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Transcrição:

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Ações Relatório e Contas 2017 www.caixagest.pt Caixagest Técnicas de Gestão de Fundos, S.A. Sede Social: Av. João XXI, 63-1000-300 Lisboa - Capital Social 9.300.000 - CRL de Lisboa e contribuinte 502 454 563 www.caixagest.pt

RELATÓRIO DE GESTÃO ENQUADRAMENTO ECONÓMICO E FINANCEIRO Em 2017, assistiu-se a uma melhoria da conjuntura económica global, acompanhada por níveis de inflação baixos. De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a economia mundial registou um crescimento de 3,6%, em termos reais, o melhor resultado nos últimos três anos. A aceleração de 0,4 pontos percentuais (p.p.) face ao ano anterior deveu-se à melhoria observada quer no bloco desenvolvido, que registou um ritmo de expansão anual de 2,2%, quer no bloco emergente e em desenvolvimento, onde se assistiu a um incremento de 0,3 p.p. do ritmo de progressão do crescimento, para 4,2%, a primeira aceleração em sete anos. No bloco desenvolvido, o comportamento das economias europeias destacou-se positivamente, devendo a respetiva taxa de crescimento ter alcançado um valor superior a 2,2%, o que corresponde a um máximo da última década, após uma progressão de 1,8% em 2016. O desemprego na região registou uma nova redução pelo quarto ano consecutivo. Nos EUA, apesar do crescimento económico do primeiro trimestre ter apresentado um desempenho modesto, à semelhança do que sucedeu nos últimos anos, a atividade melhorou significativamente nos trimestres seguintes. Taxas de variação (em %) Taxas (em %) PIB Inflação (b) Desemprego (b) 2016 2017 2016 2017 2016 2017 União Europeia (a) 2,0 2,4 0,3 1,7 8,6 7,8 Área do Euro 1,8 2,4 0,2 1,5 10,0 9,1 Alemanha 1,9 2,2 0,4 1,7 4,1 3,7 França 1,2 1,8 0,3 1,2 10,1 9,5 Reino Unido 1,9 1,8 0,7 2,7 4,8 4,5 Espanha 3,3 3,1-0,3 2,0 19,6 17,4 Itália 0,9 1,5-0,1 1,3 11,7 11,3 EUA 1,5 2,3 1,3 2,1 4,9 4,4 Japão 0,9 1,8-0,1 0,4 3,1 2,9 Rússia -0,2 1,8 7,0 4,2 5,5 5,5 China 6,7 6,8 2,0 1,8 4,0 4,0 Índia 7,1 6,7 4,5 3,8 n.d. n.d. Brasil -3,5 1,1 8,7 3,7 11,3 13,1 (a) Comissão Europeia - fevereiro de 2018 (b) FMI: World Economic Outlook - janeiro de 2018, para países não europeus n.d. - Não disponível Em 2017, Produto Interno Bruto português registou o quarto ano consecutivo de expansão, que, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), se situou em 2,7% durante os três primeiros trimestres do ano, mais 1,2 p.p. do que o observado em igual período de 2016. No mercado de trabalho, a taxa de desemprego de novembro de 2017 foi de 8,1%, valor que compara com 10,1% ao final de 2016 e que representa o registo mais baixo desde o último trimestre de 2008. O bloco de economias dos países Emergentes registou uma aceleração da taxa de crescimento, após seis anos ininterruptos de arrefecimento, beneficiando do desempenho mais favorável da China, assim como da melhoria do crescimento verificado em outras importantes regiões emergentes, com destaque para a América Latina e Europa de Leste. RELATÓRIO E CONTAS 2017 1

A inflação global registou em 2017 um aumento face ao ano anterior devido, sobretudo, ao efeito da evolução dos preços da energia que contribuiu para reverter os receios acerca dos níveis muito baixos verificados em 2016. De acordo com World Economic Outlook do FMI, o aumento da taxa de inflação resultou da aceleração do crescimento dos preços no bloco desenvolvido, +0,4 p.p., para 1,7%, enquanto no bloco emergente e em desenvolvimento se assistiu a um valor médio 4,2%, ligeiramente abaixo do observado em 2016. Na zona Euro, a variação homóloga do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) permaneceu em terreno positivo ao longo de todo o ano, ao contrário do sucedido no ano anterior, tendo registado um crescimento de 1,5%, valor 1,3 p.p. acima do verificado em 2016. O IHPC português registou uma taxa de variação média anual de 1,4%, mais 0,8 p.p. do que o observado no ano anterior. Apesar do Banco Central Europeu (BCE) ter reconhecido que os riscos em torno do crescimento económico se tornavam menos pronunciados, as taxas diretoras permaneceram inalteradas e em outubro foi inclusive decretada uma extensão, até setembro de 2018, da aquisição de títulos de dívida, ao abrigo do programa de alívio quantitativo, embora a partir do início deste ano o montante de aquisições tenha sido reduzido para metade ( 30 mil milhões/mês). No sentido oposto, a Reserva Federal dos EUA determinou três subidas da taxa de juro de referência de curto prazo (Fed funds), que se encontravam fixadas num intervalo entre 1,25% e 1,50%, no final de 2017. No Reino Unido, o Banco de Inglaterra decretou um incremento da sua taxa diretora de 0,25% para 0,50%, apenas no início de novembro, o primeiro aumento em 10 anos. Após o referendo britânico ao Brexit e das eleições norte-americanas de 2016, o ano de 2017 encerrava num contexto de forte incerteza na esfera política. Contudo, o ano caraterizou-se por uma reduzida volatilidade das principais classes de risco, o que sugere uma maior ênfase dos investidores na conjuntura económica, tendencialmente favorável. O otimismo dos investidores encontrou ainda alicerces na recuperação das cotações da maioria das matérias-primas e da redução dos receios com os eventos geopolíticos. A generalidade dos mercados acionistas mundiais mantiveram a tendência de valorização, evidenciada em anos anteriores, tendo o índice acionista MSCI Global registado o segundo ano consecutivo de valorização. Os índices de ações dos EUA alcançaram sucessivos máximos históricos, com valorizações superiores a 20%, assim como o índice japonês Topix. O Eurostoxx600 averbou um ganho de 7,7%, inferior aos 15,2% do PSI20 português e o índice MSCI para o bloco emergente alcançou uma valorização de 34,4%, o melhor resultado desde os 74,5% de 2009. Em 2017, a taxa de rendibilidade da dívida pública norte-americana, a 10 anos, registou uma ligeira descida (-3,9 p.b.), tendo encerrado nos 2,40%. Nas economias europeias com qualidade creditícia mais elevada, as taxas de rendibilidade a 10 anos subiram 21,9 p.b. na Alemanha e 9,9 p.b. na França, atingindo, respetivamente, os valores de 0,42% e 0,78%, no final de dezembro. Nos países periféricos, o principal destaque foi para Portugal: após uma queda de 73,7 p.b. durante a primeira metade de 2017, as obrigações públicas nacionais a 10 anos, desceram 108,4 p.b. no segundo semestre, encerrando nos 1,94%. Em Espanha e em Itália, as condicionantes de ordem política levaram as taxas de rendibilidade a 10 anos a subir 18,3 p.b e 20,1 p.b., para 1,57% e 2,02%, respetivamente. As taxas do mercado monetário da zona euro desceram ao longo do ano passado. As taxas Euribor registaram novos mínimos, acentuando os valores negativos. Em termos médios anuais, a Euribor a 1 mês, 3 meses, 6 meses e 12 meses registaram valores de -0,37%, -0,33%, -0,26% e -0,15%. A Eonia, por seu lado, continuou a apresentar registos muito próximos da taxa de depósito do BCE, sendo ainda de salientar os seus baixos níveis de volatilidade. Apesar da contínua normalização da política monetária por parte da Reserva Federal e da forte aceleração do crescimento económico norte-americano, em 2017, o dólar registou uma depreciação em relação às restantes principais moedas de referência, principalmente em relação ao euro, 14,2%, mas também face à libra e ao iene, 9,5% e 3,7%, respetivamente. No final do ano, o dólar cotava a $1,2005 face ao Euro. RELATÓRIO E CONTAS 2017 2

MERCADO DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO EM PORTUGAL Em 2017, o valor dos fundos mobiliários portugueses recuperou das perdas registadas no ano anterior, situando-se em 12.292 Milhões de Euros no final de dezembro de 2017, o que correspondeu a um aumento de 10,7% face ao ano anterior. 14.000 M 12.000 M 10.000 M 8.000 M 6.000 M 4.000 M 2.000 M 2013 2014 2015 2016 2017 0 M Curto Prazo Obrigações Multi-Ativos Ações PPR Alternativos Outros Fonte: APFIPP - Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, de Pensões e Patrimónios Os fundos de Curto Prazo continuam a representar o principal segmento de mercado, com uma quota de 29%, apesar do significativo número de resgates em 2017 ter baixado 15% o montante sob gestão. Em segundo lugar, por ordem decrescente de montante, permanecem os Fundos Multiativos, com uma quota de mercado de 24% e com um crescimento de 20% ao longo do ano. Em terceiro lugar, com 19%, o segmento dos fundos PPR, com um elevado número de subscrições que se saldaram num aumento de montante na ordem dos 48%. O número de fundos mobiliários em atividade baixou de 174 para 154, seguindo uma tendência de racionalização da oferta e de concentração dos grupos bancários que se verifica desde 2011, data em que existiam 308 fundos mobiliários sob gestão nacional. Ao longo do ano em análise foram lançados 5 novos fundos, um dos quais, o fundo Caixagest Investimento Socialmente Responsável. E no mesmo período foram liquidados 10 fundos, sete dos quais pertencentes ao ex-banif incorporado no Banco Santander, e foram fundidos 10 fundos, no âmbito de processos de racionalização da oferta das sociedades gestoras: Caixagest, da GNB e do Santander AM. Em 2017 foram ainda reembolsados 4 fundos, por término do período de duração, geridos pela Caixagest e pela MCO2. No final do ano, as quatro maiores gestoras de fundos mobiliários portuguesas concentravam 91,9% do mercado, o que representou um aumento de 3,2 p.p. face ao ano anterior, resultante da incorporação da gestora Banif GA no Santander AM. A Caixagest manteve a liderança do mercado, com uma quota de 32,0%, seguido pelo BPI GA com 25,2%. RELATÓRIO E CONTAS 2017 3

ATIVIDADE DO FUNDO Caracterização O CAIXAGEST ACÇÕES EUROPA - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Ações (adiante designado por Fundo), iniciou a sua atividade em 15 de novembro de 1993 e é comercializado na Caixa Geral de Depósitos, no ActivoBank e no Banco Best. O Fundo tem como objetivo proporcionar aos participantes o acesso a uma carteira de ações da União Europeia, Suíça e Noruega, obrigações com direito de subscrição de ações, obrigações convertíveis em ações, warrants, unidades de participação de outros fundos de ações ou qualquer outro tipo de ativo que confira o direito de subscrição de ações ou seja convertível em ações. O seu património é investido no mínimo, diretamente ou indiretamente, 85% em ações da União Europeia, Suíça e Noruega. Estratégia de investimento O ano de 2017 foi marcado pelo crescente otimismo quanto ao dinamismo económico europeu, num contexto de dinâmicas de crescimento distintas à escala global. A estratégia do Fundo foi caracterizada por uma alocação diversificada, tendo sido privilegiados os setores de consumos duradouro, de telecomunicações e industrial, em detrimento dos setores farmacêutico, da eletricidade e de recursos básicos. Paralelamente,, e apesar do ambiente negativo decorrente das baixas taxas de juro de longo prazo, manteve-se a preferência por instituições financeiras, consideradas beneficiárias da melhoria económico-financeira registada. Ao longo do período, as ações continuaram a ser criteriosamente selecionadas, tendo sido preferidas as que apresentavam um perfil de crescimento dependente da evolução económica, com fortes expetativas de melhoria operacional, baixo nível de alavancagem financeira, líderes no seu negócio, com reconhecidas qualidades da equipa de gestão e com níveis de valorização implícita atrativos. A manter-se o atual cenário económico e financeiro, não se perspetivam alterações ao perfil da carteira, que se deverá revelar adequado à prossecução dos objetivos do fundo. Avaliação do desempenho Em 31 de dezembro de 2017, o valor líquido global do Fundo ascendia a 31.677.820,38 euros, repartidos por 3.351.864,7024 unidades de participação, detidas por 3.499 participantes. Nos últimos doze meses, o fundo teve uma rendibilidade de 7,65% e uma volatilidade de 9,53% (classe de risco 4). Demonstração do património O quadro seguinte apresenta a demonstração do património em 31 de dezembro de 2017: Valores em euros Valores Mobiliários 30.615.773 Saldos bancários 464.219 Outros Ativos 892.478 Total dos Ativos 31.972.470 Passivo -294.650 Valor Líquido de Inventário 31.677.820 RELATÓRIO E CONTAS 2017 4

Composição da Carteira a 31 de dezembro de 2017 por país Liquidez 2,67% Bélgica 3,18% Dinamarca 2,12% Outros 3,41% Áustria 4,23% Itália 8,01% Alemanha 28,31% Reino Unido 8,09% Espanha 8,40% Holanda 11,04% França 20,55% por setor Imobiliário Liquidez Utilities Consumer Discretionary Energia Telecomunicações Saúde Materiais Tecnologias de Informação Alimentar Bens de Consumo Bens Industriais Setor Financeiro 0,46% 2,63% 3,19% 4,44% 4,54% 5,51% 5,82% 5,96% 7,90% 10,66% 11,43% 13,45% 24,01% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% O inventário da carteira de títulos encontra-se discriminado na Nota 3. das Divulgações às demonstrações financeiras. Dados Históricos valores em euros Ano Valor Líquido Número de UPs Valor UP Rendibilidade Classe de Risco 2008 22.804.510,14 3.712.758,9169 6,1422-47,88% 7 2009 33.998.989,83 4.507.918,8572 7,5421 22,77% 6 2010 35.875.039,12 4.855.674,8963 7,3883-2,03% 6 2011 21.299.306,31 3.420.857,4393 6,2263-15,76% 7 2012 26.536.259,22 3.632.804,6707 7,3046 17,22% 6 2013 27.736.810,23 3.285.466,5315 8,4423 15,57% 5 2014 39.171.099,30 4.671.357,7295 8,3854-0,63% 5 2015 43.365.935,71 4.826.967,0199 8,9841 7,08% 6 2016 32.508.155,76 3.702.175,4892 8,7808-2,25% 6 2017 31.677.820,38 3.351.864,7024 9,4508 7,65% 4 Fonte: Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP). A Rendibilidade e a Classe de Risco referem-se aos últimos doze meses. As rendibilidades divulgadas representam dados passados e não garantem rendibilidades futuras. O valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função da classe de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo). RELATÓRIO E CONTAS 2017 5

Valores em euros 2014 2015 2016 2017 Proveitos e Ganhos 18.992.905 29.346.194 19.201.982 14.245.220 Custos e Perdas 19.338.392 26.666.736 20.803.255 11.818.788 Resultado Líquido -345.488 2.679.458-1.601.273 2.426.431 Impostos, Comissões e Taxas 2014 2015 2016 2017 - Impostos 946.004 1.973.296 203.070 138.585 - Comissão de Gestão 818.423 945.432 746.863 723.894 - Comissão de Gestão variável 0 0 0 0 - Outras Comissões e taxas 26 1.216 248 249 - Comissão de Depósito 37.201 42.974 33.948 32.904 - Comissões e Taxas indiretas 0 0 0 0 - Taxa de Supervisão 6.048 6.869 5.385 4.712 - Custos de Auditoria 4.305 3.075 3.075 1.845 - Custos de Transação 136.521 170.043 121.823 53.259 Custos suportados pelos participantes 2014 2015 2016 2017 - Comissões de Subscrição 0 0 0 0 - Comissões de Resgate 18.371 27.293 8.371 3.716 Lisboa, 28 de março de 2018 Sofia Marçal Teixeira Furtado Torres Vogal do Conselho de Administração Paula Cristina Cândido Geada Vogal do Conselho de Administração RELATÓRIO E CONTAS 2017 6

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO E CONTAS 2017 7

BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Montantes expressos em Euros) ATIVO CÓDIGO DESIGNAÇÃO NOTAS 31-12-2017 31-12-2016 Bruto Mv mv/p Líquido Líquido CÓDIGO DESIGNAÇÃO CAPITAL E PASSIVO NOTAS 31-12-2017 31-12-2016 CARTEIRA DE TÍTULOS CAPITAL DO OIC 21 Obrigações - - - - - 61 Unidades de Participação 1 16.719.031 18.466.374 22 Ações 3 28.372.478 2.992.880 749.585 30.615.773 31.612.501 62 Variações Patrimoniais 1-27.444.111-25.934.687 23 Outros Títulos de Capital - - - - - 64 Resultados Transitados 1 39.976.469 41.577.743 24 Unidades de Participação - - - - - 65 Resultados Distribuidos - - 25 Direitos - - - - - 67 Dividendos Antecipados das SIM - - 26 Outros Instrumentos de Dívida - - - - - 66 Resultados Líquidos do Exercício 1 2.426.431-1.601.273 TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS 28.372.478 2.992.880 749.585 30.615.773 31.612.501 TOTAL DO CAPITAL DO OIC 31.677.820 32.508.156 OUTROS ACTIVOS 31 Outros Ativos da Carteira - - - - - 48 PROVISÕES ACUMULADAS TOTAL DE OUTROS ATIVOS - - - - - 481 Provisões para Encargos - - TOTAL PROVISÕES ACUMULADAS - - TERCEIROS 411+ +418 Contas de Devedores 17 872.895 - - 872.895 114.997 TERCEIROS 421 Resgates a Pagar a Participantes 17 91.199 74.086 TOTAL DOS VALORES A RECEBER 872.895 - - 872.895 114.997 422 Rendimentos a Pagar a Participantes - - 423 Comissões a Pagar 17 97.587 97.729 DISPONIBILIDADES 424+ +429 Outras Contas de Credores 17 95.854 1.042.085 11 Caixa - - - - - 43+12 Empréstimos Obtidos - - 12 Depósitos à Ordem 3 464.219 - - 464.219 1.977.430 44 Pessoal - - 13 Depósitos a Prazo e com pré-aviso - - - - - 46 Acionistas - - 14 Certificados de Depósito - - - - - TOTAL DOS VALORES A PAGAR 284.640 1.213.900 18 Outros Meios Monetários - - - - - TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 464.219 - - 464.219 1.977.430 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 55 Acréscimos de Custos - - 51 Acréscimos de Proveitos - - - - 1 56 Receitas com Proveito Diferido - - 52 Despesas com Custo Diferido - - - - - 58 Outros Acrécimos e Diferimentos 17 10.010-58 Outros Acrécimos e Diferimentos 17 19.559 - - 19.559 17.150 59 Contas Transitórias Passivas - 23 59 Contas Transitórias Activas 17 25 - - 25 - TOTAL DOS ACRÉSCIMOS E DIF. ACTIVOS 19.583 - - 19.584 17.151 TOTAL DOS ACRÉSCIMOS E DIF. PASSIVOS 10.010 23 TOTAL DO ACTIVO 29.729.175 2.992.880 749.585 31.972.470 33.722.079 TOTAL DO CAPITAL E DO PASSIVO 31.972.470 33.722.079 Total do Nº de Unidades de Participação 1 3.351.865 3.702.175 Valor Unitário da Unidade de Participação 1 9,4508 8,7808 RELATÓRIO E CONTAS 2017 8

CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Montantes expressos em Euros) DIREITOS SOBRE TERCEIROS RESPONSABILIDADES PERANTE TERCEIROS CÓDIGO DESIGNAÇÃO NOTAS 31-12-2017 31-12-2016 CÓDIGO DESIGNAÇÃO NOTAS 31-12-2017 31-12-2016 OPERAÇÕES CAMBIAIS OPERAÇÕES CAMBIAIS 911 À vista - - 911 À vista - - 912 A prazo (Forwards cambiais) - - 912 A prazo (Forwards cambiais) - - 913 Swaps cambiais - - 913 Swaps cambiais - - 914 Opções - - 914 Opções - - 915 Futuros - - 915 Futuros - - TOTAL - - TOTAL - - OPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JURO OPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JURO 921 Contratos a prazo (FRA) - - 921 Contratos a prazo (FRA) - - 922 Swap de taxa de juro - - 922 Swap de taxa de juro - - 923 Contratos de garantia de taxa de juro - - 923 Contratos de garantia de taxa de juro - - 924 Opções - - 924 Opções - - 925 Futuros - - 925 Futuros - - TOTAL - - TOTAL - - OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES 934 Opções - - 934 Opções - - 935 Futuros 13 2.692.690 948.880 935 Futuros - - TOTAL 2.692.690 948.880 TOTAL - - COMPROMISSOS DE TERCEIROS COMPROMISSOS COM TERCEIROS 942 Operações a prazo (reporte de valores) - - 941 Subscrição de títulos - - 944 Valores recebidos em garantia - - 942 Operações a prazo (reporte de valores) - - 945 Empréstimo de títulos - - 943 Valores cedidos em garantia - - TOTAL - - TOTAL - - TOTAL DOS DIREITOS 2.692.690 948.880 TOTAL DAS RESPONSABILIDADES - - 99 Contas de Contrapartida - - 99 Contas de Contrapartida 2.692.690 948.880 RELATÓRIO E CONTAS 2017 9

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Montantes expressos em Euros) CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS CÓDIGO DESIGNAÇÃO NOTAS 31-12-2017 31-12-2016 CÓDIGO DESIGNAÇÃO NOTAS 31-12-2017 31-12-2016 CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS 712+713 Da Carteira de Títulos e Outros Ativos - - 812 + 813 Da Carteira de Títulos e Outros Ativos - - 711+714+717+718 De Operações Correntes - - 811+814+817+818 De Operações Correntes - - 719 De Operações Extrapatrimoniais 5 3.347 773 819 De Operações Extrapatrimoniais - - COMISSÕES E TAXAS 722+ 723 Da Carteira de Títulos e Outros Ativos 5 53.259 121.823 RENDIMENTO DE TÍTULOS E OUTROS ATIVOS 724+ +728 Outras, em Operações Correntes 5 761.759 786.445 822+ +824/5 Da Carteira de Títulos e Outros Ativos 5 934.394 1.140.922 729 De Operações Extrapatrimoniais 5 2.415 2.813 829 De Operações Extrapatrimoniais - - PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS 732 + 733 Da Carteira de Títulos e Outros Ativos 5 9.708.059 16.762.223 GANHOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS 731+ +738 Outras, em Operações Correntes - - 832 + 833 Na Carteira de Títulos e Outros Ativos 5 12.141.485 15.552.021 739 Em Operações Extrapatrimoniais 5 1.149.519 2.915.126 831+838 Outras Operações Correntes - - IMPOSTOS 839 Em Operações Extrapatrimoniais 5 1.169.340 2.500.664 7411 + 7421 Impostos Sobre o Rendimento de Capitais e Incrementos Patrimoniais 9 99.190 155.012 7412 + 7422 Impostos Indirectos 9 39.395 48.058 REPOSIÇÃO E ANULAÇÃO DE PROVISÕES 7418 + 7428 Outros Impostos - - 851 Para Riscos e Encargos - - 75 PROVISÕES DO EXERCÍCIO 751 Provisões para Encargos - - 87 OUTROS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES - 8.375 77 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 1.845 3.075 TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 11.818.788 20.795.348 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B) 14.245.219 19.201.982 CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS 781 Valores Incobráveis - - 881 Recuperação de Incobráveis - - 782 Perdas Extraordinárias - 7.907 882 Ganhos Extraordinários - - 783 Perdas Imputáveis a Exercícios Anteriores - - 883 Ganhos Imputáveis a Exercícios Anteriores - - 788 Outros Custos e Perdas Eventuais - - 888 Outros proveitos e Ganhos Eventuais - - TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (E) - 7.907 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (F) - - 66 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se»0) 2.426.431-66 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se«0) - 1.601.273 TOTAL 14.245.219 20.803.255 TOTAL 14.245.219 20.803.255 (8x2/3/4/5)-(7x2/3) Resultados da Carteira de Títulos E Outros Ativos 3.314.561-191.103 F-E Resultados Eventuais - -7.907 8x9-7x9 Resultados das Operações Extrapatrimoniais 14.059-418.048 B+D+F-A-C-E+74 Resultados Antes de Impostos 2.525.621-1.446.261 B-A Resultados Correntes 2.426.431-1.593.366 B+D+F-A-C-E+63 Resultado Líquido do Período 2.426.431-1.601.273 RELATÓRIO E CONTAS 2017 10

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Montantes expressos em Euros) DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS NOTAS 31-12-2017 31-12-2016 OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC RECEBIMENTOS: Subscrição de unidades de participação 4.570.290 5.289.484 Comissão de resgate - 8.371 PAGAMENTOS: Resgates de unidades de participação 7.809.944 14.485.686 Fluxo das operações sobre as unidades do OIC (3.239.654) (9.187.831) OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS RECEBIMENTOS: Venda de títulos e outros ativos da carteira 24.736.866 46.871.759 Resgates de unidades de participação noutros OIC - - Rendimento de títulos e outros ativos da carteira 828.149 986.873 Outros recebimentos relacionados com a carteira - 4 PAGAMENTOS: Compra de títulos e outros activos 22.266.892 40.454.025 Subscrições de unidades de participação noutros OIC - - Comissões de Bolsa suportadas 2.065 9.361 Comissões de corretagem 51.422 109.026 Outras taxas e comissões 25.424 37.247 Outros pagamentos relacionados com a carteira - - Fluxo das operações da carteira de títulos e outros activos 3.219.212 7.248.977 OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS RECEBIMENTOS: Operações cambiais 4.900.545 8.021.676 Operações sobre cotações - - Margem inicial em contratos de futuros e opções - 937.965 Outras comissões - - PAGAMENTOS: Operações cambiais 4.942.699 8.015.668 Operações sobre cotações - - Margem inicial em contratos de futuros e opções 75.000 610.000 Outras comissões pagas - - Fluxo das operações a prazo e de divisas (117.155) 333.973 OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE RECEBIMENTOS: Juros de depósitos bancários - - Outros recebimentos correntes - - PAGAMENTOS: Comissão de gestão 723.581 767.676 Comissão de depósito 32.890 34.894 Juros devedores de depósitos bancários - - Imposto e taxas 616.483 138.944 Auditoria 2.460 3.075 Outros pagamentos correntes - - Fluxo das operações de gestão corrente (1.375.414) (944.590) OPERAÇÕES EVENTUAIS RECEBIMENTOS: Ganhos imputáveis a exercícios anteriores - - PAGAMENTOS: Perdas imputáveis a exercícios anteriores - 7.907 Fluxo das operações eventuais - (7.907) Saldo dos fluxos de caixa do período (A) (1.513.010) (2.557.378) Efeito das Diferenças de Câmbio (201) (728) Disponibilidades no início do período (B) 3 1.977.430 4.535.536 Disponibilidades no fim do período (C) = (B) + (A) 3 464.219 1.977.430 RELATÓRIO E CONTAS 2017 11

DIVULGAÇÕES ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 INTRODUÇÃO (montantes expressos em Euros) O CAIXAGEST ACÇÕES EUROPA - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Ações (adiante designado por Fundo ) foi autorizado em 24 de março de 1992 por portaria do Ministro das Finanças, tendo iniciado a sua atividade em 15 de novembro de 1993. O Fundo foi constituído por prazo indeterminado e tem por objeto o investimento em ações emitidas por empresas europeias sedeadas na União Europeia, Suíça e Noruega, cuja capitalização bolsista e liquidez sejam elevadas. O seu património é investido direta ou indiretamente num mínimo de 85% em empresas sedeadas nesses países. O objetivo principal do Fundo é proporcionar aos participantes o acesso a uma carteira de ativos orientada para a aquisição de ações, obrigações com direito de subscrição de ações, obrigações convertíveis em ações, warrants e qualquer outro tipo de valor que confira o direito de subscrição de ações, seja convertível em ações ou tenha a remuneração indexada a ações de sociedades da União Europeia, Suíça e Noruega e unidades de participação de outros fundos de ações. O Fundo poderá deter ativos de curto prazo, nomeadamente bilhetes do tesouro, certificados de depósito, depósitos bancários, papel comercial e aplicações nos mercados interbancários na medida adequada para fazer face ao movimento normal de resgate de unidades de participação e a uma gestão eficiente da sua liquidez. O Fundo não pode investir mais de 10% do seu valor líquido global em unidades de participação de fundos de investimento. O Fundo poderá vir a efetuar a cobertura dos riscos de variação do preço dos ativos em carteira ou de variabilidade dos rendimentos. Para o efeito o Fundo poderá contratar derivados (Futuros, Opções, Swaps, Forwards) de ações, de taxa de juro, de crédito e de câmbios. O Fundo é administrado, gerido e representado pela Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, S.A.. As funções de banco depositário são exercidas pela Caixa Geral de Depósitos, S.A. (CGD). BASES DE APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PRINCIPAIS POLITICAS CONTABILISTICAS Bases de apresentação As demonstrações financeiras foram preparadas numa ótica de continuidade e estão apresentadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano Contabilístico dos Organismos de Investimento Coletivo, emitido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade, na sequência das competências que lhe foram atribuídas pela Lei nº 16/2015 de 24 de fevereiro, alterada pelo Decreto-Lei nº 124/2015 de 7 de julho. Principais políticas contabilísticas As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes: a) Especialização de Exercícios O OIC regista as suas receitas e despesas de acordo com a especialização do exercício, sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do seu recebimento e pagamento. RELATÓRIO E CONTAS 2017 12

Os juros das aplicações são reconhecidos na demonstração dos resultados do período em que se vencem, independentemente do momento em que são recebidos. b) Unidades de participação O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira. Na valorização diária dos ativos que integram o património do Fundo, tendo em vista o cálculo do valor da unidade de participação a divulgar no dia útil seguinte, os preços aplicáveis e composição da carteira serão determinados às 17 horas de cada dia útil. Na determinação da composição da carteira são consideradas todas as transações efetuadas e confirmadas até esse momento. O valor da unidade de participação, para efeitos de subscrição, será conhecido e divulgado no dia útil seguinte àquele a que o pedido de subscrição se refere. O pedido de subscrição é realizado a preço desconhecido. O valor da unidade de participação para efeitos de resgate será conhecido e divulgado no dia útil seguinte àquele a que o pedido de resgate se refere. O pedido de resgate é realizado a preço desconhecido. c) Títulos No que diz respeito ao critério valorimétrico dos títulos, os mesmos são valorizados de acordo com as regras estabelecidas no Prospeto do Fundo, as quais são descritas na Nota 4 do presente anexo. O critério valorimétrico para a saída de títulos de carteira utilizado foi o método de custeio FIFO. d) Comissão de gestão A comissão de gestão constitui um encargo do Fundo, a título de remuneração dos serviços de gestão de seu património que lhe são prestados pela Sociedade Gestora, sendo registada na rubrica de Comissões. Assim, o Fundo paga à entidade responsável pela gestão uma comissão nominal fixa anual de 2,20%, calculada diariamente sobre o valor do património líquido do Fundo antes de comissões e taxa de supervisão, e liquidada mensal e postecipadamente. e) Comissão de depositário Esta comissão destina-se a fazer face às despesas do banco depositário relativas aos serviços prestados ao Fundo. O Fundo paga ao depositário uma comissão nominal fixa anual de 0,10%, calculada diariamente sobre o valor do património líquido do Fundo antes de comissões e taxa de supervisão, sendo liquidada mensal e postecipadamente. f) Outros encargos Para além dos encargos de gestão e de depósito, o Fundo suporta os encargos decorrentes das transações de valores efetuadas por sua conta, no quadro da política de investimentos estabelecida no Prospeto, designadamente: taxas de corretagem, de realização de operações de Bolsa ou fora de Bolsa, encargos fiscais, bem como os custos de auditoria obrigatórios. Adicionalmente, o Fundo paga à CMVM uma taxa mensal, liquidada mensal e postecipadamente. Esta taxa é calculada sobre o património líquido do Fundo, correspondente ao último dia do mês. g) Política de rendimentos O Fundo não distribuirá rendimentos, sendo os mesmos capitalizados na totalidade. RELATÓRIO E CONTAS 2017 13

h) Regime fiscal O Decreto-Lei n.º 7/2015 entrou em vigor no dia 1 de julho de 2015, tendo sido estabelecido, no seu artigo 7.º, um regime transitório, a ser aplicado por referência a 30 de junho de 2015. No que respeita a mais-valias e menos-valias, o regime transitório estabelece que as mais-valias e menos-valias que não respeitem a bens imóveis, adquiridos na vigência do anterior regime (até 30 de Junho de 2015) são apuradas e tributadas nos termos do anterior regime, considerando-se como valor de realização o seu valor de mercado à data de 30 de Junho de 2015, devendo o respetivo imposto ser entregue através de declaração Modelo 22 correspondente ao período em que os ativos sejam resgatados, reembolsados, amortizados, liquidados ou transmitidos, sendo a diferença entre o valor da contraprestação e o valor de mercado a 30 de Junho de 2015 tributada nos termos do novo regime. A partir de 1 de julho de 2015, o Fundo passou a ser tributado em IRC, à taxa geral prevista no Código do IRC (atualmente fixada em 21%), encontrando-se isento de derrama municipal e estadual. O lucro tributável do Fundo corresponde ao resultado líquido do exercício, apurado de acordo com as normas contabilísticas legalmente aplicáveis, não sendo, em regra, considerados os rendimentos de capitais, prediais e mais-valias, os gastos ligados aqueles rendimentos ou previstos no artigo 23.º-A do Código do IRC, bem como os rendimentos, incluindo os descontos, e gastos relativos a comissões de gestão e outras comissões que revertam para o Fundo. Os prejuízos fiscais apurados em determinado período de tributação são deduzidos aos lucros tributáveis, havendo-os, de um ou mais dos 12 períodos de tributação posteriores, aplicando-se o disposto no n.º2 do artigo 52.º do Código do IRC. O Fundo encontra-se sujeito a tributação autónoma às taxas previstas no Código do IRC. O Fundo encontra-se igualmente sujeito, com as necessárias adaptações, às obrigações previstas nos artigos 117.º a 123.º, 125.º, 128.º e 130.º do Código do IRC. (e.g. declaração Modelo 22 do IRC, IES, documentação fiscal, organização e centralização da contabilidade). No que respeita ao Imposto do Selo, os Fundos são tributados em sede deste imposto sobre o valor líquido global dos seus ativos à taxa de 0,0025%, por trimestre, relativamente aos Fundos que invistam exclusivamente em instrumentos de mercado monetário e depósitos bancários e à taxa de 0,0125%, por trimestre, para os restantes. OUTRAS CONSIDERAÇÕES As notas que se seguem respeitam à numeração definida no Regulamento da CMVM n.º 6/2013 emitido pela CMVM em 12 de setembro de 2013. As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. 1. CAPITAL DO FUNDO O património do Fundo está formalizado através de unidades de participação, desmaterializadas, com características iguais e sem valor nominal, assumindo a forma escritural, as quais conferem aos seus titulares o direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcional ao número de unidades que representam. RELATÓRIO E CONTAS 2017 14

O movimento ocorrido no capital do Fundo durante o exercício de 2017 foi o seguinte: 31-12-2016 Subscrições Resgates Outros Res. líq. do exerc. 31-12-2017 Valor base 18.466.374 2.437.838-4.185.180 - - 16.719.031 Diferença p/ Valor Base -25.934.687 2.132.452-3.641.877 - - -27.444.111 Resultados transitados 41.577.743-1.601.273-39.976.469 Resultados distribuídos - - - - Resultado líquido do exercício -1.601.273 1.601.273 2.426.431 2.426.431 32.508.156 4.570.290-7.827.057-2.426.431 31.677.820 Nº de unidades de participação 3.702.175 488.743-839.053 3.351.865 Valor da unidade de participação 8,7808 9,3511 9,3284 9,4508 O valor líquido global do Fundo, em termos globais e unitários, assim como o número de unidades de participação em circulação apresentaram a seguinte evolução: Ano Mês VLGF Valor da UP N.º Ups em Circulação 2017 Mar 33.321.743 9,2903 3.586.721 Jun 32.599.111 9,3105 3.501.310 Set 33.424.592 9,6388 3.467.715 Dez 31.677.820 9,4508 3.351.865 2016 Mar 38.339.089 8,1691 4.693.194 Jun 30.882.723 7,8470 3.935.590 Set 31.314.936 8,2751 3.784.238 Dez 32.508.156 8,7808 3.702.175 2015 Mar 45.293.832 9,5854 4.725.314 Jun 42.817.991 9,2601 4.623.937 Set 39.756.425 8,4530 4.703.241 Dez 43.365.936 8,9841 4.826.967 A 31 de dezembro de 2017 e a 31 de dezembro de 2016 a divisão do número de participantes por escalão do Fundo era a seguinte: Escalões 31-12-2017 31-12-2016 UPs < 0,5% 3.487 3.751 0,5% UPs < 2% 11 9 2% UPs < 5% 1 1 5% UPs < 10% - - 10% UPs < 25% - - UPs 25% - - 3.499 3.761 RELATÓRIO E CONTAS 2017 15

2. TRANSAÇÕES DE VALORES MOBILIÁRIOS, SUBSCRIÇÕES E RESGATES Durante os exercícios de 2017 e 2016, o volume de transações efetuadas pelo fundo, por tipo de valor mobiliário, são os que se seguem: 31-12-2017 Compras Vendas Total Mercado Fora Merc. Mercado Fora Merc. Mercado Fora Merc. Ações 21.924.366 24.713.810-46.638.175 - Direitos - 23.056-23.056 - Contratos de Futuros 888.446 728.454-1.616.900-22.812.812-25.465.320-48.278.132-31-12-2016 Compras Vendas Total Mercado Fora Merc. Mercado Fora Merc. Mercado Fora Merc. Ações 40.439.661-46.871.756-87.311.417 - Direitos 14.364 - - - 14.364 - Contratos de Futuros 701.934-935.644-1.637.578-41.155.959-47.807.400-88.963.359 - Subscrições e resgates No resgate de unidades de participação é cobrada ao participante uma comissão destinada a cobrir os custos de resgate. Esta comissão é deduzida do montante resgatado, variando em função dos prazos de detenção das unidades de participação, nos termos seguintes: a) 1,5% até 1 ano; b) 0,0% para prazos iguais ou superiores a 1 ano. Quando o participante for um fundo de fundos administrado pela Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, S.A., não há lugar ao pagamento desta comissão. Adicionalmente, não são cobradas comissões de subscrição. No apuramento da comissão de resgate, é utilizado o método contabilístico FIFO, ou seja, as unidades de participação subscritas em primeiro lugar são as primeiras a ser consideradas para efeitos de resgate. O proveito proveniente da comissão de resgate, reverteu a favor da Entidade Comercializadora do Fundo, a partir de dia 1 de novembro de 2016. Durante os exercícios de 2017 e 2016, o valor das subscrições e dos resgates, bem como o valor das comissões de resgate cobradas aos participantes foram os seguintes: Valor Comissão cobrada 31-12-2017 31-12-2016 31-12-2017 31-12-2016 Subscrições 4.570.290 5.289.484 - - Resgates 7.827.057 14.545.991 3.716 8.371 RELATÓRIO E CONTAS 2017 16

3. INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS A 31 de dezembro de 2017, a carteira do Fundo decompõe-se da seguinte forma: Preço de aquisição Mais valias menos valias Valor da carteira 1 - VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS 1.1 - Mercado de Bolsa Nacional 1.1.4 - Acções EDP Renováveis 175.200 30.563-205.763 Sub-Total: 175.200 30.563-205.763 1.3 - Mercado de Bolsa de Estados Membros UE 1.3.4 - Acções SIEMENS 372.756 82.552-455.308 ALLIANZ 477.646 48.405-526.051 E.ON AG(EX VEBA AG) 181.108 - -5.080 176.028 BASF 611.212 58.307-669.519 BAYER AG 712.390 - -21.830 690.560 ADIDAS- SALOMON AG 683.331 - -55.516 627.815 SAP SE 402.871 54.847-457.718 LUFTHANSA 242.817 166.773-409.590 DEUTSCHE TELEKOM 274.944 - -35.960 238.984 DAIMLER CHRYSLER 843.776 - -11.593 832.183 INFINEON TECHNOLOGIE 486.331 57.439-543.770 DEUTSCHE POST 636.141 5.623-641.764 VOLKSWAGEN AG-PREF. 319.051 122.375-441.425 RHEINMETALL AG 190.410 15.574-205.984 FRESENIUS SE&CO KGAA 489.912 84.526-574.438 DRILLISCH AG 452.972 45.564-498.536 COVESTRO AG 128.289 - -362 127.927 DEUITSCHE WOHNEN 140.425 50.880-191.306 DANONE 731.420 23.201-754.621 AXA-UAP 631.753 - -18.597 613.156 TOTAL SA 758.880 52.479-811.359 Kering 429.246 122.133-551.379 BNP 511.058 54.919-565.977 AIR LIQUIDE 288.063 12.275-300.338 SCHNEIDER 606.266 75.195-681.461 L.V.M.H. 716.090 286.124-1.002.214 BOUYGUES 321.772 584-322.356 GLE ENTREP. VINCI 527.732 191.700-719.432 AIR FRANCE 210.357 36.555-246.912 SANOFI SYNHLABO 286.280 1.336-287.616 ARKEMA 213.844 13.831-227.675 SAFRAN SA 280.255 - -4.054 276.201 ELIS SA 307.875 14.910-322.785 DIAGEO ORD. 137.991 39.765-177.757 RELATÓRIO E CONTAS 2017 17

Carteira de títulos (continuação): Preço de aquisição Mais valias menos valias Valor da carteira 3I GROUP 367.862 99.304-467.166 Imperial Brands PLC 214.274 - -39.594 174.680 RECKITT BENCKISER 206.751 1.481-208.232 BARRATT DEVELOPMENT 242.414 10.859-253.273 OCADO GROUP PLC 171.803 41.810-213.613 SHIRE PLC 430.977 - -26.028 404.949 AMADEUS HOLDING SA 413.873 46.990-460.863 ROYAL DUTCH SHELL B 199.024 19.531-218.555 INFORMA PLC 159.863 8.569-168.431 TELEFONICA 182.424 - -9.362 173.063 BCO SANTANDER C.HISP 1.310.353 30.775-1.341.128 IBERDROLA 287.268 22.160-309.428 REPSOL 168.892 12.427-181.319 INDITEX 177.373 - -12.978 164.395 BANCA INTESA 868.692 15.090-883.782 ENEL 292.385 60.359-352.744 AZIMUT HOLDING SPA 504.341 - -8.728 495.613 BREMBO SAP 389.076 - -52.003 337.073 FINECOBANK SPA 208.833 70.014-278.847 ESSITY AKTIEBO-B 174.617 8.838-183.455 KONINKLIJKE AHOLD NV 133.810 - -10.489 123.321 ING GROEP NV 889.028 217.146-1.106.174 UNILEVER NV-CVA 822.023 118.767-940.790 ASML NA 629.770 308.915-938.685 AKZO NOBEL NV NLG20 224.364 - -12.241 212.123 ALTICE NV A-W/I 308.503 - -167.177 141.327 ABN AMRO GROUP NV 632.704 30.973-663.677 VESTAS WIND SYSTEMS 349.107 - -104.199 244.908 TDC A/S 365.787 6.706-372.493 ANHEUSER-BUSCH INB 1.185.624 - -147.970 1.037.654 OMV AG 235.055 - -5.826 229.229 ARCELOR MITTAL 226.159 83.061-309.219 Sub-Total: 27.578.292 2.931.644-749.586 29.760.351 1.5 - Mercados Bolsa de Estados Nao Membro UE 1.5.4 - Acções JULIUS BAER GROUP LT 262.414 7.141-269.556 SUNRISE COM. GROUP 356.572 23.531-380.103 Sub-Total: 618.986 30.672-649.658 Total 28.372.478 2.992.880-749.585 30.615.773 RELATÓRIO E CONTAS 2017 18

O movimento ocorrido nas rubricas de disponibilidades, durante exercício de 2017 foi o seguinte: 31-12-2016 Aumentos Reduções 31-12-2017 Depósitos à ordem 1.977.430 464.219 1.977.430 - - 464.219 Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, os depósitos à ordem, por moeda, encontram-se domiciliados na seguinte instituição: 31-dez-17 31-dez-16 Moeda Original Valor em euros Moeda Original Valor em euros Caixa Geral de Depósitos EUR 456.443 456.443 1.972.476 1.972.476 GBP 5.899 6.636 3.602 4.210 NOK 864 88 490 54 CHF 974 832 469 437 SEK 315 32 888 93 DKK 1.399 188 1.190 160 464.219 1.977.430 4. CRITÉRIOS DE VALORIZAÇÃO DOS ATIVOS 4.1 Momento de referência da valorização O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram, o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira. Na valorização diária dos ativos que integram o património do Fundo, tendo em vista o cálculo do valor da unidade de participação a divulgar no dia útil seguinte, os preços aplicáveis e composição da carteira serão determinados às 17 horas de cada dia útil. Na determinação da composição da carteira, são consideradas todas as transações efetuadas e confirmadas, até esse momento. O valor da unidade de participação, para efeitos de subscrição, será conhecido e divulgado no dia útil seguinte àquele a que o pedido de subscrição se refere. O pedido de subscrição é realizado a preço desconhecido. O valor da unidade de participação para efeitos de resgate será conhecido e divulgado no dia útil seguinte aquele a que o pedido de resgate se refere. O pedido de resgate é realizado a preço desconhecido. RELATÓRIO E CONTAS 2017 19

4.2. Regras de valorimetria e cálculo do valor da unidade de participação A valorização dos ativos integrantes do património do Fundo e o cálculo do valor da unidade de participação são efetuados de acordo com as normas legalmente estabelecidas, observando-se o seguinte: a) Os valores mobiliários, os instrumentos derivados e os restantes instrumentos negociados em mercado regulamentado são valorizados ao último preço verificado no momento de referência, difundido através da Bloomberg ou da Reuters. b) Os valores mobiliários, os instrumentos derivados e os restantes instrumentos negociados em mais do que um mercado regulamentado são valorizados aos preços praticados no mercado onde os mesmos são normalmente transacionados pela entidade responsável pela gestão. c) Os valores mobiliários, os instrumentos derivados e os restantes instrumentos negociados em mercado regulamentado que não sejam transacionados nos 15 dias que antecedem a respetiva avaliação são equiparados a valores não negociados em mercado regulamentado, para efeitos de valorimetria. d) Os valores mobiliários não negociados em mercado regulamentado são valorizados ao valor de oferta de compra firme de entidades financeiras credíveis, obtidas diretamente ou difundidas através de meios de informação especializados como sejam a Bloomberg ou a Reuters. Na impossibilidade da sua obtenção será utilizado o valor médio das ofertas de compra, difundidas pelos meios de informação especializados. Em qualquer dos casos não são elegíveis ofertas ou médias de ofertas que incluam valores de ofertas de entidades que se encontrem em relação de domínio ou de grupo com a entidade responsável pela gestão, nos termos dos artigos 20.º e 21.º do Código dos Valores Mobiliários, ou cuja composição e critérios de ponderação não sejam conhecidos. e) As unidades de participação, quando não for possível aplicar as alíneas a) e b), são avaliadas ao último valor conhecido e divulgado pela respetiva entidade responsável pela gestão; a. desde que a data de divulgação do mesmo não diste mais de 3 meses da data de referência; ou b. desde que, distando a data de divulgação do mesmo mais de 3 meses da data de referência, tal valor é o que reflete o justo valor atendendo às especificidades dos fundos de investimento mobiliário em que o Fundo invista. f) As posições cambiais são avaliadas em função das últimas cotações conhecidas no momento de referência de valorização da carteira difundidas através de meios de informação especializados como sejam a Bloomberg ou a Reuters, ou pelo Banco de Portugal. g) Os instrumentos financeiros derivados OTC são valorizados ao valor de oferta de compra ou venda firme (consoante se trate, respetivamente, de posições longas ou curtas) de entidades financeiras credíveis, obtidas diretamente ou difundidas através de meios de informação especializados como sejam a Bloomberg ou a Reuters. Na impossibilidade da sua obtenção será utilizado o valor médio das ofertas de compra ou venda (consoante se trate, respetivamente, de posições longas ou curtas), difundidas pelos meios de informação especializados. Em qualquer dos casos não são elegíveis ofertas ou médias de ofertas que incluam valores de ofertas de entidades que se encontrem em relação de domínio ou de grupo com a entidade responsável pela gestão, nos termos dos artigos 20.º e 21.º do Código dos Valores Mobiliários, ou cuja composição e critérios de ponderação não sejam conhecidos. h) Na impossibilidade da aplicação das alíneas d) ou g), a entidade responsável pela gestão recorre à aplicação de modelos teóricos que considere mais apropriados atendendo às características do ativo, sem prejuízo dos casos particulares abaixo indicados: RELATÓRIO E CONTAS 2017 20

a. Tratando-se de instrumentos financeiros em processo de admissão a um mercado regulamentado, pode a entidade responsável pela gestão adotar critérios que tenham por base a avaliação de instrumentos financeiros da mesma espécie emitidos pela mesma entidade e que se encontrem admitidos à negociação, tendo em conta as características de fungibilidade e liquidez entre as emissões; b. Tratando-se de instrumentos do mercado monetário, sem instrumentos financeiros derivados incorporados, que distem menos de 90 dias do prazo de vencimento, pode a entidade responsável pela gestão considerar para efeitos de avaliação o modelo do custo amortizado, desde que: i. os instrumentos do mercado monetário possuam um perfil de risco, incluindo riscos de crédito e de taxa de juro, reduzido; ii. a detenção dos instrumentos do mercado monetário até à maturidade seja provável ou, caso esta situação não se verifique, seja possível em qualquer momento que os mesmos sejam vendidos e liquidados pelo seu justo valor; iii. se assegure que a discrepância entre o valor resultante do método do custo amortizado e o valor de mercado não é superior a 0,5%. c. Tratando-se de contratos forwards cambiais, serão considerados para o apuramento do seu valor, a respetiva taxa de câmbio spot, as taxas de juro a prazo das respetivas moedas e o prazo remanescente do contrato. 5. COMPONENTES DOS RESULTADOS DO FUNDO Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, os proveitos decorrentes das posições detidas nos mercados a contado e a prazo têm a seguinte decomposição: Natureza Mais Valias Potenciais Ganhos de Capital Mais Valias Efectivas Soma 31-12-2017 Ganhos com Carácter de Juro Juros vencidos Juros decorridos Rendimento de Títulos OPERAÇÕES "À VISTA" Ações e Direitos 9.397.851 2.743.633 12.141.485 - - 934.394 934.394 OPERAÇÕES A PRAZO Cotações Futuros - 1.169.340 1.169.340 - - - - 9.397.851 3.912.973 13.310.825 - - 934.394 934.394 Soma 31-12-2016 Natureza Mais Valias Potenciais Ganhos de Capital Mais Valias Efectivas Soma Ganhos com Carácter de Juro Juros vencidos Juros decorridos Rendimento de Títulos Soma OPERAÇÕES "À VISTA" Ações e Direitos 12.043.435 3.508.586 15.552.021 - - 1.140.922 1.140.922 Cambiais - 6.944 6.944 - - - - OPERAÇÕES A PRAZO Cotações Futuros - 2.493.720 2.493.720 - - - - 12.043.435 6.009.250 18.052.685 - - 1.140.922 1.140.922 RELATÓRIO E CONTAS 2017 21

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, os custos decorrentes das posições detidas nos mercados a contado e a prazo, bem como as comissões suportadas pelo Fundo têm a seguinte decomposição: 31-12-2017 Perdas de Capital Juros e Comissões Suportados Natureza Menos Valias Potenciais Menos Valias Efectivas Soma Jur. vencidos e Comissões Juros decorridos Soma OPERAÇÕES "À VISTA" Acções e Direitos 8.956.303 751.757 9.708.059 - - - Cambiais 124.069-124.069 - - - OPERAÇÕES A PRAZO Cotações Futuros - 1.025.450 1.025.450 3.347-3.347 COMISSÕES De Gestão - - - 723.894-723.894 De Depósito - - - 32.904-32.904 Da Carteira de Títulos - - - 53.259-53.259 De Supervisão - - - 4.712-4.712 De OpExtrapatrimoniais - - - 2.415-2.415 Outras Comissões - - - 249-249 9.080.372 1.777.207 10.857.578 820.780-820.780 Natureza Menos Valias Potenciais 31-12-2016 Perdas de Capital Menos Valias Soma Efectivas Juros e Comissões Suportados Jur. vencidos e Juros Comissões decorridos Soma OPERAÇÕES "À VISTA" Acções e Direitos 13.322.053 3.440.170 16.762.223 - - - Cambiais - 261.286 261.286 - - - OPERAÇÕES A PRAZO Cotações Futuros - 2.653.840 2.653.840 773-773 COMISSÕES De Gestão - - - 746.863-746.863 De Depósito - - - 33.948-33.948 Da Carteira de Títulos - - - 121.823-121.823 De Supervisão - - - 5.385-5.385 De OpExtrapatrimoniais - - - 2.813-2.813 Outras Comissões - - - 248-248 13.322.053 6.355.296 19.677.349 911.854-911.854 RELATÓRIO E CONTAS 2017 22

9. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO Os impostos suportados pelo Fundo durante os exercícios de 2017 e 2016 foram os seguintes: 31-12-2017 31-12-2016 Impostos Sobre o Rendimento de Capitais Pagos no estrangeiro Dividendos 99.190 155.012 99.190 155.012 Impostos indiretos Pagos em Portugal Imposto do selo 16.446 17.249 Pagos no estrangeiro Imposto do selo 5.081 13.033 Outros 17.868 17.776 39.395 48.058 138.585 203.070 11. EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL A 31 de dezembro de 2017 e a 31 de dezembro de 2016, o Fundo detinha os seguintes valores em moeda estrangeira: 31-12-2017 Moedas À vista A Prazo Posição Total a Prazo Futuros Forward Opções Global CHF 759.069 - - - - 759.069 DKK 4.593.021 - - - - 4.593.021 GBP 2.041.001 - - - - 2.041.001 NOK (5.173) - - - - (5.173) SEK 1.803.113 - - - - 1.803.113 Contravalor 3.744.299 - - - - 3.744.299 Moedas À vista 31-12-2016 A Prazo Futuros Forward Opções Total a Prazo Posição Global CHF 248.833 - - - - 248.833 DKK 4.100.308 - - - - 4.100.308 GBP 1.153.774 - - - - 1.153.774 NOK 1.336.743 - - - - 1.336.743 SEK 834 - - - - 834 Contravalor 2.279.181 - - - - 2.279.181 Naquelas datas, não existiam operações de cobertura de risco cambial em aberto. RELATÓRIO E CONTAS 2017 23

13. EXPOSIÇÃO AO RISCO DE COTAÇÕES Em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016, o Fundo apresentava os seguintes valores de carteira de ações, operações extrapatrimoniais realizadas e posição de risco não coberta: Montante ( ) 31-12-2017 Extra - Patrimoniais Futuros Opções Saldo Ações e Direitos 30.615.773 2.692.690-33.308.463 30.615.773 2.692.690-33.308.463 Montante ( ) 31-12-2016 Extra - Patrimoniais Futuros Opções Saldo Ações e Direitos 31.612.501 948.880-32.561.381 31.612.501 948.880-32.561.381 15. CUSTOS IMPUTADOS Os custos imputados ao Fundo durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 apresentavam o seguinte detalhe: 31-12-2017 31-12-2016 Valor % VLGF * Valor % VLGF * Comissão de Gestão 723.894 2,2003% 746.863 2,2063% Comissão de Depósito 32.904 0,1000% 33.948 0,1003% Taxa de Supervisão 4.712 0,0143% 5.385 0,0159% Custos de Auditoria 1.845 0,0056% 3.075 0,0091% Outros Custos Correntes - - - 763.355 789.271 Valor Médio Global do Fundo 32.900.212 33.851.332 Taxa Encar. Correntes (TEC) 2,3202% 2,3316% * Percentagens calculadas sobre a média diária do valor do Fundo relativa ao período de referência. RELATÓRIO E CONTAS 2017 24

17. OUTROS Terceiros - Ativo Em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016 estas rubricas têm a seguinte composição: 31-12-2017 31-12-2016 Terceiros - Ativo Devedores Operações em Futuros sobre Cotações Margem 343.753 114.997 Operações Regularização Venda de Títulos Operações em Mercado 529.142-872.895 114.997 Terceiros - Passivo Em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016 estas rubricas têm a seguinte composição: 31-12-2017 31-12-2016 Terceiros - Passivo Resgates a pagar a participantes 91.199 74.086 Comissões a pagar Entidade Gestora 60.118 59.806 Entidade Depositária 2.733 2.718 Autoridade de Supervisão 768 432 Outras Entidades 33.968 34.773 97.587 97.729 Outras Contas de Credores Estado e Outros Entes Públicos Imposto sobre o rendimento 90.778 686.616 Imposto de selo 4.154 3.978 Operações Regularização Compra de Títulos Operações em mercado - 349.954 Outros Valores a Pagar Auditoria 922 1.537 95.854 1.042.085 284.640 1.213.900 RELATÓRIO E CONTAS 2017 25

Acréscimos e diferimentos - Ativo Em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016 estas rubricas têm a seguinte composição: 31-12-2017 31-12-2016 Acréscimos e Diferimentos - Ativo Outros acréscimos e diferimentos Ajustamentos de margem - 3.770 Outras operações a regularizar 19.559 13.380 Contas transitórias ativas Operações cambiais a liquidar 25 19.584 17.150 Acréscimos e diferimentos - Passivos Em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016 estas rubricas têm a seguinte composição: 31-12-2017 31-12-2016 Acréscimos e Diferimentos - passivo Outros acréscimos e diferimentos Ajustamentos de margem 10.010 - Contas transitórias Operações cambiais a liquidar - 23 10.010 23 18. CUSTOS EFETIVOS DE PESSOAL AO SERVIÇO DA SOCIEDADE GESTORA Dando cumprimento ao exigido do n.º2 do art.º 161 do RGOIC, apresenta-se de seguida o montante total de remunerações do exercício de 2017 suportadas pela Caixagest Técnicas de Gestão de Fundos, S.A.: 31-12-2017 31-12-2016 Remunerações fixas: Orgão de gestão 234 331 347 575 Empregados 3 484 477 3 560 033 3 718 808 3 907 608 Remunerações variáveis: Orgão de gestão - - Empregados - - - - Nº Colaboradores remunerados: Orgão de gestão 3 4 Empregados 90 89 93 93 RELATÓRIO E CONTAS 2017 26