrer de vício de iniciativa, violar o Princípio da Separação dos Poderes e ofender o Princípio Federativo, portanto, inconstitucional, assim como contrário a Lei Orgânica do Município Palmeira dos Índios/AL, pelas razões a seguir expostas: 1 de 4

Quarta-feira 4 - Ano V - Nº 1098 Palmeira dos Índios Ao analisar o Projeto de Lei em comento, observo, de imediato, a sua inconstitucionalidade e a não adequação à Lei Orgânica Municipal, por vício formal de iniciativa. A função legislativa da Câmara de Vereadores é, notadamente, típica e ampla, porém residual, atingindo as matérias que não foram reservadas, expressa e privativamente, à iniciativa do Chefe do Poder Executivo. Por conseguinte, ao Poder Executivo cabe o exercício da função dispor sobre os servidores e o pessoal da administração. Dessa forma, há vício de iniciativa no Projeto de Lei em análise, pois diz respeito à servidores, a qual é de competência da Chefe do Poder Executivo, quando anseia conceder horário especial a servidor portador de deficiência ou que tenha dependente com deficiência de qualquer natureza, o que apenas por lei de iniciativa do Poder Executivo poderia ocorrer. Nesse sentido, por expressa previsão da Lei Orgânica do Município, compete privativamente ao Chefe do Poder Executivo a iniciativa dos projetos de leis que dispõe de servidores públicos e pessoal da administração. Assim, dispõe a Lei Orgânica em seu artigo 46: Art. 46 São de iniciativa privativa do Prefeito as leis que disponham sobre: (...) II servidores públicos, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria dos servidores; III organização administrativa, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração; (...) Da análise do artigo acima mencionado constato facilmente que compete privativamente a Chefe do Poder Executivo Municipal a iniciativa de leis que disponham sobre o servidor público do Poder Executivo. Portanto, a proposição do Projeto de Lei em exame se revela inconstitucional, por apresentar vício de validade formal quanto à deflagração do processo legislativo, pois invade a iniciativa de lei exclusiva da Chefe do Poder Executivo Municipal. O Poder Legislativo ao adentrar na competência do Chefe do Executivo afronta não só o dispositivo já elencado, como também, um dos basilares princípios constitucionais 2 de 4

Palmeira dos Índios Quarta-feira 5 - Ano V - Nº 1098 que fundamenta o Estado Democrático de Direito, qual seja, o Princípio da Separação dos Poderes que está encartado no artigo 2º da Constituição Federal de 1988, in verbis: Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. A Separação de Poderes é um princípio jurídico-constitucional ligado ao ordenamento jurídico brasileiro pela sua previsão expressa no artigo 2º e, mais adiante, no artigo 60, 4º, inciso III, ambos da Constituição Federal, onde resta claro que, além de ser princípio constitucional, é também cláusula pétrea, que é adotada por todos os Estados Democráticos de Direito. Neste caso, qualquer violação que o atinja deve ser tida por inconstitucional. Meirelles: Cumpre recordar aqui o ensinamento do renomado jurista Hely Lopes A Prefeitura não pode legislar, como a Câmara não pode administrar. Cada um dos órgãos tem missão própria e privativa: a Câmara estabelece regra para a administração; a Prefeitura a executa, convertendo o mandamento legal, genérico e abstrato, em atos administrativos, individuais e concretos. O Legislativo edita normas; o Executivo pratica atos segundo as normas. Nesta sinergia de funções é que residem a harmonia e independência dos Poderes, princípio constitucional (art. 2º) extensivo ao governo local. Qualquer atividade, da Prefeitura ou Câmara, realizada com usurpação de funções é nula e inoperante (...) todo ato do Prefeito que infringir prerrogativa da Câmara como também toda deliberação da Câmara que invadir ou retirar atribuição da Prefeitura ou do Prefeito é nulo, por ofensivo ao princípio da separação de funções dos órgãos do governo local (CF, art. 2º), podendo ser invalidado pelo Poder Judiciário 1. (grifei). Destarte, quando a pretexto de legislar, o Poder Legislativo administra, editando leis de efeitos concretos, ou que equivalem, na prática, a verdadeiros atos de administração, viola a harmonia e independência que deve existir entre os Poderes. Esta é exatamente a situação verificada no Projeto de Lei em apreço. Ante todo o acima exposto, salta aos olhos a existência de vício de iniciativa e consequente violação ao Princípio da Separação dos Poderes, ofensa ao Princípio Federativo e a Lei Orgânica do Município. 1 Direito Municipal Brasileiro, São Paulo: Malheiros, 2006, 15ª Ed., pp. 708, 712, atualizada por Márcio Schneider Reis e Edgard Neves da Silva. 3 de 4

Quarta-feira 6 - Ano V - Nº 1098 Palmeira dos Índios Ademais, a matéria do Projeto de Lei já possui respaldo legal previsto no artigo 86 da Lei 1.240/91 (Estatuto do Servidores do Município), que dispõe sobre a licença do servidor para tratamento de saúde de familiares. Dessa forma, o Projeto de Lei n.º 18/2017 não pode ser sancionado, vez que, estar-se-á legislando sob a égide da ilegalidade. Diante do exposto, em razão de padecer de vício de material e formal, decido vetar o Projeto de Lei n.º 018/2017. Atenciosamente, JÚLIO CEZAR DA SILVA Prefeito 4 de 4