FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO HARMONIZADO DE OBRIGAÇÕES - SANTANDER MULTICRÉDITO

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Transcrição:

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO HARMONIZADO DE OBRIGAÇÕES - SANTANDER MULTICRÉDITO RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017

RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017 CONTEÚDO PÁGINA I - RELATÓRIO DE GESTÃO... 3 II - RELATÓRIO DE AUDITORIA... 14 III - BALANÇO DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE OBRIGAÇÕES SANTANDER MULTICRÉDITO REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017... 20 IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE OBRIGAÇÕES SANTANDER MULTICRÉDITO REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017... 23 V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE OBRIGAÇÕES SANTANDER MULTICRÉDITO REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017... 25 VI - DIVULGAÇÕES ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2017... 27 Nota 1 Capital do Fundo... 28 Nota 3 Carteira de Títulos... 29 Nota 4 Princípios Contabilísticos e Critérios Valorimétricos... 31 Nota 12 Exposição ao Risco de Taxa de Juro... 34 Nota 14 Perdas Potenciais em Produtos Derivados... 34 Nota 15 Custos Imputados... 35 Nota 16 Comparabilidade das demonstrações financeiras... 35 Página 2/35

I - RELATÓRIO DE GESTÃO Página 3/35

Relatório do Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações Santander Multicrédito Enquadramento Macroeconómico Economia Internacional A economia mundial, no primeiro semestre, manteve um ritmo de expansão sustentado, prolongando a dinâmica iniciada na segunda metade de 2016. Esta evolução está muito sustentada pelo melhor momento das economias desenvolvidas e, neste grupo, pela evolução positiva da zona euro. O Fundo Monetário Internacional, na atualização de Julho de 2017 do World Economic Outlook disso mesmo deu conta, ao rever em alta as projeções de crescimento para o conjunto de economias da moeda única, mas deixando inalteradas as perspetivas para os conjuntos da economia mundial e das economias avançadas, em 3,5% e 2,0%, respetivamente, em 2017. Na zona euro, a revisão em alta, para um crescimento de 1,9% decorre da aceleração iniciada no final de 2016 e que se prolongou pelo presente ano, com um fortalecimento da procura interna, não só o consumo privado, como também o investimento, o que marca uma melhoria estrutural da economia, patente de igual modo no desemprego, que desceu para 9,1% em Junho de 2017, o nível mais baixo desde 2009. Igualmente marcante na evolução da economia europeia é a convergência dos ritmos de crescimento entre países, depois de vários anos em que economias como a Alemanha e a Espanha cresciam mais rapidamente, e outras, como a França e Itália estavam praticamente estagnadas. Há, deste modo, uma maior sincronização dos ciclos económicos, em parte devido à política monetária expansionista desenvolvida pelo Banco Central Europeu, que em 2016 reforçou o seu programa de quantitative easing. Fruto da resposta da economia aos estímulosi, que se traduziram numa recuperação do crescimento, numa redução das pressões deflacionistas e na melhoria do funcionamento dos vários mecanismos de transmissão da política, o BCE, já em 2017, anunciou uma redução do volume mensal de aquisição de ativos financeiros para 60 mil milhões (revertendo o aumento de 20 mil milhões decidido em Março de 2016). Contudo, manteve quer os níveis de taxas de juro, quer a indicação de continuar pronto a intervir sempre que as condições o requeiram. As projeções de crescimento para a economia norte-americana foram revistas em baixa, para 2,1%, ainda assim consubstanciando uma aceleração face ao ano de 2016. Contudo, a não implementação das medidas de estímulo da Administração Trump (como o choque fiscal e o programa de infraestruturas) impediu que as expetativas mais otimistas se materializassem, também num contexto de novo abrandamento no primeiro trimestre de 2017. A Reserva Federal dos EUA, no entanto, continuou a retirada dos estímulos, com uma nova subida da principal taxa de referência para 1.25% i Gambetti e Musso (2017), The macroeconomic impact of the ECB's expanded asset purchase programme (APP), ECB Working paper 2075/2017 Página 4/35

e, em Junho, anunciado que ainda em 2017 iria começar a reduzir o volume de ativos financeiros adquiridos ao abrigo do seu programa de quantitative easing, de forma gradual. No mercado cambial, apesar da subida de taxas de juro de referência pela Reserva Federal, o dólar depreciou face ao euro, para 1,18 dólares por euro, uma depreciação de 12,8% desde o início do ano, para o nível mais fraco desde o início de 2015. No Reino Unido, o crescimento económico deverá começar a refletir os efeitos do Brexit. Só em Março de 2017 é que o Governo ativou o pedido formal de saída, ao abrigo do artigo 50.º do Tratado de Lisboa. Em Junho, as eleições antecipadas pedidas pelo Governo para reforçar a sua posição resultaram antes na perda de maioria absoluta, o que poderá afetar um processo que os vários intervenientes já consideram complexo e difícil. Neste sentido, o FMI reviu em baixa a sua projeção de crescimento, para 1,7%. O Banco de Inglaterra, neste contexto, manteve a política expansionista e as indicações de disponibilidade para atuar, se e quando necessário. As perspetivas para China foram revistas em alta ligeira, fruto das medidas de estímulo implementadas pelas autoridades. No entanto, considera o FMI que essas medidas, ao resultarem num aumento dos já elevados níveis de dívida, podem resultar num aumento dos riscos adversos no médio prazo. Neste contexto global, prosseguiu o movimento de repricing das taxas de juro, em especial com uma subida das taxas de juro de médio e longo prazo, na Europa e nos EUA, mas mais pronunciado na Alemanha, onde as taxas subiram acima de 0,5% para o prazo dos 10 anos. Em simultâneo, nos países chamados de periféricos na Europa, as taxas de juro subiram de forma menos pronunciada, resultando numa redução do prémio de risco face à Alemanha. Em Portugal, as taxas de juro de longo prazo desceram, de forma generalizada, traduzindo-se numa clara diminuição do prémio de risco face à Alemanha, que, para o prazo dos 10 anos, desceu abaixo de 250pb, o nível mais baixo desde o início de 2016. No mercado monetário europeu, as taxas de juro de curto prazo permaneceram em redor dos mínimos, refletindo a mensagem do BCE de que está disponível para atuar, se e quando necessário. Economia Portuguesa A atividade económica manteve, durante o primeiro semestre, um forte ritmo de crescimento, com o PIB a ter crescido cerca de 3.4% em termos homólogos no segundo trimestre, o mais forte desde o quarto trimestre de 2000, prolongando desde modo a recuperação iniciada no segundo semestre de 2016. A melhoria esteve baseada na recuperação das exportações e do investimento, enquanto o consumo Página 5/35

privado manteve um sólido contributo para o crescimento económico, apoiado na descida da taxa de desemprego, para 9.1% no mês de Junho. Esta redução da taxa de desemprego é o resultado combinado do aumento do emprego e da população ativa, que tem contribuído para a melhoria da confiança das famílias e consequentemente das expectativas do consumo privado. Depois de uma evolução menos favorável entre meados de 2015 e meados de 2016, a evolução favorável das exportações, os mais elevados níveis de utilização da capacidade instalada e a envolvente externa, contribuem para gerar expectativas mais otimistas, que potenciam as iniciativas de novos investimentos, em especial nos segmentos de máquinas e equipamentos, e de material de transporte. O inquérito ao investimento do INE, relativo ao primeiro semestre, revela que os empresários sinalizam intenção de maior investimento, em especial para expansão da capacidade. Contudo, as taxas de investimento continuam em níveis historicamente baixos. Em 2017, o investimento poderá representar 17% do PIB, que compara com os níveis pré-crise de 22%. As exportações cresceram a dois dígitos durante o primeiro semestre, tanto em termos de bens, como de serviços, estes últimos apoiados num forte dinamismo das atividades relacionadas com o turismo, com o aumento dos turistas não residentes, da duração da estadia e com os empresários do setor a conseguir extrair mais valor, com uma subida da receita média por alojamento disponível. Ao nível das exportações de bens, o crescimento foi generalizado entre bens, mas destacou-se a recuperação das exportações de bens energéticos (decorrente do encerramento para manutenção da refinaria de Sines, no primeiro semestre de 2016) e de veículos automóveis, com o início de produção de um novo modelo automóvel na AutoEuropa. O saldo positivo da balança de transações correntes encontra-se suportado pelo reforço do saldo positivo da balança de serviços, em particular do contributo do turismo e transportes. A balança de bens poderá continuar numa tendência gradualmente menos deficitária, com a dependência energética a continuar a ser o fator mais penalizador. As exportações líquidas para o Reino Unido, França, Angola e EUA continuaram a ser as mais dinâmicas e a contribuir para o reforço das exportações. No primeiro trimestre, o défice orçamental foi de 2,1% do PIB, uma melhoria de cerca 1,2 p.p. do PIB face ao período homólogo. A melhoria das receitas dos impostos indiretos e contribuições sociais foram os principais fatores, enquanto a despesa permaneceu quase inalterada. O saldo primário registou um excedente de 865 milhões de euros (cerca de 1,9% do PIB). A dinâmica recente está em linha com as metas orçamentais de 1,5% do PIB para o défice. A dívida pública manteve-se em redor dos 130,5% do PIB no primeiro trimestre de 2017, perspetivando-se que situe em redor dos 127% do PIB em 2017. Até ao início de Agosto, o Tesouro português reforçou os pagamentos antecipados ao FMI, com um total de reembolsos de 5,3 mil Página 6/35

milhões de euros. O total de reembolsos desde 2015 já ultrapassou os 12 mil milhões de euros, ou seja, cerca de 54% do empréstimo original. No primeiro semestre do ano, prosseguiu o processo de desalavancagem do setor privado, embora com diferentes dinâmicas em curso. Ao nível do crédito aos particulares, o ritmo de redução do crédito moderou, com um crescimento ligeiro no crédito ao consumo, face aos níveis de final de 2016, o que está associado, também, ao dinamismo do consumo privado e, em especial, de bens duradouros. Ainda assim, em percentagem do rendimento disponível, o peso do crédito não tem sofrido alterações. Ao nível do crédito hipotecário, os volumes de nova produção cresceram 45% face ao período homólogo, mas situam-se ainda bastante abaixo dos máximos observados em 2007-08, e são insuficientes para compensar a natural erosão da carteira, pelo que o stock de crédito hipotecário continuou a reduzir-se. No crédito às empresas, prosseguiu a desalavancagem a um ritmo mais forte, fruto também das medidas de gestão dos non-perfoming loans que algumas instituições desenvolveram, ao abrigo dos seus processos de recapitalização, incluindo vendas e write-offs de carteiras de crédito. Fruto destas dinâmicas, e de acordo com os dados do Banco de Portugal, o rácio de non-performing loans reduziu-se, no primeiro trimestre, para 16.7% (face a 17.9% no período homólogo). Política de investimento A política de investimento do Fundo está vocacionada para um perfil de risco conservador. A estratégia e alocação da carteira têm por base a análise fundamental e macroeconómica, investindo em ativos que oferecem um maior potencial em termos de valor relativo. Em termos de indexantes, cerca de 52% da carteira está associado a taxa variável, o que imuniza parcialmente o fundo em movimentos de subida de taxas de juro. Durante o primeiro semestre do ano, o Fundo reduziu a duração da componente taxa fixa da carteira, de modo a posicionar-se de forma defensiva a um potencial movimento de subida de taxas de juro. O Fundo está maioritariamente investido em obrigações corporativas, das quais cerca de 54% do investimento pertence ao sector Financeiro, que será menos afetado caso o BCE reduza o seu programa de compras de ativos, já que este se centra no sector não financeiro. Em termos geográficos, o Fundo tem cerca de 50% de exposição a emitentes da periferia, 15% a Franceses e 16% a emitentes norte-americanos. O rating médio da carteira permaneceu inalterado em BBB+. Todas as obrigações são denominadas em Euros, pelo que não existe risco cambial. Informamos ainda que nos últimos 3 anos civis não houve alterações substanciais à política de investimento. Evolução das Unidades de Participação A evolução histórica das Unidades de Participação do Fundo e o respetivo valor unitário das mesmas Página 7/35

nos últimos 8 anos foi a seguinte: Ano Número de Unidades de Participação Valor da Unidade de Participação ( ) 2009 4 213 799 5,1380 2010 5 003 698 4,9658 2011 2 179 531 4,8597 2012 1 408 156 5,0447 2013 3 512 508 5,2182 2014 13 268 967 5,3057 2015 9 809 928 5,3069 2016 18 325 659 5,3701 Performance A evolução histórica das rendibilidades e risco do Fundo foi a seguinte: Ano Rendibilidade Risco Fonte: APFIPP Classe de Risco 2003 1,22% 0,03% 1 2004 1,17% 0,03% 1 2005 1,22% 0,04% 1 2006 1,35% 0,04% 1 2007 0,96% 0,28% 1 2008-4,75% 2,59% 3 2009 2,01% 2,40% 3 2010-3,35% 2,30% 3 2011-2,14% 2,96% 3 2012 3,80% 1,93% 2 2013 3,45% 0,96% 2 2014 1,68% 1,14% 2 2015 0,03% 1,15% 2 2016 1,19% 1,08% 2 Nota: As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do Indicador Sintético de Risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo). Baixo Risco Remuneração potencialmente mais baixa Elevado Risco Remuneração potencialmente mais alta 1 2 3 4 5 6 7 Comissões suportadas pelo Fundo e Participantes Nos últimos 3 anos: Página 8/35

Não houve alterações significativas ao nível dos custos suportados pelo Fundo nomeadamente custos de transação, taxa de supervisão e custos com o Revisor Oficial de Contas; Não houve alterações significativas nas comissões suportadas pelo Fundo Custos e Proveitos Descritivo 30.06.2017 30.06.2016 Variação Absoluta Relativa Proveitos Juros e Proveitos Equiparados 805.262 719.928 85.335 12% Rendimento de Títulos 0 219-219 -100% Ganhos em Operações Financeiras 2.786.379 1.718.783 1.067.596 62% Reposição e Anulação de Provisões 0 0 0 0% Provisões para Encargos 0 0 0 0% Outros Proveitos e Ganhos Correntes e Eventuais 7.436 582 6.854 1177% Total 3.599.077 2.439.512 1.159.565 48% Custos Juros e Custos Equiparados 181.205 94.960 86.245 91% Comissões e Taxas 444.163 304.371 139.792 46% Comissão de gestão 413.582 284.079 129.503 46% Comissão de depósito 19.301 13.257 6.044 46% Outras comissões e taxas 11.281 7.035 4.245 60% Perdas em Operações Financeiras 2.500.302 1.051.467 1.448.835 138% Impostos 28.467 18.982 9.486 50% Provisões para encargos 0 0 0 0% Outros Custos e Perdas Correntes 8.511 8.679-168 -2% Total 3.162.649 1.478.459 1.684.190 114% Resultado do Fundo 436.428 961.053-524.625-55% Demonstração do Património Descritivo 30.06.2017 31.12.2016 Valores mobiliários 117.080.266 92.029.222 Saldos bancários 11.617.484 5.923.351 Outros ativos 766.186 637.661 Total dos ativos 129.463.936 98.590.234 Passivo 126.687 178.805 Valor Líquido do OIC 129.337.249 98.411.428 Evolução dos ativos sob gestão Descritivo 30.06.2017 31.12.2016 Valor Peso Relativo Valor Peso Relativo VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS 117.508.149 90,77% 92.575.003 93,90% M.C.O.B.V. Portuguesas 2.542.143 1,96% 1.878.748 1,91% M.C.O.B.V. Estados Membros UE 112.280.475 86,73% 88.341.285 89,60% M.C.O.B.V. Estados Não Membros UE 2.685.532 2,07% 2.354.970 2,39% UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO - 0,00% - 0,00% OIC domiciliados em Portugal - 0,00% - 0,00% OIC domiciliados Estado membro UE - 0,00% - 0,00% OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES - 0,00% - 0,00% Em Mercado Regulamentado - 0,00% - 0,00% Total do ativo 129.463.936 90,77% 98.590.234 93,90% Página 9/35

Volume e Custos de Transação 30.06.2017 Descritivo +/- Valias Compras * Vendas * Realizadas JURO TOTAL VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS M.C.O.B.V. Portuguesas 1.460.177 763.070 (13.825) 36.473 2.223.247 M.C.O.B.V. Estados Membros UE 76.279.492 52.242.882 (151.034) 350.278 128.522.375 M.C.O.B.V. Estados Não Membros UE - - - - UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO OIC domiciliados em Portugal - - - - - OIC domiciliados Estado membro UE - - - - - OIC domiciliados Estados Não Membros UE - - - - - Total 77.739.669 53.005.953 (164.859) 386.751 130.745.622 * Estes valores incluem +/- valias realizadas e juro. Instrumentos Financeiros Derivados Descritivo 30.06.2017 Compras Vendas +/- Valias Potenciais +/- Valias Realizadas 31.12.2016 OPERAÇÕES COM DERIVADOS Em Mercado Regulamentado Futuros (3.870.820) 24.603.340 23.705.900 - (8.200) (4.760.060) Em Mercado Regulamentado Opções - - - - - - Total (3.870.820) 24.603.340 23.705.900 - (8.200) (4.760.060) Valorimetria Para dar cumprimento ao disposto no artigo 42.º do Regulamento CMVM n.º 2 / 2015, a SAM SGFIM, enquanto entidade responsável pela gestão do OIC identifica os seguintes critérios e metodologias adotados e os pressupostos utilizados para a valorização das diferentes categorias de ativo que integrem a carteira, com especial destaque para os valores não negociados em mercado regulamentado ou equiparados. 1. VALORES MOBILIÁRIOS O valor da unidade de participação dos OIC geridos é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo, à soma dos valores que o integram, o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira. Para efeitos de valorização dos ativos que integram o património do OIC, as 17 horas GMT representam o momento de referência relevante do dia. As fontes de preços são obtidas via sistema Bloomberg através da aplicação Data License, sem prejuízo de, segundo o tipo de ativo a avaliar, se utilizarem outros canais, como informações remetidas por market makers (email, correio) ou divulgadas em websites, ou outros. Como regra, os valores mobiliários referidos na política de investimentos deverão ser admitidos à negociação no Mercado Regulamentado de qualquer Estado-membro da União Europeia, podendo ainda ser admitidos à negociação noutros mercados, nomeadamente, e a título de exemplo: NYSE, Bolsa de Valores de Zurique, Bolsa de Valores de Tóquio e Bolsa de Valores de São Paulo. Página 10/35

FUNDOS DE INVESTIMENTO DE TERCEIROS O presente número aplica-se a todos os fundos não geridos pela SAM SGFIM Fundos de Investimento geridos por terceiros, nomeadamente, Fundos Mobiliários, Exchange Trade Funds (ETFs), Fundos de Investimento Alternativo, Private Equity, Fundos de Investimento Imobiliário, Fundos de Capital de Risco, entre outros. Em relação aos Fundos Mobiliários, não geridos pela SAM, e ETFs obtém-se a valorização através da Bloomberg utilizando o valor da última unidade de participação disponível no momento de referência relevante do dia, que em regra coincide com o valor de fecho do dia anterior (d-1). Para os restantes tipos de fundos mencionados, como norma utiliza-se a informação disponibilizada pela sociedade gestora dos mesmos, via website, email, correio ou outro tipo de informação que permita aferir o valor a utilizar. TÍTULOS DE DÍVIDA (OBRIGAÇÕES) No caso de valores representativos de dívida, e quando a SAM considera que, por falta de representatividade das transações realizadas no mercado em que esses valores estejam cotados ou admitidos à negociação, a cotação não reflete o seu presumível valor de realização, ou nos casos em que esses valores não estejam admitidos à cotação ou negociação numa bolsa de valores ou mercado regulamentado, será utilizada a cotação que de acordo com os critérios implementados na SAM melhor reflita o presumível valor de realização dos títulos em questão (bid price), no momento de referência relevante do dia. A cotação dos títulos de dívida será obtida com recurso a: 1) Sistemas internacionais de informação de cotações como a Bloomberg (via Data License), onde a seleção dos contribuidores é feita com base naqueles que se consideram melhor refletirem a informação disponível no mercado, sendo sempre uma oferta presumível do valor de realização. Neste caso, também se aplica o mesmo critério de utilização do último preço disponível no momento de referência relevante do dia. 2) Junto de market makers que a SAM escolha, onde será utilizada a melhor oferta de compra dos títulos em questão, ou na impossibilidade da sua obtenção o valor médio das ofertas de compra. Em ambas as situações referidas em 1) e 2) têm que ser observados os seguintes pressupostos: - Excluem-se as ofertas de compra firmes de entidades que se encontram em relação de domínio ou de grupo com a SAM SGFIM; - Desconsideram-se médias que incluam valores cuja composição e/ou critérios de ponderação sejam Página 11/35

desconhecidos, tais como, BVAL, BGN. No caso de instrumentos representativos de dívida, serão ainda considerados os seguintes mercados especializados: Mercado especial de dívida pública (MEDIP); MTS; outros mercados não regulamentados, com sistemas de liquidação reconhecidos e de utilização corrente, tais como Clearstream ou Euroclear, onde estejam salvaguardadas as condições que têm como objetivo assegurar a liquidez e a adequada avaliação dos títulos objeto de transação. 3) Na situação de indisponibilidade do referido nos pontos 1. e 2., poderão ocorrer duas situações distintas: Títulos que são valorizados com preços fornecidos por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os ativos em causa se enquadram, desde que estas entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos dos artigos do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Estes preços podem ser extraídos de páginas da Bloomberg ou recebidos via correio eletrónico Aplicação de modelos teóricos que a SAM considere apropriados, atendendo às características do título. A título de exemplo, descontando os fluxos de caixa estimados para a vida remanescente do título a uma taxa de juro que reflita o risco associado ao ativo. Com o objetivo de aferir da validade e fiabilidade do modelo, recorre-se à comparação direta com títulos semelhantes. A aprovação destes modelos é da competência do Comité de Riscos da SAM. 2. INSTRUMENTOS DO MERCADO MONETÁRIO Para instrumentos do mercado monetário representativos de dívida, que sejam líquidos e transacionáveis, nomeadamente os bilhetes do tesouro, normalmente utilizam-se as cotações obtidas através de Sistemas internacionais de informação de cotações como a Bloomberg (via Data License), seguindo os critérios já explicados para os títulos representativos de dívida. Para os restantes instrumentos do mercado monetário, com prazo inferior a um ano, cujo valor possa ser determinado com precisão a qualquer momento, nomeadamente, certificados de depósito, papel comercial, e depósitos a prazo, a sua valorização será efetuada, na falta de preços de mercado, com base no reconhecimento diário do rendimento inerente à operação. 3. INSTRUMENTOS DERIVADOS Os instrumentos financeiros derivados cotados deverão ser negociados em Bolsas e mercados regulamentados da União Europeia. Acessoriamente poderá investir ainda nos mercados CBOT, EUREX, Hong Kong Futures Exchange, Tokyo International Financial Futures Exchange e LIFFE. O OIC poderá ainda transacionar instrumentos financeiros derivados fora de mercado regulamentado Página 12/35

e de sistema de negociação multilateral desde que satisfaça os seguintes requisitos: 1. Os ativos subjacentes sejam instrumentos financeiros tais como índices financeiros, taxas de juro, de câmbio ou divisas nos quais o fundo possa efetuar as suas aplicações, nos termos dos documentos constitutivos; 2. As contrapartes nas operações sejam instituições autorizadas e sujeitas a supervisão prudencial, de acordo com critérios definidos pela legislação da União Europeia, ou sujeitas a regras prudenciais equivalentes; e 3. Os instrumentos estejam sujeitos a avaliação diária fiável e verificável e possam ser vendidos, liquidados ou encerrados a qualquer momento pelo seu justo valor, por iniciativa do fundo; Na valorização de instrumentos derivados admitidos à negociação em mercados regulamentados, utilizar-se-á a última cotação divulgada pelos respetivos mercados no momento de referência relevante do dia. Não existindo cotação porque se trata de um instrumento derivado não admitido à negociação, ou no caso de a cotação existente não ser considerada representativa pela SAM, esta seguirá um dos dois métodos: 1) Os valores disponíveis no momento de referência do dia em que se esteja a proceder à valorização da carteira do OIC das ofertas de compra e venda difundidas por um market maker da escolha da Sociedade Gestora 2) Valores obtidos utilizando modelos teóricos que, no entender da Sociedade Gestora sejam considerados adequados às características do instrumento a valorizar. Estes modelos consistem na atualização dos cash-flows futuros para calcular o valor atual das posições em carteira, líquidos dos pagamentos a efetuar, descontados às taxas de juro implícitas na curva de rendimentos para o período de vida do instrumento em questão. 4. CÂMBIOS No que respeita à valorização cambial, os ativos denominados em moeda estrangeira serão avaliados em função das últimas cotações conhecidas no momento de referência relevante do dia de valorização, divulgadas pelo Banco de Portugal, ou alternativamente, por agências internacionais de informação financeira mundialmente reconhecidas, como a Bloomberg. A valorização dos forwards cambiais é feita diariamente, calculando o diferencial entre a taxa cambial contratada e a taxa spot. Eventos subsequentes Para o período ocorrido entre o termo do período de relato (30 de junho de 2017) e o da elaboração do presente Relatório não existiu nenhum evento assinalável. Lisboa, 16 de Agosto de 2017 Página 13/35

II - RELATÓRIO DE AUDITORIA Página 14/35

III - BALANÇO DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE OBRIGAÇÕES SANTANDER MULTICRÉDITO REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017 Página 20/35

(valores em Euros) BALANÇO Data: 30-06-17 ACTIVO CAPITAL E PASSIVO 30-06-17 31-12-16 Código Bruto Mv mv/p Líquido Líquido Código 30-06-17 31-12-16 Outros Activos Capital do OIC 32 Activos Fixos Tangíveis das SIM 61 Unidades de Participação 119.967.786 91.628.297 33 Activos Fixos Intangíveis das SIM 62 Variações Patrimoniais 1.744.376 (405.528) 64 Resultados Transitados 7.188.659 6.403.572 Total Outros Activos das SIM 65 Resultados Distribuídos 67 Dividendos antecipados das SIM Carteira de Títulos 66 Resultado Líquido do Período 436.428 785.087 21 Obrigações 116.655.591 731.575 (306.899) 117.080.266 92.029.222 22 Acções Total do Capital do OIC 129.337.249 98.411.428 23 Outros Títulos de Capital 24 Unidades de Participação Provisões Acumuladas 25 Direitos 481 Provisões para Encargos 26 Outros Instrumentos da Dívida Total de Provisões Acumuladas Total da Carteira de Títulos 116.655.591 731.575 (306.899) 117.080.266 92.029.222 Terceiros Outros Activos 421 Resgates a Pagar aos Participantes 19.804 95.963 31 Outros activos 422 Rendimentos a Pagar aos Participantes 423 Comissões a Pagar 91.718 70.646 Total de Outros Activos 424+...+429 Outras contas de Credores 15.132 12.196 43+12 Empréstimos Obtidos Terceiros 44 Pessoal 411+...+ 418 Contas de Devedores 337.512 337.512 78.540 46 Accionistas 424 Estado e Outros Entes Públicos Total de Valores a Pagar 126.653 178.805 Total de Valores a Receber 337.512 337.512 78.540 Acréscimos e diferimentos Disponibilidades 55 Acréscimos de Custos 11 Caixa 56 Receitas com Proveito Diferido 34 12 Depósitos à Ordem 9.617.484 9.617.484 5.923.351 58 Outros Acréscimos e Diferimentos 13 Depósitos a Prazo e com Pré-aviso 2.000.000 2.000.000 59 Contas transitórias passivas 14 Certificados de Depósito 18 Outros Meios Monetários Total de Acréscimos e Diferimentos Passivos 34 Total das Disponibilidades 11.617.484 11.617.484 5.923.351 Acréscimos e diferimentos 51 Acréscimos de Proveitos 427.975 427.975 545.781 52 Despesas com Custo Diferido 58 Outros acréscimos e diferimentos 700 700 13.340 59 Contas transitórias activas Total de Acréscimos e Diferimentos Activos 428.675 428.675 559.121 TOTAL DO ACTIVO 129.039.261 731.575 (306.899) 129.463.936 98.590.234 TOTAL DO CAPITAL E PASSIVO 129.463.936 98.590.234 Número total de Unidades de Participação em circulação 23.993.557 18.325.659 Valor Unitário da Unidade Participação 5,3905 5,3701 Página 21/35

(valores em Euros) CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS Data: 30-06-17 DIREITOS SOBRE TERCEIROS RESPONSABILIDADES PERANTE TERCEIROS Código 30-06-17 31-12-16 Código 30-06-17 31-12-16 Operações Cambiais Operações Cambiais 911 À vista 911 À vista 912 A prazo (forwards cambiais) 912 A prazo (forwards cambiais) 913 Swaps cambiais 913 Swaps cambiais 914 Opções 914 Opções 915 Futuros 915 Futuros Total Total Operações Sobre Taxas de Juro Operações Sobre Taxas de Juro 921 Contratos a prazo (FRA) 921 Contratos a prazo (FRA) 922 Swap de taxa de juro 922 Swap de taxa de juro 923 Contratos de garantia de taxa de juro 923 Contratos de garantia de taxa de juro 924 Opções 924 Opções 925 Futuros 925 Futuros 3.870.820 4.760.060 Total Total 3.870.820 4.760.060 Operações Sobre Cotações Operações Sobre Cotações 934 Opções 934 Opções 935 Futuros 935 Futuros Total Total Compromissos de Terceiros Compromissos Com Terceiros 942 Operações a prazo (reporte de valores) 942 Subscrição de títulos 944 Valores cedidos em garantia 944 Operações a prazo (reporte de valores) 945 Empréstimos de valores 945 Valores recebidos em garantia Total Total TOTAL DOS DIREITOS TOTAL DAS RESPONSABILIDADES 3.870.820 4.760.060 99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA 3.870.820 4.760.060 99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA Página 22/35

IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE OBRIGAÇÕES SANTANDER MULTICRÉDITO REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017 Página 23/35

(valores em Euros) DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Data: 30-06-17 CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS Código 30-06-17 30-06-16 Código 30-06-17 30-06-16 Custos e Perdas Correntes Proveitos e Ganhos Correntes Juros e Custos Equiparados Juros e Proveitos Equiparados 711+...+718 De Operações Correntes 181.205 94.960 812+813 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 805.171 719.928 719 De Operações Extrapatrimoniais 811+814+817+818 De Operações Correntes 92 Comissões e Taxas 819 De Operações Extrapatrimoniais 722+723 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 1.911 1.115 Rendimentos de Títulos e Outros Activos 724+...+728 Outras, de Operações Correntes 441.831 303.187 822+...+824+825 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 729 De Operações Extrapatrimoniais 422 69 829 De Operações Extrapatrimoniais 219 Perdas em Operações Financeiras Ganhos em Operações Financeiras 732+733 Na Carteira de Títulos e Outros Activos 1.588.312 1.015.647 832+833 Na Carteira de Títulos e Outros Activos 1.882.589 1.658.303 731+738 Outras, em Operações Correntes 831+838 Outros, em Operações Correntes 739 Em Operações Extrapatrimoniais 911.990 35.820 839 Em Operações Extrapatrimoniais 903.790 60.480 Impostos Reposição e Anulação de Provisões 7411+7421 Imposto sobre o Rendimento de Capitais e Incrementos Patrimoniais 851 Provisões para Encargos 7412+7422 Impostos Indirectos 28.467 18.982 87 Outros Proveitos e Ganhos Correntes 7.436 582 7418+7428 Outros impostos Provisões do Exercício Total dos Proveitos e Ganhos Correntes (B) 3.599.077 2.439.512 751 Provisões para Encargos 77 Outros Custos e Perdas Correntes 8.511 8.038 89 Outros Proveitos e Ganhos das SIM Total dos Custos e Perdas Correntes (A) 3.162.649 1.477.818 Total dos Outros Proveitos e Ganhos das SIM (D) 79 Outros Custos e Perdas das SIM Proveitos e Ganhos Eventuais Total dos Outros Custos e Perdas das SIM (C) 881 Recuperação de Incobráveis 882 Ganhos Extraordinários Custos e Perdas Eventuais 883 Ganhos Imputáveis a Exercícios Anteriores 781 Valores Incobráveis 888 Outros Proveitos e Ganhos Eventuais 782 Perdas Extraordinárias 0 783 Perdas Imputáveis a Exercícios Anteriores Total dos Proveitos e Ganhos Eventuais (F) 788 Outras Custos e Perdas Eventuais 641 Total dos Custos e Perdas Eventuais (E) 641 63 Impostos Sobre o Rendimento do Exercício 66 Resultado Líquido do Período 436.428 961.053 66 Resultado Líquido do Período TOTAL 3.599.077 2.439.512 TOTAL 3.599.077 2.439.512 (8x2/3/4/5)-(7x2/3) Resultados da Carteira de Títulos e Outros Activos 1.097.536 1.361.469 F-E Resultados Eventuais [(F)-(E)] (641) 8x9-7x9 Resultados das Operações Extrapatrimoniais (8.622) 24.809 B+D+F-A-C-E+74 Resultados Antes de Impostos 464.895 980.035 B-A Resultados Correntes [(B)-(A)] 436.428 961.694 B+D+F-A-C-E Resultado Líquido do Período 436.428 961.053 Página 24/35

V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE OBRIGAÇÕES SANTANDER MULTICRÉDITO REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017 Página 25/35

(valores em Euros) Data: 30-06-17 DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 30-06-2017 30-06-2016 OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC RECEBIMENTOS: 41.424.401 33.494.732 Subscrições de unidades de participação 41.416.965 33.494.150 Comissão de Subscrição Comissão de Resgate 7.436 582 PAGAMENTOS: (11.003.732) (7.111.835) Resgates de unidades de participação (11.003.732) (7.111.835) Fluxo das Operações sobre as Unidades do OIC 30.420.669 26.382.897 OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS RECEBIMENTOS: 53.426.475 35.416.109 Venda de títulos e outros ativos da carteira 43.616.626 29.257.983 Reembolso de títulos e outros ativos da carteira 8.886.780 5.310.847 Resgates de unidades de participação noutros OIC Rendimento de títulos e outros ativos da carteira Juros e proveitos similares recebidos 923.069 847.279 PAGAMENTOS: (77.740.826) (61.213.340) Compra de títulos e outros ativos da carteira (77.557.774) (61.117.282) Subscrição de unidades de participação noutros OIC Subscrição de títulos e outros ativos Juros e custos similares pagos (181.205) (94.960) Comissões de Bolsa suportadas Comissões de corretagem Outras taxas e comissões (1.847) (1.097) Fluxo das Operações da Carteira de Títulos e Outros Ativos (24.314.352) (25.797.230) OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS RECEBIMENTOS: 954.630 61.109 Operações cambiais Operações sobre cotações 915.990 60.970 Margem inicial em contratos de futuros e opções 38.640 Comissões em contratos de futuros 139 PAGAMENTOS: (912.013) (38.025) Operações cambiais Operações sobre cotações (911.550) (35.780) Margem inicial em contratos de futuros e opções (2.245) Comissões em contratos de futuros (463) Fluxo das Operações a Prazo e de Divisas 42.617 23.084 OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE RECEBIMENTOS: 0 0 Juros de depósitos bancários Outros recebimentos correntes PAGAMENTOS: (454.801) (335.455) Comissão de gestão (398.662) (284.093) Comissão de depósito (18.604) (13.080) Compras com acordo de revenda Impostos e taxas (33.698) (25.797) Outros pagamentos correntes (3.836) (12.485) Fluxo das Operações de Gestão Corrente (454.801) (335.455) OPERAÇÕES EVENTUAIS RECEBIMENTOS: 0 0 Outros recebimentos de operações eventuais PAGAMENTOS: 0 0 Outros pagamentos de operações eventuais Fluxo das Operações Eventuais 0 0 Saldo dos Fluxos de Caixa do Período: 5.694.133 273.296 Disponibilidades no Início do Período: 5.923.351 2.156.962 Disponibilidades no Fim do Período: 11.617.484 2.430.258 Página 26/35

VI - DIVULGAÇÕES ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2017 Página 27/35

VI - DIVULGAÇÕES ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2017 (valores expressos em euros) As notas que se seguem respeitam à numeração definida no Regulamento da CMVM n.º 06/2013 emitido pela CMVM em 12 de setembro de 2013. As Notas que não constam deste Relatório são não aplicáveis. Nota 1 Capital do Fundo Os movimentos ocorridos no capital do Fundo durante o período findo em 30 de junho de 2017 apresentam o seguinte detalhe: Descrição 31-12-16 Subscrições Resgates Distribuição de Resultados Outros Resultados do Exercício 30-06-17 Valor base 91.628.297 38.504.633 (10.165.144) - - - 119.967.785 Diferença p/valor Base (405.528) 2.912.333 (762.428) - - - 1.744.376 Resultados distribuídos - - - - - - - Resultados acumulados 6.403.572 - - - 785.087 7.188.659 Resultados do período 785.087 - - - (785.087) 436.428 436.428 Total 98.411.428 41.416.965 (10.927.572) - - 436.428 129.337.249 Nº de Unidades participação 18.325.659 7.700.927 (2.033.029) - - - 23.993.557 Valor Unidade participação 5,3701 5,3782 5,3750 - - - 5,3905 A relação entre Participante e Unidades de Participação é a seguinte: Escalões Número de participantes Ups>= 25% - 10%<= Ups < 25% - 5%<= Ups < 10% - 2%<= Ups < 5% 1 0.5%<= Ups < 2% 5 Ups<0.5% 27.565 TOTAL 27.571 O valor de cada Unidade de Participação e o valor líquido global do Fundo foi o seguinte: Ano Data Valor da UP VLGF Nº UP em circulação 2017 30-jun-17 5,3905 129.337.249 23.993.557 31-mai-17 5,3905 121.208.949 22.485.725 30-abr-17 5,3824 112.603.122 20.920.445 31-mar-17 5,3703 110.539.470 20.583.491 28-fev-17 5,3721 107.162.358 19.948.040 31-jan-17 5,3590 102.360.311 19.100.557 2016 31-dez-16 5,3701 98.411.428 18.325.659 30-set-16 5,4132 88.505.500 16.349.806 30-jun-16 5,3726 79.534.237 14.803.750 31-mar-16 5,3557 78.085.646 14.580.041 2015 31-dez-15 5,3690 52.061.100 9.809.929 30-set-15 5,2838 55.744.538 10.550.085 30-jun-15 5,2797 59.489.448 11.267.405 31-mar-15 5,3551 67.889.827 12.677.602 Página 28/35

Nota 3 Carteira de Títulos Em 30 de junho de 2017 esta rubrica tinha a seguinte decomposição: Descrição dos títulos Preço de aquisição Mais valias Menos Valias Valor da carteira Juros corridos 1.VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS M.C.O.B.V. Portuguesas -Títulos dívida Pública SAUDC Float 20/12/19 1.100.000 4.774 0 1.104.774 833 1.105.607 1.100.000 4.774-1.104.774 833 1.105.607 -Obrigações diversas GALP FLOAT 15/4/18 518.250 - (6.895) 511.355 3.760 515.115 GALP FLOAT 8/3/18 929.900 - (10.532) 919.368 2.053 921.421 1.448.150 - (17.427) 1.430.723 5.813 1.436.536 M.C.O.B.V. Estados Membros UE -Títulos dívida Pública CCTS FLOAT 15/11/19 3.789.585 - (2.302) 3.787.283 4.589 3.791.872 BTPS 0.05 15/10/19 1.197.660 1.764 1.199.424 127 1.199.551 4.987.245 1.764 (2.302) 4.986.707 4.716 4.991.423 -Out.Fundos Públicos Equiparados PBBGR 1.25 4/2/19 698.712 14.728-713.440 3.524 716.964 698.712 14.728-713.440 3.524 716.964 -Obrigações diversas GALP 1.375 19/9/23 398.068 - (832) 397.236 4.295 401.531 GALP 4,125% 25/1/19 431.200 - (6.840) 424.360 7.097 431.457 BRCORO 2% 22/3/23 803.670 30.418-834.088 4.427 838.515 DB 1% 18/3/19 1.012.910 1.380-1.014.290 2.877 1.017.167 CMZB 0.50 13/9/23 565.560 - (14.273) 551.287 2.272 553.559 ANNGR 0.875 10/6/22 99.530 1.253-100.783 50 100.833 KBCBB 0.75 18/10/23 699.475 - (6.783) 692.692 3.682 696.374 KBCBB Float 24/11/22 1.495.875 4.980-1.500.855 350 1.501.205 ADRIT 3.25% 20/2/21 191.852 - (263) 191.590 1.596 193.185 BACRED 4.5 14/5/20 456.360 - (12.608) 443.752 2.367 446.119 UCGIM FLOAT 31/10/17 1.816.020 - (6.912) 1.809.108 4.944 1.814.052 BACRED Float 1/7/19 1.800.500 760-1.801.260 990 1.802.250 BACRED 2.3% 30/9/18 421.756 - (4.236) 417.520 7.528 425.048 ISPIM Float 28/2/21 809.024 176-809.200 550 809.750 BKT 1.75% 10/6/2019 924.453 3.258-927.711 906 928.617 SANTAN 2.5% 18/3/25 193.328 10.900-204.228 1.438 205.666 CAP float 2/7/18 1.100.000 5.412-1.105.412 1.414 1.106.826 ACFP 2.375 17/9/23 860.840 - (1.064) 859.776 14.940 874.716 RENAULT 1.375 11/20 119.735 4.296-124.031 1.022 125.052 ARRFP float 3/1/20 1.710.746 10.844-1.721.590 1.555 1.723.145 CAFP Float 20/4/21 1.511.030 10.600-1.521.630 1.047 1.522.677 RCI 0.625 10/11/21 639.936 - (1.005) 638.931 2.553 641.485 BPCE 1.125 18/1/23 499.395 6.670-506.065 2.527 508.592 BPCE Float 9/3/22 808.688 9.296-817.984 352 818.336 Renaul Float 8/7/20 533.000 - - 533.000 146 533.146 RENAUL Float 12/4/21 430.000 1.643-431.643 304 431.946 CTEFRA 0.875 29/9/24 199.396 - (1.104) 198.292 10 198.302 SAFFP Float 28/6/21 600.000 486-600.486 12 600.498 ASGEN 2,875% 14/1/20 755.587 - (7.840) 747.747 9.263 757.010 COL 1.863% 5/6/19 616.920 2.778-619.698 796 620.494 MTNA 3% 25/3/19 529.625 - (6.350) 523.275 4.027 527.302 PSABFR 0.5 17/1/20 199.502 1.486-200.988 452 201.440 EDP 2,625% 15/4/19 628.380 - (1.080) 627.300 3.323 630.623 RYAID 1.875% 17/6/21 931.680 17.595-949.275 647 949.922 WIND 4% 15/7/20 508.750 - (3.125) 505.625 9.222 514.847 UCG Float 19/2/20 1.521.885 - (5.385) 1.516.500 1.199 1.517.699 LDOIM 5.75 12/12/18 542.050 - (3.050) 539.000 15.832 554.832 SANTAN FLOAT 4/3/20 3.019.531 4.919-3.024.450 587 3.025.037 ISP FLOAT 9/3/18 2.000.718 3.502-2.004.220 331 2.004.551 FERSM 0.375 14/9/22 299.397 - (4.242) 295.155 894 296.049 Total Página 29/35

Descrição dos títulos Preço de aquisição Mais valias Menos Valias Valor da carteira Juros corridos 1.VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS M.C.O.B.V. Estados Membros UE -Obrigações diversas ACS 2.875 1/4/20 1.071.000 - (3.120) 1.067.880 7.168 1.075.048 MTNA float 9/4/18 1.017.500 - (8.600) 1.008.900 3.872 1.012.772 FGA float 17/10/17 490.000 505-490.505 572 491.077 MAPSM 1,625 19-05-26 298.902 1.797-300.699 574 301.273 REN 4.75% 16/10/20 231.200 - (2.780) 228.420 6.715 235.135 GS FLOAT 29/5/20 1.512.900 810-1.513.710 495 1.514.205 ANTOLN 5.125 30/6/22 749.700 - (6.825) 742.875 100 742.975 MER Float 09/18 1.462.560 40.440-1.503.000 155 1.503.155 Ford float 17/9/19 2.527.938 4.562-2.532.500 543 2.533.043 AYTCED FLOAT 22/2/18 2.451.784 50.191-2.501.975-2.501.975 SANTAN 1.5% 12/11/20 299.283 11.694-310.977 2.848 313.825 AMSSM 1.625 17/11/21 198.520 10.276-208.796 2.012 210.808 ALD float 30/11/17 700.000 1.015-701.015 169 701.184 ISS 1.125% 7/1/21 249.250 6.127-255.378 1.348 256.726 BBV 1% 20/1/21 497.580 14.275-511.855 2.219 514.074 ISP 6.625 8/5/18 551.000 - (26.000) 525.000 4.901 529.901 SANTAN 0.75 3/4/19 398.940 5.848-404.788 732 405.520 TELEFO 0.75% 13/4/22 400.000 1.796-401.796 649 402.445 WFC Float 26/4/21 2.815.250 12.946-2.828.196 1.494 2.829.690 DIASM 1% 28/4/21 504.826 3.664-508.490 877 509.367 ASML 0.625 7/7/22 99.672 167-99.839 615 100.454 MVCSM 2.375 23/5/22 1.222.848 43.200-1.266.048 3.045 1.269.093 RENEPL 01/06/23 1.084.953 25.234-1.110.187 1.568 1.111.755 CS 1% 7/6/23 327.436 7.798-335.234 217 335.451 JPM 0,625 25/01/24 754.422 - (12.274) 742.148 2.043 744.191 VLVY Float 6/9/19 1.001.110 3.110-1.004.220 98 1.004.318 PRE 1.25 15/9/26 223.074 - (7.805) 215.269 2.227 217.496 NHHSM 3.75 1/10/23 313.845 1.155-315.000 2.813 317.813 TITIM 3% 30/9/25 598.836 37.728-636.564 13.512 650.076 AMSSM 0.125 6/10/20 399.140 - (1.004) 398.136 367 398.503 TELEF 0.318 17/10/20 800.000 1.168-801.168 1.791 802.959 SRG 0% 25/10/20 832.537 - (5.803) 826.734-826.734 COLSM 1.45 28/10/24 694.561 - (6.888) 687.673 6.841 694.514 MS Float 27/1/22 2.000.242 13.498-2.013.740 1.340 2.015.080 SOCGEN 1% 1/4/22 598.686 8.724-607.410 1.496 608.906 BFCM 0.375 13/1/22 696.514 1.960-698.474 1.215 699.689 BBVASM 0.625 17/1/22 598.914 870-599.784 1.695 601.479 TELEFO 1.528 17/1/25 800.000 11.384-811.384 5.526 816.910 SANSCF 0.875 24/1/22 796.968 7.704-804.672 3.030 807.702 BACRED 0.75 17/2/20 598.836 6.666-605.502 2.034 607.536 ISPIM 1.375 18/1/24 496.565 5.405-501.970 3.089 505.059 LEGGR 1.25 23/1/24 298.227 3.312-301.539 1.634 303.173 SANTAN 1.375 9/2/22 999.380 25.850-1.025.230 5.349 1.030.579 BAC Float 7/2/22 1.000.000 7.110-1.007.110 707 1.007.817 CABK 3.5 15/2/27 499.865 21.885-521.750 6.521 528.271 GS Float 9/9/22 2.670.000 3.418-2.673.418 491 2.673.909 IGIM 1.125 14/3/24 697.942 4.907-702.849 2.352 705.201 SANTAN Float 21/3/22 1.000.010 12.310-1.012.320 192 1.012.512 BNP Float 22/9/22 1.395.000 22.780-1.417.780 182 1.417.962 SOCGEN Float 1/4/22 1.700.000 20.740-1.720.740 2.357 1.723.097 DIA 0.875 6/4/23 693.644 1.715-695.359 1.426 696.785 F Float 26/8/20 1.220.000 3.148-1.223.148 209 1.223.356 BKTSM 2.5 6/4/27 507.670 - (3.220) 504.450 2.945 507.395 BBVA Float 12/4/22 1.400.000 12.320-1.412.320 834 1.413.154 MRDGF 1.375 11/4/25 398.708 504-399.212 1.221 400.433 GRANES 3.25 30/4/24 125.000 2.500-127.500 790 128.290 ACAFP Float 20/4/22 1.700.000 21.420-1.721.420 1.595 1.723.015 ISP Float 19/4/22 1.868.983 20.840-1.889.822 2.347 1.892.169 BAC Float 4/5/23 1.860.000 3.236-1.863.236 1.515 1.864.751 MS Float 08/11/22 1.200.000 4.248-1.204.248 804 1.205.052 LPTY Float 04/11/20 860.000 2.933-862.933 265 863.197 TRNIM 4.75% 03/21 589.070 - (8.820) 580.250 7.027 587.277 Total Página 30/35

Descrição dos títulos Preço de aquisição Mais valias Menos Valias Valor da carteira Juros corridos 1.VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS M.C.O.B.V. Estados Membros UE -Obrigações diversas GM Float 10/5/21 997.864 3.836-1.001.700 507 1.002.207 Hella 1% 17/5/24 301.320 - (3.804) 297.516 370 297.886 REPSM 0.5 23/5/22 298.704 - (1.689) 297.015 160 297.175 GS 1.375 15/5/24 654.954 5.443-660.397 1.160 661.557 CABKSM 1.125 17/5/24 995.850 1.010-996.860 1.387 998.247 Bacred Float 18/5/22 499.550 1.450-501.000 287 501.287 SOCGEN Float 22/5/24 2.000.000 2.120-2.002.120 1.042 2.003.162 MRLSM 1.75% 26/5/25 596.502 282-596.784 1.036 597.820 NNGRNV 0.25 1/6/20 249.828 - (190) 249.638 51 249.689 BNP Float 7/6/24 1.000.000 2.100-1.002.100 281 1.002.381 AQUA 1.413 8/6/22 1.180.630 302-1.180.932 1.051 1.181.983 T Float 4/9/23 900.000 10.053-910.053 130 910.183 REESM 1 21/4/26 596.724 - (8.898) 587.826 1.167 588.993 BNP 1% 27/6/24 328.185 - (2.544) 325.641 36 325.677 IBESM 5.75% 27/2/49 524.980 - (7.480) 517.500 9.767 527.267 BZUIM 6.25% 28/9/18 1.076.800 - (7.800) 1.069.000 47.260 1.116.260 ASSGEN 7.75 12/2042 119.750 3.750 123.500 4.268 127.768 ITCIT 6,125 21/02/18 541.200 - (22.405) 518.795 10.908 529.703 MRDGF 3.779% 11/9/18 651.360 - (24.774) 626.586 18.201 644.787 HEIGR 3.25 21/10/20 274.773 - (1.653) 273.120 1.580 274.700 CABK 5% 14/11/23 852.740 - (7.212) 845.528 25.096 870.624 IBESM 3% 31/1/22 771.050 8.659-779.709 8.688 788.397 EDP 4,125% 20/1/21 853.875 - (11.970) 841.905 13.731 855.636 ENIIM 2.625 22/11/21 164.931 - (839) 164.093 2.384 166.477 GFCFP 1.375 30/6/27 - - - - 11 11 LDOIM 4.5 19/1/21 565.950 - (950) 565.000 10.048 575.048 105.734.682 708.548 (282.338) 106.160.891 411.197 106.572.088 M.R.O.B.V. Estados Não Membros UE -Obrigações diversas FDX float 11/4/19 1.243.348 1.116-1.244.464 614 1.245.078 UPS Float 15/7/20 1.004.595 645-1.005.240 201 1.005.441 TMO 0.75 12/9/24 109.034 - (3.420) 105.614 660 106.274 Kellogg 0.8 17/11/22 329.825 - (1.412) 328.413 325 328.738 2.686.802 1.761 (4.832) 2.683.731 1.801 2.685.532 2. OUTROS VALORES Val. Mobiliários nacionais não cotados -Obrigações diversas Somec/94 - - - - - - - - - - - - Total TOTAL 116.655.591 731.575 (306.899) 117.080.266 427.883 117.508.149 O movimento ocorrido na rubrica Disponibilidades, durante o período findo em 30 de junho de 2017 foi o seguinte: Descrição 31-12-16 Aumentos Reduções 30-06-17 Depósitos à ordem 5.923.351 97.869.253 94.175.120 9.617.484 Depósitos a prazo e com pré-aviso - 2.000.000-2.000.000 TOTAL 5.923.351 99.869.253 94.175.120 11.617.484 Nota 4 Princípios Contabilísticos e Critérios Valorimétricos As demonstrações financeiras do Fundo foram preparadas de acordo com o definido pela Lei nº 16/2015 de 24 de fevereiro e pelas Normas Regulamentares emitidas pela Comissão do Página 31/35

Mercado de Valores Mobiliários sobre a contabilização das operações dos Organismos de Investimento Coletivo. a) Carteira de Títulos A valorização dos ativos que compõem a carteira do Fundo é efetuada de acordo com as seguintes regras: Para valores mobiliários cotados Encontrando-se admitidos à negociação em mais do que um mercado regulamentado, o valor a considerar reflete os preços praticados no mercado que apresente maior quantidade, frequência e regularidade de transacções. Para a valorização de ativos cotados, é tomada como referência a cotação de fecho ou o preço de referência divulgado pela entidade gestora do mercado onde os valores se encontram cotados do dia da valorização ou o último preço conhecido quando aqueles não existam. Para a valorização de Obrigações cotadas ou admitidas à negociação num mercado regulamentado, é considerado o preço disponível no momento de referência do dia a que respeita a valorização. No caso de não existir preço disponível, é considerada a última oferta de compra firme, ou na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os ativos em causa se enquadram, desde que estas entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo e 21.º do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na indisponibilidade do ponto acima referido, é considerado o valor resultante da aplicação de modelos teóricos que a Entidade Gestora considere mais apropriados atendendo às caraterísticas do título, nomeadamente o modelo dos cash-flows descontados. Para a valorização de instrumentos derivados, cotados ou admitidos à negociação num mercado regulamentado, é considerado o preço de referência do dia a que respeita a valorização. Para valores mobiliários não cotados A valorização de valores em processo de admissão à cotação tem por base a valorização de valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pela mesma entidade e admitidos à cotação, tendo em conta as caraterísticas de fungibilidade e liquidez entre as emissões. A valorização dos ativos não cotados tem em conta o seu presumível valor de realização e assentará em critérios que tenham por base o valor das ofertas de compra firmes ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e de venda, difundidas através de entidades especializadas, desde que estas entidades Página 32/35

não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo 21.º do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na impossibilidade de aplicação do referido, recorrem-se a modelos de avaliação utilizados e reconhecidos universalmente nos mercados financeiros, assegurando-se que os pressupostos utilizados na avaliação têm aderência a valores de mercado. Para a valorização das Obrigações não cotadas nem admitidas à negociação em mercado regulamentado, será considerado o presumível valor de oferta de compra firme ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os ativos em causa se enquadram, desde que estas entidades não se encontrem e relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo 21.º do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na indisponibilidade deste, num prazo máximo de 15 dias, será considerado o valor resultante da aplicação de modelos de avaliação universalmente aceites nos mercados financeiros que a Entidade Gestora considere mais apropriado atendendo às caraterísticas dos títulos. São equiparados a valores não cotados, para efeitos de valorização, os valores cotados que não sejam transaccionados nos 15 dias que antecedem a respetiva valorização. Para a valorização de instrumentos financeiros derivados OTC, será considerado o preço de compra ou de venda firme, consoante se trate de posições compradas ou vendidas respetivamente; na indisponibilidade deste será considerado, o valor médio das ofertas de compra e venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os ativos em causa se enquadram, desde que as entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo 21.º do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na ausência deste último, será considerado o valor resultante da aplicação do modelo de avaliação Black- Scholes, à exceção dos Credit Default Swaps com maturidade inferior a doze meses os quais serão valorizados ao valor de amortização, caso não ocorram eventos de crédito que possam originar variações no preço do valor de amortização. Valorização cambial Os ativos denominados em moeda estrangeira serão avaliados ao câmbio indicativo do Banco de Portugal do próprio dia, difundido através do sistema Reuters. b) Valorização das Unidades de Participação O valor líquido do Fundo é determinado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira. Página 33/35