Gestão do Fogo na Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins Marco Assis Borges Carol Barradas

Documentos relacionados
PARQUE ESTADUAL DO JALAPÃO - PEJ. Manejo Integrado do Fogo MIF

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

Manejo Integrado do Fogo Simone Fonseca. Experiência do Parque Nacional das Sempre Vivas

O MANEJO DO FOGO NA ESTAÇÃO ECOLÓGICA SERRA GERAL DO TOCANTINS (EESGT) Relatório de gestão

Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos - Semarh Desafio da Prevenção e do Combate a Incêndios, tendo o MIF como redução do Impacto do Fogo.

Políticas públicas e desafios para prevenção e controle de incêndios florestais no Tocantins

ESTAÇÃO ECOLÓGICA SERRA GERAL DO TOCANTINS

Marcelo Trindade Santana Consultor Ambiental GIZ/AMBERO

23/11/2016. Efeitos de diferentes regimes de fogo sobre a vegetação. Objetivos de pesquisa. Objetivos de pesquisa

ESPECIFICAÇÃO SERVIÇO PJ Contratação de Serviço pessoa jurídica para desenvolvimento de atividades para o Projeto

Retrospectiva dos principais marcos do Projeto Cerrado-Jalapão no ano de 2015

Retrospectiva dos principais marcos do Projeto Cerrado-Jalapão entre os anos de 2013 a Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

Mosaico Mantiqueira. Clarismundo Benfica. São Paulo, Maio de 2009

O Manejo do Fogo. Parque Indígena do Xingu. Instituto Socioambiental Fabio Moreira

e monitoramento de queimadas irregulares e incêndios Prevenção, controle e monitoramento de queimadas irregulares e incêndios florestais no Cerrado

Sumário 1. INTRODUÇÃO PROGRAMAS PILOTO DE MANEJO INTEGRADO DO FOGO PLANEJAMENTO IMPLEMENTAÇÃO MONITORAMENTO...

Sena Madureira e Manoel Urbano

Parque Nacional da Chapada das Mesas RELATÓRIO DE ATIVIDADES PROJETO CERRADO JALAPÃO NO PNCM EM CONSULTORIA: CHRISTIANE ALMEIDA - Arruda&Almeida

Monitoramento de Queimadas e Incêndios na Região do Parque Estadual do Jalapão em 2007, 2008 e 2009

Plano Operacional Anual (POA) 2014

Definindo Corredores de Biodiversidade no Mosaico Sertão Veredas-Peruaçu. Iniciativa: Apoio:

Ecologia de Populações e Comunidades. Planos de manejo 29/11/2013. Tipos de Ucs (IUCN e SNUC) Permissões de uso são compatíveis com conservação?

Alternativas ao Uso do Fogo

O pato-mergulhão no Parque Estadual do Jalapão e a demanda de novas áreas protegidas para a espécie no Tocantins

OPERAÇÃO RORAIMA VERDE 2016 REUNIÃO DO COMANDO OPERACIONAL CIMAN 2016

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE - ICMBio PARQUE NACIONAL CHAPADA DAS MESAS

Estratégias para a Redução das Vulnerabilidades da Biodiversidade da Caatinga

Relatório Final das Atividades de Manejo Integrado do Fogo na APA do Jalapão e no Parque Estadual do Jalapão

Formulário SCI 201 Resumo do Incidente

A prevenção de incêndios florestais no estado de Minas Gerais

Plano de Ação do Incidente (Formulário SCI 202)

3. Hora de Elaboração: 17:00h 4. Período Operacional No. 022 Data: 06/03/2016 Hora de início: 17:00h 06/03/2016 Hora de Finalização: 17:00h 07/03/2016

3. Hora de Elaboração: 17:00h 4. Período Operacional No. 021 Data: 05/03/2016 Hora de início: 17:00h 05/03/2016 Hora de Finalização: 17:00h 06/03/2016

Projeto - Desenvolvimento de Sistemas de Prevenção de Incêndios Florestais e Monitoramento da Cobertura Vegetal no Cerrado Brasileiro

Reunião do Comitê de Gestão do Fogo

Sensoriamento Remoto e Pesquisa do fogo: Desenvolvimento de Produtos e Indicadores de Área Queimada a partir de imagens de Satélites

Sensoriamento Remoto e Pesquisa do fogo: Desenvolvimento de Produtos e Indicadores de Área Queimada a partir de imagens de Satélites

O planejamento das áreas protegidas integradas à paisagem

Trabalho de Campo na Região do Parque Estadual do Jalapão

Monitoramento de Queimadas e Incêndios na Região do Parque Estadual do Jalapão em 2011, 2012 e 2013

Prevenção, Controle e Monitoramento de Queimadas Irregulares e Incêndios Visita ao Tocantins e ao Jalapão

PLANO OPERATIVO DE PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS

Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais Chefe Substituta: Lara Steil

AVALIAÇÃO DE ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO NAS FAZENDAS BARRA LONGA E CANHAMBOLA

Metodologia e resultados da elaboração da série histórica de mapas de desmatamento no Cerrado para a estratégia de REDD+ do Brasil

Definição Bio Diversidade Brasil Biomas Brasileiros Mata Atlântica

Relatório de Ocorrência de Incêndio Florestal N. 009 /2015

DIAGNÓSTICO PARTICIPATIVO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CHAPÉU

ELABORAÇÃO DE MATERIAL PROMOCIONAL DO PARQUE

MANEJO INTEGRADO DO FOGO NAS TERRAS INDÍGENAS DO BRASIL. Queimadas prescritas de manejo Rodrigo de Moraes Falleiro IBAMA/PREVFOGO

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL (1 RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO E ATENDIMENTO)

Seminário Internacional sobre Manejo Integrado de Fogo (MIF): resultados do Projeto Cerrado Jalapão

Contribuição do Jornalismo Online para o Pacqto Programa de Ação e Combate às Queimadas do Tocantins

Biodiversidade e Mudanças Climáticas na Mata Atlântica. Iniciativa Internacional de Proteção ao Clima (IKI/BMU)

Mecanismos financeiros para a conservação

PROGRAMA SOCIOAMBIENTAL DE PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DE MANANCIAIS

OS INCÊNDIOS DE 2010 NOS PARQUES NACIONAIS DO CERRADO

Pensando o Zoneamento e a diversidade de visitação: entraves e propostas de otimização

PLANO DE AÇÃO. Órgão : FEMARH. Acórdão:Nº 029/2013-TCERR-PLENO

Áreas de Alto Valor de Conservação

RELAÇÃO ENTRE AS COMUNIDADES QUILOMBOLAS E O PARQUE ESTADUAL DO JALAPÃO (PEJ)¹

Sistema Nacional de Unidade de Conservação

ANÁLISE ESPAÇO-TEMPORAL DE FOCOS DE CALOR NA RESEX RIOZINHO DO ANFRÍSIO, SUDOESTE PARAENSE

Á REAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO

A biodiversidade ameaçada no Brasil: como garantir a sua proteção?

Perguntas 23/11/ Quais são as práticas de uso do fogo atuais? -Como estas práticas evoluíram e por quê? -Quais efeitos na paisagem?

ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL BARREIRO RICO TANQUÃ-RIO PIRACICABA

Gráficos e informações sobre a redução do desmatamento nas UCs

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UnB IG/ IB/ IQ/ FACE-ECO/ CDS CURSO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS

Cerrado. Professora Letícia

Relatório Técnico. 1. Situação. planejamento da. que contou com. ajuda do

RESTAURAÇÃO DA VEGETAÇÃO NATIVA

Rozely Ferreira dos Santos

Programa Áreas Protegidas da Amazônia - ARPA. junho, 2015

PLANO DE TRABALHO GEUC N.º 03 / SUBSTITUI O PT GEUC Nº 02/2013

Operação Somos Todos Olímpicos

Endereço da sede da unidade Estrada do Parque Nacional, km 8,5 Municipio Itatiaia - RJ Telefo(24) /7001 Endereço Eletrônico da unidade

Eng. Agrônomo Ricardo Moacir Konzen Coordenador de departamento Departamento de Meio Ambiente de Vera Cruz

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Entre 26 de novembro e 5 de dezembro de 2006, a expedição Caminhos dos Gerais, promovida pelo Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais,

Gestão e operação integrada em operações de combate a incêndio florestal em Minas Gerais Rodrigo Bueno Belo Coordenador operacional FTP

O BIOMA CERRADO. Arnaldo Cardoso Freire

Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. ICMBio. cláudio C. Maretti presidente set. 23

TERMO DE REFERÊNCIA nº Objetivo da contratação. 2. Antecedentes e contexto

Planos de Manejo INSTITUTO FLORESTAL. Estação Ecológica de Itapeva

AVANÇOS NA IMPLEMENTAÇÃO DO SNUC E DESAFIOS PARA O FUTURO

CONSTRUINDO O PLANO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE

Método e resultados do monitoramento de área queimada para o Cerrado com satélites de média resolução espacial

08/09/2015. Plano de Manejo Estação Ecológica de Corumbá. Processo Participativo de Construção do Plano de Manejo.

Dinâmicas sócio ecológicas no entorno do Parque Estadual do Rio Doce (PERD): cenários e governança para futuros sociobiodiversos

SNUC Sistema Nacional de Unidades de Conservação

Instituto O Direito Por Um Planeta Verde Projeto "Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos"

I ENCONTRO LUSO-BRASILEIRO DE RISCOS. Marcos de Castro Simanovic Major PM

CONSERVAÇÃO VOLUNTÁRIA DA NATUREZA NO ESTADO DE SÃO PAULO

SECRETARIA DE AGRICULTURA E PECUÁRIA SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

PLANO OPERATIVO DE PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS

Geografia. Aspectos Físicos e Geográficos - CE. Professor Luciano Teixeira.

Gestão e Conservação da Floresta. Municípios ECOXXI Boas Práticas de Sustentabilidade

RESUMO DAS ATIVIDADES DE CADA CARGO

Transcrição:

Gestão do Fogo na Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins Marco Assis Borges Carol Barradas Seminário Regional sobre Manejo Integrado do Fogo Projeto Cerrado-Jalapão Gurupi/TO 2016

Equipe de manejo 2016 Marco Borges Chefe da EESGT Máximo Menezes Instrutor de brigada, perito, mapas João Batista Chefe de Brigada Ubiratan Chagas Chefe de Brigada Bião, Deusimar, Rogério e Romário - Agentes de MIF Carol Barradas Planejamento, monitoramento e relatoria

Mapa mosaico

Vegetação predominantemente campestre

Muitas, muitas nascentes

Solo frágil

Foto comunidade tradicional Quilombolas

Gerais Sertão Veredas Longe, imenso, pouca gente, sofrido Lindoso, 2015

ALVOS DE CONSERVAÇÃO Jalapão: berço das águas Refúgio da vida silvestre NASCENTES ESPÉCIES AMEAÇADAS E ENDÊMICAS Corredores ecológicos Relevo frágil MATAS PATRIMÔNIO GEOMORFOL ÓGICO Plano de Manejo EESGT, 2014 Plano de Pesquisa EESGT, 2015

PRINCIPAIS AMEAÇAS Gestão do fogo Coleta furtiva do capim dourado Fronteira agrícola Gestão do fogo Caça predatória Gado ilegal Plano de Manejo EESGT, 2014 Planos de Proteção EESGT, 2001 a 2016

HISTÓRICO DE GESTÃO DO FOGO Exclusão do fogo Manejo do fogo 2001 2012 2014 Barradas, 2016

HISTÓRICO DE GESTÃO DO FOGO 2001 a 2011 : EXCLUSÃO DO FOGO 2003-2006 primeira tentativa de TC: controle e substituição do uso do fogo 2007 operação Boi Pirata: retirada dos grandes rebanhos bovinos 2008 quilombolas pressionam permissão para coleta do capim-dourado 2008-2012 processo de pactuação de regras para uso do fogo para manutenção de práticas tradicionais (roças, gado, extrativismo) 2010 o pior ano : El Niño, grandes e incontroláveis incêndios, estabelecimento de base operativa, sobrevôo da ministra... ano com maior investimento em supressão 2009-2011 confecção de aceiros mecânico > Estrada Central 2011 relatório de gestão no fim da temporada: entendimento que o combustível queima ano sim ano não Barradas, 2016

HISTÓRICO DE GESTÃO DO FOGO 2001 a 2011 : EXCLUSÃO DO FOGO RESULTADOS Acúmulo de combustível Recorrência de grandes incêndios tardios Gastos elevados para supressão do fogo Acirramento de conflito socioambiental Incapacidade logística para supressão dos grandes incêndios Frustração dos gestores Barradas, 2016

HISTÓRICO DE GESTÃO DO FOGO 2001 a 2011 : EXCLUSÃO DO FOGO RESULTADOS pior que tá não fica

HISTÓRICO DE GESTÃO DO FOGO 2012-2013 : início da aceitação do uso/manejo do fogo 2012 assinatura TC Ascolombolas: legalização de práticas de uso do fogo 2012 início do planejamento estratégico para alocação de aceiros 2012 e 2013 a UC admite o uso do fogo para confecção de aceiros negros - com contenção de largura - para fins de prevenção de incêndios 2012 início da execução do Projeto Cerrado-Jalapão Barradas, 2016

HISTÓRICO DE GESTÃO DO FOGO 2014-atual : MANEJO DO FOGO 2014 aprovação do Plano de Manejo da EESGT: flexibilização de zoneamento e previsão de manejo do fogo para conservação da biodiversidade 2014 elaboração do primeiro Plano de MIF: estabelecimento da ZMIF piloto (atual ZMIF 1) 2014 realização das primeiras queimas prescritas e mudança de método na confecção de aceiros 2015 início do processo de revisão do TC Ascolombolas 2015 contratação de agentes de manejo; estabelecimento de metas e indicadores de gestão ; uso do PDF maps 2016 aumento da área manejada, definição de novas ZMIF Barradas, 2016

MANEJO INTEGRADO DO FOGO O QUE SE QUER COM O MANEJO DO FOGO NA ESEC? Reabilitação do fogo Promoção da pirodiversidade Favorecer biodiversidade e processos ecológicos Plano de MIF, 2014

MANEJO INTEGRADO DO FOGO O QUE SE QUER COM O MANEJO DO FOGO NA ESEC? Reabilitar o uso do fogo Promover pirodiversidade Favorecer biodiversidade e processos ecológicos

MANEJO INTEGRADO DO FOGO Planejar Tempo Avaliar Agir Conhecimento Monitorar Adaptação Myers 2006

ESEC Serra Geral do Tocantins MANEJO INTEGRADO DO FOGO Objetivos de curto prazo (2015-2017) Diminuir a ocorrência de incêndios sobre os alvos de conservação Instrumentalizar a gestão do conflito socioambiental associado ao uso do fogo Refúgio da vida silvestre Jalapão: berço das águas ESPÉCIES AMEAÇADAS E ENDÊMICAS NASCENTES Corredores ecológicos Relevo frágil MATAS PATRIMÔNIO GEOMORFOLÓG ICO

MIF: METAS E INDICADORES Ponto de partida (jan/2015) Um único evento de incêndio queimando anualmente média de 75 a 100mil hectares I1: Nenhum incêndio maior que 50mil hectares Situação Desejável (2018) Meta 1: diminuir o tamanho da área queimada por evento de incêndio Média de 70% da área total I2: queimada Menos de 50% da anualmente área em total fogo queimada tardio anualmente por fogo tardio EESGT controlando I3: TC revisado as queimadas I4: aumento das da escala comunidades de participação social Meta 2: alterar a sazonalidade dos incêndios Meta 3: comunidade e ICMBio agindo de forma integrada no manejo do fogo na ESEC

MIF: METAS E INDICADORES Ponto de partida (jan/2015) Um único evento de incêndio queimando anualmente média de 75 a 100mil hectares I1: Nenhum incêndio maior que 50mil hectares Situação Desejável (2018) Meta 1: diminuir o tamanho da área queimada por evento de incêndio Média de 70% da área total I2: queimada Menos de 50% da anualmente área em total fogo queimada tardio anualmente por fogo tardio EESGT controlando I3: TC revisado as queimadas I4: aumento das da escala comunidades de participação social Meta 2: alterar a sazonalidade dos incêndios Meta 3: comunidade e ICMBio agindo de forma integrada no manejo do fogo na ESEC

MANEJO INTEGRADO DO FOGO

MIF: ESTRATÉGIAS DE INTEGRAÇÃO Reuniões Comunitárias

MIF: ESTRATÉGIAS DE INTEGRAÇÃO Gestão participativa: Conselho da EESGT Manutenção de um Conselho atuante e capacitado Conselho da EESGT em visita à Zonas de MIF na EESGT Conselho da EESGT em intercâmbio no PNCM

MIF: ESTRATÉGIAS DE INTEGRAÇÃO Apoio à formação de Associação de Brigadistas Geração de renda e Manutenção de pessoas capacitadas

MIF: ESTRATÉGIAS DE INTEGRAÇÃO Programa de Educação Ambiental: ASAS DO JALAPÃO Sensibilização ambiental e troca de saberes

MIF: ESTRATÉGIAS DE INTEGRAÇÃO Planejamento participativo

MIF: ESTRATÉGIAS DE INTEGRAÇÃO Manejo Integrado do Fogo de Base Comunitária

MIF: ESTRATÉGIAS DE INTEGRAÇÃO Contratação de moradores locais como agentes de MIF e brigadistas: equipe de campo capacitada e presente no inverno

MANEJO INTEGRADO DO FOGO

MIF: ESTRATÉGIAS DE MANEJO Definição de Zonas de Manejo Priorizar áreas para manejo do cru

MIF: ESTRATÉGIAS DE MANEJO Elaboração de mapa anual de risco de incêndio Planejamento de aceiros e definição de zonas prioritárias de manejo

MIF: ESTRATÉGIAS DE MANEJO Construção de aceiros negros Fragmentar de áreas com alto e altíssimo risco de incêndio

MIF: ESTRATÉGIAS DE MANEJO Aceiros negros sem contenção de largura Mudança de método de confecção de aceiros negros por alargamento de estradas: pinga-fogo e carro, sem contenção de largura Foto: Romário Alves de sousa

MIF: ESTRATÉGIAS DE MANEJO Elaboração de mapas de combustível Planejamento de MIF

MIF: ESTRATÉGIAS DE MANEJO Queimas precoces Ambientes campestres, savânicos, inclusive campos associados às veredas Construindo o conhecimento em MIF na EESGT: exercício do controle e consciência de quando, onde e como colocar fogo para alcance dos objetivos almejados Foto: Clara Baringo

MIF: ESTRATÉGIAS DE MANEJO Uso de diferentes técnicas para realização de queimas prescritas Linha intermitente Pontual Queimas noturnas Espinha de peixe Fogo pontual Linha contínua

MIF: ESTRATÉGIAS DE MANEJO Uso de diferentes técnicas para realização de queimas prescritas Caminhamento Foto: Romário Alves de Sousa Uso de quadriciclos Foto: Rogério Alfredo da Silva

MIF: ESTRATÉGIAS DE MANEJO Monitoramento in loco Ao amanhecer, a brigada verifica a área queimada no dia anterior: extinção espontânea do fogo; vegetação de mata preservada e objetivo de queima alcançado Fotos: Guilherme Moura

MIF: ESTRATÉGIAS DE MANEJO Monitoramento in loco Uso de quadriciclo para monitoramento das queimadas Foto: Rogério Alfredo da Silva

MIF: ESTRATÉGIAS DE MANEJO Combate direto

MANEJO INTEGRADO DO FOGO

MANEJO INTEGRADO DO FOGO

MANEJO INTEGRADO DO FOGO Fogo é mal Existe fogo bom e fogo mal Desaprovação social do uso do fogo Aprovação do uso do fogo Proibição do uso do fogo Aceitação do uso do fogo

MANEJO INTEGRADO DO FOGO

Menezes, 2016 Área queimada 2016 - EESGT Método: BAMS Imagens Landsat8 por Máximo Menezes Costa

MANEJO INTEGRADO DO FOGO 120000 100000 80000 Tamanho do maior incêndio/ano 80000 107000 71000 88000 Meta 1: diminuir o tamanho da área queimada por evento de incêndio 60000 40000 20000 0 45000 25000 31700 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 I1: Nenhum incêndio maior que 50mil hectares

350000 Área do maior incêndio x Área total queimada 300000 250000 200000 150000 100000 50000 26,3% 42,7% 37% 32,1% 0 24,3% 10,7% 14,2% 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Tamanho do maior incêndio Área total queimada

MANEJO INTEGRADO DO FOGO Meta 2: alterar a sazonalidade dos incêndios I2: Menos de 50% da área total queimada anualmente por fogo tardio

2012 2013 ESEC Serra Geral do Tocantins 2014 MANEJO INTEGRADO DO FOGO 83,6% 56,7% 71,3% 2015 2016 53,1% Meta 2: alterar a sazonalidade dos incêndios I2: Menos de 50% da área 53,6% total queimada anualmente por fogo tardio

MANEJO INTEGRADO DO FOGO 2001-2011 Não-participação Arnstein 1969 2012-2013 Participação simbólica 2014-atual Empoderamento (parceria) Meta 3: comunidade e ICMBio agindo de forma integrada no manejo do fogo na ESEC I3: TC revisado I4: aumento da escala de participação social

DIMINUIÇÃO DO TEMPO MÁXIMO GASTO NUM MESMO COMBATE 10 dias 5 dias

NA PRÁTICA, NENHUM INCÊNDIO NÍVEL 3 Apoio da brigada do Prevfogo Apoio da brigada do PEJ Aporte de Analistas de outras UC 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Sim: pelo menos 14 Sim, Brigada de brigadistas Almas 5 Não Sim Sim pessoas Não Não Sim, além dos 6 brigadistas, o PEJ também cedeu uma sala de situação em Mateiros Pelo menos cinco analistas de outras UC vieram participar da operação de combate aos incêndios em 2010 Sim, inclusive foi cedido o alojamento do PEJ para a brigada da ESEC Não Sim Não Não Não Sim Sim Não Não Não Não Aporte de brigadistas de outras UC Apoio de Aeronaves Foi solicitado aporte de brigadistas, mas estes não chegaram a tempo 02 aviões e 01 helicóptero Sim, veio uma brigada do Piauí, 15 pessoas. Sim, Brigada do PN de Brasília Não Não Não Não 02 aviões 02 aviões Não Sim, 01 helicóptero Não Não

Largura dos aceiros Linha aceirada planejada Linha aceirada realizada % aceiros executados Total de dias em campo Produtivida de (km/dia) AUMENTO DA CAPACIDADE DE CONFECÇÃO DE ACEIROS NEGROS Histórico da confecção de aceiros na EESGT Ano Método 2012 Aceiro negro com contenção de largura 20m 84 km 52 km 62% 70 0,7km de aceiro/dia 2013 Aceiro negro com contenção de largura 100m 193 km 22 km 14% 30 0,7km de aceiro/dia 2014 Aceiro negro sem contenção de largura variável 78 Km 57 km 73% 30 1,9km de aceiro/dia 2015 Aceiro negro sem contenção de largura variável 80km 70km 88% 10 7km de aceiro/dia

Rucker, 2016 Redução de emissões de GEE (resultados preliminares) Método: BAMS Imagens Landsat8 por Máximo Menezes Costa

Fotos: Carol Barradas

OBRIGADA! Foto: Marco Borges