Prevenção, Controle e Monitoramento de Queimadas Irregulares e Incêndios Visita ao Tocantins e ao Jalapão

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1 Prevenção, Controle e Monitoramento de Queimadas Irregulares e Incêndios Florestais 2012 no Cerrado: Visita ao Tocantins e ao Jalapão 2ª Consultoria realizada por Anja A. Hoffmann Dezembro 2012

2 AGRADECIMENTOS A autora agradece aos parceiros do projeto brasileiro, em particular ao Ministério do Meio Ambiente, pelo apoio e confiança por ocasião de sua segunda missão. Em particular deseja agradecer aos gestores dos parques nacionais e estaduais visitados e que participaram do roteiro de visitas (Parque Estadual do Jalapão, Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins, Parque Nacional do Araguaia e Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba) por compartilharem suas visões e conhecimento sobre a problemática das queimadas no Cerrado e pela ótima companhia e a excepcional hospitalidade durante a viagem de campo. Agradece a Cassiana Moreira pelos excelentes preparativos logísticos e pela segurança ao volante durante a viagem. A autora também expressa seu agradecimento a Marli Santos da SEMADES e a Verônica do Amaral, do Naturatins, por organizarem e hospedarem o seminário em Palmas que viabilizou a troca e debate sobre o manejo do fogo no Estado do Tocantins. Mais uma vez, a autora agradece a assessoria técnica e o apoio de Ângela Cordeiro e suas excelentes traduções durante as entrevistas, as reuniões e o seminário. A missão não teria alcançado o êxito sem ela! Finalmente, a autora agradece muito Philipp Buss, coordenador do projeto apoiado pela GIZ/KFW Prevenção, controle e monitoramento de queimadas irregulares e incêndios florestais no Cerrado, pela realização da segunda consultoria. 2

3 ABREVIAÇÕES E SIGLAS Inglês AP Protected Area Área Protegida Português CBFiM Community Based Fire Management Manejo Comunitário de Queimadas CD Civil Defence Defesa Civil (DC) Ciman National Integrated Multi-agency Center for Operational Coordination Centro Integrado de Multiagências Nacional de Coordenação Operacional CSR Center for Remote Sensing Centro de Sensoriamento Remoto ESEC Ecological Station Estação Ecológica FUNAI National Indian Foundation Fundação Nacional do Índio GEE Greenhouse Gas (GHG) Gás de Efeito Estufa IBAMA Brazilian Institute for the Environment and Renewable Natural Resources Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis ICMBio Chico Mendes Institute for Biodiversity Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade ICMS INPE Tax on the Circulation of Goods and Services (State VAT-type tax) Brazilian National Institute for Space Research Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais IPI Fire Danger Rating (FDR) Índice de Perigo de Incêndio JICA Japan International Cooperation Agency Agência de Cooperação Internacional do Japão MMA Ministry of the Environment Ministério do Meio Ambiente MODIS Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer Espectrorradiômetro de Imageamento de Resolução Moderada Naturatins Tocantins Nature Institute Instituto Natureza do Tocantins PEJ Jalapão State Park Parque Estadual do Jalapão Prevfogo Ruraltins National System and Center for Prevention and Control of Forest Fires Department of Rural Development (State of Tocantins) Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Tocantins SCI Incident Command System (ICS) Sistema de Comando de Incidentes Semades Department of Environment and Sustainable Development Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Estado do Tocantins SisFOGO National Information System on Fire Sistema Nacional de Informações sobre Fogo UC Protected Area Unidade de Conservação 3

4 Índice AGRADECIMENTOS... 2 ABREVIAÇÕES E SIGLAS ANTECEDENTES OBJETIVOS DA 2ª MISSÃO ABORDAGEM DA MISSÃO RESUMO DAS PRINCIPAIS IMPRESSÕES E RECOMENDAÇÕES Potencialidades e Oportunidades Reflexões e Recomendações Prontidão e Supressão Queimadas Controladas (ou queimada prescrita) Prevenção e o Manejo Comunitário de Queimadas (CBFiM) Informações sobre queimadas Manejo (Tradicional) de Recursos Naturais e do Fogo RESUMO DE ENTREVISTAS COM PARTES INTERESSADAS Queimadas: Prontidão e Supressão Queimadas Controladas Prevenção e o Manejo Comunitário de Queimadas (CBFiM) ESEC Serra Geral PN Nascentes do Parnaiba PN Araguaia Parque Estadual Do Jalapão Prevfogo Pesquisas e a Ciência do Fogo Informações sobre queimadas, comunicação e disseminação MAIS OPINIÕES DAS PARTES INTERESSADAS Prevfogo - Palmas Defesa Civil CIMAN Naturatins Manejo dos Recursos Naturais Associações de Quilombolas

5 6.4.2 Extrativismo dos Recursos Naturais do Cerrado Lista de Apêndices Apêndice 1 Itinerário da Missão Apêndice 2 Manejo Integrado do Fogo

6 1 Antecedentes O Cerrado é a formação savânica mais biodiversa do mundo. O Corredor Ecológico do Jalapão, localizado no norte do Brasil Central, contempla uma das maiores áreas protegidas do Cerrado. Em anos recentes, porém, a região vem sofrendo pressões crescentes pelo desmatamento, junto com um alto risco de queimadas. O segundo inventário nacional de GEEs, em 2012, estimou que, entre 2003 e 2005, aproximadamente 24% das emissões de CO 2 relacionadas ao uso da terra tiveram sua origem no Cerrado, principalmente por causa do desmatamento, das queimadas irregulares e incêndios florestais. Há milênios que o fogo vem sendo usado no ecossistema savânico brasileiro, no preparo da terra para a agricultura e pecuária e também para a caça, o controle de pragas e várias outras finalidades de manejo da terra. Queimadas feitas pela população local contribuíram para a criação e manutenção dos ecossistemas e da biodiversidade do ecossistema savânico e florestal do Cerrado. Para a população rural, a queimada é um instrumento economicamente viável para alcançar seus objetivos de manejo da terra, e as comunidades locais costumam ter conhecimento tradicional sobre seu manejo e sua prevenção. No entanto, o complexo equilíbrio entre populações, queimadas e o meio ambiente tem sido perturbado nas últimas décadas por mudanças demográficas e por formas insustentáveis de manejo da terra. É crescente a preocupação com o perceptível aumento no número de queimadas, que prejudica florestas e ecossistemas savânicos no Cerrado, já que esta tendência pode se agravar com a continuidade da mudança do clima. Uma redução em 40% das emissões no Cerrado relacionadas ao uso da terra é meta da Política Nacional sobre Mudança do Clima e do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado (PPCerrado). Ainda não se tem uma boa compreensão sobre a interação dos processos de desmatamento e degradação, o papel e os usos do fogo e as emissões associadas às queimadas. Além disso, devido à composição heterogênea da vegetação do Cerrado e às diferenças na intensidade dos sistemas de uso da terra, o monitoramento do desmatamento e da degradação é muito mais difícil e limitado do que na Amazônia. Sabe-se menos ainda sobre o quanto das emissões de queimadas no Cerrado são emissões líquidas, já que boa parte das áreas queimadas anualmente fica em ecossistemas savânicos onde as emissões podem, em grande medida, ser compensadas pelo rebrote. Os dois aspectos, no entanto, são o ponto de partida para determinar o impacto climático do Cerrado e para alcançar as metas climáticas. O objetivo do Projeto melhorar a prevenção e o controle de queimadas irregulares na região do Jalapão visa preservar o Cerrado como um sumidouro de carbono de importância global. Essa preservação será alcançada por meio da prevenção e controle eficazes das queimadas, pelo manejo aprimorado das áreas protegidas e com novas e melhores ferramentas para monitorar as queimadas e o desmatamento no Cerrado. 6

7 2 Objetivos da 2ª Missão Este relatório atende o seguinte objetivo, como parte da segunda missão da consultoria: 1. Assessorar a equipe do projeto e as contrapartes locais e nacionais sobre o manejo integrado do fogo: Visitar a região do projeto no Jalapão e assessorar os atores locais (ICMBio, NATURATINS e IBAMA, comunidades, ONGs, coordenação do projeto, etc.) sobre aspectos do manejo integrado do fogo; Fazer recomendações para atividades adicionais no projeto e para a adaptação de atividades do projeto, particularmente para os Componentes 1 e 2; Apresentações e debates sobre as recomendações com a coordenação do projeto e com os parceiros do projeto em nível local, regional (Tocantins) e nacional. 3 Abordagem da Missão A abordagem adotada foi a de conhecer o sistema brasileiro de manejo do fogo a partir dos atores locais e dos parceiros do projeto, considerando seus respectivos papéis e funções, dentro do sistema geral de manejo integrado do fogo, nos níveis de execução estadual e por área protegida (gestão de unidades de conservação ). As visitas aos parceiros do projeto no Estado de Tocantins foram realizadas de 30 de novembro a 5 de dezembro de Em Palmas, foram visitados os seguintes parceiros: Semades/Naturatins Prevfogo/IBAMA Defesa Civil Além disso, junto com um grupo de gerentes e funcionários das UC: Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins ESEC Serra Geral (ICMBio), Parque Estadual do Jalapão PEJ (Naturatins), PN Nascentes do Rio Parnaíba (ICMBio) e Parque Nacional do Araguaia PN Araguaia (ICMBio), foi realizado um transecto por áreas queimadas e visitas aos locais com infraestrutura relevante para o combate aos incêndios. A viagem percorreu áreas do interior e entorno da ESEC Serra Geral do Tocantins, Parque Estadual do Jalapão e PN Nascentes do Rio Parnaíba. O grupo que participou nas discussões incluiu Raoni J. Merisse (PN Araguaia), Janeil de Oliveira (PN Nascentes do Rio Parnaíba) Lara G. Cortez, Ana Carolina Sena Barradas e Hermilson Mendes da Silva (EE Serra Geral do TO), todos do ICMBio; João Miranda de Sousa, Claudemir Ribeiro de Sousa, Rejane Ferreira Nunes, Manoel Bonfim e Reinaldo Tavares (Naturatins/PEJ) além de Cassiana Solange Moreira, Anja Hoffmann, Angela Cordeiro e Marco Borges (GIZ/Ambero). Diaramente foram organizadas apresentações e debates na 7

8 parte da manhã, antes das visitas de campo. Os gestores apresentaram a situação de cada uma das UC para o manejo do fogo e os desafios enfrentados. O Apêndice 1 apresenta o itinerário detalhado da viagem e das visitas. No dia 6 de dezembro, no auditório do Naturatins em Palmas, a consultora apresentou para uma audiência de 93 pessoas, um resumo preliminar das suas impressões sobre os gargalos para o sucesso do Manejo Integrado do Fogo, os potenciais, as oportunidades, bem como propostas para melhorias em diversos aspectos. 4 Resumo das Principais Impressões e Recomendações A seguinte análise se baseia em entendimentos colhidos durante as visitas às áreas protegidas, nas reuniões e discussões com o pessoal das unidades de conservação, e também nas discussões com representantes da Semades, do Naturatins, do Prevfogo/IBAMA e do Ciman. O manejo do fogo no Estado do Tocantins, particularmente em nível da execução local, conta com uma boa cooperação entre os vários órgãos atuantes no terreno (ICMBio, Naturatins, Prevfogo), demonstrando esforços para combinar recursos e maximizar a eficácia da supressão de incêndios. Porém, todos expressaram a preocupação com a infraestrutura muito limitada para o combate eficaz e eficiente aos incêndios, e com outros fatores limitantes para a prevenção e mitigação dos impactos negativos das queimadas. Entre essas preocupações, houve repetidas menções aos seguintes pontos de gargalo: Contratação de bombeiros ( brigadistas ) por apenas seis meses, tempo insuficiente para promover a prevenção, já que o ciclo normal de manutenção/preparativos, supressão de queimadas e retirada dos equipamentos (ver em baixo) não o permite. A equipe permanente é pequena demais para manejar grandes áreas, agravando o problema de tempo insuficiente para a prevenção. Além de o contrato em si ser curto, o tempo efetivo pode ser menos de seis meses devido aos trâmites, desestimulando os potenciais candidatos locais. A infraestrutura é limitada, em particular a do transporte, o qual é insuficiente para atender a área a ser coberta e as distâncias entre os acampamentos temporários (por ex., viagem de quatro horas na EE Serra Geral do TO para chegar até a base.). A remoção de equipamentos a cada seis meses é prejudicada por falta de espaço e segurança. Procedimentos onerosos e lentos para a manutenção, reparos e reposição de peças. Número limitado de equipamentos de combate e de acessórios como barracas, ferramentas para instalar e equipar acampamentos sazonais em pontos estratégicos e motocicletas. 8

9 Falta de equipamentos de radiocomunicação para receber e dar informações, de modo a coordenar o movimento seguro e eficiente de equipamentos e de pessoal e coordenar e executar a supressão tática de incêndios (ver próximo ponto). Recursos financeiros alocados para atividades que parecem menos eficazes na ausência de outras medidas (por ex. a coordenação do combate aéreo sem estrutura de comunicação por rádio). Impasse no manejo comunitário do fogo: normas nacionais proíbem a presença de pessoas dentro de unidades de conservação de proteção integral, a presença anterior de população nessas áreas e dificuldades de efetuar a regularização fundiária contradizem as normas. Por isso faltam políticas, regras e diretrizes claras para trabalhar com comunidades dentro dos parques nacionais, e as iniciativas em curso carecem de apoio institucional e político. Portanto, observa-se de um modo geral insuficiência de estratégias e apoio para o Manejo Comunitário do Fogo, limitando-se hoje a exemplos com foco individual, ou seja, envolvendo algumas poucas famílias. Para prevenir as queimadas, é preciso resolver suas causas subjacentes, melhorando a situação fundiária, o manejo da pecuária, a fiscalização, ampliando as fontes de renda que não dependam de queimadas, etc. Debilidade nos serviços de extensão rural. Na área do projeto foi informado que não há um só extensionista em tempo integral, prejudicando a criação e ampliação de oportunidades econômicas que não dependam de queimadas ou para aprimorar o uso seguro do fogo no manejo agrícola e na pecuária. Sistema de capacitação e treinamento para o manejo do fogo não padronizado entre as diferentes instituições que atuam na área. A Defesa Civil prioriza o combate urbano a incêndios em estruturas, com menos experiência no combate a incêndios florestais. Essa falta de padronização gera problemas na comunicação e na coordenação durante incidentes administrados em conjunto pelas diferentes instituições. O treinamento em Sistemas de Comando de Incidentes (SCI) foi oferecido apenas para poucos gerentes de parques, apesar da percepção que particularmente quando diferentes órgãos e organizações colaboram em um incidente um conhecimento maior dos SCI ensejaria mais eficiência e eficácia no combate aos incêndios (ver mais detalhes sobre SCI no relatório da primeira missão). 4.1 POTENCIALIDADES E OPORTUNIDADES Por outro lado, estão presentes vários pontos fortes e oportunidades que estão sendo desenvolvidos e/ou implantados, entre os quais cabe destacar: Há vários exemplos de melhores práticas no campo do trabalho comunitário, em particular no ICMBio e Prevfogo (ver seção 5.3). Há incentivos do ICMS para a participação dos municípios em atividades de manejo do fogo (criar suas próprias brigadas de combate a incêndios, conscientização e educação sobre queimadas, etc.). 9

10 O Programa de Educação Ambiental Asas do Jalapão, com apoio de um projeto financiado pela JICA, é uma boa base para a continuidade de programas de conscientização e educação sobre queimadas. No âmbito dessa iniciativa, os conselhos municipais receberam treinamento sobre o uso do ICMS para programas ambientais. O ótimo nível de cooperação com os atores locais, inclusive o setor privado, o qual poderá ser ainda mais fortalecido a partir de exercícios conjuntos de treinamento e de planejamento (por exemplo, no planejamento da mobilização para a supressão de incêndios). A boa cooperação e o planejamento integrado no Estado do Tocantins, situação que deve ser fortalecida e ganhar continuidade, por meio do comitê e dos conselhos gestores estaduais. 4.2 REFLEXÕES E RECOMENDAÇÕES PRONTIDÃO E SUPRESSÃO Desenvolver um sistema de qualificação multiagências que garanta um conjunto de normas federais padrão para capacitação e equipamentos e que passaria a ser o modelo para todos os diferentes órgãos QUEIMADAS CONTROLADAS (OU QUEIMADA PRESCRITA) Desenvolver políticas e estratégias para o uso de queimadas controladas como instrumento de manejo da terra em áreas protegidas. Desenvolver um programa de treinamento sobre o uso de queimadas, como ferramenta de manejo de paisagens em parques (técnicas de queimada controlada) para criar um mosaico de áreas queimadas, e assim várias ilhas de biodiversidade e aceiros naturais, voltado aos guarda-parques e brigadas de combate a incêndios. Promover treinamento em manejo comunitário do fogo (educação e conscientização sobre queimadas, técnicas de manejo do fogo, etc.) PREVENÇÃO E O MANEJO COMUNITÁRIO DE QUEIMADAS (CBFIM) Defender o desenvolvimento de políticas para o CBFiM em AP. Apoiar o desenvolvimento do conceito/pacote integrado do CBFiM, já que hoje apenas alguns aspectos são aplicados por esforços individuais (em algumas unidades de conservação). Considerar o desenvolvimento de um pacote integrado do CBFiM, abrangendo aspectos como: Soluções fundiárias. Introdução de alternativas às queimadas, para a geração de renda. 10

11 Treinamento de comunidades em técnicas simples de combate a incêndios e de queimadas controladas, organização de brigadas/comitês locais de combate a incêndios, calendário de queimadas, etc. Pesquisar materiais para a conscientização e educação sobre queimadas, adaptando e padronizando o conceito de Bom Manejo do Fogo ( FireWise ) ao contexto brasileiro. Para assumir plenamente o CBFiM, desenvolver a capacidade institucional das organizações envolvidas com o tema, ou seja, criar cargos permanentes para funcionários na prevenção de queimadas. Apoiar a expansão de atividades no CBFiM para outros órgãos de manejo da terra. Em particular, desenvolver a cooperação com os serviços de extensão rural (Ruraltins) para que as mensagens e os conhecimentos sobre o manejo do fogo cheguem até as comunidades. Nesse sentido, cabe considerar: Treinar extensionistas sobre elementos do Bom Manejo do Fogo, seja com módulos de treinamento existentes (por ex. do Prevfogo), seja criando um programa de treinamento específico (material de treinamento e extensão para a formação comunitária). Defender o uso de incentivos do ICMS para envolver mais municípios/prefeitos na conscientização e educação sobre queimadas, seguindo o exemplo de iniciativas do Naturatins e Prevfogo. Investigar a viabilidade desse instrumento para intensificar a ação da extensão rural na temática do fogo INFORMAÇÕES SOBRE QUEIMADAS Oferecer mais informações e formação quanto ao uso e aplicação, assim como as limitações de dados de satélites sobre focos de calor ( hot spots ) para o manejo operacional de incêndios em nível de estados e no terreno. Um produto mensal sobre a área queimada em formato SIG, para cada UC, precisa ser disponibilizado para fins de manejo operacional e de planejamento. Melhorar os formatos padronizados de relatórios (entre órgãos participantes) para informar de cima para baixo e de baixo para cima (despacho e coordenação, alocação e pedidos de recursos, notificação de queimadas, investigações sobre queimadas). Reforçar a notificação de queimadas e o sistema de perigo de incêndios em nível local, por meio dos comitês locais e de todos os meios de comunicação disponíveis MANEJO (TRADICIONAL) DE RECURSOS NATURAIS E DO FOGO Documentar o sistema de cultivo em áreas úmidas, em um esforço para sistematizar o manejo comunitário tradicional de recursos naturais e do fogo. Introduzir projetos piloto em manejo de pastagens com rotação e com práticas de queimadas controladas. Apoiar um esforço de comercialização de produtos locais, como farinha e doces de buriti, por meio de políticas de inserção de produtos locais na merenda escolar. Isto poderia ser combinado com o sistema de incentivos via ICMS. 11

12 5 Resumo de Entrevistas com Partes Interessadas As seguintes informações, colhidas durante as reuniões e entrevistas com as partes interessadas, resumem, nesta seção, os elementos relativos ao Manejo Integrado do Fogo (ver apêndice 2). Depois, seguem informações adicionais de vários atores locais. 5.1 QUEIMADAS: PRONTIDÃO E SUPRESSÃO Todas as partes interessadas consultadas relataram as dificuldades para acelerar o ataque inicial aos incêndios, devido às distâncias a percorrer, terrenos acidentados, poucas bases estratégicas para acampamentos e a escassez ou inadequação dos equipamentos e meios de transporte. A falta de equipamentos de radiocomunicação preocupa, bem como a falta de pessoal qualificado suficiente para realizar todas as tarefas. Todos os gerentes das UC consultados manifestaram preocupação quanto à falta de um padrão mais unificado de treinamento e de capacitação em Sistemas de Comando de Incidentes (SCI) em nível local para melhorar a cooperação e coordenação em incidentes. O ICMBio e o Prevfogo adotam padrões parecidos de treinamento, mas o Parque Estadual do Jalapão recebe treinamento da Defesa Civil, que tem como foco principal as técnicas de combate a incêndios urbanos. Mais treinamento em SCI melhoraria a atual coordenação intersetorial no combate aos incêndios. Aplicar o SCI e compartilhar bem os recursos humanos e técnicos depende da existência de padrões comuns de treinamento entre os órgãos participantes para as várias técnicas de manejo do fogo, desde as básicas até as avançadas, treinamento de líderes e professores de brigadas, queimadas controladas, SCI e cursos em prevenção de queimadas como educação e conscientização sobre o bom manejo do fogo. Portanto, a padronização de treinamentos e equipamentos em nível federal ou por órgão para as várias técnicas de manejo do fogo, de modo a qualificar uma pessoa para participar em ações de manejo do fogo dentro de um órgão estadual, federal ou envolvendo vários órgãos, seria um passo lógico para a cooperação mais eficiente no Estado do Tocantins. O exemplo mais destacado é o sistema Carteira Vermelha/Livro de Tarefas dos EUA, que pode ser usado como exemplo para desenvolver um sistema de qualificação em incêndios ( O uso do suporte aéreo para o combate a incêndios é visto com ressalvas pela maioria. Foram questionadas a eficiência e a eficácia, já que o combate aéreo aos incêndios tem como propósito apoiar as brigadas no terreno nos seus esforços de combate. Em muitos casos, porém, as equipes em terra são insuficientes ou demoram muito para alcançar a área de combate. É principalmente a falta de radiocomunicação, no entanto, que dificulta a efetividade do suporte aéreo. Em um caso citado, a falta de rádio obrigou a aeronave aterrissar para poder receber as coordenadas do incêndio do pessoal em terra. Nessas condições, a percepção é que o combate aéreo aos incêndios serve para mostrar serviço nos níveis superiores (políticos), mas que o dinheiro empregado poderia ter usos mais efetivos. 12

13 5.2 QUEIMADAS CONTROLADAS A política de queimada zero em unidades de conservação permite as queimadas controladas, principalmente para abrir aceiros no início da seca. Porém, seu uso como opção de manejo do fogo para a redução de combustível e/ou para queimar áreas em mosaico para o manejo da biodiversidade, é raro. A queima controlada faz parte da abordagem CBFiM, junto com direitos e responsabilidades pelo manejo do fogo e o licenciamento de queimadas para o manejo agrícola e de pastagens e outros recursos (calendário de queimadas, ver o ponto seguinte, 5.3). 5.3 PREVENÇÃO E O MANEJO COMUNITÁRIO DE QUEIMADAS (CBFiM) O Manejo Comunitário de Queimadas se faz em vários graus de intensidade e por meio de várias ações, a saber: trabalhando com comunidades na sensibilização e educação sobre o uso seguro de queimadas para o manejo da terra; regularização fundiária; alternativas às queimadas e no combate às queimadas. A seguir são apresentadas breves descrições das atividades realizadas com o CBFiM nas UC visitadas e pelo Prevfogo ESEC SERRA GERAL: Um acordo entre a EE Serra Geral/ICMBio e uma das comunidades residentes permite a queima de 80 ha/ano. A terra em uso temporário é um enclave oficialmente demarcado para uma comunidade afro-brasileira que reúne 36 famílias, aproximadamente 100 pessoas. A queima é feita obedecendo a um calendário negociado pela comunidade com a UC, a partir da emissão de licenças para as queimadas. Quando a situação dos recursos assim o permite, a queima autorizada é feita com o auxílio de pessoal da ESEC. Um projeto da ESEC para o futuro visualiza apoiar as comunidades locais nas queimadas controladas, no uso de alternativas às queimadas, no empréstimo de equipamentos e com treinamento básico para o combate a queimadas não desejadas PN NASCENTES DO PARNAIBA Até hoje, os processos fundiários e de demarcação são executados pela GEOPLAN, empresa contratada pela CODEVASF, por meio da cooperação com a SEMAR - Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Piauí, com acompanhamento do ICMBio, através da definição dos produtos, ajustes do contrato e fiscalização da execução dos trabalhos. Os gestores do parque têm como meta de prevenção identificar posses de comunidades dentro do parque e desenvolver acordos sobre o uso da área, sem queimadas. Segundo o gerente do parque, o uso seguro do fogo tem limitações em razão da falta de marco legal que respalde essa opção. Há uma carência, porém, de alternativas às queimadas. Já que o principal motivo para as queimadas é a geração de renda com a pecuária, com o apoio de incentivos oficiais, é preciso desenvolver e introduzir alternativas. 13

14 5.3.3 PN ARAGUAIA O desafio específico do PN Araguaia é que quase 100% de sua área apresenta sobreposição com terras indígenas (realidade comum em pelo menos outras 55 UC no Brasil). Essa situação, e os conflitos emergentes entre comunidades e unidades de conservação, exige cada vez mais o consenso para iniciativas comunitárias. Há um acordo institucional (entre o ICMBio e a Funai) no sentido de unir esforços para maximizar os recursos limitados de ambas instituições. Porém a execução desse acordo depende de mais diálogo institucional para chegar a um entendimento comum. A causa principal de queimadas no PN Araguaia é a pecuária, além do uso do fogo para o acesso a áreas de pesca. Esses usos vêm provocando incêndios em áreas úmidas durante a seca quando há uma grande carga de combustível na forma de gramíneas e turfa, e causa um problema de fumaça e impactos nas florestas vizinhas. Durante dois anos foram feitos acordos com comunidades locais, por exemplo, sobre as áreas de pesca, mas a renovação desse acordo demorou um ano e meio. As lições colhidas do processo são que os planos de manejo (zoneamento) e os Conselhos Gestores das UC são instrumentos importantes no trabalho com as comunidades. A inclusão de indígenas na gestão da UC valorizou sua condição social e lhes concedeu maior participação no processo. O engajamento no processo melhorou as atitudes e o comportamento dos vários atores interessados, em um processo de duas vias de aprendizado e engajamento. A legislação ambiental também precisa ser parte da negociação dos acordos. Por isso ainda há um processo em curso para revisar e adaptar políticas nessas áreas PARQUE ESTADUAL DO JALAPÃO O processo fundiário e de titulação com a comunidade afro-brasileira Mumbuca, localizada dentro da área do PEJ, está quase concluído. Consequentemente, o limite do parque será modificado para que a área da comunidade fique fora dele PREVFOGO Por meio de ações de cooperação em municípios prioritários (ver seção 6.1), o Prevfogo também trabalha em algumas terras indígenas, capacitando instrutores indígenas para o trabalho de educação e conscientização sobre as queimadas, com mensagens para as comunidades que incluem alternativas para a geração de renda. A experiência com a educação e a conscientização nas comunidades revela que nos locais em que a rotatividade de gestores e pessoal é menor, o impacto do treinamento e das campanhas se sustenta. Além disso, o Prevfogo promove exibições itinerantes em comunidades rurais organizadas por municípios para disseminar informações sobre serviços públicos, promover a consciência e a educação sobre os impactos das queimadas e passar informações sobre a prevenção. Nessas atividades o Prevfogo trabalha conteúdos teóricos sobre queimadas controladas, mas sem exercícios práticos. 14

15 5.4 PESQUISAS E A CIÊNCIA DO FOGO As opiniões sobre o grau de benefícios das queimadas na vegetação do cerrado do Jalapão e do Araguaia são muito variadas. Na ótica da supressão do fogo, foi dito que as queimadas anuais são necessárias para evitar grandes incêndios causados pelo acúmulo de material combustível. Olhando mais detalhadamente, porém, parece que as queimadas anuais favorecem a formação de campos limpos e por isso promoveriam cargas contíguas e homogêneas de combustíveis que, por sua vez, favoreceriam a ocorrência de queimadas anuais. Esses incêndios em grandes campos abertos de gramíneas são de difícil controle e levam à criação de um ciclo de retroalimentação positiva no qual as queimadas anuais inibem a rebrota de árvores altas (o efeito poda e brotos), e ao longo do tempo à mortandade das árvores na área, induzida pelo estresse e por danos físicos. Fica claro e visível que as queimadas anuais fazem diminuir a cobertura arbórea e ameaçam a variedade dos tipos de vegetação típica do Cerrado. Há várias pesquisas sobre o impacto de queimadas no ecossistema do Cerrado que tratam de espécies, mas não de paisagens. A maioria delas, de fato, se concentra em tipos de cerrado próximos a Brasília e no Parque Nacional das Emas. 5.5 INFORMAÇÕES SOBRE QUEIMADAS, COMUNICAÇÃO E DISSEMINAÇÃO O Sistema de Informações sobre Incêndios Florestais foi mencionado várias vezes e a autora reparou que, apesar das informações fornecidas pelo INPE sobre a localização e o perigo de focos de calor, o uso adequado dessas informações é mal compreendido. Na escala das UC, entrevistados e participantes sentem que falta informação sobre a área queimada. Por isso, alguns gerentes de UC desenham manualmente a área queimada usando imagens MODIS baixadas com o sistema FIRMS da Equipe de Resposta Rápida, ou usando outras imagens de satélite. Como foi constatado na primeira missão, o ICMBio faz a mesma coisa em Brasília, o que parece uma certa duplicação de esforços. Foi mencionada várias vezes a necessidade de melhorar os sistemas de registro de queimadas, de baixo para cima e de cima para baixo. As informações sobre a ocorrência e o perigo de incêndios têm que chegar às comunidades. Por isso é preciso desenvolver um sistema simples de mensagens e aplicativos sobre o perigo de incêndios em nível das comunidades locais (ver também, no primeiro relatório, o item sobre perigo de incêndios). 15

16 6 Mais Opiniões das Partes Interessadas Nesta seção apresentamos mais informações resumidas não mencionadas na Seção 5, agrupadas por parte interessada e/ou por UC visitada. 6.1 PREVFOGO - PALMAS A representação do Prevfogo em Tocantins consiste de três funcionários permanentes e brigadas de combate a incêndios com 15 membros cada (um chefe e dois esquadrões) em municípios, munidos de equipamento padrão de combate a incêndios e de comunicação, contratadas durante o período de ocorrência de incêndios. Três gerentes de fogo respondem por todos os municípios. As brigadas são contratadas por períodos de seis meses. À diferença do ICMBio porém, o Prevfogo pode recontratar as mesmas pessoas no ano seguinte. O processo de contratação das brigadas de combate a incêndios se faz em cada município, usando critérios que vêm de uma classificação nacional (histórico de incêndios, previsões de ocorrência, relevância ambiental, etc.). O treinamento em SCI é feito pelo corpo de bombeiros (combate a incêndios em estruturas). Os registros são feitos através do Sisfogo, o Sistema Nacional de Informações Sobre Fogo (ver também o primeiro relatório). Atualmente o Sisfogo está sendo reestruturado para ser mais amigável ao usuário e para atrair usuários de outras instituições. O Prevfogo colabora com prefeituras locais para criar brigadas de combate a incêndios nos municípios. O governo municipal oferece espaço para um escritório e acesso à internet para os brigadistas contratados e treinados pelo Prevfogo. 6.2 DEFESA CIVIL A Defesa Civil sedia e coordena o Centro Integrado de Monitoramento Ambiental em Tocantins, o Ciman. A Defesa Civil opera em 60 municípios, oito dos quais contam com Brigadas de Combate a Incêndios, treinadas no combate a queimadas de vegetação. Não há uma linha de comando direta do nível federal ao município. A Defesa Civil trabalha em Palmas com os governos municipais na formação das brigadas, fornecendo pessoal treinado (durante seis meses) e equipamentos durante a época das queimadas. Para incentivar os municípios a aderirem às atividades de manejo do fogo, inclusive com a criação de brigadas, busca-se aproveitar oportunidades que surgem no sistema de receita fiscal (ICMS Ecológico), pelo qual o retorno da receita depende da realização de projetos ambientais executados nos municípios. A definição de municípios prioritários tem por base a análise de dez anos de dados MODIS/Aqua sobre focos de calor e também sobre área queimada, usando o Satélite Indiano ResourceSat-1. A análise dos dados sobre focos de calor revelou que nos assentamentos há muitas queimadas nos primeiros anos de instalação, mas que normalmente elas diminuem com o passar dos anos. Os dados também serviram para avaliar se as queimadas aumentariam em áreas onde se concede uma licença para fazê-las, válida por seis meses. De fato, não houve 16

17 um incremento significativo. A validação dos resultados dessa análise foi feita por membros das brigadas. Em cooperação com a Universidade Federal do Tocantins, um Índice de Perigo de Incêndio está sendo elaborado, com base no Índice Angstrom (umidade e temperatura) e na Fórmula Monte Alegre (chuva diária, velocidade do vento, direção do vento, temperatura e umidade relativa), que é um Índice de Perigo de Incêndio desenvolvido no e para o Brasil. Os dados que alimentam o Índice são colhidos automaticamente de aproximadamente 16 estações meteorológicas distribuídas no Estado do Tocantins. A Defesa Civil oferece treinamento básico e intermediário em SCI. No curso básico de SCI, os instrutores vêm de Brasília, enquanto o curso intermediário é realizado em Brasília CIMAN O Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional (Ciman) é o comitê responsável pela coordenação de emergências com incêndios. No Estado do Tocantins, o Ciman é chefiado pela Defesa Civil e tem como membros outros órgãos e entidades como Semades, Ibama, Naturatins, Unitins, Ministério Público, Corpo de Bombeiros, entre outros. A estrutura funciona em nível federal e regional, de junho até novembro na estação das queimadas, para coordenar o deslocamento dos recursos humanos e equipamentos necessários para o combate a queimadas nos vários níveis e entre eles. Foi dito, entretanto, que as funções de coordenação e o sucesso do Comitê deixam a desejar, por falta de financiamento adequado (sem fundos adicionais para o órgão chefe, a Defesa Civil). Por isso, não havia sido possível reunir os recursos necessários para operações mais demoradas e de maior escala. 6.3 NATURATINS Sediado em Palmas, o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) possui 16 unidades regionais. A unidade de conservação estadual que participa no Projeto, o PEJ - é de responsabilidade do Naturatins. Recentemente o PEJ realizou junto com a ESEC Serra Geral do Tocantins e parceiros, um curso de capacitação em educação ambiental para professores das redes estadual e municipal, em quatro municípios do Corredor Ecológico do Jalapão. De maneira complementar, a Secretária de Comunicação do Governo (SECOM) criou spots de TV visando sensibilizar estudantes e jovens em áreas urbanas sobre o impacto das queimadas. Além das ações em educação ambiental e gestão de unidades de conservação estaduais, o Naturatins promove os Protocolos Municipais de Controle e Combate ao Uso do Fogo. Os protocolos são instrumentos que envolvem múltiplos atores do âmbito municipal, como representantes de comunidades e da sociedade civil, autoridades locais, estaduais e federais, definindo papéis e compartilhando responsabilidades em vários aspectos do manejo do fogo, inclusive a prevenção e a supressão. 17

18 6.4 MANEJO DOS RECURSOS NATURAIS ASSOCIAÇÕES DE QUILOMBOLAS Uma parte dos quilombolas que moram na região do Jalapão cultivavam a terra que em 2002 foi declarada como a unidade de conservação ESEC Serra Geral. Conforme previsto na legislação brasileira, a Estação Ecológica foi criada sem processo de consulta pública, resultando em conflitos e disputas fundiárias. Em decorrência disso, foi fundada a Associação Ascolombolas-Rios para reivindicar e garantir o uso da terra e os direitos fundiários sobre os recursos naturais, para fins econômicos e de segurança alimentar e nutricional. O acordo com o ICMBio é assinado individualmente por família, que por sua vez assumem plena responsabilidade pela terra, inclusive pelo uso do fogo, obedecendo ao calendário de uso/queimadas elaborado em conjunto com a equipe do ICMBio. As áreas úmidas, por exemplo, com solos muito férteis, são usadas para o plantio. Para prepará-las, os agricultores drenam o solo, bloqueando o fluxo de água, e queimam a biomassa que sobra depois de secar. Normalmente, cultivam campos de 15 ha durante três anos, com uma variedade de culturas. O período de pousio é de aproximadamente dez anos. No último ano, cultivam nessa área o capim para o gado. Por fim, abre-se o bloqueio do dreno, para possibilitar a regeneração. A pecuária é tida como indispensável para qualquer família e ninguém sobrevive sem seu gado, que equivale a uma poupança. Quando se precisa de dinheiro (por exemplo, para uma internação ou para comprar remédios para um membro da família), vendem um boi. O uso do fogo na pecuária inclui a queima do capim a cada dois anos, de modo a remover o capim velho, pouco palatável e estimular a renovação de pastagens verdes. Tudo isso realça a importância para as comunidades locais da adoção do manejo de pastagens em rotação e das práticas de queimadas seguras. Outra opção de renda é o cultivo do capim dourado. Foi relatado que eles gostariam de ter apoio externo para outras oportunidades de geração de renda. É interessante observar que alguns afirmam que a principal causa dos incêndios é a caça, enquanto outros afirmam que a pecuária é causa dos grandes incêndios EXTRATIVISMO DOS RECURSOS NATURAIS DO CERRADO O uso de recursos naturais como fonte de renda no Jalapão começou de maneira mais organizada a partir de 2002, por meio de um projeto de iniciativa do PEJ e com o apoio da ONG Onça D Água Associação de Apoio às Unidades de Conservação, criando a Rede Jalapão de Produtos Artesanais. O projeto elaborado proporcionou treinamento para aperfeiçoar o processamento dos frutos, forneceu material para as embalagens e criou uma estratégia para dar início à comercialização dos produtos das cinco famílias beneficiadas. A farinha de jatobá pode ser usada como qualquer outra farinha para fazer bolos ou pães, e junto a outros produtos é comercializada no Centro de Capacitação e Educação Ambiental do PEJ, diretamente para turistas que visitam o centro de visitantes da UC. Em Palmas também se comercializa os produtos da Rede Jalapão, mas regularizar o transporte é um 18

19 desafio. Em razão da distância, atualmente o transporte até Palmas é feito ocasionalmente, com o apoio de funcionários do PEJ. Além disso, o fruto da palmeira Mauritia flexuosa, o buriti, é usado para produzir doces, muito populares e fáceis de vender na região. O desafio é expandir a produção, que depende do armazenamento frio dos frutos e portanto, da compra de equipamentos de refrigeração. 19

20 Apêndice 1 Itinerário da Missão 20

21 DIA HORA ATIVIDADE PARTICIPANTES OBJETIVO/TEMA LOCAL COMENTÁRIOS 30/11 SEX 01/12 SAB 02/12 DOM 03/12 SEG Tarde Voo Brasília Palmas Anja, Angela Deslocar de Brasília para Palmas e Jalapão Palmas Manhã Reunião SEMADES / NATURATINS Anja, Angela, Cassiana, Conhecer o trabalho do Palmas Marli Santos, Gino Machado Prevfogo no Tocantins s Reunião com Prevfogo Tarde Viagem para Rio da Conceição Anja, Angela, Cassiana, Deslocamento Rio da Jalapão Conceição 07h30 13h30 Dia todo Reunião na sede da EE Serra Geral do Tocantins Visita a EE Serra Geral do Tocantins e deslocamento para Mateiros pelo interior da unidade Apresentação e visita ao Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba Lara Cortez, Carol Barradas, Hermilson Silva (EESGT), João Miranda e Claudemir (PEJ), Raoni (PNA), Cassiana (GIZ), Angela (AMBERO/GIZ), Anja Hoffmann (GIZ), Marco Borges (Consultor GIZ) Lara Cortez, Carol Barradas, Hermilson Silva (EESGT), João Miranda e Claudemir (PEJ), Raoni (PNA), Cassiana (GIZ), Angela (AMBERO/GIZ), Anja Hoffmann (GIZ), Marco Borges (Consultor GIZ) Janeil, João Miranda, Cassiana, Angela, Anja, Raoni, Hermilson Silva Apresentar e compartilhar as experiências sobre manejo de fogo, aceiros e outras atividades desenvolvidas pela EE Serra Geral do Tocantins Conhecer e apreciar a unidade; Visitar áreas queimadas e aceiros; Visitar residentes da UC Conhecer o PN Nascentes do Rio Parnaíba Sede da EE Serra Geral do Tocantins Rio da Conceição EE Serra Geral do TO e estrada de Rio da Conceição para Mateiros São Félix Manhã Apresentação do PN Araguaia Mateiros Palmas - Rio da Conceição aprox. 04 horas Rio da Conceição - Mateiros aprox. 5 horas Além de capim dourado, a comunidade do Prata cultiva frutas, produz rapadura, melado e doce de leite 21

22 04/12 TER 05/12 QUA 06/12 QUI 07/12 SEX Tarde Dia todo Dia todo Visita a sede administrativa e às Dunas do Parque Estadual do Jalapão Visita ao interior do Parque Estadual do Jalapão e visita à família beneficiária da Rede Jalapão (povoado de Fazenda Nova) Deslocamento para Palmas Visita à Defesa Civil Todos Major Farias, Tenente Mariella, Anja, Cassiana, Angela, Raoni, Marco Loca, Hermilson Silva Dia todo Seminário de Restituição em Palmas SEMADES, NATURATINS, RURALTINS, Defesa Civil, IBAMA/Prevfogo TO e BSB, gestores UCs, ICMBio/BSB, MMA, GIZ 5h30 10h00 Tarde Voo para Brasília Reunião feedback com MMA, ICMBio e IBAMA Reunião de preparação do workshop internacional Equipe MMA / DPCD ICMBio, IBAMA, GIZ Equipe MMA / DPCD Equipe GIZ Conhecer o trabalho desenvolvido pela equipe na prevenção e controle de queimadas; conhecer o Projeto Rede Jalapão; conhecer e apreciar a UC; visitar área devastada pelo fogo (cicatriz) Visitar áreas da UC e comunidades residentes Deslocar do Jalapão para Palmas Conhecer o trabalho da Defesa Civil do Tocantins Feedback das reuniões e conversas no Jalapão e em Palmas; apresentação e discussão das primeiras observações e recomendações Mateiros Mateiros Palmas Brasília Caso haja tempo hábil, sugiro visitar alguma área de uso público do PEJ Podemos visitar também a família do seu Zé Mininim, produtores da farinha de jatobá (Rede Jalapão) 22

23 Apêndice 2 Manejo Integrado do Fogo 23

24 Apesar da recente preocupação com os impactos negativos das queimadas no ambiente e no bem-estar humano, seus impactos não são uniformemente negativos e nem todas as queimadas são desastrosas. Sustentar e manter os ecossistemas e as metas relacionadas ao manejo da terra e aos meios de vida das pessoas, através de práticas adequadas de manejo do fogo, exige pensar tanto nos benefícios quanto nos prejuízos do fogo. O conceito de Manejo Integrado do Fogo (MIF) apresenta uma abordagem holística para o manejo do fogo em ecossistemas como os savânicos, que apresentam interdependência com os regimes de fogo, ao tempo que oferece benefícios associados para comunidades locais, além de sustentar serviços ecossistêmicos. O Manejo Integrado do Fogo consiste em cinco elementos: Coleta e Análise de Dados (Pesquisa), Prevenção (Redução de Riscos), Preparação (Prontidão), Supressão (Reação) e Restauração (pela reabilitação). Análise/Pesquisa a coleta sistemática e integrada de dados sobre o número de ocorrências, localização, tamanho, etc. de incêndios, o desenvolvimento de uma compreensão de suas causas e o desenvolvimento e análise de ações adequadas para a prevenção, reação, restauração e reabilitação; Prevenção a formulação de uma estratégia para a prevenção e manejo de queimadas não-desejadas e para o controle do fogo quando usado em práticas sustentáveis de manejo da terra; Preparação o treinamento de pessoal, a instalação e manutenção da infraestrutura, inclusive aceiros, e a remoção de material combustível; o monitoramento das condições da terra e do tempo; e a implantação de ferramentas como o Sistema do Índice de Perigo de Incêndio e outras atividades que viabilizam o manejo contínuo do fogo; Supressão as ações adotadas para conter o fogo e impedir que se espalhe; e Restauração a reparação, substituição e reconstrução de ativos físicos e ecológicos. Esses elementos abrangem vários subtemas e atividades e levam em conta aspectos ambientais, sociais, econômicos e político-administrativos que envolvem uma variedade de interessados, na base da cooperação entre órgãos para a execução dos programas técnicos, logísticos, operacionais e sociais que buscam equilibrar o desenvolvimento e a conservação de recursos naturais com o manejo de fogo não desejado, enquanto se promove o uso seguro do fogo para fins benéficos. 24

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