Mestrado em Engenharia do Ambiente 4º ano / 2º semestre (2009/10)

Documentos relacionados
Plano de Pormenor da Praia Grande. Direção Municipal de Ambiente, Planeamento e Gestão do Território

11ª aula - Caso de estudo de Tomar

VOLUME II Introdução e enquadramento

Domínio: TERRA UM PLANETA COM VIDA

Indicadores para avaliação do PDM em vigor

,8 15,1 INE, Censos /2009-7,4-8,7

Domínio: TERRA UM PLANETA COM VIDA

Impactes sectoriais. Impactes Ambientais 5 ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário

Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve. Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável

PLANIFICAÇÃO DE GEOGRAFIA 10º. ANO LECIONAÇÃO DOS

Ordenamento do Território Nível Municipal Ano lectivo 2013/2014

Estudos iniciais. Definição do âmbito. Estudo de Impacte Ambiental Normas Técnicas

Impactes sectoriais. Impactes Ambientais. Mestrado em Engenharia do Ambiente 5º ano / 9º semestre. Impactes Ambientais

Departamento de Ciências da Natureza Sector de Geográfia ============== TEMAS PARA O EXAME DE ACESSO-2017

PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS ( ) CADERNOI INFORMAÇÃO DE BASE. Índice

PLANIFICAÇÃO ANUAL PARA O 10º ANO DE GEOGRAFIA EM

Avaliação Ambiental Estratégica: Âmbito e Alcance

Manteigas em Números. Designação do indicador Valor Unidade Ano Fonte. Território. População

Anexo IV Tabela das Áreas de Actividades

VOLUME II Introdução e enquadramento

PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE FELGUEIRAS

MAPA XVI REPARTIÇÃO REGIONALIZADA DOS PROGRAMAS E MEDIDAS. Continente Area

de 15 de jan. a 03 de Fev Nome do Curso: Licenciatura Arqueologia 1º Semestre 2017/2018 1º ano sala atribuída horário atribuído 15/jan Pré-História

SERVIÇOS DOS ECOSSISTEMAS Jorge Cancela, CIAUD/FAUL/UL PNPOT Território e Economia Circular Lisboa, 27 out CCDRLVT

ESTUDOS SECTORIAIS DE CARACTERIZAÇÃO TERRITORIAL

A RAA em números. Geografia

Viana do Castelo. Recuperar, Criar e Inovar

Distinguir estado de tempo e clima. Descrever estados de tempo

ESCOLA SECUNDÁRIA DR. SOLANO DE ABREU ABRANTES. Turma: A, B, C, D ANO: 8º ANO LECTIVO 2010/2011 ACTIVIDADES/ ESTRATÉGIAS. Discussão / Debate.

A Economia Portuguesa Dados Estatísticos Páginas DADOS ESTATÍSTICOS

CONTRIBUIÇÃO DA ESTRUTURA ECOLÓGICA DE SETÚBAL PARA UMA COMUNIDADE MAIS RESILIENTE AOS RISCOS AMBIENTAIS

MAPA XVI REPARTIÇÃO REGIONALIZADA DOS PROGRAMAS E MEDIDAS. Continente Area

TEMA I. A POPULAÇÃO, UTILIZADORA DE RECURSOS E ORGANIZADORA DE ESPAÇOS

Estudos de Incidências Ambientais Projectos de Produção de Energia Eléctrica a partir de FER

horário sala atribuída (GAE) atribuído (GAE) 2h00 14:00 CP h00 09:00 CP h00 11:00 CP h00 11:00 CP h00 11:00 CP1-208

Estratégia para o Crescimento e Inovação Região de Aveiro

Vital Rosário Licenciado em Urbanismo Adjunto da Coordenação do PROT OVT

AGRUPAMENTO DE CLARA DE RESENDE COD COD

PLANIFICAÇÃO DE CIÊNCIAS NATURAIS - 8º ANO -Sustentabilidade na Terra-

PLANO DE PORMENOR DA PRAIA DO PEDREGAL Magoito

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO V ESCOLA SECUNDÁRIA c/ 2º e 3º CICLOS D. JOÃO V

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2015/2016 PLANIFICAÇÃO ANUAL. Documento(s) Orientador(es): Programa de Geografia A

Impactes sectoriais. Sistemas ecológicos e biodiversidade. Impactes Ambientais 6 ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário

SEDIMENTOS E SOLOS. A Criacão do Registo Arqueológico

MUNICÍPIO DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS

ALMADA FICHA TÉCNICA. Título Território e População Retrato de Almada segundo os Censos 2011

Teste Diagnóstico I Geografia

Plano de Pormenor da Praia do Pedregal (Magoito) Sessão Pública 10.julho.2015

PLANO DE ORDENAMENTO DA RESERVA NATURAL DAS BERLENGAS PROGRAMA DE EXECUÇÃO

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA LICENC. (Currículo iniciado em 2014)

Geografia 8º ano. Planificação a longo prazo 2013/2014. Filipe Miguel Botelho TOSHIBA

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MARTIM DE FREITAS ESCOLA BÁSICA 2/3 MARTIM DE FREITAS Ano letivo 2016/2017

CONTABILIDADE DE CUSTOS ANO DE Enquadramento

6GEO052 CARTOGRAFIA Noção de Astronomia de Posição; Sistema de Referência Terrestre; Cartografia Sistemática; Cartometria.

GRUPO DISICPLINAR 520 CIÊNCIAS NATURAIS PLANIFICAÇÃO ANO: 8º ANO LECTIVO: 2008/2009 p.1/10. Nº horas (45`)

Geografia 9º ano. Planificação longo prazo 2013/2014. Filipe Miguel Botelho COLÉGIO DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - LEIRIA

A POPULAÇÃO PORTUGUESA: Contrastes na distribuição e evolução O sistema urbano nacional

Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas da CIM-RC


2. Termos de referência 2.1 Área de Intervenção 2.2 Enquadramento no PDM

Faculdade de Ciências e Tecnologias

Programação anual. 6.ºa n o

ÁREAS URBANAS. dinâmicas internas

OS INSTRUMENTOS DE GESTÃO TERRITORIAL EM PORTUGAL: uma perspectiva histórica

ANEXO I - Organização dos objetos nas plantas dos planos territoriais A - Planta de Ordenamento ou Planta de Zonamento

sala atribuída (GAE) nome da UC comum "mãe" ou "filha" sala atribuída (GAE) nome da UC comum "mãe" ou "filha" sala atribuída (GAE)

Enquadramento. Multifuncionalidade - Integração de várias funções no mesmo espaço e tempo, numa determinada escala >>> conceito analítico

Reassentamento e Modos de Vida Perspectivas de Angola MPUMALANGA, ÁFRICA DO SUL OUTUBRO 2014

PERFIL DE APRENDIZAGENS 7ºANO

Disciplina: Geografia Perfil de Aprendizagens Específicas O aluno é capaz de:

Boas Práticas de Gestão Sustentável da Terra (GST) na Província do Huambo, Extensívo a Outros Locais do País Projecto ELISA

AMBIENTE E TERRITÓRIO 9 ª aula

Metas Curriculares. Ensino Básico. Ciências Naturais

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO ESTATAL E FUNÇÃO PÚBLICA DIRECÇÃO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO AUTÁRQUICO

Estrutura Regional de Protecção e Valorização Ambiental

Durante. Utilize os conteúdos multimídia para ilustrar a matéria de outras formas.

Ano Lectivo 2006/2007 3º Ciclo 7º Ano

O Planeamento do. Gestão e ordenamento do território

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS - 8.º ANO

A EDUCAÇÃO PARA O RISCO NA CIDADE DE LISBOA

Universidade dos Açores

Existem duas formas básicas de processos de formação da estacão: Processos Culturais e Processos não Culturais; i. Factores Culturais - são aqueles

A Ocupação Dispersa no quadro do PROTALGARVE

Planificação Curricular Anual Ano letivo 2014/2015

7ºANO ANO LECTIVO: 2008/2009 p.1/2

CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA EM JARAGUÁ DO SUL PRÓ-REITORIA ACADÊMICA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL

Lionídio Gustavo de Ceita Presidente do Conselho de Administração

Ordenamento do Espaço Rural

Frielas. Enquadramento no Concelho

Riscos Naturais e Riscos Geológicos

UNIDADE DE EXECUÇÃO BORRAGEIROS

RELATÓRIO TRINDADE 1/7. VERSÃO FINAL. Julho de 2013

TERRITÓRIO E TURISMO O Algarve entre 1960 e o Século XXI

Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente. Fernando Pereira

Escola Secundária de Amora. Geografia. Planificação 8º Ano de escolaridade. Ano Letivo 2014/2015

Introdução à Engenharia Civil e Ambiente

Progresso PARP Perspectivas

Atlas das Cidades Portuguesas

CURRÍCULO DAS ÁREAS DISCIPLINARES: CIÊNCIAS NATURAIS - 8º ANO

Planificação anual de Ciências Naturais 7º Ano de escolaridade

Transcrição:

Mestrado em Engenharia do Ambiente 4º ano / 2º semestre (2009/10) GESTÃO DE AMBIENTE E TERRITÓRIO Variaveis biofisicas naturais e antropicas Variaveis socio-economicas 8ª aula

Variáveis em OT Variáveis biofísicas - descrevem características biológicas e físicas do território - variáveis naturais - decorrem de fenómenos e processos naturais - variáveis antrópicas - sua ocorrência depende da acção humana Variáveis sócio-económicas - descrevem características sociais e de actividades económicas de uma comunidade

Variáveis em OT Variáveis biofísicas - constituem elementos passivos (naturais) e activos (antrópicas) em OT - determinam potencialidade Variáveis sócio-económicas - constituem elementos activos em OT - determinam potencialidade e transformação

NATURAIS VARIÁVEIS BIOFÍSICAS TOPOGRAFIA - Interesse: caracterização base, conforto, riscos, estabilidade, potencialidade, produtividade Relevo - configuração física Hipsometria - zonas altimétricas Declives - inclinação morfológica Exposições - orientação solar ou eólica

NATURAIS VARIÁVEIS BIOFÍSICAS CLIMA - interesse: conforto, produtividade, riscos Macroclima - grandes regiões climáticas Mesoclima Temperatura Pluviosidade Humidade Ventos Nebulosidade, geadas, insolação, evaporação e evapotranspiração Microclima - características particulares

VARIÁVEIS BIOFÍSICAS (cont.) NATURAIS GEOLOGIA - interesse: estabilidade, resistência, recursos (matérias-primas) GEOLOGIA - épocas geológicas, período de formação do subtracto geológico LITOLOGIA - lito-estratigrafia - natureza, textura, composição e outras propriedades das rochas GEOMORFOLOGIA - explica a génesa e morfologia actual do território

VARIÁVEIS BIOFÍSICAS (cont.) NATURAIS(cont.) SOLOS - interesse: produtividade, permeabilidade, riscos Acepção pedológica Capacidade de uso dos solos Capacidade de depuração dos solos

VARIÁVEIS BIOFÍSICAS (cont.) NATURAIS(cont.) RECURSOS HÍDRICOS - Interesse: abastecimento, energia, recreio, unidade natural na estrutura do território, riscos Rede Hidrográfica Hidrologia Hidrogeologia

VARIÁVEIS BIOFÍSICAS (cont.) NATURAIS(cont.) RECURSOS BIOLÓGICOS - Interesse: sensibilidades e potencialidades, valor patrimonial e científico, recreativo e económico Ecossistemas Habitats Zonas Húmidas Fauna Flora/vegetação

VARIÁVEIS BIOFÍSICAS (cont.) ANTRÓPICAS Elementos activos em ordenamento do território, com forte expressão espacial e leitura biofísica directa. Resultam da acção do homem no território e podem estar em maior ou menor equilíbrio com os factores naturais.

VARIÁVEIS BIOFÍSICAS (cont.) ANTRÓPICAS OCUPAÇÃO (USO)DO SOLO (ESPAÇO) Interesse: crucial, impossível estudar o ordenamento do território sem conhecer o seu uso e potencial

VARIÁVEIS BIOFÍSICAS (cont.) ANTRÓPICAS PAISAGEM - interesse: livro aberto sobre os efeitos da acção humana sobre o território Expressão física visual dos fenómenos naturais (paisagem natural) e da intervenção humana (paisagem humanizada) Tipos de paisagem Qualidade (valor e sensibilidade) da paisagem Índices de visão Unidades de paisagem

VARIÁVEIS BIOFÍSICAS (cont.) ANTRÓPICAS PATRIMÓNIO - RECURSOS CULTURAIS - interesse: história de um povo, de um território, de uma civilização Etnográfico Construído/ Arquitectónico Arqueológico Actividades culturais

VARIÁVEIS BIOFÍSICAS (cont.) ANTRÓPICAS QUALIDADE FÍSICA DO AMBIENTE - interesse: disfunções ambientais ou factores de perturbação Poluição água Poluição ar Ruído Resíduos sólidos

VARIÁVEIS BIOFÍSICAS (cont.) ANTRÓPICAS RISCOS - naturais e derivados das acções humanas Sismicidade Inundação Incêndio Erosão Deslizamento Contaminação biológica e química Riscos industriais graves

PRINCIPAIS VARIÁVEIS SÓCIO- ECONÓMICAS 1. POPULAÇÃO DEMOGRAFIA 2. HABITAÇÃO 3. EQUIPAMENTOS 4. ACTIVIDADES ECONÓMICAS

Interesse: POPULAÇÃO - DEMOGRAFIA Conhecer a população de uma região, as suas características e dinâmicas corersponde a conhecer os intervenientes motivadores dos processos de desenvolvimento. Uma região em regressão perde população e quem tome conta dos recursos, do património, dos valores locais. Além de que perde contribuintes. Uma região em expansão mantem equilíbrios, multiplica oportunidades embora possa pôr em risco estabilidades sociais e a manutençaõ do carácter local.

POPULAÇÃO - DEMOGRAFIA VARIÁVEIS: População Densidade Populacional Estrutura Etária (intervalos de 5 anos; H/M) Saldo fisiológico (mortalidade, natalidade) Estrutura População Activa 3 sectores: primário, secundário, terciário CAE - Código de Actividade Económica Rendimento agregado familiar Mobilidade - trabalho - escola - emigração/imigração

POPULAÇÃO - DEMOGRAFIA Fontes de informação Directa: INE, Censos População (cada 10 anos) Câmaras Municipais (PDMs) Indirecta: Recenseamento Eleitoral Nº famílias x dimensão média agregado Levantamentos directos - Inquéritos

PROT-AML

Interesse: HABITAÇÃO Avaliação de necessidades e caracterização do nível socio-económico da comunidade. Mais importante a nível urbano do que a nível rural ou regional, onde a caracterização do parque habitacional e da qualidade de construção é provavelmente suficiente.

HABITAÇÃO VARIÁVEIS: Dimensão parque habitacional: nº de fogos Dimensão habitacional média: nº de assoalhadas, capitação área coberta Época construção Qualidade construção - construção - materiais Infra-estruturas - saneamento - água - ligação à ETAR - estado conservação - recolha domiciliária de resíduos sólidos - recolha selectiva - índice de atendimento - luz, telefone, gás natural, cabo

HABITAÇÃO Fontes de informação Directa: Indirecta: INE, Censos População e Habitaçâo ( cada 10 anos) Câmaras Municipais (PDMs) Recenseamento Eleitoral Nº contadores água instalados Contagens directas, Inquéritos

EQUIPAMENTOS Interesse: Estruturação do tecido social: nº de unidades de equipamento e nível de atendimento, qualidade do serviço prestado e necessidades futuras.

EQUIPAMENTOS educação, saúde, segurança, desporto, recreio VARIÁVEIS: nº unidades índices de atendimento e.g.: - prof./100 alunos - m 2 sala/aluno - médico/1000 habitantes - farmácia/1000 habitantes acessibilidade (áreas de influência)

EQUIPAMENTOS Fonte de informação Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia Ministérios respectivos (Gab. Estudos e Planeamento) Lista telefónica

ACTIVIDADES ECONÓMICAS Interesse: Actividades geradoras de riqueza e desenvolvimento numa região Relação com recurso endógenos, dependência em relação a recursos exógenos - análise da viabilidade de uma actividade e a necessidade de manter o capital de recursos endógenos

ACTIVIDADES ECONÓMICAS AGRICULTURA FLORESTA PESCA SECTOR INDUSTRIAL (EXTRACTIVA E TRANSFORMADORA) TURISMO TRANSPORTES COMÉRCIO (INTERNO E EXTERNO)

ACTIVIDADES ECONÓMICAS VARIÁVEIS: Emprego Unidades / Áreas - Índices de produtividade - PIB - VAB - Consumo de recursos, energia Fonte de informação INE, Estatísticas sectoriais Ministérios respectivos, e.g. Estatísticas do Turismo (Instituto do Turismo de Portugal, I.P.) - anuais CCDRs Câmaras Municipais,incluindo informação dos PDMs

PROT-N

PDM-Lx Nº de empresas

MIGRAÇÕES Interesse: capital social e sua mobilidade Escala espacial e escala temporal CLASSIFICAÇÃO Emigração (saídas) Imigração (entradas) Ex-pátrias Migração pendular Migração de longo prazo Migração de curto prazo

MIGRAÇÕES INFLUÊNCIAS na MIGRAÇÃO Emprego Habitação Educação Reforma Casamento Oferta Sócio-cultural DADOS MIGRAÇÃO Censos Sec. Est. Emigração. Registos Registos de Saúde Recenseamento Eleitoral

Fluxos migratórios na Europa