UNIDADE UNIVERSITÁRIA Faculdade de Ciências e Tecnologia CURSO DE Geografia HABILITAÇÃO PROGRAMA DE ENSINO DA GRADUAÇÃO Licenciatura e Bacharelado 2010 OPÇÃO DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL Departamento de Geografia - JOÃO OSVALDO RODRIGUES NUNES - Doutor IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO IDEAL GEOMORFOLOGIA 3 O ANO OBRIG./OPT./EST. PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM. Obrigatória 1 o Semestre CRÉDITO CARGA HORARIA DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA TOTAL TEÓRICA PRÁTICA TEÓRICO/PRATICA OUTRAS Prátic.Pedagóg 04 060 045 015 NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS TEÓRICO/PRÁTICAS OUTRAS OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:) - Explicar as origens e as transformações do relevo - Entender a evolução do relevo no contexto da evolução do próprio conjunto da paisagem terrestre - Aplicar conhecimentos geomorfológicos na perspectiva da apropriação do relevo. - Compreender a inter-relações entre processos geomorfológicos e a questão ambiental. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e discriminação das Unidades) 1. Objeto e Objetivo da Geomorfologia 1.1. A geomorfologia como ciência: métodos e técnicas de pesquisa 1.2. As bases teóricas e conceituais da geomorfologia e a evolução do conhecimento geomorfológico: ciclo geográfico do relevo, modelo de pediplanação e de pedimentação. Teorias geomorfológicas pós anos 60: Geomorfológia Dinâmica, Climática e da Paisagem 1.3. Metodologias de análise em Geomorfologia: Análise sistêmica, Morfométrica, Cartografia em Geomorfologia e processos em Geomorfologia 2. Relevo e Paisagem 2.1. As escalas de tempo e espaço em relação aos estudos dos fatos geomorfológicos: Morfodinâmica e morfogênese. 2.2. O relevo como componente da natural: análise das condições atrativas e restritivas - segue -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e discriminação das Unidades) Continuação 3. Influência dos processos exógenos no modelado do relevo 3.1. O intemperismo das rochas; 3.3. Processos areolares em vertentes (movimento de massa); 3.4. Ambientes de sedimentação fluviais, eólicos, marinhos e glaciais; 3.5. Erosão e suas manifestações. 4. Influência dos aspectos estruturais no modelado do relevo 4.1. Escudos, geossinclinais e bacias sedimentares; 4.2. Relevos tabuliformes e cuestiformes; 4.3. Relevos esculpidos em domos; 4.4. Relevos esculpidos em estruturas dobradas e falhadas; 4.5. Relevo esculpido em rochas carbonáticas; 4.6. Os controles estruturais e os padrões de drenagens; 4.7. A organização espacial das unidades morfoestruturais do território brasileiro e suas características morfológicas. 5. Influência dos aspectos climáticos no modelado do relevo 5.1. Os grandes sistemas morfoclimáticos do globo terrestre; 5.2. Paisagens áridas e semi-áridas; 5.3. Paisagens glaciais; 5.4. Paisagens tropicais; 5.3. Os domínios morfoclimáticos brasileiros e suas potencialidades paisagísticas. 6. Glaciações do Quaternário (pleistocênicas-holocênicas) 6.1. Variações climáticas; 6.3. Variações glacio-eustáticas. METODOLOGIA DE ENSINO - Exposições teóricas; - Seminários e discussão de textos selecionados; - Pesquisas bibliográficas; - Análise de cartas, mapas; - Investigação no campo e no laboratório. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ABREU, A. A. (1983) A teoria geomorfológica e sua edificação: análise crítica. In: Revista do IG, 4(1/2):5-23. São Paulo. AB SABER, A.N. (1969) Um conceito de geomorfologia à serviço das pesquisas sobre o quaternário. In: Geomorfologia, núm.18, IG/USP. São Paulo. BERTRAND, G. (1971) Paisagem e Geografia Física Global - Esboço Metodológico. In: Cadernos de ciência da Terra, núm.13. IG/USP. São Paulo. BERTRAND, G. (1978) Le paysage entre la nature et la société. In: Revue géographique des Pyrénnées et du SO, 49(2) p. 239-258. Toulouse CASSETI, V. (1991) Ambiente e apropriação do relevo. Contexto. São Paulo. CASSETI, V. (1994) Elementos de Geomorfologia. Ed. UFG. Goiânia. CHOLLEY, A. A morfologia estrutural e morfologia climática. Boletim Geográfico. Rio de Janeiro, (155), p.151-200, 1973
CHRISTOFOLETTI, A (1974) Geomorfologia. Edgard Blucher/Ed.USP. São Paulo.. O desenvolvimento da geomorfologia. Notícia Geomorfógica. Campinas, 12(23), p.13-30, 1973 DERRUAU, M. (1956) Précis de Géomorphologie. Masson et Cie. Éditeurs. Paris. DREW, D. Processos interativos homem-meio ambiente. São Paulo: Difel, 1986 E.S.C.P. Investigando a terra. São Paulo: Mc Graw-Hill do Brasil Ltda, 1973, v.i e II. GUERRA, A.T. Dicionário Geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: IBGE, 1993 GUERRA, A J.T. & CUNHA S.B. (1994) Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Bertrand Brasil. Rio de Janeiro. GUERRA, A J.T. & CUNHA S.B. (1996) Geomorfologia e meio ambiente. Bertrand Brasil. Rio de Janeiro. PENTEADO, M.M. Fundamentos de Geomorfologia. Rio de Janeiro: IBGE, 1979 ROGERIE, G. & BEROUTCHACHVILI (1991) Géosystèmes et Paysages: bilan et méthodes. Armand Colin. Paris. ROSS, J. (1990) Geomorfologia ambiental e planejamento. Contexto. São Paulo. TRICART, J. (1965) Principes et méthodes de la Géomorphologie. Masson. Paris. TRICART, J. (1978) Géomorphologie applicable. Masson. Paris. TRICART, J. A Geomorfologia nos estudos integrados de ordenação do meio natural. Boletim Geográfico, n.251, ano 34, out./dez., 1976 BIBLIOGRAFIA BÁSICA AMARAL, Ilídio do. Aspectos da evolução da Geomorfologia. Notícias Geomorfológica, Campinas, v. 9, n. 18, p.3-18, dez. 1969. BIGARELLA, J. J. et al. Considerações a respeito da evolução das vertentes. Boletim Paranaense de Geografia, Curitiba, n.16/7, p. 89, 1965. BIROT, P. (1960) Le cycle d érosion sur les différents climats. Universidade do Brasil. Faculdade Nacional de Filosofia. Centro de Pesquisa de Geografia do Brasil. Rio de Janeiro. CHRISTOFOLETTI, A. Análise de Sistemas em Geografia. São Paulo: HUCITEC, 1979. 106p. CRUZ, Olga. A Serra do mar e o litoral na área de Caraguatatuba: contribuição a geomorfologia tropical litorânea. São Paulo: Instituto de Geografia da USP, 1974. 156p. DAVIS, W. M. El Ciclo Geográfico. In: MENDOZA, J. G. et al. El pensamiento geográfico. Madrid: Aliança Editorial, 1982. p. 178-182. INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO (IPT). Mapa geomorfológico do Estado de São Paulo: 1:1.000.000. São Paulo: IPT, vol. II, 1981, p. 6; 7; 21; 70-2; (Publicação IPT 1183). MOURA, J. R. da Silva, SILVA, T. M. da. Complexos de rampa de colúvio. In: GUERRA, Antônio José Teixeira, CUNHA, Sandra Baptista da. Geomorfologia do Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998. p.143-80. PENCK, Albrecht. Propuesta de una classificación climática basada en la fisiografia. In: MENDOZA, J. G. et al. El Pensamiento Geográfico. Madrid: Aliança Editorial, 1982. p. 188-192. ROSS, J. L. S & MOROZ, I. C. Mapa geomorfológico do Estado de São Paulo. Revista do Departamento de Geografia, São Paulo, n.10, p.41-56, 1996. SUDO, Hideo. Bacia do alto Santo Anastácio estudo geomorfológico. São Paulo, 1980. 235p. Tese (Doutorado em Geografia Física com ênfase em Geomorfologia) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo. SUERTEGARAY, Dirce Maria Antunes. A trajetória da natureza: Um estudo geomorfológico sobre os areais de Quaraí-RS. São Paulo, 1988. 243p. Tese (Doutorado em Geografia Física com ênfase em Geomorfologia) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo. SUERTEGARAY, Dirce Maria Antunes. Geomorfologia: novos conceitos e abordagens. In: Anais/VII Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, I Fórum Latino-Americano de Geografia Física Aplicada. Curitiba/PR - Brasil. - São Paulo: Tec Art Editora Limitada, 1997. SUERTEGARAY, D. M. A. et al. Terra: feições ilustradas. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2003. STRAHLER, A. Geografia Física. Barcelona: Ediciones Omega, 1986 TRICART, Jean. Ecodinâmica. Rio de Janeito: Fundação IBGE, 1977. p. 31-64. SALGADO-LABOURIAU, M.L. História Ecológica da Terra. Edgard Blucher, 2 a. Ed. São Paulo, 1996 SUMMERFIELD, M. (1991) Global Geomorphology. Longman Group. Singapore. TRICART, J. (1972) La Terre planète vivante. Presses Universitaires de France. Paris. TRICART, J. (1987) Le milieu naturel terrestre, intégration systèmique. In: Géomorphologie Dynamique, núm.1. Paris.
Periódicos: Geomorfologia IG/USP Anais dos Simpósios de Geografia Física Aplicada Anais dos Congressos Nacionais da AGB Revue de Géomorphologie Dynamique. Anais da Revista Brasileira de Geomorfologia BIBLIOGRAFIA BÁSICA continuação SALGADO-LABOURIAU, M.L. História Ecológica da Terra. Edgard Blucher, 2 a. Ed. São Paulo, 1996 ROSS, J. (1990) Geomorfologia ambiental e planejamento. Contexto. São Paulo. TRICART, J. A Geomorfologia nos estudos integrados de ordenação do meio natural. Boletim Geográfico, n.251, ano 34, out./dez., 1976 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM A avaliação será concomitante ao desenvolvimento do conteúdo programático e deverá considerar o domínio do conteúdo e a participação nas atividades propostas abrangendo: - produção individual (trabalhos e provas); - capacidade para trabalhar em grupo, expressando com clareza e fundamentação o conteúdo desenvolvido. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO Provas escritas individuais Participação em seminários Avaliação de trabalhos Atividades de campo e laboratório (experiências). EMENTA (Tópicos que caracteriza as unidades dos programas de ensino) - A natureza da Geomorfologia - A crosta Terrestre e as forças tectônicas - Processos Morfoestruturas e morfoesculturas; - Paisagens e domínios geomorfológicos MATERIAL INSTRUCIONAL 1. Livros e periódicos; 2. Laboratório de Sedimentologia e Análise de Solo; 3. Projetos multimídia; 4. Vídeo cassete
AUTO-AVALIAÇÃO Será realizado ao término do curso, um questionário sem identificação, que apontem falhas didáticas e de conteúdo, as dificuldades encontradas durante as leituras dos textos e sugestões de como conseguir a maior participação dos alunos durante as aulas e como torná-las mais interessante. PEQUENOS PROJETOS - TRABALHO DE CAMPO GRANDES PROJETOS - TRABALHO DE CAMPO Região de Marília e Botucatu HORARIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO: Manhãs e tarde no Departamento de Geografia ou no Laboratório de Sedimentologia e Análise de Solos. APROVAÇÃO: DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO