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Transcrição:

ECLI:PT:TRC:2007:2059.06.8YRCBR http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:trc:2007:2059.06.8yrcbr Relator Nº do Documento Elisa Sales Apenso Data do Acordão 10/01/2007 Data de decisão sumária Votação unanimidade Tribunal de recurso Processo de recurso Tribunal De Coimbra Data Recurso Referência de processo de recurso Nivel de acesso Público Meio Processual Decisão Recurso Criminal confirmada Indicações eventuais Área Temática Referencias Internacionais Jurisprudência Nacional Legislação Comunitária Legislação Estrangeira Descritores direito de defesa; Página 1 / 5

Sumário: O direito de defesa não implica que a autoridade administrativa esteja obrigada à prática dos actos requeridos pelo arguido mas apenas aos que se proponham atingir as finalidades da investigação e instrução. Mas deve fundamentar a recusa das diligências não efectuadas. Decisão Integral: Acordam, em conferência, na secção criminal do Tribunal da Relação de Coimbra I - RELATÓRIO O Ministério Público veio interpor recurso do despacho proferido a fls. 62/63 que, declarou a nulidade de todo o processo, desde o momento em que a autoridade administrativa competente para proferir a decisão deveria ter efectivamente colocado à disposição do arguido A... os requeridos elementos (de diligências de prova) ou proferido decisão acerca de tal pretensão. E, da respectiva motivação extraiu as seguintes conclusões: 1- O art. 50 do Regime Geral das Contra-Ordenações e Coimas, dispõe que "Não é permitida a aplicação de uma coima ou de uma sanção acessória sem antes se ter assegurado ao arguido a possibilidade de, num prazo razoável, se pronunciar sobre a contra--ordenação que lhe é imputada e sobre a sanção ou sanções em que incorre." 2- É a autoridade administrativa que dirige o processo de contra-ordenação que decide pela realização ou não das diligências requeridas pelo arguido, devendo abster-se de realizar as que se lhe não afigurem de utilidade para a descoberta da verdade. 3- Nos presentes autos, o arguido requereu à autoridade administrativa que lhe fossem enviados os elementos referidos a fls. 10 e que aqui se dão por inteiramente reproduzidos, alegando que tais elementos são essenciais para exercer cabalmente a sua defesa não se preocupando minimamente em justificar tal alegação. 4- O arguido não se preocupou em justificar minimamente em que medida é que tais elementos lhe eram essenciais para o exercício da sua defesa. 5- Ora, analisando o teor do requerido pelo arguido não podemos deixar de considerar que, para além da fotografia que sustenta a acusação e que se encontra junta aos autos, tudo o que é requerido pelo arguido, não passa de diligências dilatórias que apenas têm em vista o arrastar infinitamente o presente processo não tendo qualquer interesse para a descoberta da verdade material. 6- Assim, ao não facultar ao arguido os referidos elementos, e contrariamente ao que foi decidido pelo Mmo Juiz, em nada contendeu com os direitos de defesa do arguido uma vez que os mesmos não têm qualquer utilidade para a descoberta da verdade material. 7- Violou, assim a decisão recorrida o disposto nos arts. 55 e 64, n.º 3 do Dec-Lei 433/82, de 27/10. 8- Nestes termos, deverá o presente recurso ser julgado procedente, revogando-se o douto despacho recorrido substituindo-se por outro que designe data para julgamento. *Respondeu o arguido, defendendo a improcedência do recurso. Nesta instância o Exmº Sr. Procurador-Geral Adjunto emitiu parecer no sentido de o recurso ser merecedor de provimento. Página 2 / 5

Os autos tiveram os vistos legais.***ii- FUNDAMENTAÇÃO É do seguinte teor o despacho recorrido: Em requerimento que apresentou perante a autoridade administrativa o arguido requereu a realização de diversas diligências probatórias para organizar a sua defesa. Nada foi realizado nem sequer proferida qualquer decisão acerca do requerido. Nos termos do disposto no art. 50 do DL n.º 433/82, de 27.10 não é permitida a aplicação de uma coima ou de uma sanção acessória sem antes se ter assegurado ao arguido a possibilidade de, num prazo razoável, se pronunciar sobre a contra-ordenação que lhe é imputada e sobre a sanção ou sanções em que incorre. A decisão impugnada afirma que "o arguido veio pronunciar-se relativamente à gravidade da infracção ou sanção acessória de inibição de conduzir aplicável, conforme defesa junta aos autos... ". Na prática o que ocorre nesta situação concreta é que, embora dê cobertura aparente ao direito de defesa, materialmente a mesma fica postergada porquanto tal corresponde a uma afirmação do cumprimento meramente formal de uma norma legal que consagra um direito de defesa fundamental. Mesmo na fase administrativa do processo de contra-ordenação, tal falta constitui nulidade insanável (vd. ac. RE de 24.03.92: CJ, 1992,2-308). Assim sendo, a decisão impugnada sofre de nulidade insanável por ter sido preterido um direito fundamental do arguido. Pelo exposto, declaro a nulidade de todo o processo desde o momento em que a autoridade administrativa competente para proferir a decisão deveria ter efectivamente colocado à disposição do arguido os requeridos elementos ou proferido decisão acerca de tal pretensão. Notifique. Devolva o processo à autoridade administrativa para que os autos sigam os termos legais. *** APRECIANDO Atendendo ao disposto no n.º 1 do artigo 75º do DL n.º 433/82 este tribunal conhece apenas da matéria de direito, isto sem prejuízo do dever de conhecimento oficioso de certos vícios ou nulidades, designadamente os vícios indicados no artigo 410º, n.º 2 do CPP, de acordo com o acórdão do STJ para fixação de jurisprudência de 19-10-1995, publicado no DR, 1-A Série de 28-12-95. Tendo em conta as conclusões da motivação do recurso e que estas limitam o seu objecto, a questão suscitada consiste em saber se no despacho recorrido o tribunal a quo fez correcta interpretação do disposto no artigo 50º do DL n.º 433/82, de 27.10 (RGCO). Estatui o artigo 32º, n.º 10 da CRP que Nos processos de contra-ordenação, bem como em quaisquer processos sancionatórios, são assegurados ao arguido os direitos de audiência e de defesa. Também o direito de defesa do arguido se encontra previsto no artigo 61º, n.º 1, al. f) do CPP quando lhe é conferido o direito de intervir no inquérito e na instrução, oferecendo provas e requerendo as diligências que se lhe afigurem necessárias -, aplicável ao processo contraordenacional ex vi do artigo 41º do Regime Geral das Contra-Ordenações (RGCO). Página 3 / 5

E, preceitua o citado artigo 50º que Não é permitida a aplicação de uma coima ou de uma sanção acessória sem antes se ter assegurado ao arguido a possibilidade de, num prazo razoável, se pronunciar sobre a contra-ordenação que lhe é imputada e sobre a sanção ou sanções em que incorre. Vejamos os autos. Notificado o arguido nos termos e para os fins previstos no art. 50º do RGCO veio requerer o envio de vários elementos de prova, que considerou essenciais para exercer cabalmente a sua defesa. Conforme o requerimento de fls. 10, eram os seguintes os elementos de prova pretendidos: - cópia da fotografia que sustenta a acusação, - cópia do Documento Homologatório do aparelho Troffipax Speedofhoto utilizado pelos Agentes autuantes para monitorar a velocidade do Arguido Recorrente, com nome do Radar, do Fabricante do Modelo e do número, - cópias dos Registos de Manutenção e Calibração do referido aparelho, - cópia de Certificação do Aparelho pela DGV e do Certificado Homologatório do Instituto Português da Qualidade, com referência ao seu prazo de validade, - cópias dos Certificados de Formação de Operador de Radar, informando quem ministrou a Formação e havendo cursos de reciclagem, quando foram efectuados, - cópia dos registos dos Testes efectuados antes do início da Operação com informação da sua tipologia e metodologia, - cópia da Homologação da placa limitadora de velocidade ali existente. Face aos elementos de prova solicitados, a autoridade administrativa ordenou a notificação do arguido para, no prazo de 10 dias, proceder à consulta do processo (cfr. despacho de fls. 12). Consulta que o arguido fez, tendo então observado o registo fotográfico de fls. 7, onde consta visível a matrícula da sua viatura e, averbado manualmente, o número do auto de contra-ordenação a que a mesma respeitava. Dando conta do resultado da consulta do processo, onde dos elementos de prova que requereu apenas pode observar a foto de fls. 7, fez o arguido novo requerimento (cfr. fls. 15/16), reiterando o interesse nos elementos anteriormente solicitados, dos quais não prescindia para o exercício do Direito de Defesa, e requerendo o deferimento do requerimento oportunamente apresentado ( ). Foi então proferida a decisão de fls. 18 e 19, que o arguido impugnou. Como sabemos, o processo de contra-ordenação tem duas fases; a fase da investigação e da instrução, da competência da entidade administrativa, e a fase judicial que se inicia com o recurso de impugnação judicial. Como referem Oliveira Mendes e Santos Cabral ( - in Notas ao Regime Geral das Contra- Ordenações e Coimas, Almedina, 2ª Ed., pág. 139. ) O arguido tem o direito de se pronunciar sobre a contra-ordenação e sobre a sanção ainda na fase administrativa. Igualmente não se vislumbra motivo para se negar naquela fase a possibilidade de o arguido requerer a prática de diligências relevantes para a sua defesa em termos perfeitamente equiparados aos que sucedem em sede de inquérito relativamente à autoridade judiciária. Questão diversa será a de saber se a autoridade administrativa está obrigada à prática dos actos requeridos pelo arguido e aí entendemos que a resposta terá de ser negativa. Na verdade, se aquela entidade preside à investigação e instrução apenas deverá praticar os actos que se proponham atingir as finalidades daquela fase processual o que pode não coincidir, Página 4 / 5

Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) necessariamente, com os actos propostos. Muito embora se nos afigure que alguns dos elementos de prova solicitados pelo arguido, designadamente os três últimos, sejam de interesse e necessidade duvidosa para a defesa do arguido, ou até mesmo dilatórios como salienta o recorrente, não se pronunciou a autoridade administrativa sobre a pertinência das diligências requeridas pelo arguido, como foi expressamente solicitado por este a fls. 16. E, no entanto, na decisão que proferiu tal entidade, a fls. 18, refere-se à análise da defesa apresentada e que o arguido não apresentou prova, quando o arguido expressamente referiu que não prescindia de tais elementos para o exercício do seu direito de defesa. Ora, como alega o recorrente «É a autoridade administrativa que dirige o processo de contraordenação que decide pela realização ou não das diligências requeridas pelo arguido, devendo abster-se de realizar as que se lhe não afigurem de utilidade para a descoberta da verdade.». Porém, a mesma autoridade administrativa quando recusar as diligências solicitadas pelo arguido, por extemporaneidade ou impertinência das mesmas, deverá fundamentar, por despacho, os motivos dessa recusa. Só assim se compreende a possibilidade de impugnação das decisões e despachos proferidos pelas autoridades administrativas, prevista no artigo 55º do RGCO, aliás em harmonia com o disposto no artigo 97º do CPP. Em conformidade, não tendo a autoridade administrativa realizado as diligências de prova requeridas pelo arguido, ou proferido despacho fundamentado a recusar tais diligências, não foi observado o direito de defesa previsto no citado artigo 50º, o que importa a nulidade da decisão administrativa, nos termos do artigo 120º, n.º 2, al. d) do CPP, aplicável ex vi do artigo 41º, n.º 1 do RGCO, nulidade que foi arguida no acto de impugnação judicial daquela decisão cfr. Ac. RC de 7-12-2000, in www.dgsi.pt. Por conseguinte, entendemos que nenhum reparo há a fazer à decisão recorrida.*de realçar, no entanto, que face à data da prática da alegada contra-ordenação imputada ao arguido, à coima abstractamente aplicável, e ao prazo máximo da prescrição, independentemente das interrupções e suspensões que tenham acontecido, atento ao disposto nos artigos 27º-A, n.º 2 e 28º, n.º 3 do DL n.º 433/82, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 109/2001, de 24 de Dez., em breve ocorrerá a prescrição do procedimento contra-ordenacional. ***** III- DECISÃO Face ao exposto, acordam os juízes da secção criminal deste Tribunal da Relação em: - Negar provimento ao recurso. Sem custas. Página 5 / 5