Rua da Educação. Municipalino:



Documentos relacionados
Constituição Federal

Disciplina Estrutura e Funcionamento da. Licenciatura em Química Professor: Weslei Cândido

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988

Constituição Federal - CF Título VIII Da Ordem Social Capítulo III Da Educação, da Cultura e do Desporto Seção I Da Educação

AULA 05 ROTEIRO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º; 37-41; ; LEI DE 13/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E C A PARTE 05

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO

II - obrigatoriedade de participação quando realizados no período letivo; III - participação facultativa quando realizados fora do período letivo.

PREFEITURA MUNICIPAL DE PINHAIS

Capítulo I Dos Princípios. Art. 2º - A Política de Assuntos Estudantis do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas

3. PRINCÍPIOS, FINS E LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL VIGENTE

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO VICENTE Cidade Monumento da História Pátria Cellula Mater da Nacionalidade

FUNDAMENTOS LEGAIS, PRINCÍPIOS E ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

LEI Nº 1528/2004. A CÂMARA MUNICIPAL DE ARAUCÁRIA, Estado do Paraná, aprovou, e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

Estrutura e Funcionamento da Educação Básica. Prof. Me. Fabio Fetz de Almeida

Incentivos do Poder Público à atuação de entidades civis sem fins lucrativos, na área social. (1) renúncia fiscal

A Organização Federativa da Educação Brasileira. Manuel Palácios

******************************************************************************** LEI Nº 7508/2007, de 31 de dezembro de 2007

PREFEITURA MUNICIPAL DE PONTA GROSSA PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Á 2025

O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os

FÓRUM REGIONAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DO ALTO VALE DO ITAJAÍ RIO DO SUL SC 2015 CARTA DE PRINCÍPIOS

PROJETO DE LEI N.º 030/2013.

Rodovia Washigton Luis km 173,3, s/n, Chácara Lusa Centro CEP: Rio Claro SP Inscr. Estadual: Isento CNPJ nº

Art. 3º Os detentores de cargo de Educador Infantil atuarão exclusivamente na educação infantil.

PROJETO DE LEI N. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Diretrizes: 1. Cumprir as metas do Compromisso Todos Pela Educação- TPE

2. DIAGNÓSTICO EDUCACIONAL FLORIANÓPOLIS

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

ALTERAÇÕES NA LDB E REGULAMENTAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

EDUCAÇÃO INTANTIL NOS PLANOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO

RESOLUÇÃO Nº 027/2014 DE 25 DE ABRIL DE 2014

PL 8035/2010 UMA POLÍTICA DE ESTADO. Plano Nacional de Educação 2011/2020. Maria de Fátima Bezerra. Deputada Federal PT/RN

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS:

A NOVA LEI DE ESTÁGIO DE ESTUDANTES

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão

Fórum Estadual de Educação PR Plano Nacional de Educação PNE 2011/2020

LEI 3.948, de 16 de novembro de 2009 Sistema Municipal de Ensino

TÍTULO V DOS NÍVEIS E DAS MODALIDADES DE EDUCAÇÃO E ENSINO CAPÍTULO II DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Seção I Das Disposições Gerais

ENSINO FUNDAMENTAL. De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão

CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM CURSOS - LICENCIATURAS COMPONENTE CURRICULAR: Fundamentos Legais da Educação

data PROJETO DE LEI N 8035/ Supressiva 2. Substitutiva 3. Modificativa 4. Aditiva 5. Substitutivo global

EIXO IV QUALIDADE DA EDUCAÇÃO: DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO, PERMANÊNCIA, AVALIAÇÃO, CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO E APRENDIZAGEM

Considerando que as Faculdades Integradas Sévigné estão em plena reforma acadêmica que será implementada a partir de 2009 e;

LEI MUNICIPAL Nº 574/ JOSÉ ALVORI DA SILVA KUHN PREFEITO MUNICIPAL DE MORMAÇO, Estado do Rio Grande do Sul.

Direitos e Deveres das Crianças e Adolescentes

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA

Mesa Redonda: PNE pra Valer!

POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL DA PÓS-GRADUAÇÃO DA CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO E DOS PRINCÍPIOS

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

II - ANÁLISE PRELIMINAR DOS DADOS EDUCACIONAIS DE SERGIPE:

Iniciando nossa conversa

Consulta Pública ESTRATÉGIAS

MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

ESTUDO COMPARATIVO DA LEI 9394/1996 E DA LEI /2013

JOSÉ ALVORI DA SILVA KUHN PREFEITO MUNICIPAL DE MORMAÇO, Estado do Rio Grande do Sul.

Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes

Garantia do direito à educação da criança e do adolescente (Ensino Fundamental)

EDUCAÇÃO ESPECIAL: A INCLUSÃO ESCOLAR DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE CÁCERES

Faço saber, que a Câmara Municipal de Mangueirinha, Estado do Paraná aprovou e eu, ALBARI GUIMORVAM FONSECA DOS SANTOS, sanciono a seguinte lei:

Anexo II CARGOS DE DCA

LEI N. 1397/2013, de 03 de dezembro de 2013.

PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO DIRETORIA DE ENSINO REGIÃO DE GUARULHOS SUL DISCUSSÃO

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO ENCONTRO DOS CONSELHOS DE EDUCAÇÃO DE SERGIPE

A Educação Básica no Sistema Estadual de Ensino de Sergipe. II Encontro Estadual dos Conselhos de Educação

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

AS 20 METAS DO PNE COMISSÃO TÉCNICA DO PME VACARIA/RS

REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO

Educação Profissional Legislação Básica

3.1 Ampliar o número de escolas de Ensino Médio de forma a atender a demanda dos bairros.

Colegiado do Curso de Graduação em Administração

Regulamento dos Cursos da Diretoria de Educação Continuada

FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA REGULAMENTO DE MONITORIA DO CURSO DE PEDAGOGIA

Autorizada reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.

CARGO: PROFESSOR Síntese de Deveres: Exemplo de Atribuições: Condições de Trabalho: Requisitos para preenchimento do cargo: b.1) -

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ

XLIII PLENÁRIA NACIONAL DO FÓRUM DOS CONSELHOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO - FNCE

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ

LEI Diretrizes Regime de colaboração articulação interfederativa Participação Fórum das Entidades Garantia do acesso Indicadores de acompanhamento

Estado do Rio Grande do Sul Conselho Municipal de Educação - CME Venâncio Aires

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

PROJETO DE LEI N O, DE 2004

Rodovia Washigton Luis km 173,3, s/n, Chácara Lusa Centro CEP: Rio Claro SP Inscr. Estadual: Isento CNPJ nº

REGULAMENTO DA DISCIPLINA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS SUPERIORESDE GRADUAÇÃO DO CEFET-PR. Capítulo I DO ESTÁGIO E SUAS FINALIDADES

II Encontro MPSP/MEC/UNDIME-SP. Material das Palestras

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES NO ÂMBITO DA FACET

Lei N. 391/2007 Wanderlândia 14 de Março de 2007.

AUDIÊNCIA PÚBLICA PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO jun/15 GRUPO I META 1

Direito à Educação. Parceria. Iniciativa. Coordenação Técnica. Apoio

O papel da Undime na construção de políticas educacionais para a Educação Básica

Gestão escolar e certificação de diretores das Escolas Públicas Estaduais de Goiás: alguns apontamentos

SALA TEMÁTICA: EDUCAÇÃO INFANTIL

REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

GABINETE DO MINISTRO

Carta Aberta aos candidatos e candidatas às prefeituras e Câmaras Municipais

Transcrição:

Todas as crianças e adolescentes tem direito à educação e devem freqüentar a escola. As diretrizes para a área da educação são dadas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) Lei 9394 de 1996. Visite esta rua e conheça a Dona Educlaúdia, e Dona Crechilda e aprenda um pouco mais sobre as escolas e sobre como o ECA está implementado na Cidade dos Direitos. Clique sobre os edifícios para conhecer melhor cada um dos serviços Escola Pública de Educação Infantil Olá!! Meu nome é Educláudia e sou a diretora da escola. A nossa escola de educação infantil possui atendimento de creche para crianças de 0 a 3 anos e de pré-escola para crianças de 4 a 6 anos. Fazemos parte da Secretaria de Educação e não mais da Secretaria de Assistência Social como há alguns anos. Isto porque a educação infantil passou a ser um direito universal a partir da Constituição de 88. Então, podemos afirmar que é dever do poder público assegurar à criança de zero a seis anos de idade atendimento em creche e pré-escola. Para saber mais sobre a regulamentação da Educação Infantil, visite a Creche Comunitária no final desta rua. Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Paulo Freire Rua da Educação Municipalino: Na Rua da Educação há serviços que visam à formação e ao desenvolvimento das crianças e dos adolescentes. O ensino fundamental e médio da Cidade dos Direitos é oferecido no mesmo estabelecimento.

É sabido por lei que o ensino fundamental é obrigatório, ou seja, todo brasileiro deve ter no mínimo 8 anos de estudo e nós fazemos questão de garantir que nossos cidadãos cumpram isto. Queremos estimular os adolescentes para que façam o ensino médio, já que uma boa formação escolar contribui fortemente para o desenvolvimento destes jovens, além de oferecer a eles melhores oportunidades no mercado de trabalho. A nossa escola executa uma outra determinação da lei que é a educação inclusiva. Queremos que todas as crianças e adolescentes portadores de necessidades especiais estejam matriculados em nossa escola. Afinal, acreditamos que a experiência da diversidade é boa para todos. Nós temos uma relação estreita com o Conselho Tutelar. Para garantir que nossas crianças e adolescentes estejam à salvo de negligência e abuso, adotamos duas práticas: 1 - Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente detectados em nossa escola são, obrigatoriamente, comunicados ao Conselho Tutelar. 2 - Os dirigentes da nossa escola comunicam ao Conselho Tutelar os casos de reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, quando julgamos ter esgotado nossas possibilidades de conversa com o aluno e sua família. Universidade Federal Direitopolitana Nossa universidade é uma universidade estadual que se destacou nos últimos anos, pela constante inclusão de alunos menos favorecidos, profissionalizando-se e ingressando no mercado. Inclusive a Faculdade de Educação da Universidade Estadual da Cidade dos Direitos ofereceu no ano passados duas disciplinas correspondentes a diretrizes do ECA, que foram muito bem recebidas pelos alunos da pósgraduação. Baseada no artigo 57 do ECA, uma das disciplinas era sobre o seguinte tema: O desafio da inserção de crianças e adolescentes excluídos do ensino fundamental: o poder público à frente de pesquisas, metodologias e novas propostas. A outra disciplina, baseada no artigo 58 do ECA era sobre: O Processo Educacional como agente de preservação da diversidade dos valores culturais, artísticos e históricos em diferentes contextos sociais.

Creche Comunitária Dona Maria Auxiliadora: Olá!! Meu Nome é Maria Auxiliadora e sou responsável pela Creche Comunitária da Cidade. A nossa creche teve início com um grupo de mães que se uniu porque precisava trabalhar e não tinha com quem deixar suas crianças pequenas de até 3 anos de idade. No início as próprias mães se revezavam nesta tarefa e a creche era móvel - funcionava dentro das próprias casas. Com o passar do tempo outras mães juntaram-se a elas e conseguiram um espaço doado por uma empresa aqui da Cidade. Hoje, somos uma creche conveniada com a Secretaria da Educação. Somos a prova de que a sociedade civil organizada e criativa apresenta boas soluções para questões sociais. Desde a sanção da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de 20 de dezembro de 1996, as creches passaram a integrar o sistema de Educação Básica dos municípios e a ter que responder por diretrizes curriculares básicas, definidas pelo Conselho Nacional de Educação, com profissionais preparados para garantir que, naquele espaço, a criança tenha acesso aos estímulos que garantem seu desenvolvimento pleno. O que você sabe sobre a regulamentação das creches? Que tal um pequeno teste para aprofundar o seu conhecimento? Clique aqui para Iniciar. Escola Castro Alves Família: As escolas particulares também contribuem com a educação em caráter complementar ao oferecido pelo poder público. Secretaria da Educação

A Educação escolar é composta pela educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio e pela educação superior. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizam a colaboração os respectivos sistemas de ensino em regime de colaboração. A União coordena a política nacional de educação e exerce a função normativa, redistributiva e supletiva em relação às demais instâncias educacionais. Apesar de não haver uma equidade na forma como cada estado brasileiro organiza a educação, a LDB dá algumas diretrizes: Os Estados devem assegurar o ensino fundamental e priorizar o ensino médio. Os Municípios devem assegurar a educação infantil em creches e préescolas e priorizar o ensino fundamental. Na Cidade dos Direitos, a Secretaria de Educação orgulha-se de seguir as deretrizes dadas pela lei. A Educação é regida pela Lei de Diretrizes e Bases, lei 9394/96 Deseja ler um pouco mais sobre o assunto? A seguir você pode fazer acessar os artigos do ECA e da Constituição Federal sobre a área da Educação. ECA (Lei 8069/90) Livro I- Parte Geral Titulo II dos Direitos Fundamentais Capítulo IV Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer Os artigos 53 a 58 do ECA são especificações para o direito à educação. Art. 53 A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes: I igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II direito de ser respeitado por seus educadores; III direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores; IV direito de organização e participação em entidades estudantis; V acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência. Parágrafo Único É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais. Art. 54 É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: I ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria; II progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;

III atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; IV atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade; V acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um; VI oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador; VII atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde; 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo. 2º O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público ou sua oferta irregular importa responsabilidade da autoridade competente. 3º Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsável, pela freqüência à escola. Art. 55 Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino. Art. 56 Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de: I maus-tratos envolvendo seus alunos; II reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares; III elevados níveis de repetência. Art. 57 O Poder Público estimulará pesquisas, experiências e novas propostas relativas a calendário, seriação, currículo, metodologia, didática e avaliação, com vistas à inserção de crianças e adolescentes excluídos do ensino fundamental obrigatório. Art. 58 No processo educacional respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e históricos próprios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade de criação e o acesso às fontes de cultura. Constituição Federal de 1988 Título VIII - Da Ordem Social Capítulo III - Da Educação, Da Cultura e Do Esporte Seção I - Da Educação 9 artigos da Constituição Federal - Artigos 205 ao 214 - dedicam-se a falar sobre a educação. As diretrizes do sistema de ensino brasileiro são dadas aqui. Art. 205 A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art. 206 O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

IV gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; V valorização dos profissionais do ensino, garantido, na forma da lei, plano de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, assegurado regime jurídico único para todas as instituições mantidas pela União; VI gestão democrática do ensino público, na forma da lei; VII garantia de padrão de qualidade. Art. 207 As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Art. 208 O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: I ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria; II progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio; III atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; IV atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade; V acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um; VI oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando; VII atendimento ao educando, no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo. 2º O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente. 3º Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola. Art. 209 O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições: I - cumprimento das normas gerais da educação nacional; II autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público. Art. 210 Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais. 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental. 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem. Art. 211 A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino. 1º A União organizará e financiará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, e prestará assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o desenvolvimento de seus sistemas de ensino e o atendimento prioritário à escolaridade obrigatória. 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e pré-escolar. Art. 212 A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino. 1º A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios, não é considerada, para efeito de cálculo previsto neste artigo, receita do governo que a

transferir. 2º Para efeito de cumprimento do disposto no caput deste artigo, serão considerados os sistemas de ensino federal, estadual e municipal e os recursos aplicados na forma do art. 213. 3º A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das necessidades do ensino obrigatório, nos termos do plano nacional de educação. 4º Os programas suplementares de alimentação e assistência à saúde previstos no art. 208, VII, serão financiados com recursos provenientes de contribuições sociais e outros recursos orçamentários. 5º O ensino fundamental público terá como fonte adicional de financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida, na forma da lei, pelas empresas, que dela poderão deduzir a aplicação realizada no ensino fundamental de seus empregados e dependentes. Art. 213 Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que: I comprovem finalidade não-lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação; II assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades. 1º Os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados a bolsas de estudo para o ensino fundamental e médio, na forma da lei, para os que demonstrarem insuficiência de recursos, quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede pública na localidade da residência do educando, ficando o Poder Público obrigado a investir prioritariamente na expansão de sua rede na localidade. 2º As atividades universitárias de pesquisa e extensão poderão receber apoio financeiro do Poder Público. Art. 214 A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração plurianual, visando à articulação e ao desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis e à integração das ações do Poder Público que conduzam à: I erradicação do analfabetismo; II universalização do atendimento escolar; III melhoria da qualidade do ensino; IV formação para o trabalho; V promoção humanística, científica e tecnológica do País.